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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

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Ora viva! 👋

Na pesquisa pelo tema de hoje, deparei-me com um artigo da revista Cláudia, que parece ter sido escrito a pensar na minha pessoa, ou melhor a pensar a minha mais recente crush, o tal fascista de que te falei no post Socorro, apaixonei-me por um fascista.

Independentemente do desfecho da nossa (não) estória de amor, o facto é que tenho a perfeita noção de que não sou uma mestre na arte da sedução, especialmente no que toca à linguagem não verbal. Pela via do paleio, que é a minha praia, até que me safo bem, agora com a linguagem corporal a cantiga é outra. Por isso é que este artigo seduziu-me à primeira vista.

De acordo com a citada fonte, existem sete técnicas infalíveis para seduzir a pessoa por quem se está interessada apenas com a linguagem corporal, ou seja, sem precisar abrir a boca. São elas: 
1. 
Mexer o nariz
2. Mover os ombros e a cabeça
3. Passar um objeto para o espaço do outro
4. Gesticular com as mãos
5. Nunca cruzar os braços
6. Acariciar o braço
7. Andar com os pés quase colados

Dado que não é possível fazer o copy-paste do texto deles, nem eu ter disponibilidade para o fazer à la pate, sugiro que cliques neste link e confirmes por ti mesma que técnicas são essas. Vou já adiantando que existem duas que considero um tanto ou quanto bizarras, mas se a autora da publicação garante que funciona é porque assim deve ser.

Despeço-me - o dia hoje tá que tá - com a promessa de por em prática, quem sabe já amanhã, algumas dessas técnicas. De que outra forma saberei se são mesmo infalíveis? 😉

Aquele abraço amigo e até sexta!

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901973_523719437666192_859167240_o.jpgViva!

A crónica de hoje mais não é que uma singela e "sutil" homenagem à minha pessoa, melhor dizendo a uma certa parte da minha anatomia. Baralhada? Deixa-me só organizar as ideias que já te explico. É que, com esta taça de tinto à minha frente, a escrita só consegue fluir em slow motion.
 
Na qualidade de legítima descendente de Chaka Zulu, fui agraciada pela genética com lábios bem grossos; caraterística esta que, até uns tempos atrás, me causava um atroz desconforto. Isto porque sempre os considerei demasiado vistosos – demasiado eróticos, para ser mais precisa.
 
Na minha pátria-mãe esse atributo físico pouco me embaraçava, já que para os meus uma boca carnuda é praticamente parte do ADN. Afinal, não é por acaso que a raça negra detém o record mundial do perímetro labial (e do outro perímetro também – se é que me entendes. Pelo menos é o que dizem os adeptos do benchmarking). Foco Sara, foco, que se fores por aí esta crónica não poderá ser publicada sem uma bolinha vermelha no canto superior direito.
 
Passando adiante... conto que quando aqui cheguei pela primeira vez, a escassos anos da virada do século, esta obsessão intergalática por uma boca roliça estava longe de atingir as atuais proporções. Antes pelo contrário. Pouco genérico entre a população caucasiana, eles despertavam demasiada atenção, demasiada cobiça masculina, demasiada inveja feminina, demasiados comentários alheios, demasiadas conexões libidinosas.
 
Lembro-me, como se fosse hoje, que no primeiro trabalho que arranjei aqui em Portugal – numa dessas conhecidas cadeias de distribuição de pizza – uma colega me apelidar de "boca de broche". Fiquei para morrer. Aquilo afetou-me de tal modo que não me atrevia a pintar os lábios por nada deste mundo. Só depois de entrar na terceira década de vida é que reuni coragem, autoestima e "tou nem aí para o que os outros pensam" para começar a usar baton. Agora, com mais uma década em cima, ainda não sou capaz de usar baton rouge, por muito que salive por uma boca vermelho escarlate. Hei de lá chegar, nem que leve mais uma ou duas décadas.
 
É melhor retomar o fio à meada que o texto já periga para o longo e ainda nem adentrei no cerne da questão. Que era mesmo qual? Ah, lembrei! Uma homenagem a uma certa parte da minha anatomia. Adivinha a qual delas me refiro? Touché!
 
