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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 🖖
Para esta primeira segunda-feira de setembro, em que grande parte dos mortais regressa à rotina, proponho dar-te conta da crónica de junho para o Balai Cabo Verde, dedicada a outro dos meus temas favoritos, aquele que me levou a criar o movimento social Empodera-te!, através do qual intento dar um ativo e efetivo contributo para a causa feminina.
Antes disso, deixa-me dizer-te que, tendo em conta as responsabilidades acrescidas que agora tenho em mãos, dificilmente conseguirei cumprir a pauta de três publicações semanais, como foi hábito desde a criação deste blog. Ainda não me decidi se as minhas visitas aqui serão semanais ou bissemanais, o que estou em condições de garantir é que não voltarei a estar ausente por tanto tempo. Tens a minha palavra!
Retomando ao assunto que me trouxe aqui, eis a minha homenagem às mulheres inspiradoras com quem tenho o privilégio de cruzar e conviver nesta minha caminhada. Boa leitura.
Mulheres que impactam são mulheres que importam
No passado dia 20 de junho, tive o privilégio de estar presente na primeira edição da Forbes Women’s Summit, decorrida em Lisboa e focada no "poder do agora". O evento era de requinte, o programa - que juntou líderes inovadoras e visionárias - de excelência e o painel de oradoras de luxo. Tudo foi concebido e concretizado ao pormenor, de modo a que cada um de nós se sentisse bem-acolhido, especial, na verdade. O feminino esteve presente em cada detalhe, cada pitch, cada conversa, cada momento. Do início ao fim, marcado pela entrega de um prémio de mérito à Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud.
Enaltecer a mulher e a sua performance é uma atitude que jamais se esgota na sua significância, na sua relevância, na sua pertinência, na sua magnificência. Prova disso é o movimento social em prol do empoderamento feminino por mim criado em janeiro deste ano e que têm estado a inspirar, impactar e transformar tanta gente em Portugal, em Cabo Verde e até no Brasil.
Por considerar que iniciativas que engrandecem e enobrecem o feminino, causa pela qual sou admiradora confessa e na qual tenho intensificado a minha atuação nos últimos meses, são de se louvar e aplaudir, visa esta crónica partilhar com quem não teve a sorte de estar presente nessa atividade da Forbes Portugal as suas declarações mais impactantes.
A atleta olímpica Patrícia Mamona, a primeira convidada a dar a cara, e voz, deixou claro que "Somos invencíveis se acreditarmos que somos invencíveis" e que a "persistência leva à excelência". Nini Andrade Silva, uma das mais prestigiadas designers de interiores do mundo, que se assume como uma simples garota do Calhau, local onde nasceu, foi das que mais inspirou as dezenas e dezenas de pessoas presentes no Palacete Tivoli. Da boca dela bebi cada palavra, cada afirmação, cada recado, cada recomendação, que passo a citar: "O planeta não precisa de nós, nós é que precisamos do planeta", "Projetei-me no futuro e comecei a andar para lá", "Quem tem mais possibilidade, mais visibilidade, tem a obrigação de ajudar", "Somos todos especiais", "Há que ter respeito pelos outros, respeito por nós próprios, e isso faz de nós pessoas importantes" e "Autenticidade, naturalidade, trabalho bem feito e certeza do que estamos a fazer é o que nos conduzirá ao sucesso".
Da body shaper expert Izabel de Paula, a mais emotiva e emocionada de todas as intervenções, retive que "Ser honesto, humilde e saber fazer as perguntas certas leva-nos aonde quisermos" e que "Nós nascemos para fazer, para ajudar alguém, e essa coisa de ajudar alguém vai ser algo que vai fazer-nos prosperar na vida. Então, cria algo para alguém, para ajudar alguém, que ficarás rico". Por ter-me identificado tanto com o posicionamento dela, convidei-a para testemunhar na terceira edição do Empodera-te!, prevista para janeiro de 2024, na cidade da luz boa. O convite foi aceite de bom grado, já que para esta self-made woman brasileira apoiar é algo que faz parte da sua essência.
