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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 🫶
Como te disse no início da semana, estes dias tenho estado a fazer trabalho presencial, um extra para repor as finanças após a escapadela a Peñíscola, motivo pelo qual o tempo e a inspiração andam condicionados.
Como tal, para o post de hoje tive que ir às catacumbas dos meus arquivos pessoais para descobrir um tema que fosse interessante q.b., e ao mesmo tempo tivesse aquela leveza que tão bem cai à sexta-feira. Assim, acabei por descobrir um antigo estudo que explica, por a+b, porque os casais que são realmente felizes não expõem a sua vida nas redes sociais.
Um estudo datado de 2014 e publicado no Personality and Social Psychology Bulletin deixou claro que os casais felizes não expõem os seus relacionamentos na rede e que os que gostam de dar detalhes da sua vida a dois são os mais inseguros. As razões pelas quais não o fazem prendem-se com o facto de não sentirem necessidade de chamarem a atenção para a sua felicidade. Provavelmente, por saberem que a inveja anda sempre à espreita.
Preciso dizer que estes casais, ao invés de estarem na internet a fazer declarações de amor e a postar fotos juntos, procuram passar tempo de qualidade um com o outro?
De acordo com os testes realizados no âmbito do citado estudo, pessoas ansiosas postam mais no Facebook, já que dependem da visão dos outros para avaliar a sua relação amorosa. Pessoas assim buscam a aprovação nas redes sociais como forma de sentirem que o relacionamento é sólido e real. Expor a vida a dois é igualmente uma forma delas provarem a si mesmas que estão numa relação feliz.
Numa época em que (quase) tudo é exposto nas redes sociais, a ideia com que se fica é que o que não foi postado não pode ser provado que realmente aconteceu. Nada mais desfasado da realidade. O que realmente importa acontece na vida real, ou seja, fora do virtual.
A mim, por exemplo, já alertaram para o facto de não revelar muito sobre a minha vida privada nas redes sociais. Volta e meia, lá vou partilhando um ou outro evento, mas porque sinto feeling para tal, não porque sinto que tenho que o fazer para provar seja o que for a quem quer que seja. Capice? 😉
Aproveito o embalo para dar-te conhecimento de sete regras na vida dos casais felizes:
1. Não precisam provar nada a ninguém,
2. Não procuram a aprovação dos outros,
3. Não precisam de validação externa,
4. Não discutem online para todos tomarem conhecimento,
5. Não vivem momentos para serem publicados,
6. Vivem momentos para serem desfrutados e recordados,
7. Fazem declarações ao vivo.
O que importa aqui realçar é que o sentimento que o casal nutre deve ser mais importante que a necessidade de gritar a sua felicidade aos quatro ventos. Casais felizes fazem declarações de amor ao vivo, aproveitam cada momento, fazem planos, sem nenhuma precisão de postar essas coisas na internet para que outras pessoas vejam. Estão tão satisfeitos vivendo o seu amor que dispensam likes, comentários e visualizações.
Beijo em ti 💋 e até para a semana!
Ora viva!
Hoje quero partilhar contigo estas (hilariantes) ilustrações, do designer gráfico Yehuda Adi Devir, sobre as aventuras domésticas típicas de uma vida a dois. Poderão elas justificar o porquê de muitos optarem por permancer solteiros? Quem sabe!
Espero que estas imagens te tenham divirtam tanto como a mim.
Ora viva!
Quem melhor que nós para atestar as (reais) vantagens da solteirice? Pelos vistos, a ciência; já que tem vindo a dedicar uma maior e melhor atenção a este fenómeno social. Tanto assim é que investigações científicas comprovaram cinco vantagens inerentes ao celibato. Confirma aí:
Ora viva!
O Dia de S. Valentim tem muito que se lhe diga, dias antes, no próprio dia e nos dias posteriores. Nem imaginas a quantidade de artigos que foram publicados no day-after ao 14 de fevereiro. Vai-te preparando que nas próximas publicações vais levar com uma data delas, até porque ando constipadíssima, sem condições físicas e psicológicas para escrever crónicas originais.