Um estudo publicado no Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery, baseando num inquérito aplicado a mais de mil pessoas de 35 países, concluiu que a maioria delas considera os lábios carnudos o must-have da sedução. De entre esses, os que apresentam um rácio de 1:1 entre o lábio superior e o inferior (ou seja, com tamanho igual) foram percecionados como os mais atraentes. Só para teres uma ideia mais concreta, cai nesta categoria, por exemplo, a atriz Scarlett Johansson e a blogger Lego Luna (eu, me, je).
 
Entendes agora todo esse parlapiê de homenagem? Entendes também o motivo de toda esta minha "humildade"? Afinal, tenho dois bons motivos para todo este "cheia de si".
 
Dou por encerrada este texto dizendo que o responsável por este estudo (do qual tomaram parte 560 cirurgiões plásticos e 560 cidadãos comuns) alertou para o facto de, à semelhança de todas as modas, estas preferências, ainda que universais, não serem imutáveis. Ou seja, o que hoje reune a preferência da maioria, amanhã pode deixar de o fazer. Até lá, o mundo continuará a levar com uma febre que têm levado a que muitos se sujeitam a autênticas carnificinas clínicas só para conseguirem uns lábios à Betty Boop.
 
E com esta volto à minha taça para um merecido brinde a uns lábios que tanto orgulho me proporcionam neste preciso instante. Tchim tchim e até mais!

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15
Jan18

19196_10206683829001422_3434228737656455178_n.jpgViva!

Um texto da Nathali Macedo de 2014 não poderia ser elucidativo sobre esta questão, daí que nem me atreva a acrescentar seja o que for:

A verdade é que se pode reconhecer uma mulher marcante a quilómetros de distância. Sem precisar sentir o perfume forte ou ver o batom vermelho. A mulher marcante dispensa acessórios, é completa em si mesma. Não precisa anunciar-se, porque tem o dom de não passar despercebida.  

A mulher marcante nunca pretende incomodar, não gosta de provocar a inveja alheia. Um olhar de despeito não torna o seu dia mais alegre, pelo contrário, é-lhe indiferente. 

A mulher marcante sabe bem do seu poder, por isso consegue admirar tranquilamente a beleza alheia, elogiar a grandeza de outrem sem se sentir diminuída. Vez ou outra ela sai bem vestida e bem maquilhada, mas por trás disso tudo ainda exala um aroma de naturalidade que encanta. Cultiva a beleza porque gosta, mas definitivamente não precisa. A sensualidade está presente, mas não se pode dizer de onde ela vem. 

A mulher marcante é, sobretudo, sutil. Ela não grita aos quatro ventos a própria virtude, ela não precisa humilhar outras mulheres ou provocar os ex-namorados. Ela realmente faz toda a diferença. Ela sabe ser dispensada com um ar sensato que faz qualquer galã sentir-se um idiota. Ninguém jamais a abandona sem que se arrependa amargamente pelo resto da vida, e ela guarda um encanto que não deixa espaço para críticas maldosas. 

Ela é do tipo que não quebra promessas e não esconde os próprios defeitos. Ela se aceita e nunca se desculpa por ser quem é. Ela compreende a efemeridade das coisas e das pessoas, mas recusa-se terminantemente a ser efémera. E não poderia ser, mesmo que quisesse, porque ela sempre vem para ficar. Mesmo depois que vai embora, de alguma forma ela fica, porque é do tipo de mulher que não precisa se fazer presente para ser lembrada. 

A mulher verdadeiramente marcante nunca se diz melhor que as outras, embora em muitos aspetos o  seja. Ela guarda os seios bem guardados numa blusinha discreta, em vez de espremê-los num sutiã menor que o seu manequim.

A mulher marcante não se importa de ter gostos peculiares. Ela não segue tendências, mas também não persegue a originalidade a todo custo. Ela não tem vergonha (e nem orgulho) de dizer que gosta do que ninguém gosta, ou que gosta do que todo mundo gosta. 