Da Rita Piçarra, diretora financeira da Microsoft Portugal, que decidiu reformar-se aos 44 anos de idade, por ter atingido o patamar de estabilidade financeira pela qual trabalhou durante mais de 20 anos, ouvimos que "temos o poder de fazer da nossa vida aquilo que bem entendermos". Das restantes intervenientes, demasiadas para serem citadas uma a uma, destaco as seguintes declarações: "O óbvio para nós pode ser o milagre para alguém", "Dar felicidade aos outros é uma alegria", "É possível sermos a probabilidade de um em um milhão", "Desde que se tenha ambição, pode-se chegar ao topo", "Influenciar é ser autêntico e um influencer tem a responsabilidade para com aqueles que o seguem, mas principalmente, e acima de tudo, para consigo próprio", "Uma das grandes responsabilidades da liderança é falar a verdade" e "O caminho natural do sucesso é mentorar".
Depois de tudo o que acabaste de ler, pergunto: para quando o teu agir? Para quando o teu compromisso contigo e com os outros? Para quando o efetivar da tua pegada neste mundo? Para quando o teu poder do agora?
Aquele abraço amigo e até à próxima!
Ora viva! ✌️
Faz hoje uma semana que partilhei contigo os hábitos que deves banir da tua vida, em nome de uma existência mais saudável e sustentável. Hoje vou partilhar contigo outros quantos hábitos, que pela sua toxidade, te impedem de ser bem-sucedida nos teus propósitos, sejam eles profissionais ou sociais.
O sucesso é algo que quase todos os comuns mortais ambicionam, independentemente da sua interpretação. Pessoal e subjetiva, a sua noção varia de pessoa para pessoa. Por exemplo, há aqueles que avaliam o sucesso pelo dinheiro, alguns pelo poder, outros pela fama e por aí fora. Existem uns quantos para quem o sucesso é uma questão de saúde, liberdade, segurança ou até de paz e harmonia.
Seja lá qual for o teu sentido de sucesso, o que não pode ser ignorado é que tens que fazer por ele, ou seja, que tens que investir em práticas e ferramentas capazes de te conduzir a ele. Esta publicação visa, pois, dar-te conhecimento do que não deve ser feito quando se quer alcançar o sucesso, isto é, dos hábitos tóxicos que te estão a impedir de a ele aceder. São eles:
1. Idolatrar quem já alcançou o sucesso
Todos nós precisamos de pessoas para nos inspirar, com quem possamos aprender. O que importa aqui referir é que não deves “endeusar” ninguém só porque é bem-sucedido. Há que ter respeito por aqueles que chegaram ao topo, mas tendo sempre em mente que eles fizeram o seu percurso e que tu tens que fazer o teu.
2. Comparar-se aos outros
Não tem qualquer mal em desejares aquilo que não tens, desde que isso não te deixe refém da comparação com os outros. As comparações geralmente só nos fazem sentir diminuídos, pelo que devemos bani-los da nossa vida, isso se queremos ser bem-sucedidos. Lembra-te que cada um tem o que merece, e o que faz por ter.
3. Ficar só na intenção
O "se..." é o que separa a realidade da possibilidade, o fracasso do sucesso. É expectável que este último não seja atingido com um estalar de dedos, mas isso não é motivo para não tentar. Por isso, para de procrastinar e de perder tempo com insignificâncias e usa a tua energia para investir naquilo que queres ver concretizado na tua vida. Define aquilo que queres alcançar e avança nesse sentido.
4. Cultivar a baixa autoestima
A falta de confiança e de amor-próprio é um dos maiores inimigos do sucesso, seja ele em que área for. Se é esse o teu caso, urge sacudires o medo do desconhecido e afastares a crença de que as pessoas bem-sucedidas são mais talentosas do que tu. Elas são apenas mais focadas no seu objetivo, ao ponto de o tornarem uma obsessão. Está na hora de te obcecares pelo que queres atingir na vida.
5. Apontar dedos
Quando apontas um dedo a alguém, outros quatros apontam na tua direção. Com isso quero deixar bem claro que a responsabilidade pela tua boa ou má sorte é 4 vezes tua e apenas 1 dos outros. Ninguém, a não ser tu mesma, é responsável por aquilo que acontece na tua vida. Aceita isso e assume a responsabilidade pelo sucesso (ou fracasso) na tua vida.
6. Julgar os outros
As pessoas mais abastadas não o são necessariamente por força do acaso (herança ou euromilhões). A maior parte delas deu duro para alcançar o que têm. O problema das menos prósperas não é o facto de serem preguiçosas, mas de não saberem como fazer para alcançar a riqueza e a abundância. É isso que as bloqueia. A dica dos experts é para deixar de lado os julgamentos e avançar em direção ao que se deseja.
