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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva! 👋
A infidelidade - ou traição, se assim preferires - é, e sempre foi, um dos principais problemas das relações amorosas, sejam elas sacramentadas ou não. Existem vários tipos de traição, ainda que ela seja commumente associada ao sexo fora da relação.
Para hoje proponho então analisarmos os cinco tipos de traição que mais comprometem a felicidade conjugal:
Emocional
Este tipo de traição dá-se quando um dos parceiros partilha com outra(s) pessoas(s) detalhes da vida privada do casal ou quando cultiva sentimentos por outra pessoa, ainda que sem passar dos pensamentos aos atos.
Financeira
Mentir ou ocultar informações relativas à situação financeira configura traição, pois revela que se quebrou a confiança do parceiro, do qual se esconde o estado das finanças. De acordo com a experi|encia da terapeuta de casal, Isabel Soares dos Santos, é o tipo de traição mais difícil de perdoar.
Sexual
A mais banal de todas, em que um dos parceiros, ou até ambos, tiveram ou têm intimidade sexual com uma terceira pessoa. Há quem defenda que a traição emocional é mais grave do que a sexual, por implicar apenas desejo físico e não sentimentos.
Virtual
Este tipo de traição dá-se quando um dos parceiros procura “companhia” virtual, com a qual pode nunca chegar a ter contacto físico. O sexting (troca de mensagem de teor sexual) assume aqui um papel relevante, tendo sido o tipo de traição que mais cresceu com a pandemia, se acordo com esta reportagem da RTP.
Mental
Neste tipo de traição uma das partes está sempre a pensar que consegue algo melhor, um parceiro mais bonito, mais ousado, mais próspero e por aí adiante. A insatisfação com o relacionamento atual faz com que alimente a ideia de que sairá dela mal consiga algo melhor.
Que os casais tentam força para viverem afastados destes cinco inimigos, intrinsicamente ligados aos cinco tipos de traição acima descritos: a luxúria, a raiva, a avareza, o apego e o egoísmo, e que sejam felizes em todas as estações da vida.
Um beijo, um abraço e um sorriso!
Ora viva!
No embalo das duas últimas crónicas, que versaram essencialmente sobre o amor e suas complicações, nada mais pertinente que um olhar sobre o inimigo número um de qualquer relação amorosa e o maior pesadelo de quem ama: a traição.
Sobre isso, começo por dizer que ninguém está livre da traição e que quem nunca provou deste amargo sabor deve-se considerar a mais sortuda das criaturas. Traição é algo deveras penoso, difícil de superar, especialmente se gostamos mesmo do nosso parceiro ou nele confiamos plenamente. Podemos prevê-la, minimizá-la, fintá-la, ignorá-la e até perdoá-la, mas evitá-la é algo que dificilmente passa pela decisão de quem leva com os cornos (perdoa-me a expressão um tanto ou quanto ordinária).
Quem sabe por estar a par daqueles danos irreversíveis para o coração de que falei no post anterior, o Psychology Today encetou uma investigação no sentido de desvendar os tipos de pessoas com maior propensão para "dar uma facadinha na relação". Três perfis foram identificados:
1. Quem utiliza (ativamente) as redes sociais
Diariamente somos confrontados com evidências de que o social media tem vindo a assumir uma influência cada vez mais nociva nos relacionamentos amorosos. Acerca disto, a Cyberpsychology, Behavior and Social Networking apurou que a excessiva utilização das redes sociais é capaz de originar conflitos no relacionamento, que poderão repercurtir-se em traições e até mesmo divórcios. Que o digam os Second Loves, Tinders, Cupids e companhia ilimitada.
2. Quem já tenha traído
Pessoas que já traíram uma vez têm uma maior probabilidade de o vir a fazer novamente. Lembro-me perfeitamente do primeiro namorado que me fez vestir a carapuça de rena a dizer-me que para quem trai o que custa mesmo é a primeira vez. A partir daí é só deixar-se ir. É por isso que nem sequer cogito a hipótese de me envolver com alguém comprometido. Além de moralmente questionável, fico com uma clara noção do que posso esperar desse fulano.
3. Quem tenha poder
Aquela velha ideia de que o poder "dá a volta" às pessoas parece mesmo ser verdadeira. E esta máxima aplica-se a ambos os sexos, garantem vários estudos científicos. Tal deve-se ao facto do poder fazer com que os indivíduos tenham maior confiança em atrair novos parceiros e, assim, a tornarem-se mais prováveis traidores. Sem falar que muitos envolvem-se com pessoas poderosas à espera de levaram vantagem ou ficarem bem vistas aos olhos da sociedade.