A opinião alheia nunca é um problema para ela, porque, verdadeiramente, ela se basta. Sem petulância e sem egoísmo, ela se basta. E por isso mesmo ela não sente necessidade de falar de si mesma, quase nunca. Este tipo de mulher sofre constantemente com a inveja alheia, embora, na maioria das vezes, sequer se dê conta. Ela se ocupa em tornar-se alguém melhor e superar os próprios limites, ela gosta tanto de distribuir bons sentimentos que os maus passam despercebidos diante de seus olhos.

E isso a torna, de certo modo, inatingível. Embora não queira e não precise incomodar, ela incomoda. E muito. Desperta, na verdade, uma enorme curiosidade em torno do que a faz tão atraente. Pouca gente entende. Não se sabe qual é o traço que chama tanta atenção, ninguém consegue identificar a virtude que a torna tão marcante. Mulheres marcantes são, sobretudo, raras. 

É curioso: Quanto mais ela se esconde, mais evidente fica. Quanto mais neutra procura  ser, mais marcante se torna. Leveza é o seu sobrenome, mas a sua presença pesa como nenhuma outra.

Hasta e dedicatória de uma semana magnífica!

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11407193_10206921052091851_8737654162092014900_n.jViva!

Ontem baldei-me, muito por culpa da operária inspiração que resolveu dar uma de líder sindicalista. Encetada a negociação e atendida a sua reivendicação, é com todo o gosto que retomo a produção da crónica do dia, hoje sobre o entendimento masculino acerca da cabeleira feminina.

Os homens preferem as loiras! Em algum momento da nossa existência todas ouvimos esta, mas será mesmo assim? Tudo leva a crer que sim, afinal o que mais abundam pelos corredores da humanidade são criações da literatura, do cinema, da moda e da vida real que apontam nesse sentido. Sem falar no próprio sexo masculino – que as associam a sexo fogoso – e nas inúmeras mulheres que, por razões várias, optam por clarear o cabelo. Eu mesma, por duas ocasiões, embarquei nessa onda.

Crenças à parte, serve este post o propósito de desmestificar esta questão, que a muitos assola e a tantos ilude. Sobre isso, não poderia ser mais esclarecedora uma publicação do The Journal of Social Psychology alusiva a uma investigação da universidade americana de Augsburg.

Com o intuito de entender a real influência que a cor e o tamanho do cabelo de uma mulher tem na opinião do sexo masculino sobre ela, uma equipa de psicólogos daquela instituição de ensino avaliou as cores de cabelo loiro, castanho e preto, bem como os tamanhos curto, médio e longo, e relacionou essas caraterísticas com a perceção masculina em termos de idade, saúde, potencial de relação e capacidade parental.

Feito isso, os académicos concluíram que as mulheres com cabelo mais claro são consideradas mais jovens, saudáveis e atraentes, quando comparadas com as de cabelo escuro. No entanto, essas mesmas loiras foram apontadas como mais promíscuas que as demais, fazendo com que as morenas fossem vistas como uma melhor opção no que toca a relações amorosas e parentalidade, ficando as primeiras como preferidas para encontros amorosos.

A amostra do estudo (110 legítimos descendentes de Adão) considerou ainda que as mulheres de cabelo comprido são menos saudáveis e atraentes que aquelas que usam o cabelo num tamanho médio. E esta, hein?

Moral da estória: eles preferem as loiras para 'sexar', as morenas para procriar e as de cabelos médios para namorar.

Single mine, agora que já sabes o que pensam eles sobre a tonalidade e a extensão dos nossos cabelos, só tens que apostar numa cabeleira que vá de encontro ao que queres para a tua vida amorosa: affair, compromisso ou maternidade.

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06
Out17

19954521_ys6IW.jpegOra viva!

Há exatamente um ano, escrevia eu sobre a carência de beijos gostosos nos dias que correm. Por considerar que este é um assunto sempre atual e tão caro, principalmente aos que estão no mercado, partilho contigo a versão reeditada do artigo Mais e melhores beijos, sff, pubicado no dia 6 de outubro de 2016.

Para mim, o beijo é um tema que nunca se esgota, mais não seja porque é-me deveras deleitante, para não dizer sublime. Não tenho qualquer problema em assumir que valorizo muito mais o beijo do que o que (geralmente) lhe costuma suceder. Quando se beija só por beijar, sem segundas ou terceiras intenções, aí sim é o êxtase total. Só lamento que tantas pessoas desconheçam ou subestimem a sua importância, em detrimento de um contacto físico mais íntimo (sexo).