7. Precisar de todas as respostas
Perante uma questão difícil, o melhor a fazer é admitir que não sabes e depois ires à procura da resposta. Não tens que ter todas as respostas, apenas de ser inteligente o suficiente para te cercares das pessoas certas, capazes de te apoiar e ajudar a obter a resposta certa.
8. Procurar a perfeição
O caminho para o sucesso é, muitas vezes, moroso, tortuoso e penoso. Dificilmente será perfeito, é bom que tenhas isso em mente toda vez que o desânimo ameaçar a tua motivação. Mesmo que não atinjas o nível de sucesso com que sonhaste, terás sempre aprendido alguma coisa ao longo do percurso. O facto de tentares ter sucesso, é sinónimo de sucesso.
9. Priorizar o conforto
Ao longo da viagem para o sucesso irás sentir dúvida, insegurança, desconforto, medo, desânimo e vontade de desistir. Poderás até entrar em pânico. Não te assustes, que tudo isso faz parte do processo. Como tal, habitua-te a esses sentimentos e segue firme no teu propósito. O que não nos mata, torna-nos mais forte, garante a sabedoria popular.
10. Esperar pelo momento certo
Não existe o momento ideal para correr atrás do sucesso. Começar um projeto, investir em alguma coisa ou avançar para o próximo desafio da tua vida é uma questão de decisão e não de timing. Mal sintas o chamado, dá o primeiro passo, sem pensar muito. O que tiver que ser será!
Há quase três horas que ando às voltas com este post, com muitas interrupções pelo meio, já esta manhã Deus o mundo resolveram solicitar a minha atenção. Custou, mas foi, ufa!
Beijo 💋 em ti e muito sucesso na tua jornada!
Ora viva! 🍀
Um papo domingueiro com uma amiga adorável, e adorada, inspirou-me a escrever esta crónica, dedicada ao mudar de vida, mais concretamente ao momento ideal para o fazermos. Antes de adentrar pelo assunto, abro um parêntesis para fazer uma atualização do meu quadro clínico: há quatro dias que não tenho qualquer sintoma e deverei ter alta depois de amanhã. Escuso descrever o alívio e a gratidão que me assolam, afinal consegui sair ilesa de mais esta provação da vida.
Quanto ao tema de hoje, trouxe um artigo da executive & life coach Mafalda Almeida, que retrata na perfeição aquilo que vai na alma de quem se encontra num momento de viragem da sua vida, como é o meu caso, em que vou abraçar uma mudança radical.
Dedico esta crónica a todas as pessoas que acreditam que existe uma idade limite para seguirem os seus sonhos, para mudarem de vida e seguirem a voz do coração. Esta é uma crença na qual muita gente decide acreditar, e cuja “desconstrução” poderá ser realizada com as ferramentas certas (coaching e mentoria, por exemplo).
Conheço pessoalmente casos de clientes minhas que se agarram com “unhas e dentes” ao vício do ordenado ao final do mês, optando por viverem infelizes o resto das suas vidas, em nome do medo do incerto, em nome dos encargos financeiros e morais, em nome de uma vida que foram construindo e que agora simplesmente está a deixar de fazer sentido.
Sei que é possível mudar, porque eu mesma sou prova disso, e também sei que todas somos capazes de o fazer. Não me estou a referir somente ao âmbito profissional, como certamente já entendeu. Refiro-me a tudo. Conheço pessoas que criaram condições para realmente e finalmente serem felizes, e viverem de acordo com aquilo que lhes faz sentido. E essas pessoas são de todas as idades, de todos os níveis sociais. Ter a oportunidade de as acompanhar, é uma enorme honra, acredite.
Refiro-me a pessoas que colocam alguma situação ou circunstância em causa, em determinada altura da vida, e entram em ação, porque essa circunstância está a tornar-se demasiado incómoda. Tão incómoda que chega a começar a “doer”, como dizemos em desenvolvimento pessoal.
A boa notícia é que não é preciso chegar ao ponto de “dor” para se criar a mudança nas nossas vidas. Basta querer (parece simples, mas eu sei que não é, acredite). Deseja considerar algumas sugestões? Aqui estão elas:
1. Defina para onde deseja ir, e depois disso trace uma estratégia para lá chegar. Essa estratégia deverá envolver todos os recursos de que necessita: Tempo, pessoas, dinheiro, vontade, aprendizagens novas… Do que necessita para que a mudança aconteça? Quando é que considera obter estes recursos? O que vai fazer para os conseguir?
