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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Às voltas com uma constipação que eu desconfio que tenha sido causada pela exposição prolongada ao frio (no sábado, fui passear a Porto de Mós), dedico esta publicação ao sistema imunitário, por ser aquele que mais e melhor nos protege contra as maleitas.
Na altura do ano em que o inverno caminha para o seu pico, estamos mais propensos a ficar doentes, com a gripe, a constipação e as viroses a correrem soltas e a vitimarem quem se põe a jeito. Fortalecer as nossas defesas é, por estes dias, imperativo, e a estratégia mais eficaz para prevenir, e, na impossibilidade de assim ser, de remediar, ao menos.
Em relação ao menor tempo de exposição ao sol e às temperaturas mais baixas, pouco ou nada podemos fazer. O que podemos, e devemos, fazer é apostar no reforço do sistema imunitário. Como? Com esta mão cheia de dicas, referenciadas pela Urban Sports Club:
Alimentação equilibrada
O consumo de legumes, frutas e cereais, evitando as gorduras saturadas e o álcool em excesso, é um passo essencial no reforço da nossa imunidade. Como tal, uma dieta rica em antioxidantes, como tomate, morango, feijão, aveia e uvas, terá impacto positivo no desenvolvimento de glóbulos brancos, muito importantes para a destruição de bactérias nocivas.
Exercício físico regular
A atividade física regular tem benefícios no fortalecimento da resposta endógena antioxidante do corpo e atrasa o 'envelhecimento' do sistema imunitário. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 30 minutos por dia de atividade física, seja ela intensa, como a musculação, ou moderada, como uma caminhada por dia.
Consumo de vitaminas
As vitaminas mais importantes para o reforço imunitário são a C, a D e a A. No geral, a alimentação pode ajudar a obter estes contribuintes vitais, através de alimentos como peixe, carnes vermelhas, citrinos, legumes, entre outros. No entanto, se não for possível obtê-las através da dieta diária, um suplemento multivitamínico poderá ser uma opção a ter em conta.
Dormir bem e descansar
O sono tem um papel vital no sistema imunitário, pelo que dormir (regularmente) menos de seis horas acaba por desarmá-lo. Sendo um processo fisiológico com características de recuperação, regulação e proteção, o descanso fisiológico afeta muitas funções imunitárias e produz proteínas importantes para a defesa do corpo, daí que seja essencial dormir uma médida de 8 horas diárias.
Hidratação
Como o corpo humano é constituído por 60% a 70% de água, mantermo-nos hidratados é essencial ao bom funcionamento corporal. A água no corpo desempenha um papel de extrema importância no transporte de nutrientes, na eliminação de resíduos e na regulação da temperatura corporal. Recordo que a quantidade de água recomendada por dia está entre os 1,5 e os 3 litros.
Espero que estas dicas te sejam úteis e que consigas manter-te sã e livre de enfermidades. Quanto a mim, vou continuar no resguardo do lar, à base de chá de limão com gengibre e mel. Conto estar de volta amanhã com um novo episódio do podcast, dedicado às aplicações de encontros. Elas abundam pelas redes, cada uma com a sua particularidade, e como tal, vou fazer uma listagem daquelas que eu considero mais adequadas às mulheres solteiras que ainda alimentam a esperança de encontrar o amor.
Até lá, beijo 💋 em ti!
Ora viva! ✌️
Porque a (boa) alimentação é um tema cada vez mais incontornável na vida daqueles que, como eu, valorizam a saúde e o bem-estar, ou seja, se importam com a qualidade de vida, vou de seguida apresentar-te meia dúzia de alimentos que por saberem e fazerem bem são considerados superalimentos.
Superalimentos são aqueles que possuem propriedades capazes de libertar endorfina, a tal hormona responsável pelo bem-estar, bom humor e tranquilidade, sensações que podemos converter numa única palavra: felicidade.
Estamos sempre a ouvir dizer que o sexo liberta endorfina, que o exercício físico liberta endorfina ou que a exposição ao sol liberta endorfina. O que não é comum ouvirmos dizer é que comer é outra atividade com um enorme potencial de libertação desta hormona essencial ao bem-estar físico, mental e emocional do ser humano.
Só que não é qualquer comida que possui a virtude de deixar um rasto de felicidade pelos organismos por onde passa. De acordo com a Juice Plus+, empresa especializada em saúde e bem-estar, são estes os alimentos que têm o superpoder de nos deixar saciados, saudáveis, relaxados e... felizes.
1. Cacau
O consumo de chocolate em estado puro, em pequenas quantidades diárias, além de melhorar o sistema cardíaco, gera endorfinas, as tais hormonas da felicidade. Os nutricionistas recomendam uma dose diária de 20 gramas, a par de uma dieta equilibrada que inclua atividade física.