Por considerar que nós as discípulas de Vénus somos merecedoras de mais e melhores beijos, esta crónica versa sobre três curiosidades inerentes a este ato:

1. Estatísticas apontam que 53 por cento das mulheres preferem beijar um homem que tenha a barba feita. Cá para mim isto justifica-se pelo facto de que uma pele lisinha ser muito mais afrodisíaca e apelativa ao toque. Para que não restem dúvidas, digo que a nossa posição em relação a pelos faciais é a mesma que a dos homens em relação à depilação na zona púbica. Capice?

2. Para além da boca, o sítio onde mais gostamos de ser beijadas é o pescoço. Eu pessoalmente adoro no canto da boca e na parte de dentro dos cotovelos. O curioso é que apenas 10 por cento dos homens gosta de sentir os lábios nessa parte do corpo. Eu cá sei onde gostam eles de sentir os lábios... tu também sabes, não te faças de desentendida!

3. As principais queixas femininas em relação aos beijos deles é por não variarem muito. Mais parecem autómatos, porque não dizer, robots. Já nem falo daqueles beijos ansiosos, fugazes e destituídos de qualquer carga de entusiasmo. Tão focados em chegar ao destino do que propriamente em apreciar a viagem, eles acabam por descurar este importante gesto de amor, afeto, atração e tesão. Rapazes, vejam a coisa desta forma: uma mulher bem beijada é mais do que caminho andado para uma boa performance sexual. Ainda há dias, aqui disse que uma mulher satisfeita, é adoravelmente generosa na hora de retribuir. Ai não?

Moral da estória: queremos beijos demorados, voluptuosos, apaixonados, húmidos. Essencialmente, sentidos. Onde e como for, o importante é que quem os dê seja criativo, ousado e empenhado.

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06
Jun17

14021485_10210385931951682_5237131926236494182_n.jOra viva!

Feito o match, é hora de rever a matéria dada no que toca à sedução/manutenção do interesse dele pela nossa pessoa. Comecemos então por lembrar que a conquista, estejamos a falar de namoro, casamento ou um mero flirt, é apenas a primeira etapa de algo que pode (ou não) evoluir para compromisso. É precisamente aqui que o poder de cativar alguém faz toda a diferença.
 
Por natureza, o sexo oposto – mais conhecido por espécie masculina que todas as mulheres gostariam de decifrar – é bem menos expressivo no que toca a sentimentos, sobretudo no início da relação. Quantas de nós não viveu aquele momento em que doaria um rim, sem sequer pestanejar, se isso lhe permitisse ler a mente, o coração e, porque não, a alma do "seu" gajo?
 
No intuito de nos ajudar a melhor entender os sentimentos masculinos, especialmente o que mais lhes toca o coração, o site Your Tango revelou oito coisas relacionadas com as mulheres que os homens secretamente adoram, mas não partilham porque gostam de apreciar calados e no seu íntimo:
 
1. Pousas a cabeça no peito dele
Este tipo de intimidade, sobejamente apreciado por ambos os sexos, além de revelar o quão segura te sentes com ele, vai despertar o seu lado protetor.
 
2. Mandas mensagem primeiro
Pode até não parecer, mas terem de ser os primeiros a dizer alguma coisa à mulher representa uma enorme pressão para os homens. Além do medo de serem rejeitados, não sabem bem o que dizer. Por isso é um alívio para eles quando somos nós a tomar a iniciativa.
 
3. Verbalizas o quanto o estimas
Ainda que ele consiga decifrar as tuas emoções, nada como dizer por a+b o quanto gostas dele e aprecias o esforço que ele faz por ti e pela vossa relação. Declarações de afeto é algo que lhes toca fundo, por mais que não demonstrem.
 
4. Brincas com o cabelo dele enquanto ele conduz
Outro gesto que costuma deixá-los derretidos. Desde que não o distraias, ele vai recompensar-te com um belo sorriso.
 
