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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva! ✌️
Agora que os holofotes deram uma trégua a esta blogger aqui, que tal retomarmos o fio à meada com um tema coincidente com a categoria pelo qual este blog foi distinguido por dois anos consecutivos: a sexualidade? O ano passado por esta altura andava a blogosfera a votar para eleger os melhores de Portugal. Parece que até disso a pandemia nos privou...
Conforme adiantado no post anterior, para hoje proponho um novo mantra contra o stress, um vilão do bem-estar cada vez mais impiedoso e do qual tenho sido presa fácil, para mal dos meus pecados. 😉
Sei que és uma pessoa (bem) informada, porém, duvido que estejas por dentro do conceito 'Gastrosiexta', uma tendência que combina três dos maiores prazeres da vida: comer, dormir e 'sexar'. Pelos benefícios que se lhe adivinham, esta prática é vista por muitos especialistas como a fórmula perfeita para combater o stress. "Sentimos prazer ao provar comidas novas e descobrir novos sabores. Dormir ajuda a reduzir o stress cardíaco e a pressão arterial e promove a produtividade, através do aumento da concentração e do desempenho. A atividade sexual, além de proporcionar benefícios, tanto para a saúde física como para a psicológica, também contribui para o bom relacionamento do casal", esclarece a psicoterapeuta espanhola Marisa Navarro, uma das defensoras desta tendência.
Apesar de a 'Gastrosiexta' adequar-se na perfeição ao estilo de vida de nuestros hermanos, dada a tradição de se fazer a sesta, nada nos impede de adotar tal modalidade, sobretudo nestes tempos de pandemia, em que estamos tão confinados. A descompressão da ditadura horária e a avidez por momentos Covid free soam-me como dois excelentes motivos para aqueles que estão numa relação quererem aventurar-se numa nova experiência sexual.
Há que estar ciente de que a prática da 'gastrosiexta', que pode acontecer antes ou ou até antes e depois (conforme a predisposição do casal), requer tempo, pelo que é essencial não haver pressas ou preocupações. Daí que se recomende a escolha de um dia em que ambos os parceiros estejam disponíveis e desligados de tudo o resto. Nessa altura, devem optar por uma novidade gastronómica, de modo a que prevaleça o prazer de provar algo pela primeira vez. Depois do almoço, segue-se a sesta na companhia do parceiro. A fase seguinte é dar o corpo ao manifesto como se não houvesse amanhã (se é que me entendes 😉).
O sexo é uma das experiências mais íntimas e prazerosas para o ser humano. A sua prática, além de apresentar inúmeras vantagens, ajuda ainda a reduzir o stress e a fortalecer o sistema imunológico, dois benefícios imprescindíveis nos tempos que correm.
Aos emparelhados a palavra de ordem é 'gastrosiextar' tão logo possível e por tempo indeterminado. Aos desemparelhados cabe manter a esperança de, em breve, poderem explorar esta tendência. Até lá, saúde e esperança para todos.
Aquele abraço amigo e até sexta!
Alguma vez paraste para pensar porque é que nos queixamos? Porque faz bem libertar as emoções dessa forma, certo? Errado!
Falar do que nos aborrece é saudável e até pode pode ajudar a ver as coisas sob outra perspetiva. Reclamar também tem o seu lado bom, já que nos faz extravasar aquilo que nos consome. Mas fazê-lo a toda a hora, além de ser chato e cansativo, pode ter consequências sérias para a nossa saúde mental e mesmo física.
A revista Wired , que cita Jeffrey Lohr, acredita que o hábito de expressar a negatividade não só tende a não nos fazer sentir melhor, como também faz quem nos ouve sentir-se pior. "Expressar a raiva é... semelhante a soltar gases num espaço fechado. Parece uma boa ideia, mas não podia ser mais errada", compara o psicólogo, que estudou o fenómeno.
O autor e investigador Steven Parton explica no Psych Pedia, a "enciclopédia da psicologia moderna" online, que a queixa não só modifica o cérebro para pior, como também tem repercussões negativas graves na saúde mental.