2. Recorde a premissa: se queremos resultados diferentes, devemos fazer as coisas de forma diferente. E… devemos também tomar decisões. Muitas vezes as decisões passam por “deixar algo cair” na nossa vida, principalmente aquilo que não nos está a ajudar a caminhar em frente e que por isso também não nos vai ajudar na mudança que desejamos alcançar.
3. Dê pequenos passos de cada vez, e celebre cada pequena conquista. Em qualquer idade ou circunstância, a celebração é fundamental, no sentido de reforçar o nosso “músculo da coragem” e a nossa confiança.
4. Esteja em constante movimento e aprendizagem. Não existe idade limite para aprendermos, certo?
5. Tenha sempre presente na sua mente que a idade não é um impedimento para nada. Pode sim estar implementada em si como uma crença que está a limitar a sua entrada em ação ou tomada de decisão. Conheço empreendedores jovens que construíram empresas milionárias, tal como conheço pessoas com 50 anos que mudaram completamente o seu contexto profissional e/ou pessoal. Basta querer, e entrar em ação, seguindo sempre o nosso coração, as nossas bases, os nossos valores.
Sabe de uma coisa? A capacidade é um estado de espírito. Fica o desafio! Se existe algo na sua vida que deseje mudar, porque não? Estou por aqui, obrigada pela confiança!
Da minha parte, só tenho a acrescentar o seguinte: a mudança aó assusta até à tomada de decisão. Para o caso de dúvidas persistentes, esta canção dos Humanos vai falar diretamente ao teu coração e ajudar-te no processo.
Boa semana!
Ora viva! ✌️
Dias de pura frustração é o que tenho vivido nas últimas semanas. Para além da dificuldade em conseguir fechar com os convidados do ciclo de lives Saturday Single Spot, também não fui bem-sucedida na intenção de partilhar o meu know-how sobre o sucesso. O tal workshop a que me propus fazer no sábado, só recebeu uma manifestação de interesse, e mesmo essa acabou por eclipsar-se ante a informação que era a única. Não que eu não tenha mostrado disponibilidade para avançar mesmo assim (sou mulher para isso e bem mais), a pessoa é que desistiu, dando a entender que estava mais interessada na popularidade da sessão do que propriamente em adquirir conhecimento.
Outro foco de tensão emocional tem a ver com o Love for You Match, ao qual não encontro forma de levar as pessoas a aderir, não obstante a quantidade de corações solitários que diriamente me confidenciam precisar de ajuda para encontrar o amor. E nem o facto de ter disponibilizado uma versão gratuita deste serviço de cupido foi suficiente para despertá-los do estado comatoso em que insistem permanecer. A sensação que tenho é que todos clamam por amor, mas poucos são aqueles que estão dispostos a fazer algo concentro para o obter. Enfim... cada um é responsável pela sua própria felicidade.
Para colmatar todo este malogrado quadro, propus-me a mudar de editora, já que a outra não demonstra estar à altura do desafio que é o tal livro de provérbios cabo-verdianos de que já te falei em ocasiões anteriores. A editora que eu queria, a melhor de todas em Portugal, emitiu um parecer negativo em relação à publicação da obra, não me deixando outra alternativa que não seja recomeçar novamente a operação de charme junto de outras. Preciso, pois, gerir a frustração, levantar o ânimo, erguer a cabeça e ir bater a outra(s) porta(s).
Bem que os astros previram que este mês de junho exigiria “uma tomada de consciência de todas as coisas que ainda nos são desconfortáveis, sem a qual é impossível renascer”. Falando por mim, é claro que os tais planetas retrógrados, Mercúrio e Saturno (se bem me recordo), não estão para brincadeiras. Tudo bem, faz parte, há dias e dias e há ir e vir...
Para atenuar o desânimo, nada melhor do que "shoppingterapia", de preferência na companhia de uma boa amiga. Assim, a tarde de ontem foi passada no Vasco da Gama, num entra e sai de lojas, naquela que foi a nossa primeira maratona de compras em tempo de pandemia. Após meses e meses a comprar apenas online, a aventura deste domingo soube-me lindamente, não obstante as largas dezenas de euros que investi em novos modelitos para o verão, a ser novamente gozado na costa gaulesa, aonde sempre sou feliz.