5. Falas bem dele em público
Quem não gosta de ser elogiado, ainda para mais em público? Se não estiver à espera, então... Tem é cuidado para não exagerares na dose, já que corres o risco de parecer lamechas, acabando por deixá-lo embaraçado.
 
6. Escutas o que ele diz
Ouvir para compreender (e não para responder) é uma caraterística crucial em qualquer tipo de relação. Por isso dar-lhe atenção total enquanto ele fala é a melhor prova do quanto te importas com ele e com aquilo que ele partilha contigo.
 
7. Mandas mensagens quando sais com os teus amigos
Perceber que pensas nele mesmo estando com os teus amigos, vai deixá-lo feliz, orgulhoso e seguro do teu afeto por ele.
 
8. És afetuosa do nada
Pequenos gestos de carinho, como dar-lhe a mão, fazer-lhe uma festinha na cara ou beijá-lo de leve quando ele menos espera, contam muitos pontos na apreciação dele e na forma como te vê enquanto companheira.
 
Por mais fechados que sejam, esta crónica mostra que, afinal, não é assim tão difícil cativar os homens. O desafio é encontrar um exemplar merecedor destes passos. E mais não digo! 

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06
Out16

Mais e melhores beijos, sff

por Sara Sarowsky

promo252032111.jpgPara mim, o beijo é um tema que nunca se esgota, mais não seja porque é-me algo muito prazeroso, para não dizer a melhor coisa do mundo. Não tenho qualquer problema em assumir que valorizo bem mais o beijo do que o que (geralmente) lhe costuma suceder. Quando se beija só por beijar, sem outra finalidade, aí sim é o prazer sublime. Só lamento que tantas pessoas desconheçam ou subestimam a sua importância, em detrimento de um contacto físico mais íntimo (sexo).

Por aspirar voltar a sentir o gosto de um beijo comme il faut e por considerar que os homens que passaram, ou hão de passar, pela minha vida precisam estar por dentro do verdadeiro poder de um beijo, o artigo de hoje versa sobre três curiosidades sobre este gesto de amor.

1. De acordo com as estatísticas, 53 por cento das mulheres preferem beijar um homem que tenha a barba feita. Cá para mim isto justifica-se pelo facto de que uma pele lisinha ser muito mais afrodisíaca. Para que não restem dúvidas, digo que a nossa posição em relação a pelos faciais é a mesma que a dos homens em relação à depilação na zona púbica. Fui clara?

2. Para além da boca, o sítio onde mais gostamos de ser beijadas é o pescoço. Eu pessoalmente adoro no canto da boca e na parte de dentro dos cotovelos - fico hum... O curioso é que apenas 10 por cento dos homens gosta de sentir os lábios nessa parte do corpo. Eu cá sei onde gostam eles de sentir os lábios... tu também sabes, não te faças de desentendida!

3. As nossas principais queixas em relação aos homens no que ao beijo toca é que por não variarem muito. Mais parecem autómatos - para não dizer robots -, sem falar nos beijos repetitivos e destituídos de qualquer carga de entusiasmo. Tão focados em chegar ao destino do que propriamente em apreciar a viagem, eles acabam por descurar este importante gesto de amor, afeto, atração e tesão. Rapazes, vejam a coisa desta forma: uma mulher bem beijada é mais do que caminho andado para uma boa performance sexual. Por estar feliz e satisfeita, ela vai caprichar na hora de retribuir. E como...

Queremos vários beijos longos, apaixonados, húmidos e sobretudo sentido, seja onde for: no pescoço, nas orelhas, chupões (com moderação), mordidelas, lambidelas… o que importa é serem criativos, ousados e dedicados.

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20
Set16

Unmasking-Prince-Charming.-Melbourne-Fringe.jpgPara hoje um reprise de um artigo publicado há uns mesitos sobre uma nova espécie de sedutores: Cinderfella.

Afinal alguém tratou de dar um nome àquele tipo de gajo que está desesperado por trocar calores e ansioso pelo O (de orgasmo) com que me deparo praticamente todos dias na rede (sim, por cá continuo, afinal enquanto há vida, há esperança) e na vida real. Nessa então... é o que mais há.