Segundo Parton, quando se tem um pensamento, torna-se mais fácil tê-lo outra vez. Se os pensamentos forem, frequentemente, negativos... Está aberto o caminho para uma posição mais pessimista perante tudo. Mas a negatividade, insiste Parton, é terrível para a saúde física também: enfraquece o sistema imunitário, aumenta a tensão arterial, e, por conseguinte, o risco de doença cardíaca, obesidade e diabetes. A "culpa", neste caso, é do cortisol, a hormona do stress: Quando estamos negativos, liberta-se o cortisol e os seus níveis elevados "interferem com a aprendizagem e a memória, diminuem a função imunitária e a densidade óssea, favorecem o aumento do peso, da tensão arterial, colesterol", enumera.
Pelos vistos, ninguém merece levar com as queixas. Nem quem as faz e menos ainda quem as ouve. Se já não era adepta das reclamações, depois deste artigo então… vou conter-me ainda mais.
Dia difícil companheira? Quem nunca passou por isto que fale agora ou cale-se para sempre. Em dias assim, nada melhor do que refugiar-se no aconchego do lar, relaxar e apostar numa boa noite de sono. A pensar nisso, a revista Cosmo reuniu algumas práticas, simples e altamente eficazes, que nos podem ajudar a extravasar a tensão acumulada ao longo do dia e a encontrar aquela paz de espírito tão necessária para recarregar as baterias para futuras batalhas. Toma nota delas:
Banho de imersão
Experimenta chegar a casa, encher a banheira de água morna e embarcar num longo banho de espuma. Para ajudar-te a descontrair ainda mais, recomendo que vás munida do iPod com as tuas músicas favoritas (no meu caso a Norah Jones é presença assídua), uma taça de vinho tinto ou Porto White e velas de cheiro. Enquanto estiveres submersa na água morna, que ajuda a relaxar os músculos, tenta evadir-te das complicações nossas-de-todos-os-dias, concentrar-te apenas naquele momento, no som ambiente e na fragrância do ar. É um dos meus momentos de supremo êxtase, a que chamo star quality. Momentos altamente relaxantes de que não abro mão por nada.
Pintar as unhas
Pode não parecer, mas é uma tarefa muito relaxante. Enquanto estiveres focada nesta atividade, a tua cabeça irá estar desligada do resto do mundo. Cuidar de nós é importante e ajuda a tranquilizar. Experimenta ter este momento só para ti. Atenção, ir à manicure também conta.
Creme hidratante
Na hora de passar o body milk, aproveita para massajar todas as regiões do corpo que estiverem mais tensas. Não só alivia o stress como ainda refirma e combate a celulite. Aplica uma quantidade generosa de creme, afinal quando se trata do nosso bem-estar físico e emocional mais é mais.
Limpeza de pele
Há quanto tempo não mimas a tua pele? Não há nada mais calmante e reconfortante do que alguém a massajar-nos o rosto, ao mesmo tempo que contribui para a nossa beleza. Com a vantagem de que ainda consegues uma pele limpa de impurezas. Esta é das coisas de que nunca me canso de enaltecer e recomendar e da qual não abro mão. Pensa nisso.
Massagens rápidas
Não tens tempo e muito menos dinheiro para aquelas massagens tailandesas especializadas? Não faz mal. Pede à tua cara metade, caso tenhas essa sorte, ou a uma amiga que te façam uma massagem rápida. Não custa nada e ainda consegues relaxar alguns músculos. Uma massagem, seja ela rápida ou prolongada, sabe pela vida. Relaxa a mente, inunda o corpo de prazer, aquece a alma e apazigua o coração.
Só de escrever este post uma pessoa até se esquece dos dramas quotidianos. Como esse corpo é meu e ele merece ser mimado até à medula, lá vou eu a caminho do meu diva moment: banho de imersão com direito a pacote completo.
Companheira, amiga e seguidora deste meu caderno de impressões (tão nosso), eis-me de volta ao ativo, pós uma curta ausência, justificada por um ataque fulminante de desinspiração. E comigo trago um tópico já anteriormente abordado, mas que dada a sua incontestável pertinência, vale sempre a pena partilhar: inteligência emocional, desta vez acasalada com o sucesso.
Num artigo publicado no LinkedIn, o especialista Travis Bradberry, cofundador da TalentSmart e autor do best-seller Emotional Intelligence 2.0, atesta que a inteligência emocional está intimamente ligada ao sucesso e como prova disso identificou nove caraterísticas comportamentais dos emocionalmente inteligentes.