Voltando ao tema-chave deste post, a frustração, com esta partilha pretendo relembrar-te que o fracasso faz parte da dinâmica do sucesso, que na verdade ele é tão essencial quanto o próprio. Como poderia um existir sem o outro? Assim como o fraquejar fazer igualmente parte do percurso de qualquer guerreiro. O importante é levantar e seguir adiante.
Noutra altura, provavelmente, não assumiria tão abertamente o momento atual pelo qual estou a passar. Hoje, com a maturidade, a sabedoria e a humildade que só aqueles que se mantêm firmes no propósito de evoluir sabem reconhecer, dou a cara, sem bazófia nem pudor, por qualquer fase da minha vida, seja ela boa, seja ela menos boa. Tenho consciência - e aceito - de que tudo faz parte da experiência e que na vida mais importante do que a meta é o percurso que se faz para lá chegar.
É meu princípio de vida ser assertiva e transparente nas minhas ações, daí que pretenda com este desabafo frisar que a vida é feita de altos e baixos e que a minha não foge à regra. Como tal, tanto partilho momentos de sucesso como partilho momentos de fracasso, já que ambos fazem parte do pacote chamado vida. E não penses que me sinto desmerecida por estar a vivenciar neste momento o período baixo. Frustrada sim, desanimada, claro, mas fracassada jamais.
Termino dizendo que continuarei a batalhar para atingir os meus sonhos, para alcançar os meus objetivos. O não ter dado certo desta vez não quer de modo algum dizer que não dará certo da próxima. Tentarei as vezes que forem precisas, até conseguir. Espero de todo o coração que te sintas inspirada por esta crónica ao ponto de (re)assumires o comando do teu sucesso e renovares a esperança em atingi-lo, pois quando queremos, e fazemos por isso, chegar lá é mera questão de tempo. E oportunidade, está visto!
Aquele abraço amigo e uma semana esplendorosa para ti, para mim e para todas os outros.
P.S. - A boa nova é que a partir do dia 22 os planetas vão aliviar a pressão, passando assim a conspirar a favor dos mortais 😉.
Viva! ✌️
Na senda do tema do workshop de amanhã, o sucesso, trouxe-te cinco regras de ouro, que, de acordo com a Vichy, vale a pena implementares na tua vida, já que são bem capazes de a tornar mais profícua.
Planeia e persiste
Para manteres o foco nos teus objetivos, sejam eles quais forem, necessitas de planeamento, concentração e persistência, os quais acabam por criar a motivação necessária para a sua implementação. Vai por mim, a mudança precisa de prática diária.
Sê realista
Temos tendência para traçar metas muito vagas, pouco concretas ou exageradas. Expectativas realistas são pois fundamentais para que consigas atingir o que mais desejas, pelo que é importante teres os pés bem assentes na terra e seres minuciosa no que te propões realizar.
Sonha
Quais os teus sonhos? Quantos já concretizaste? Quantos tens adiado? De quantos já desististe? A vida em si, com as suas constantes exigências, impele-nos a abrir mão dos nossos projetos. Manter inabalável a crença em nós mesmos e nas nossas capacidades não é tarefa fácil. Ainda assim, vale a pena sonhar, já que o sonho comanda a vida e quando sonhamos a obra nasce. É importante nunca deixares de sonhar. Acredita no que ambicionas, cultiva a motivação, planeia como podes alcançar esses desejos e lembra-te de que a realização dos sonhos depende apenas das ações que traças para os concretizar.
Apaixona-te
A paixão é condição fundamental (quer a nível emocional, quer a nível físico) para nos manter felizes e motivados. Independentemente da tua situação amorosa, apaixona-te pela vida, apaixona-te por ti… e por tudo o que estiver ao teu redor. Como? Adota um animal de estimação, inscreve-te numa aula de pintura, dança, faz escalada, aprende a tocar guitarra ou faz voluntariado. O importante é descobrires um interesse que te faça vibrar e nele investir.
Confia
Confia em ti, nas tuas circunstâncias de vida, no teu discernimento. Rodeia-te de pessoas com quem te sintas bem e pelas quais sentes verdadeira empatia. Não te compares com ninguém de forma depreciativa; ao invés disso, investe no teu amor-próprio, respeitando-te e confiando em ti e nas tuas decisões. Confia que tudo chega no momento certo.
