
Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva ✌️!
Cá estou eu a dar-te um cheirinho daquilo que foi o meu agosto de 2020, um ano turbulento a todos os níveis. Nem bem se passaram sete dias e já tenho saudades da vida que levei nas últimas três semanas, passadas (novamente) no sudoeste de França, junto da minha irmã do meio e da sua adorável família.
Faço aqui um desvio na narrativa para indagar se serei a única criatura assalariada a acusar a retoma ao ritmo da vida real após o interregno veranil. O mundo laboral seria tão mais justo se as "formigas" tivessem direito a uns dias extras de folga, exclusivamente dedicados à recuperação pós-férias. No meu caso, tenho a sorte de estar sozinha no escritório durante esta semana, já que as chefias e a colega com a qual (agora) partilho sala estão ainda a desfrutar do prazer do dolce far niente.
Voltando às minhas maravilhosas férias em terras gaulesas, posso garantir que estas foram ainda melhores do que as do ano passado, coisa que não julgara possível, confesso. Guiada pelo "faz tudo o que tiveres vontade, pois o amanhã nunca foi tão incerto como agora", aproveitei-as ao máximo, não me privando de nenhuma experiência, mesmo que isso implicasse expulsar a minha própria pessoa da zona de conforto onde tem estado refugiada na última década. Só para teres uma ideia a que me refiro, iniciei-me na marcha aquática, no paddle e no surf; logo eu que tenho medo do mar e fraca aptidão para a natação. Se soubesse o quão divertida é a dinâmica dos tombos e quedas na água, há muito que teria experimentado o desporto aquático.
O que quero frisar é o seguinte: permiti-me experienciar coisas novas, ainda que isso exigisse suor, sangue, lágrimas e... risos. Um bom exemplo disso foi o facto de ter recorrido ao Tinder, tendo até conseguido um rendez-vouz amoureux (encontro amoroso) com um mec (gajo) francês. Pena que, ao invés do príncipe que ansiava encontrar, deparei-me com um sapo. Pas grave! A vida sabe o que faz e tanto sabe que acabei por conhecer Ben, um francês legítimo que veio trazer aquela pitada extra de emoção ao meu querido mês de agosto. Por incrível que pareça, conhecemo-nos na vida real, mais precisamente à beira-lago, numa bela tarde de domingo. Sobre ele, e o nosso summer affair express, falarei depois, que ainda estou a digerir a coisa (se é que me entendes). 😉
Continuando... nem o facto de a minha viagem de regresso ter sido antecipada dois dias foi capaz de comprometer o meu alto astral. Estou numa maré tão positiva que a vida por estes dias tem-me tratado com luvas de pelica. Por mais lugar comum que possa parecer, o que me tem acontecido ultimamente é mais uma prova (irrefutável) de que quando estamos de bem com a vida ela também fica de bem connosco. E quando ela está de bem connosco, a magia faz-se presente o tempo todo.
Bem mais tenho eu para contar. Só que não será hoje. À sexta-feira os neurónios já estão de malas aviadas para o fim de semana, pelo que de pouco vale assoberbá-los.
Aquele abraço 🤗 amigo e até breve!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.