2. Ovo
Um dos alimentos que mais contribui para a nossa felicidade, graças à elevada quantidade de hidratos de carbono e abundância de triptofano, uma substância orgânica que contribui para a produção de melatonina e serotonina. A melatonina ajuda a regular o ciclo do sono e a serotonina a regular o apetite e o humor.
3. Aveia
Composta por hidratos de carbono e fonte do aminoácido triptofano, este cereal ajuda o organismo a liberar serotonina e, com isso, provoca a sensação de felicidade. Com o crescimento dos níveis cerebrais de serotonina, os sintomas de depressão e insónia reduzem.
4. Espinafre
Não é por acaso que o icónico Popeye ficava mais forte e saudável sempre que comia este vegetal de folha verde, recomendado como uma boa arma no combate à tristeza, já que contém potássio e ácido fólico.
5. Abacate
Este fruto possui na sua composição B3, uma vitamina que atua sobre o sistema nervoso central. Essa propriedade colabora com a manutenção das hormonas que regulam as substâncias químicas do cérebro e garantem um efeito relaxante e uma sensação de bem-estar.
6. Banana
Uma boa opção para um encontro imediato com a felicidade, já que na sua composição constam triptofano, magnésio, hidratos de carbono, potássio e as vitaminas B6 e B7. Também chamada de piridoxina, a vitamina B6 previne a depressão e a ansiedade, atuando ainda ao nível do sistema cognitivo.
Meu bem, segunda-feira é o dia ideal para melhorares a tua dieta alimentar, mais não seja para compensares os excessos cometidos nas últimas 48 horas. Sim, eu sei o que fizeste no fim de semana passado 😉. Portanto, não vejo nenhuma razão válida para não ires imediatamente ao supermercado abastecer-te com estes seis superalimentos que acabei de te apresentar. Em nome da tua felicidade... capice?
Por hoje é tudo, conto estar de volta na quarta-feira para mais uma conversa amiga. Até lá, fica com aquele abraço amigo e votos de uma semana bem feliz!
Ora viva! ✌️
O post de hoje, na calha desde janeiro, altura em que pretendia aproveitar a leva de resoluções de ano novo, cumpre o propósito de te por a par das tendências sexuais para 2022, ano que já vai praticamente a meio. Como mais vale tarde do que nunca, eis-me aqui a partilhar contigo uma mão cheia das boas práticas a serem implementadas por todos aqueles que pretendem desfrutar de uma vida sexual prazerosa e saudável.
De acordo com um artigo da Vogue, "a sexualidade também faz parte do bem-estar, e isso não passa só por ter relações sexuais mais frequentemente. Passa também por dedicar tempo a conhecer o nosso corpo, a descobrir novas formas de prazer e a melhorar os momentos íntimos que temos, sozinhas ou acompanhadas".
Para tal, cita Megwyn White, sexóloga e diretora de educação da Satisfyer, que define estas cinco tendências como capazes de melhorar as nossas vidas sexuais:
1. Sexo sensorial
Este é o ano de nos conectarmos com os nossos parceiros de todas as maneiras possíveis, seja através do tato, da audição, do olfato ou do paladar. Há que aproveitar toda a capacidade sensorial do corpo para amplificar o prazer que o sexo proporciona, e pode ser tão simples quanto escolher a música certa ou expandir o toque para diferentes zonas do corpo.
2. Storytelling
O bem-estar sexual passa igualmente por novas experiências que descobrimos sozinhas. Enquanto que há uma tendência a recorrer à pornografia para acompanhar a masturbação, White assume que o storytelling é um recurso que vai ser cada vez mais utilizado em 2022. O que não falta são livros e contos eróticos - que facilmente se encontram online - para dar asas à imaginação.
3. Sex toys discretos
Os brinquedos sexuais podem muito bem ser utilizados fora de portas, como é o caso de pequenos vibradores feitos para aderir à cueca e serem usados em qualquer lugar. White prevê que este tipo de brinquedos sejam cada vez mais utilizados este ano, seja para manter um casal ligado, não obstante a distância física, ou para trazer uma novidade entusiasmante à vida sexual.
4. Sexo anal
Um inquérito levado a cabo pelo Center for Disease Control revelou que 36% das mulheres e 44% dos homens com menos de 55 anos já fizeram sexo anal. Sim, o anal está a ganhar espaço, pelo que vale a pena esclarecer que o sexo anal não se resume à penetração. Existem outras formas de tirar prazer da zona anal, desde experimentar vibradores a utilizar apenas o poder do toque.
5. Sexo sem preconceitos
A sexóloga espera que em 2022 haja mais abertura para compreender e aceitar diferentes experiências sexuais. Gostos não se discutem e isso também se aplica à sexualidade. Vai sempre haver diversidade e este é o ano para aceitar todas as facetas do prazer sexual e do amor-próprio - mais do que aceitar, experimentar sem preconceitos.