Despeço-me com dois recados. O primeiro tem a ver com a sessão de amanhã, para a qual ainda vais a tempo de inscrever. Para tal, só tens que seguir a minha página do Facebook e enviar um email para aindasolteira@gmail.com. O segundo tem a ver com a minha oferta de consultoria sentimental, anunciada no início desta semana. Caso estejas a pensar fazer algo concreto para conheceres alguém, que não passe pelas apps de encontro, envia-me um pequeno anúncio que tentarei arranjar-te um par, sem que tenhas que pagar rigorosamente nada. Atreve-te, pois é fora da zona de controlo que a magia acontece.
Aquele abraço amigo e bom fim de semana!
Ora viva! ✌️
O feriado já foi, que venha o próximo, pelo que cá estamos nós de volta ao ativo, ainda que por apenas um dia. Na véspera do Saturday Single Spot (SSS), o ciclo de lives que tenho vindo a protagonizar no Instagram e cuja segunda temporada arrancou na semana passada, por confirmar está a sessão deste sábado. O motivo é tão simples quanto isso: não consegui confirmar atempadamente com nenhum dos convidados abordados.
Em nome da verdade, tenho que admitir que não fiz o suficiente por isso. Estou numa fase tão introspetiva, que só me apetece refugiar-me no meu mundo interior. Para teres uma ideia, ontem, em duas tiragens de tarot distintas, calharam-me as cartas Solidão e Isolamento. Dado que elas jamais mentem, está tudo dito sobre o meu estado de espírito, que desconfio estar intimimante relacionado com o atual momento astrológico.
Voltando ao assunto que aqui me trouxe, o próximo direto no Instagram, ainda estou para decidir se avanço a solo. Aproveitando a deixa do tema da semana passada, empreendedorismo no feminino (cuja gravação poderás ver aqui), considero de todo pertinente - relevante até - partilhar o conteúdo da minha apresentação no congresso que levou-me a Cabo Verde, em abril, o qual incide precisamente sobre dicas práticas para conquistar e conservar o sucesso.
Dita o bom senso que a plataforma mais adequada para tal será o Zoom, mas como não tenho conta paga, ao fim de uma hora a reunião seria automaticamente encerrada, uma limitação que não me agrada nem um pouco. Embora o Instagram finte esse constrangimento, é evidente que não é o ideal para o que tenho em mente: um workshop, onde os assistentes teriam a possibilidade de tomar notas e interagir comigo.
Vou continuar a matutar e, caso decida avançar, anunciarei o canal e os moldes em que se processará tal partilha. Fica atenta, pois o que tenho a dizer, inspirado no meu caso real e no dos que me rodeiam, vai seguramente valer os cerca de 60 minutos do teu sábado à noite. Como uma das minhas amigas mais chegadas desembarcará amanhã em Lisboa, pode ser que eu consiga debelar esta inércia espiritual e recupere a inspiração a tempo de mais uma sessão do SSS.
Por hoje é só. No melhor dos cenários, voltaremos a falar amanhã no direto, caso contrário temos encontro marcado na segunda-feira. Seja como for, o abraço amigo de sempre é garantido. Até breve!
Viva! ✌️
Para acabar em grande uma semana deveras produtiva, deixo-te com a minha última crónica no portal Balai Cabo Verde, publicada esta quinta-feira, 13 de maio, e que versa sobre o poder de acreditar, esse que me tem impulsionado a conquistar tudo o que sabes e algumas que ainda hei de revelar.
O impacto da entrevista ao programa Cabo Verde Magazine, emitida esta semana no canal televisivo público, leva-me a dedicar esta crónica à pessoa por detrás do Ainda Solteira, o blog pelo qual dá cara, coração e alma. É, pois, hora de descortinar um pouco sobre o seu percurso, com especial enfoque no seu poder de acreditar, esse sim o maior responsável pelo sucesso, a par da perseverança.
Quem só agora começa a familiarizar-se com o nome Sara Sarowsky pode, com toda a legitimidade, questionar de onde surgiu tal figura, que de um momento para o outro parece estar em todo o lado (congresso internacional, página governamental ou televisão estatal). O que provavelmente não sabe é que foi preciso um longo e desafiante caminho para ela chegar aonde chegou. Um caminho feito com paciência, humildade, sabedoria e muita, mas muita, perseverança.
