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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! ✌️
O Centro de Inovação da Mouraria acolhe, ontem e hoje, um workshop intitulado 'Desenvolve a tua inteligência emocional'. Tratando-se de um assunto que muito me interessa, escusado será dizer que eu sou uma das felizes participantes naquela que marca a minha estreia numa formação em formato presencial na era pandemia Covid-19.
O meu interesse por este tema não é de hoje. Por diversas vezes, a ele fiz referência, não só nos meus textos, como nas conversas com amigos e colegas de trabalho. Contudo, é a primeira vez que me dedico a lançar-lhe um olhar científico, num claro reconhecimento de que se trata de uma competência imprescindível na vida de qualquer pessoa que queira desfrutar de uma vida mais alinhada com o bem-estar holístico.
De acordo com a formadora Carla Costa, a inteligência emocional "é uma ferramenta para criar pontes no relacionamento pessoal e social". Para mim, ela pode ser definida como a capacidade de gerir emoções a nosso favor e em prol do bem-estar geral. Para os académicos, ela mais não é do que "o conjunto de mecanismos mentais necessários à resolução de problemas e à gestão de comportamentos, isto é, a habilidade que o indivíduo tem para identificar, utilizar, compreender e regular as emoções em si próprio e nos outros".
Cumpre então este workshop o propósito de responder a duas questões fundamentais: o que é a Inteligência Emocional e o que podemos fazer para a exercitar e muscular na relação connosco e com os outros? De acordo com a organização, trata-se de um convite à reflexão, exploração e aprofundamento do tema, com recurso a metodologias formais e não formais, assentes em práticas de comunicação verbal e não verbal.
A sessão convida os participantes (num total de 11 indivíduos do sexo feminino e apenas um do sexo masculino) a dedicarem as seis horas de formação a si próprios e a reflorestar a sua interioridade. Para além de uma breve introdução teórica e partilha multidisciplinar, complementada por dinâmicas de auto-consciência, auto-regulação, motivação, empatia e habilidades sociais, o primeiro dia permitiu-me ter uma noção mais exata da importância da inteligência emocional no sucesso, seja ele pessoal, profissional, social, familiar e, acredites ou não, amoroso e sexual.
É caso para se dizer que a inteligência emocional tem tão ou até mais utilidade prática do que a inteligência intelectual. Bem-sucedido é, portanto, aquele que conseguir alcançar o equilíbrio perfeito entre os dois. Como o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal são ativos valiosos no património humano, eis-me aqui a falar-te do assunto, na expectativa de que também tu queiras, e faças por, investir em ti.
Beijo no ombro e até segunda, que são horas de me por a andar. Indo eu, indo eu... a caminho da Mouraria.
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