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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


landscape-1468532333-rsz-gettyimages-554598871.jpgOra viva!

Não querendo que os solteiros que me seguem se sintam órfãos de conversas de gajos, o artigo de hoje é um míssel teleguiado aos habitantes de Marte, planeta que alguns entendidos na matéria associam ao sexo masculino, enquanto que para nós mulheres reservaram Vénus.

A bordo deste projétil segue uma mensagem encriptada com a chave para o maior desafio masculino de todos os tempos: o orgasmo (feminino claro, que o vosso não tem que saber). Ainda ontem, o PL assumiu que vocês não passam de criaturas primitivas (sem ofensa).

Bom, vamos lá ao assunto desta crónica. Há dias dei de caras com um artigo da Visão sobre as conclusões de um estudo envolvendo três universidades (Chapman, Indiana e Kinsey) que assegura que 86% das mulheres lésbicas chegam ao ponto mais alto e desejado de qualquer relação sexual, ao contrário de apenas 65% das heterossexuais.

Uma vez que pertenço ao grupo que ficou mal visto nesta estória – perdão, pesquisa – nada mais previsível que tentasse entender os pressupostos que sustentam tal veredito. Ao que tudo indica, os 52.000 americanos de diferentes géneros e orientações sexuais sobre os quais recaiu a investigação, apontaram a estimulação genital, os beijos profundos e o sexo oral como a chave de três pontas que abre a porta do tão cobiçado OMG (leia-se, oh my god).

Para uma das investigadoras, Elisabeth Lloyd, a ideia que "cerca de 30% dos homens têm de que a penetração é a melhor forma de as mulheres chegarem ao orgasmo" é algo que já não faz sentido, uma vez que não corresponde à realidade. Residará aqui a razão para as heterossexuais serem o grupo com menos orgasmos durante o sexo, fazendo assim juz ao mito de que fingimos orgasmos?

Seja como for, meu bem, o que realmente importa reter é que a comunicação com a tua parceira sexual é fundamental em todo o processo (antes, durante e, sobretudo, depois). Estar atento ao feedback físico dela e não ter medo de inovar também são coisas nas quais deves apostar.

Por experiência própria, recomendo mais altruísmo na hora H, ou seja, que dês mais do que esperas receber. Uma mulher satisfeita é generosa como só ela sabe ser, retribuindo com um entusiasmo redobrado tudo aquilo que recebeu. Vai por mim!

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1 comentário

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De Pedro Lopes a 27.09.2017 às 11:13

"... recomendo mais altruísmo na hora H, ou seja, que dês mais do que esperas receber. ..."

Este conceito aplica-se me inúmeras situações do dia a dia, e pode ser resumido pela bela expressão

"não é com vinagre que se apanham moscas ".

Ou seja, se queres "ser bem tratado" tens de tratar os outro de forma igual ou ainda melhor. Conceito com o qual estou totalmente de acordo.

Relativamente ao ponto "..Residará aqui a razão para as heterossexuais serem o grupo com menos orgasmos durante o sexo.."

Penso que existe uma maior percentagem de relações heterossexuais de conveniência, ficou-se preso a um casamento/ajuntamento pelos filhos, pelo empréstimo da casa, por falta de capacidade de viver sozinho e manter o mesmo estilo de vida, por vergonha de assumir o falhanço, por medo de ficar sozinho.
Depois o sexo passa a ser um tarefa, como aspirar a casa, ninguém gosta muito de fazer mas sabe-se que tem de ser feito com alguma regularidade.

Nos outros tipos de relação ninguém está nelas para "fazer frete" logo é tendencial que o sexo seja melhor!

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