1. Não viver no passado
Quando se vive no passado, o mais provável é nunca se conseguir seguir em frente. Deste modo, o fracasso pode "minar" a nossa autoconfiança e impedir-nos de ser bem sucedido no futuro. "As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que o sucesso reside na sua capacidade de ultrapassar o fracasso, e não podem fazer isso ao viverem no passado", explica Bradberry. O importante as pessoas acreditarem que nada se consegue sem riscos e esforços, acreditando sempre nas suas capacidades de vencer.
2. Não se refugiar nos problemas
Para Bradberry, o foco da atenção determina o estado emocional, ou seja, quando uma pessoa se fixa num problema as emoções serão negativas e stressantes. Esse tipo de sentimentos vai influenciar de forma negativa o seu desempenho. Deste modo, ao invés de se "afundarem" nos problemas, as pessoas emocionalmente inteligentes focam-se em procurar soluções para resolvê-lo.
3. Não se focar na perfeição
Na pesquisa desenvolvida, as pessoas bem sucedidas não procuravam a perfeição, conscientes de que esta não existe. "Quando a perfeição é o objetivo, a pessoa sentirá sempre a sensação de fracasso, gasta o seu tempo a lamentar o que deixou de fazer e o que poderia ter feito de forma diferente, em vez de apreciar o que era capaz de alcançar", acrescenta Bradberry.
4. Não viver cercados de pessoas negativas
As pessoas que estão constantemente a queixar-se dos seus problemas e que são negativas (vulgo "pessoas tóxicas") representam um perigo para o sucesso dos que as rodeiam, já que, longe de se preocuparem com soluções, apenas pretendem levar alguém consigo "para a cova", de modo a se sentirem melhor. Por estas razões e mais algumas, devemos mantê-las bem afastadas de nós, ainda que isso nos possa fazer sentir mal e insensível. "Há uma linha que separa emprestar um ouvido simpático e ser sugado para dentro de uma espiral emocional negativa", defende o especialista.
5. Não ter medo de dizer "não"
"Dizer não é realmente um grande desafio para a maioria das pessoas", admite Bradberry. Contudo, quando é necessário dize-lo, as pessoas bem sucedidas fazem-no sem rodeios, e de forma direta. A investigação concluiu que a dificuldade em dizer "não" está relacionada com o stress e com a depressão. Ao conseguir dizer esta palavra está a assumir os seus compromissos e a defender o que quer, o que lhe permite alcançar o sucesso.
6. Não deixar ninguém influenciar a sua felicidade
Quando as pessoas emocionalmente inteligentes se sentem bem, elas não deixam que os outros estraguem esse estado de espírito com opiniões e sentimentos destrutivos. E também não comparam felicidades. Não importa o que as outras pessoas pensam ou fazem, a nossa autoestima vem de nós. Devemos preocupar-nos com aquilo que fazemos, não com o que os outros fazem.
7. Perdoar, mas não esquecer
A investigação concluiu que as pessoas com maior inteligência emocional são rápidas a perdoar, o que não quer dizer que esqueçam. Não ficam a "remoer" o que se passou, mas isso não significa que irão dar hipóteses a um novo erro.
8. Não desistir da luta
Segundo Bradberry, pessoas deste tipo sabem o quão importante é lutar para viver no dia seguinte. Deste modo, em alturas de conflito, enfrentam os problemas e não se deixam abater pelas dificuldades. Fazem-no com cautela, controlando as suas emoções e capacidades com sabedoria. Esta é a forma mais eficaz de defenderem o "seu território e saírem vitoriosos".
9. Não guardar rancor
Guardar rancor é, na verdade, uma resposta ao stress. Pesquisadores da Universidade de Emory mostraram que este sentimento contribui para a pressão arterial e para doenças cardíacas. Ao guardar rancor estamos a guardar também o stress, e assim, nunca alcançaremos o sucesso. Ou seja, aprendermos a libertar do rancor não só vai fazer com que nos sintamos melhor como também vai melhorar a nossa saúde. As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que devem evitá-lo a todo o custo.
Quanto a mim, reconheço a necessidade de limar umas quantas arestas, rumo a uma trintona mais bem resolvida, mais emocionalmente inteligente e, infinitamente, mais orgulhosa da sua condição de ser humano que labuta incansavelmente para fazer a diferença neste mundo. Pela positiva, claro está!
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