Antes de adentrar pelo tema do post de hoje, gostaria de te perguntar o que foi feito de ti na terça-feira, dia do nosso rendez-vous. Não deste a cara no Evolution nem aqui no blog. É caso para perguntar por onde andaste o dia todo. Estarei perante emparelhado disfarçado de solteiro ou, por um acaso com sentido, conseguiste companhia nesse dia. Conta-me que quero saber porque me deixaste pendurada.
O título do artigo de hoje, O mundo nunca foi simpático para os solteiros, é uma produção do Publico, que não poderia ser mais revelador de uma realidade que tão bem conhecemos e pelo qual temos estado a batalhar arduamente para lhe dar uma nova roupagem, mais trendy e bem mais cool.
Precisamente porque (ainda) é estigmatizada a solteirice, é mais do que hora de nós (solteiros) fazermos por mudar essa realidade e afirmarmo-nos como uma classe consciente, bem resolvida e absolutamente convicta da sua escolha em permanecer desemparelhado.
Bem, deixa-me lá partilhar o dito artigo contigo, caso contrário o texto vai ficar muito extenso e aí já não terás paciência para ler tudo. Despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e muita fé de que ainda haveremos de vencer esta batalha social e amorosa.
Ora viva!
Por diversas vezes aqui assumi que mulheres demasiado bem resolvidas não fazem muito sucesso junto do sexo oposto, a não ser que delas se queira apenas sabura (palavra crioula que qualifica tudo que seja diversão). A última foi na passada sexta-feira, quando escrevi que: "Tanto tempo de solteirice fez com que me tornasse egoísta, individualista, mais introspetiva e demasiado autossuficiente. Caraterísticas que tantos homens assumem admirar, mas que poucos conseguem aturar."
Esta declaração rendeu-me todo o tipo de reações, de tal modo que se justifica uma nova incursão ao âmago desta questão de independência feminina versus sucesso amoroso. Inspirada num texto do Thought Catalog, o artigo de hoje, uma sequela da anterior, visa esmiuçar o porquê de tantos homens não acharem grande piada a mulheres fortes e independentes.
Se "forte" e "independente" são caraterísticas inerentes à tua personalidade, deves estar habituada a dificuldades acrescidas no que toca a relações amorosas. Uma das razões primeiras, provavelmente, a mais enraizada, prende-se com a educação patriarcal que confere ao sexo masculino o dever de zelar pela segurança e bem estar do chamado sexo frágil, as mulheres.
Encarada como um ser indefeso, tal qual a donzela das estórias de encantar, a mulher precisa de quem a conduza, de quem a proteja, de quem a defenda de tudo e mais alguma coisa. E cabe aos homens, autênticos cavaleiros andantes de armadura e espada em riste, o papel de zelar pela sua segurança e sobrevivência. Assim vigorava no tempo das cavernas e assim continua a vigorar em muitas sociedades e na cabeça de muitas pessoas.
A maioria dos homens demonstra desconforto perante mulheres autossuficientes precisamente porque têm consciência de que o papel que lhe caberia na vida delas seria de mero figurante, com sorte de coprotagonista, ao invés do protagonismo que a sociedade lhe incutiu desde sempre. Sem donzela para ser salva, como pode ele desempenhar o papel do herói salvador? Se ela não precisa dele para garantir a sua preservação, então qual o seu papel na vida dela?
À custa dessa tal sociedade patriarcal e de milénios de lavagem cerebral, os discípulos de Marte precisam das mulheres, melhor dizendo das meninas, para acariciarem os seus egos e fazê-los sentirem-se elemento sine quo non na vida delas e membro ativo da esfera privada, uma espécie de macho alfa da relação.
Na presença de espécies femininas portadoras de atributos qualificativos semelhantes ou até superiores aos deles, o mais certo é que estes se sintam inibidos ou diminuídos. A verdade é que estes homens não foram programados para duvidarem de si mesmos, para porem em causa o seu valor, para sentirem-se intimidados, especialmente pelas mulheres.
Preferem ir atrás de uma "donzela", dependente e submissa, capaz de fazê-los sentirem-se superiores, necessários e responsáveis, do que batalhar por uma que o desafie, que o encare de igual para igual, que o estimule a superar-se e a dar o melhor de si (todos os dias).
