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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! ✌️
Hoje chego mais tarde do que o habitual, e a justificação é a de sempre: muito trabalho, não obstante ser sexta-feira. Para compensar-te, porque sei que aprecias por demais temas picantes, trouxe um sobre o qual não me canso de falar: sexo sem envolvimento emocional, ou dar o corpo ao manifesto a custo zero, na gíria desta solteira aqui.
Sexo significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Para algumas, é uma experiência essencialmente emocional, resumida pela denominação "fazer amor". Para outras, é uma atividade puramente carnal, traduzida pela expressão "f*der". Intenta, pois, esta crónica saber se é possível uma relação baseada apenas na libido, ou seja, sem qualquer envolvimento emocional.
Por experiência própria sei que (teoricamente) é possível, mas que na prática a coisa não é assim tão linear. Comigo não resulta, motivo pelo qual não sou adepta de tal modalidade de relacionamento amoroso. Sobre isso, a sexóloga Leigh Norén explica que as emoções são sistemas que têm diferentes funções, sendo que uma delas é motivar-nos a fazer certas coisas. No que toca à vida íntima, para termos vontade de 'sexar', precisamos de sentir a "emoção" do desejo sexual. "Sem esta emoção, o sexo não acontece (pelo menos não de uma forma prazerosa, que deve ser o objetivo", sublinha a especialista.
Na prática, isto significa que sexo sem sentimento é pura utopia. Já sexo sem compromisso... Mesmo que não queiramos, haverá sempre algum sentimento envolvido. "Sentimos raiva, medo, talvez preocupação, vergonha e culpa. As nossas emoções são uma parte de nós que não podemos descartar", conclui a especialista.
Uma vez exposta toda a verdade sobre sexo sem sentimento, é chegada a hora de retomar os meus compromissos profissionais, que esta noite pretendo dar uma esticadinha até um clube para ouvir um pouco de música, dar um pé de dança e respirar aquela atmosferazinha de antigamente, quando saía para a "naiti" todo santo fim de semana, no matter what.
See you!
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