Segundo Michelle Martin, blogger do Huffington Post e inventora do conceito, estes tipos nada mais são do que "Cinderfellas", isto é "homens que se sentem desesperados por uma relação emocional e física íntima. Querem paixão! Querem fogo-de-artifício! Querem sentir-se vivos! Querem ser retirados de uma vida solitária. E querem isto tudo logo no segundo ou no terceiro encontro", considera Martin.

De acordo com esta, o Cinderfella é atraente, romântico e carinhoso, mas é também carente e obsessivo. Não gosta de conflitos, mas adora situações dramáticas. A autora diz mesmo que, na maioria dos casos, são homens que se divorciaram recentemente.

Por experiência própria, e acredito que a maior parte das fêmeas que preencham os requisitos mínimos de beleza e sex apeal também, subscrevo totalmente esta teoria da Martin. O que não me falta é estórias de gajos que querem passar, em modo via verde (ou seja, sem pagar portagem nem fila de espera), do "olá como te chamas" para o finalmente.

Afinal, no auto (sim, auto!) da sua deficiência emocional, a corte é pura perda de tempo, portanto bora lá dar o corpo ao manifesto, sem muita fita, paleio, expectativas ou promessas de sentimentos mais profundos que a tesão. O que importa aqui é despejar os colhões, de preferência a custo zero: zero sentimento, zero despesa, zero compromisso, zero fidelidade, zero relação, zero apego.

O que lhes salva a vida, o ego e os colhões, é que para cada Cinderfella há sempre uma fulana qualquer disposta a aderir às suas causas. Generosas elas, liberais, desapegadas e muito (mal) resolvidas. Tudo que esta solteira aqui não é. Nem pretende ser.

Felizes daqueles que não complicam e se contentam com aquilo que lhes aparece à frente. Quando pouco se espera da vida, pouco dela se recebe!

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07
Set16

O segredo para ser atraente

por Sara Sarowsky

desktop-img3.st.jpgPara quem está de fora, um dos principais motivos porque permanecemos solteiros prende-se com a ineficácia do nosso poder de atração. Pelo menos é que ouço over and over again. "Tens que aprender a atrair o tipo certo de homem e não esses losers da vida – com isso entende-se fracassados, traumatizados, indisponíveis, mimados, imaturos, tarados, promíscuos ou mulherengos – que não te levam a lado nenhum".

Nesta ótica, a culpa morre no lado de quem está só, ou seja, o problema está em mim e não nos gajos que cruzam o meu caminho ou simplesmente no azar, que este tem sempre uma palavra a dizer em tudo que nos acontece. A ser assim, cabe-me a mim resolver o assunto. E a solução mais óbvia e imediata para me dar bem no amor, pelo menos na opinião daqueles que não se cansam de dar bitaites na minha vida, parece residir na sedução. Como é que nunca pensei nisso antes?

É precisamente sobre a sedução que versa o artigo de hoje, mais concretamente sobre as razões - empíricas e não sensoriais - que nos fazem atrair ou ficar atraídos por alguém. Razões essas que vão para além da aparência física. Pelo menos é isso que defende um estudo publicado no jornal PNAS, que atesta que nos sentimos atraídos por pessoas cujas emoções podemos facilmente entender, o que pode ser explicado, em parte, devido à correspondência do circuito neurobiológico.

Silke Anders, professor de neurociência afetiva da Universidade de Lubeck e coordenador da pesquisa, considera essencial que uma pessoa consiga "entender as intenções e motivações do outro, antecipar as suas reações e adaptar o seu próprio comportamento em conformidade com isso." "Se os sinais emocionais enviados por uma pessoa forem corretamente processados pelo cérebro da outra, então o sistema de recompensa da segunda dispara e vai fazer com que ela se sinta atraída pela primeira", remata o investigador.

Trocado por miúdos: quem quer ter (mais) sucesso nas performances sentimentais deve esquecer o "ser-se misterioso" e mostrar as emoções o mais claramente possível. Ora aí está o que não me canso de apregoar: pessoal deixem-se de joguinhos e expressem claramente os vossos sentimentos ou intenções.