Celibatária por condição e feliz por opção, ela que se assume como uma “desencardidora de mentes”, no que toca à solteirice no feminino, conseguiu alcançar um facto inédito: três distinções consecutivas como melhor blogger de Portugal nas categorias de sexualidade, sexo e diário íntimo. Pelo meio publicou uma prosa numa antologia, vestiu a camisola de cronista de um dos mais prestigiantes jornais portugueses, concorreu a um prémio literário, criou um serviço de cupido profissional, integrou a equipa deste portal, dinamizou um ciclo de lives, deu palestras motivacionais … Na calha tem um livro sobre provérbios cabo-verdianos e um programa de televisão para solteiros da comunidade lusófona. Muito alcançou, mais há de conquistar.
Só aqueles que foram capazes de triunfar a partir do nada – sem nome, renome, cunha, dinheiro ou influência – são capazes de reconhecer que o topo que todos elogiam e tantos cobiçam implica inexoravelmente uma escalada árdua, penosa mesmo, apenas ao alcance dos mais persistentes. Não é à toa que os falantes da língua inglesa acreditam que sem pain não há gain. Ela é disso prova, motivo pelo qual intenta com esta partilha inspirar-te a acreditares em ti, a batalhares por ti e pela tua felicidade (esteja ela onde estiver).
Por experiência própria está ela em condições de garantir que não existe vitória sem esforço, conquista sem dedicação, triunfo sem perseverança, prestígio sem empenho, sucesso sem confiança. Acreditar que se é capaz é a chave que abre todas as portas do sucesso. Quando acreditou em si o mundo passou a acreditar; e toda a exposição mediática acima referida é disso resultado. Quanto mais acredita mais conquista e quanto mais conquista mais acredita. É tudo perfeito? Nem por isso! Já tudo conquistou? Nem de longe! Para tal vai (continuar) a batalhar, e a acreditar, claro!
Com morabeza, Sara Sarowsky.
P.S. - Ainda que seja na minha língua materna, o crioulo, convido-te a ver as duas partes da referida entrevista, uma sobre o blog e outra sobre o livro.
Ora viva!
Hoje quero falar-te do sucesso. "Mas ela já falou dele tantas vezes, o que de novo poderá ter agora para dizer?", provavelmente é o que te está a passar pela mente neste preciso instante. De facto, já abordei este assunto várias vezes, mas esta será uma das poucas em que falarei na primeira pessoa, com um testemunho real.
Aprendi com a minha guru do bem e coach espiritual, a Isabel Soares dos Santos, que tudo à nossa volta é energia. Nós somos energia, o dinheiro é energia, o amor é energia, o sucesso é energia e por aí fora... Como energia, o sucesso emana naturalmente e flui livremente; desde que o saibamos ativar, obviamente! E é neste ponto particular que incide esta crónica.
Se hoje vibro nessa energia de sucesso é porque só agora a despertei dentro de mim. E dois fatores foram essenciais para esta minha nova realidade existencial: o despertar da consciência e o estar rodeada de pessoas certas. Não é à toa que a sabedoria popular crê que ao juntarmos-nos aos bons tornamo-nos um deles. Eu sou a prova viva disso e espero que esta minha partilha sirva para te inspirar ao ponto de ires atrás do "teu" sucesso, seja ele qual for.
Nasci e cresci em Cabo Verde no seio de uma família de classe média baixa, ainda que com alguma instrução. Fui educada para ser esposa, mãe, dona de casa dedicada e trabalhadora, caso o marido não pudesse providenciar o meu sustento. Em momento algum fui "formatada" para ser realizada, ou seja, para ter sucesso fora do lar. Quis o destino, fortemente condicionado pelo meu livre arbítrio, que renegasse essa sentença de vida, o que justifica que o êxito, fruto da conquista pessoal, me seja algo recente, embora inalienável. Como e quando se deu esse "despertar do gigante que há em mim", como diz Tony Robbins, o master do desenvolvimento pessoal?
Fazendo uma retropestiva do meu percurso pessoal e profissional, é-me de todo impossível identificar o momento exato em que se deu o clique. O que eu sei é que neste momento toda a minha essência (a tal tríade mente-coração-alma) vibra na energia do sucesso. Como tal, este tem-se manifestado de forma inequívoca e constante, tanto na minha vida como na daqueles que me rodeiam.
