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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! ✌️
Tenho por hábito à sexta-feira só falar de temas triviais, pois penso que, após cinco dias consecutivos de compromissos e afazeres, merecemos leveza e descontração. Hoje, contudo, vou abrir uma exceção para falar de um tema um tanto ou quanto deprimente, sem bem que revelante.
A saúde mental nunca esteve tão na ordem do dia como nos últimos tempos, mais precisamente nos últimos dois anos. A pandemia, e o impacto devastador que teve na vida de tanta gente, veio apertar o gatilho de uma arma que há muito estava apontada à cabeça da nossa sociedade.
Eu acredito que o bem estar pleno de qualquer ser humano passa pelo salutar equilíbrio entre o físico, o mental e o espiritual, ou seja, passa por uma perfeita harmonia entre o corpo, a cabeça e alma. Se uma dessas áreas está comprometida, os restantes dois ressentem-se. Quanto a isso não há volta a dar e é bom que tenhamos consciência disso.
A saúde mental é, pois essencial, à felicidade humana. E a felicidade humana é fruto de pensamentos, emoções e sentimentos, uns bons outros maus, mas todos necessários ao nosso autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e evolução espiritual.
Aonde quero chegar com esta conversa? Que é natural sentirmos tristeza, que é natural vivermos dias menos bons, que é natural irmos abaixo, que é natural sentirmo-nos esgotados, que é natural perdermos a esperança.
O que não é aconselhável é deixarmos que um estado de espírito, que é suposto ser temporário, se prolongue no tempo, roubando o protagonismo à alegria de viver, assumindo o comando da nossa vida. Cumpre, portanto, esta crónica a missão de te relembrar que a tristeza é uma emoção natural, passageira, necessária até.
Nos dias de hoje a sensação que dá é que estar triste é algo mau, que faz logo soar os alarmes, como se tivéssemos a obrigação de estar felizes e contentes o tempo todo. Por outro lado, fala-se da depressão ao menor sinal de tristeza. Será que sabemos de facto qual a diferença entre uma coisa e outra, entre estar triste e estar deprimido?
De modo a não haver dúvidas entre uma coisa e outra, eis-me aqui a partilhar contigo as suas principais diferenças, identificadas por Ron Yap, coach de bem-estar mental. São elas:
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