A meu ver, ninguém com mais de 20 e em plena faculdade das suas capacidades cognitivas, consegue encontrar disposição ou paciência para infantis e inúteis esquemas mentais, de que muitos insistem em deitar mão. Pessoalmente, ao invés de estimularem e intensificarem o meu interesse, cansam-me de morte e fazem-me perder logo o encanto. Homem com H maiúsculo deve saber o que e quem quer e manifestar as suas intenções (sejam elas boas ou más) de forma sincera e inequívoca. 

Assim, se houver mutch da outra parte, teremos ação. Caso contrário, next toooooo, que este planeta é habitado por bilhões de corações.

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21
Jul16

O novo manual de sedução

por Sara Sarowsky

abde4290d.jpgJá aqui tinha falado sobre a autora e mediadora de casal Margarida Vieitez, aquando do artigo 10 obstáculos que te afastam do amor. Hoje volto a citá-la, a propósito do seu livro O Melhor da Vida Começa aos 40, uma espécie de manual de sobrevivência para quem está (ou pretende estar) no mercado das relações amorosas.

A revista Activa esteve à conversa com ela e deixou-nos algumas instruções para sermos bem-sucedidas na arte da sedução:

1. Arrumar a casa antes de receber visitas
Após o término de uma relação, e antes de partires para outra, é importante fazeres um trabalho interior de reflexão, mais não seja para não voltares a passar pelo mesmo. É por isso que esta profissional recomenda que não devemos voltar imediatamente ao 'mercado', já que há um luto a fazer da relação anterior. É preciso arquivar os sentimentos, arrumar as ideias, apaziguar o coração e estar aberta a um novo amor, antes de se partir à conquista.


2. É na rua que a vida acontece (e não em casa)
Com isso quero dizer que é preciso conhecer pessoas novas ou voltar a conviver com antigas. Sair à noite costuma ser a primeira aposta. A volta à discoteca - local de engate por excelência - pode ser um bom ponto de partida. O que não faltam por aí são opções, há discotecas para todos os gostos. O importante é que te escolhas aquela(s) onde te sintas à vontade e a ela(s) te fidelizes. A não ser que sejas uma destemida como eu, que sai sozinha para a night, convém ir com uma amiga ou com um grupo de amigos.


3. Convém estar a par das regras do 'jogo'
Uma vez na night, o que fazer? Antes de mais, observa o que se passa à tua volta. Presta atenção ao ambiente e ao tipo de gajos que abordam (ou não) as raparigas. Já se sabe que eles primeiro olham, depois voltam a olhar, para, no fim, abordarem (se sentirem que estamos recetivas). A experiência mostra que mais para o final da noite muitos começam a demonstrar ansiedade (até mesmo desespero), porque há quem esteja efetivamente à caça e não queira voltar para casa desacompanhado. "À medida que a noite avança nota-se a sedução – e a ansiedade – a subirem de nível", observa Vieitez.


4. O sexo deve ser a consequência e não a causa
O mistério continua a ser um fator crítico de sucesso em matéria de sedução. "Eu defendo que não deve haver sexo no primeiro encontro. Aconselho vivamente as mulheres: quanto mais tempo demorar a haver intimidade, mais sólida a relação. Claro que não há um número de encontros específicos, mas façam durar", recomenda. Ou seja, recuperem a arte de namorar à moda antiga: vão ao cinema, passeiem, beijem, façam programas juntos, conheçam-se, e aí avancem. "Claro que as hormonas e os 40 anos não ajudam: temos aquela sensação de que já não há tempo a perder. Mas quando a intimidade é imediata, o que eu noto é que geralmente as pessoas deixam de se ver. É como se o sexo impedisse a intimidade emocional. E os homens ainda pensam muito em termos de 'está conquistada, vamos a outra'. Por isso eu acho que continua a fazer sentido o fazer-se difícil."


5. Há que estar preparada para todo o tipo de camafeus
Economiza nas expectativas, ou seja, não esperes muitos deles... Se nós estamos carentes, eles estão inseguros. "Não sabem conquistar uma mulher, não sabem o que dizer, nem como comportar-se." E não te esqueças que a nossa independência assusta-os, e muito. Assusta-os sobretudo que não precisemos deles. Sem falar que, de facto, não nos percebem. Por não conseguirem atinar com o que queremos ou esperamos deles, sentem-se muito perdidos.


