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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Que o sexo é algo inerente à condição humana e que sem ele a vida não seria a mesma coisa, estamos nós cansadas de saber. Longe de debruçar-se sobre a importância do sexo, este artigo visa analisar o processo cognitivo inerente à questão: dar ou não dar?
A decisão de "partir para o finalmente" não é algo que deva ser encarado de ânimo leve, até porque tudo o que implica riscos exige ponderação. E o sexo, por melhor que seja, implica vários riscos:
* Emocionais (coração despedaçado ou arrependimento)
* Sociais (ser rotulada de promíscua ou fácil)
* Físicas (a outra parte pode revelar-se violenta)
* Saúde (vulgo, doenças)
* Morais (dependente das convicções religiosas de cada um)
* Biológicos (gravidez indesejada ou acidental)
Portanto, antes de nos deixarmos dominar pelas hormonas, convém procedermos a este check-up recomendado pela psicóloga Leslie Becker-Phelps, no site WebMD:
1. O que representa o sexo para mim?
É importante perceber se o ato sexual vai de encontro àquilo em que se acredita. Por exemplo, se acreditas que é necessário haver um certo tipo de intimidade ou que é preciso ter algum tipo de compromisso antes de passar ao próximo nível, talvez seja boa ideia esperar pelas cenas dos próximos capítulos.
2. De que maneira vai afetar a minha vida?
Convém não ignorar as circunstâncias da tua vida. Se estás em algum tipo de relacionamento – se for casado ou mancebado – pensa de que maneira é que ter relações sexuais com essa pessoa vai influenciar a tua vida. E mesmo que ele seja solteiro, importa ter esta questão em mente se decidires envolver-te sexualmente com um colega de trabalho, com o teu chefe ou até mesmo com um amigo próximo.
3. Será a pessoa certa?
Mesmo que as tuas hormonas estejam ‘possuídas’ pelo espírito da própria Messalina, convém não ignorar a voz da razão. Muitas pessoas têm consciência que a pessoa com quem começaram a andar ou a pessoa que lhe interessa não é a melhor escolha - seja por ser controlador, por ser ciumento ou simplesmente por ser demasiado diferente. Ter relações sexuais com essa pessoa só irá aumentar a intimidade entre os dois e isso pode complicar-lhes a vida na hora de por um ponto final na história.
4. Será um bom timing?
O timing também tem uma palavra a dizer nesta matéria, na medida em que a pessoa até pode ser a certa, mas o momento não. Por exemplo, se saíste há pouco tempo de uma relação, talvez seja melhor ponderar se é boa ideia envolver-se com alguém logo a seguir – seja por uma noite ou uma nova relação.
Despeço-me por agora, não sem antes deixar este repto: és das que pensam antes de fazer, das que fazem antes de pensar ou das que nem uma coisa nem outra?
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