Para teres uma ideia do que estou a falar, dou-te um exemplo. Nos meus primeiros diretos no Instagram só consegui confirmar com as convidadas na antevéspera. Neste momento, já tenho a agenda do mês de abril fechada, já com a de maio em negociação. Sem querer desmerecer nenhum dos anteriores, aos quais serei eternamente grata por terem atendido ao meu apelo, é inegável que a importância/relevância dos meus convidados têm aumentado a olhos vistos. O painel da próxima sessão do 'Saturday Single Spot' é disso exemplo, assim como o do dia 22 de abril, em que vou contar com a presença de alguém que acaba de ser destacada pela Forbes como uma das quatro mulheres que lideram marcas promissoras no mercado bilionário e recém-distinguida com o prémio Ella 2020. E tudo isso aconteceu após o meu convite. Não quero com isto dizer que estas conquistas são mérito meu, longe disso, apenas que quando estamos a vibrar na energia certa, o sucesso materializa-se, contaminando tudo e todos ao nosso redor (desde que estejam pra aí virados, claro!).
O texto já vai para longo, mas ainda há margem para dar-te um outro exemplo. Fui convidada para ser oradora num encontro de mulheres de alto impacto em diversas areas de atuação. Adivinha qual vai ser o tema da minha intervenção. O sucesso, claro! Mas isso é tema para outro post.
Despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e o lembrete para a live deste sábado, a qual, além de homenagear a mulher criola, vai angariar fundos para uma associação solidária.
Hasta!
Ora viva!
Que tal falarmos sobre o sucesso, essa coisa tão ambicionada por (quase) todos os mortais, mas apenas alcançada por poucos? Ocorreu-me abordar este assunto após um desabafo que me fizeram esta manhã, assente na constatação, por parte de uma amiga minha, de que alguém muito próximo tinha-se afastado, ao que tudo indica, sem quê nem porquê.
Da leitura que fiz do quadro que me foi apresentado, é claro que o motivo do afastamento da segunda prende-se com o sucesso da primeira. Confusa? Passo a descodificar: enquanto que a primeira soma e segue rumo ao sucesso supremo, a segunda soma e segue ladeira abaixo. Assim, a segunda pessoa, que ainda vive com uma mentalidade de escassez, vê no sucesso da primeira o espelho invertido do seu próprio fracasso, daí que a constatação desse facto lhe seja demasiado duro, ao ponto de cortar os laços que as uniam, de modo a não acompanhar o sucesso da primeira, um lembrete constante do que poderia ter sido a sua vida se tivesse feito por isso.
É aqui que reside o cerne desta crónica. O sucesso raramente cai do céu, ele exige esforço, dedicação, empenho, perseverança, motivação, resiliência, trabalho duro e uma determinação inabalável. Requer ainda um investimento contínuo e uma manutenção constante. Recorrendo a uma frase mais mundana, garanto - por experiência própria e alheia - que o sucesso demanda sangue, suor e lágrimas. Sabemos nós bem que poucas são as pessoas dispostas a tal, daí que o sucesso não seja para todos nem todos sejam para o sucesso.
Até há bem pouco tempo, tudo o que acabei de expor não passariam de meras palavras, bonitas, é certo. Hoje, focada no sucesso e para ele trabalhando todo o santo dia, vejo o quão exigente é conseguir alcançá-lo e, mais ainda, mantê-lo. No outro dia, alguém comentou que sou uma famosa que tem um blog, o que não corresponde de todo à verdade. A minha fama é resultado do blog e não o blog que é resultado da fama. Não sou uma famosa que resolveu criar um blog, sou uma anónima que conquistou fama e sucesso por ter criado um blog.
Com esta despeço-me com aquele abraço amigo de sempre!
Viva!
Ultimamente, como consequência da pandemia do Covid-19, muito se tem debatido a questão dos millennials, sobretudo do facto de, num curto espaço de tempo, enfrentarem uma nova crise nas suas vidas. A propósito disso, republico um dos best reading deste blog, um texto da Ruth Manus, publicado na Revista Pazes, que narra de forma nua, crua e acutilante a realidade de uma geração de profissionais bem-sucedidos, cuja vida gira à volta da carreira. Para ler e refletir!
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E a juventude vai escoando entre os dedos.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que dar o duro em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar a renda, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém os podia deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabes como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava convencer-se de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipa? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20, eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25, eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30, eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35, eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão má como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias num hotel quinta pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expetativas da empresa, dos olhares curiosos dos "amigos".
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controlo do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bónus do final do ano não comprariam os anos de volta.
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