6. Príncipes Encantados só mesmo para algumas sortudas (e para as princesas da Disney, claro!)
O ideal da alma gémea, que nos é imputado desde a mais tenra idade, é um pau de dois bicos que filtra tanto que no fim pode não sobrar nada. Isto é, tudo o que não se encaixe nesse padrão não serve. "Por outro lado, estamos muito egoístas, muito virados para nós próprios, qualquer contrariedade nos afasta (o tal amor líquido de que falei no post anterior). E depois de uma certa idade já não estamos para aturar uma data de coisas. "Já não queremos lidar com controlo, ciúme, conflitos. Isso é bom. Mas também temos de ser tolerantes. Não temos de encontrar a alma gémea. Temos de perceber se conseguimos formar uma equipa com aquela pessoa, se existe um projeto de vida em comum, interesses convergentes, se aquela pessoa nos faz feliz e se contribui para a nossa felicidade."


7. Quem quer pescar tem que usar a rede
O passo seguinte é navegar pela rede. Facebook, Tinder, OkCupid, Snapchat, Instagram, são só alguns exemplos das opções ao teu dispor, pelo que é só escolheres. Após o primeiro contacto é começar a falar. E aqui basta uma frase ou duas para uma mulher perceber com o que conta. "A frase típica de todos eles é: 'Vamos tomar um café' (risos). "Que falta de imaginação, os homens precisam de melhorar as suas técnicas de sedução e abordagem, porque as mulheres estão sedentas de algo diferente!"


8. A intuição feminina não falha
Quando frente a frente, a tomar o tal cafezinho, se notares que há coisas que te deixam com urticária nos primeiros minutos, nexxxxxt to, que não vale a pena. Há comportamentos que nos mostram logo que estamos a perder o nosso tempo. O exemplo mais flagrante é ele não largar o telelé por nada deste mundo, seja para mandar sms, atender chamadas ou navegar na rede. Claro que isto pode ser insegurança e nervosismo. Quero lá saber. Para mim é, acima de tudo, sinal de falta de interesse, saber estar e educação. "Há coisas que não se dizem num primeiro encontro. Não se fala sem parar de si próprio. Não se fala das ex-namoradas. Não se conta a vida toda", alerta Vieitez.


9. Convém perceber se estão sintonizados
"As mulheres têm de estar atentas aos sinais que indicam aquilo que os homens querem, em vez de entrarem em negação. E não devem esperar que eles as esclareçam, porque eles não esclarecem." Então, se ele não esclarece como é que eu sei? "Tem de perceber pela conversa. Perceber como ele se dá com os pais, por exemplo, que é fundamental. Má relação, falta de afeto, distanciamento, conflitos? Temos ali um homem problemático. Depois falar sobre as relações anteriores, tentando perceber que homem está ali." Há muitos homens casados na noite. Há pessoas casadas, ou malcasadas, ou em relações, que estão ali simplesmente para engatar. E inclusive, se conhecem alguém, continuam a investir nas duas relações ao mesmo tempo.


10. Homem funciona assim: "se grudas ele chuta, se chutas ele gruda!"
Por melhor que tenha corrido o primeiro encontro, encara a coisa com leveza e sem grandes expectativas nem ilusões. Vai aproveitando o momento, um dia de cada vez. "As mulheres pensam logo 'que bom, arranjei namorado!' e desatam a pôr fotos dos dois juntinhos no Facebook. Relaxem, conheçam-se, deixem rolar. Não stressem, não forcem, não queimem etapas." Ele manda-te um sms? Não respondas logo. Ele envia-te um smile? Não mandes dez de volta. Eles têm de sentir que estão a conquistar, senão perdem o interesse." Ó céus! Isto não é um bocado pré-histórico? "Continua a ser assim. Elas não devem estar logo disponíveis. Tornem-se difíceis... Não, não facilitem muito. Alimentem, mas em minidoses."


Depois disso, só me resta desejar-te (a ti e sobretudo a mim) boa sedução.

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