Como disse há pouco, ninguém está livre de tal drama emocional. Ao menos com este artigo ficas a saber de antemão quais os tipos mais suscetíveis à prevaricação. Cuida desse coração e não permitas que ninguém to parta, pois ele foi feito para o amor e não para a dor.
Feliz sábado!
Imaginemos que estás num evento social e te apresentam uma pessoa e que esta se revela excessivamente educada, gentil e agradável. A reação natural é simpatizar de imediato com essa pessoa. Certo? Nem tão certo assim, meu bem, já que uma nova pesquisa, divulgada em dezembro último, lança um alerta em relação às pessoas excessivamente educadas, dizendo que estas são mais propensas a trair.
Para chegar a esta conclusão, os investigadores da Association for Computational Linguistics descobriram que, em 57% das conversas em que alguém estava sendo excessivamente gentil ou educado, estes acabaram cometendo algum tipo de traição.
Neste contexto, a polidez é encarada como uma forma de desarmar e levar o outro a baixar a guarda, isto é a abrir mão das suas defesas e reservas. Não é à toa que os psicopatas e sociopatas apresentam um índice de polidez tão acentuado. É uma forma de manipulação que vivenciamos todos os dias.
Um dado importante deste estudo, e um elemento constante nas traições constatadas ao longo do mesmo, foi uma mudança de humor de conversação. Daí que os cientistas alertem para o seguinte: perante alguém que nunca te passou cartão e, de repente, passa a ser extremamente agradável contigo, convém ligar as antenas e sintonizar o radar. O mesmo pode ser dito sobre aquela pessoa que tem sido um inimigo declarado e que, de uma hora para outra, muda de abordagem e passa a comportar-se como nosso BFF.
Convenhamos que não é tarefa fácil detetar um anormal índice de polidez, sobretudo quando se trata de pessoas que não conhecemos. Por estarmos pouco familiarizadas com elas e com o seu modo de ser e agir, ficamos sem saber se estão sendo forçadamente agradáveis ou se apenas a demonstrar a sua real natureza. Nesse caso, o melhor é deixarmo-nos guiar pelo instinto e perguntar "o que é que esta pessoa poderá querer de mim?"
A dita pesquisa ressalta ainda que isso não quer dizer que devamos tornar-nos seres desconfiados, sempre à espera de ser traído por aqueles que são muito gentis. Nada disso! O importante é ter em mente: há pessoas lá fora que alimentam-se da bondade dos outros.
Este artigo serve como um simples lembrete: as coisas nem sempre são o que parecem.
O tema de hoje é (quase) tão velho como as relações humanas. Não obstante isso, este dá sempre pano para manga, pelo que este artigo foca-se na conexão homens versus compromisso.
Que os homens denotam uma maior dificuldade em comprometer-se já nós sabemos. Ainda no outro dia tive provas disso: resolvi assuntar junto do professor mais hot do Hut sobre a sua disponibilidade amorosa, já que uma amiga muito querida está com intenções para com a sua pessoa. Responde-me ele, sem nem mesmo pestanejar: "não me lembro de ter no meu facebook ou nas redes sociais nenhum anúncio a dizer que procuro compromisso". Ou seja, se a tua amiga quiser envolver-se comigo eu alinho, mas que fique bem claro que ela será apenas mais uma na minha extensa lista de conquistas. Compromisso está fora de questão.
Perante a mais que óbvia relutância masculina em assumir compromisso, a nós mulheres só nos resta (tentar) perceber o que faz com que os gajos fujam, ou pelo menos resistam até onde lhes for possível, de uma relação mais séria? Com base na minha experiência - significativa, diga-se de passagem - estes são os principais motivos para terem medo de se comprometer.
1. Perder a liberdade
O maior de todos os seus temores. Alguns até começam a hiperventilar quando pensam que provavelmente terão que abrir mão (ou, no mínimo, diminuir drasticamente) das saídas à noite, da paródia com os amigos, dos jantares e serões na companhia da PlayStation, do futebol, de trocar mensagens com outras fêmeas, de saírem com outras espécies femininas, e por aí adiante. Perante este cenário, uma relação séria afigura se lhes como uma condenação, já que tomam consciência que terão que abrir mão de algumas dessas práticas. Este é sem dúvida um dos pontos a que é mais difícil de dizer adeus.
2. Abrir mão do seu espaço
Virem o seu território invadido com cuecas, artigos de beleza, tampões, coisas em rosas, velas, bibelôs e enfeites não é coisa que se encare de ânimo leve. Imaginar que aquele cantinho onde guardam as suas preciosas tralhas: jornais, jogos, livros, CD's, etc, pode deixar de existir é quanto baste para atrofiar as ideias de qualquer um. A mim atrofia, de certeza.