Se estes exemplares pudessem aprender a amar e aceitar uma mulher forte e independente, muitas vezes mais disposta a dar mais e melhor para o bem da relação, não assistiríamos a este fenómeno tão contemporâneo e francamente desolador: um crescendo de mulheres espetaculares desemparelhadas, estigmatizadas e rotuladas. Talvez resida aqui a justificação para tantas preferirem submeter-se a relações ocas, estéreis e abusivas a enfrentarem o celibato.
Com muita pena nossa, mulheres fortes e independentes, não abundam pelos tortuosos caminhos do amor homens com segurança e autoestima suficientes para, sem pudor nem receio, desafiar o status quo e contentar-se com uma companheira de batalhas ao invés de uma mera espetadora das suas façanhas.
Se também te assumes como uma mulher assim fica sabendo que não há nada de errado contigo. Pelo contrário, deves é ter orgulho em seres quem és. Em meio a tantas ovelhas, opta por ser a tresmalhada. Aquela que pensa pela própria cabeça, assume o comando da própria vida, é responsável pelas suas escolhas e decisões, dá a cara tal qual é e recusa-se a usar o espartilho social com quem se tenta moldar-nos.
A tua luz, especial, rara e preciosa, é o que deve guiar os teus passos rumo à felicidade plena. É precisamente a originalidade, a genuinidade, a particularidade e a força que fazem de ti digna de merecer um homem à tua altura, alguém com quem possas partilhar a tua essência sem filtros.
Desses homens de que falei ao longo do texto, só nos resta esperar que, ainda nessa encarnação, venham a consciencializar-se que, apesar de este tipo de mulher dar mais trabalho para conquistar e ainda mais para conservar, a vida ao seu lado é infinitamente mais interessante. Afinal não é à toa que se diz que quanto maior o esforço maior a recompensa.
Ora viva!
Quando me martelam a cabeça com aquela lengalenga sobre a minha situação amorosa, dependendo da pessoa que me aborda e do meu estado de espírito, costumo assumir três posições: encolho os ombros e respondo "não sei", atiro com uma resposta impertinente ou simplesmente contra-argumento com tal convicção que o assunto acaba por morrer.
Em relação à última posição, nos dias de maior inspiração, dou-me ao trabalho de explicar pacientemente, por a+b, por que razão não me sinto infeliz, nem menos mulher por não ter um macho agregado à minha vida.
Como é sexta e precisamos de coisas leves e ânimo redobrado, partilho contigo alguns argumentos de que me costumo valer nessas ocasiões:
1. Teria que limpar por dois. Só de pensar nas toalhas molhadas em cima da cama, em catar roupas sujas alheias, baixar a tampa da sanita, limpar os respingos de urina das zonas adjacentes à sanita, ter que levar com os pelos no lavatório, só para citar as mais gritantes, até fico com urticária.
2. Volta e meia teria que dar uma de enfermeira particular, já que quando ficam doentes os homens portam-se piores que os bebés e fazem um drama como se fosse o último suspiro deles.
3. Teria que cozinhar frequentemente e variar mais no cardápio (eu que não me importo de comer por dias a fio o mesmo prato e contento-me com fervidos, cozidos e coisas leves).
4. Teria que cozinhar carne (prática que evito por uma questão de hábito, saúde e respeito pelas minhas colegas de casa, ambas vegans).
5. Teria que levar em conta a disponibilidade e vontade alheias na hora de decidir a minha vida (já não poderia fazer o que quisesse, quando quisesse, com quem me apetecesse e da maneira que me desse na real gana).
6. Sair à noite as vezes que quisesse e vestida como quisesse é algo que me iria render muitos dramas.
7. Estaria sujeita a protagonizar ou antagonizar cenas de ciúmes.
8. Teria que falar com outro ser humano todos os dias. Eu gosto de estar na minha e tem dias que não me apetece abrir a boca nem interagir com ninguém.
9. Teria que partilhar a minha cama, o meu quarto, o meu sofá, a minha tv e mais coisas em relação às quais sou tão possessiva.
10. Teria que dividir o meu tempo.
11. Teria que aturar os amigos dele, mesmo que não suportasse alguns.
12. Teria que privar com a família dele, mesmo que não gostasse dela.
13. Teria que voltar a correr o risco de ser enganada, traída e usada. Já excedi o meu plafond disso para esta encarnação.
14. Teria que embarcar em programinhas com outros casais.
Estas são apenas algumas das coisas que teria que (re)aprender a gerir para poder encaixar um homem na minha vida. Já o fiz, não me arrependo, mas não estou certa de querer voltar a fazê-lo. Tanto tempo de solteirice fez com que me tornasse egoísta, individualista, mais introspetiva e demasiado autossuficiente. Caraterísticas que muitos homens assumem admirar, mas que poucos conseguem aturar.
Claro que estar emparelhada tem o seu lado bom, se for com a pessoa certa então... é bem capaz de fazer com que estes meus argumentos pareçam futilidades.
Infelizmente esta quarta-feira não pude cá dar um saltinho e trazer-te um artigo. Com muita pena minha, já que neste dia, 13 de abril, assinala-se o Dia Mundial do Beijo, um tema mais do que apropriado a este blog. A propósito desta efeméride, e dado que mais vale tarde do que nunca, trago-te um artigo sobre o beijo, aliás sobre os seus (inúmeros) benefícios.
Beijar, por si só, é uma experiência para lá de bom. Tanto assim é que um estudo publicado no livro The Science ok Kissing: What Our Lips Are Telling Us (A Ciência de Beijar: O que os nossos lábios nos dizem, traduzindo à letra) enumera duas principais vantagens desse ato:
1. Tem mais impacto que sexo
Mas o primeiro beijo é o mais importante de todos. Existem 59% de homens e 66% de mulheres que já terminaram uma relação por o primeiro beijo com a outra pessoa não ter corrido bem.
De acordo com os investigadores que realizaram este estudo, a maioria das pessoas lembra-se melhor do seu primeiro beijo do que da primeira vez que fez sexo. A verdade é que um beijo é considerado mais íntimo do que o próprio ato sexual. Por exemplo, é sabido por muitos (basta ver o filme Pretty Woman) que as prostitutas não beijam os seus clientes, uma vez que este ato implica muitas vezes a criação de um outro tipo de relacionamento que não apenas o ‘carnal’.
2. Vivemos mais felizes
A citada obra revela um outro estudo realizado nos anos 80, na Alemanha, que mostra que os homens que beijam as suas mulheres antes de irem trabalhar vivem, em média, mais cinco anos e ganham 20 a 30 por cento mais dinheiro que os restantes. Para além disso, esta investigação refere que os homens que não beijam as suas mulheres de manhã têm uma probabilidade 50 por cento maior de sofrer um acidente de carro.
Claro que não é o beijo em si que traz todas estas benesses, mas sim o que advém deste: As pessoas que começam o dia com esta pequena ação encaram o resto com uma atitude mais positiva, o que leva a um estilo de vida (e uma mente) mais saudável.
Já agora: porque é que nos beijamos?
Para além de nos ajudar a viver mais felizes, existem muitos estudos que apontam uma razão muito simples para o facto de nos beijarmos uns aos outros: Esta ação ajuda-nos a descobrir o parceiro ideal. De acordo com o citado livro, a troca de cheiros, o contacto físico e a própria postura durante um beijo diz-nos muito (mesmo que de forma inconsciente) sobre quem está à nossa frente. Assim, o toque dos lábios pode 'direcionar-nos' e ajudar-nos a tomar uma decisão em relação ao outro.
No entanto, ainda de acordo com a obra, este parâmetro diz mais às mulheres do que aos homens: Elas dão mais atenção a uns dentes limpos e a um bom hálito do que eles, que ligam à cara e ao corpo delas.
Por este artigo, chega-se à conclusão de que beijar faz bem à saúde, dá-nos mais vida e pensamentos positivos. Por isso já sabes, beija beija e beija, quantas vezes quiseres e puderes. O teu bem-estar emocional, psíquico e físico com certeza que irão agradecer.
Há sempre alguém com uma teoria sobre o facto de uma mulher estar solteira durante muito tempo. Se essa fêmea for minimamente gira, inteligente, divertida e sexy, então… ui! Fazem disso uma autêntica tragédia grega. A pensar naquelas que, como eu, levam com isto o tempo todo, a Cosmo fez-nos o favor de preparar algumas respostas…
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