3. A ideia de ficar com a mesma mulher para sempre assusta
A não ser que estejamos perante a nossa alma gémea, coisa que deve acontecer a cerca de 10% dos casais, não deve fácil visualizar o resto da nossa vida ao lado da mesma pessoa. Para os homens então… a ideia de "comerem" da mesma comida over and over again até que a morte os separe deve ser simplesmente castradora. Nesse aspeto sou macha, admito. Não me seduz nem um pouco esta possibilidade. Nada mesmo. Este é sem dúvida um dos meus maiores contras a uma relação para a vida. Feliz ou infelizmente, o que acontece é que com o passar dos anos a vontade de variar o cardápio vai diminuindo e um belo dia apercebemo-nos que estamos sozinhos, solitários e extremamente carentes de uma relação com conteúdo.
4. Guardam traumas
Os psicólogos revelam que esta é uma das razões mais comuns para terem medo de se comprometer. Ou porque já foram abandonados, ou porque já foram traídos ou porque viveram uma relação problemática. Seja qual for o trauma, este acaba por afetá-los mais do que pensam ou querem admitir.
5. Demasiadas expectativas por parte delas
Pode não parecer, mas os homens são criaturas bem mais inseguras do que aparentam. No fundo, quase todos têm medo de não estar à altura das exigências das mulheres - que não são poucas, admitamos - quer seja porque ressonam, por falarem asneiras, por não cultivarem o intelecto, por se desleixarem com a aparência física, por cheirarem mal dos pés, por terem mania de deixar a toalha molhada em cima da cama, e por aí adiante. A mim, que sou chata e exigente, já me confessaram algumas vezes que sentiam não estarem à minha altura, daí terem-me trocado por outra que esperavam menos deles e não lhes moía tanto os miolos.
6. Não é a mulher certa
Muitos homens acabam por não comprometer-se porque sabem que a mulher com quem estão não é a que querem para a vida. Conheço Já passei por isso, dói que se farta, mas é a realidade. Por mais que gostemos dessa pessoa, por mais que façamos tudo e mais alguma coisa por ela, por mais que nos esforcemos por mostrar-lhe que somos a mulher ideal para ele, ele pode não sentir isso. Daí que muitos deles sigam aquela máxima: "enquanto não encontrares a mulher certa, vai-te divertindo com a errada".
7. Medo da intimidade
Estar com alguém todos os dias não é a mesma coisa que viver com ela todos os dias. Aqui tem que existir a partilha de tudo e isso por vezes assusta. Venhamos e convenhamos não é fácil aturar outra pessoa o tempo todo, levando com o seu mau humor, aturando as suas crises existências, os tpm's, as inseguranças, os "amas-me?", "diz-me que sou a mulher da tua vida". Nem eu aguento, só de estar a escrever isso.
8. Não gostam de ser pressionados
Se existe coisa que eles não gostam é de se sentirem pressionados. Na verdade, ninguém gosta. Só que há uns que convivem melhor com isso do que outros. Há que reconhecer que existem mulheres que são autênticas malas sem alça, chatas, inseguras, carentes, pedantes, imaturas, levianas, caprichosas e fúteis, que mais não fazem que atazanar o juízo a um homem. Perante este cenário, quem pode censurá-los por darem de frosque quando elas insistem para que eles deem o próximo passo na relação?
9. Estão habituados a viver sozinhos
Esta é outra das razões mais comuns (e falo por mim). Depois de muito tempo leves, livres e soltos, a serem donos e senhores dos seus narizes, sem ter que dar satisfações nem fazer um relatório das suas atividade, o medo das mudanças que uma mulher possa causar na vida deles é real e bem mais comum do que se imagina. Daí muitos homens nunca convidarem as mulheres com quem se relacionam para ficar lá em casa e se convidam, na maior parte das vezes não passa mesmo disso, de um convite. E não precisamos ser videntes para saber o que justificou esse convite.
10. Ainda é cedo
Neste capítulo, nós as mulheres somos (por norma) bem mais apressadas. Os machos preferem deixar a coisa andar por tempo indeterminado, à espera de ver se a relação tem ou não futuro. E sim, este deixar andar pode levar meses, anos ou até décadas. Sem falar que os homens pensam assim: "se estou bem assim para que mudar".
Depois deste artigo, acho que vou suspender, por uns tempos, as minhas pretensões em apostar numa relação para a vida. Cada vez mais, vejo-me obrigada a admitir que, como casada, sou uma excelente solteira.
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