Cumprida a missão de informar e desencardir mentes, só me resta recomendar a adoção destas tendências, de acordo com o mood e o love status de cada um, até porque algumas delas sequer requerem a participação de um segundo elemento. Afinal, o bem-estar sexual é uma questão de sanidade, física e mental.
Beijo 💋 no ombro e até quarta!
Viva!
Hoje proponho deixarmos de lado o universo alfa, e tudo o que isso implica, e dedicarmos um olhar clínico a um dos maiores dramas femininos de sempre: a flacidez da pele. Embora nunca tenha batido de frente com essa questão (alguma vantagem havemos nós humanóides de pele escura tirar da nossa condição genética), o facto é que a idade é implacável para com o corpo humano, e especialmente perverso para com o feminino.
Poucas são aquelas que adentram pelos "enta" de ânimo leve. No meu caso, não protagonizei nenhum momento digno do Tarantino; pelo contrário, reuni os amigos mais chegados e celebrei da melhor forma que pude. No entanto, quiçá por estar a perder a batalha contra o sedentarismo, noto uma flacidez alarmante a querer instalar-se em sítios onde não estou – nem quero estar – preparada para ver ou sentir.
Crente de que esta realidade não me é de todo exclusiva, lembrei-me de aqui abordar algumas informações úteis acerca deste assunto. Para tal, faço referência a um artigo da Saber Viver, que por sua vez cita a body shaper expert Izabel de Paula, que explica nestes termos a flacidez: "a pele descai e adquire um aspeto envelhecido porque as fibras de colagénio que sustentam os tecidos do nosso organismo enfraquecem".
Feliz ou infelizmente, a idade não é o único carrasco da flacidez. O sedentarismo (que faz com os músculos adormecem e hibernam), as dietas ditas "ioiô" (que potenciam oscilações bruscas de peso), o álcool e o tabaco (que provocam alterações nos fibroblastos e na circulação sanguínea) e a menopausa (pautada por uma acentuada diminuição do colagénio e da elastina da pele, reduzindo-lhe drasticamente a hidratação) são outros antogonistas de peso nesta estória.
Por mais que nos desgoste, e desgaste, a perda da firmeza da derme é um processo natural e inevitável, se bem que atenuável. Eis alguns (bons) hábitos para evitar este autêntico flagelo que assola a autoestima de qualquer mulher vaidosa:
- Manter um equilíbrio hormonal com uma alimentação equilibrada de proteínas (carne, ovos, peixe), hidratos de carbono complexos (aveia, quinoa, batata-doce, feijão) e gordura saudável (azeite, abacate, salmão).
- Consumir alimentos ricos em colagénio (gelatina, carnes, ovos, citrinos, frutos vermelhos, tomate, beterraba, nozes, amêndoas, vegetais cor de laranja).
- Consumir alimentos que promovem a circulação sanguínea (alho, cebola, ananás).
- Ingerir vegetais verdes (alface, agrião, aipo, brócolos, endívias, espinafres, pepino).
- Apostar no consumo de frutos secos (sem sal), bem como de frutas secas, uma vez que contêm óleos essenciais.
- Optar por carne de aves e ovos, porque contêm proteína e vitamina B, além de colagénio.
- Não esquecer dos legumes, porque contêm ácido fólico, ferro, fibras e outros minerais.
- Comer citrinos, por serem ricos em vitamina C e em proteínas de colagénio.
- Manter um peso estável e constante (é fundamental).
- Evitar o excesso de sol.
- Reduzir a ansiedade ao máximo.
- Praticar pilates ou ioga.
- Usar cremes específicos.
- Evitar a depilação com cera quente.
- Não cruzar as pernas (para não comprimir a circulação).
- Não usar roupas muito apertadas nem saltos altos durante muito tempo.
- Fazer massagens regularmente.
Concluo esta crónica com aquela máxima que costumo aplicar à questão da idade, a qual já aqui partilhei: não a posso impedir, é certo, mas que não pense que lhe vou facilitar a vida. É que não mesmo!
Aquele abraço amigo de até breve!
Viva!
Um artigo da Activa fez o desfavor de me informar que sou consumidora assídua de metade dos alimentos mais contaminados com pesticidas. Pior do que tomar conhecimento deste facto foi saber que lavá-los pouco ou nada ajuda a retirar-lhes a componente tóxica, já que os testes foram realizados após lavagem e eliminação da casca.
Assim dos 12 alimentos mais contaminados, a saber:
1 - Morangos
2 - Espinafres
3 - Couve-de-folhas
4 - Nectarinas
5 - Maçãs
6 - Uvas
7 - Pêssegos
8 - Cerejas
9 - Pêras
10 - Tomates
11 - Aipo
12 - Batatas
acuso a ingestão regular de morangos, nectarinas, maças, uvas, cerejas e tomates. Dado que lavar ou cozer dificilmente os vai purificar, a solução passa, segundo os especialistas, pelos produtos biológicos ou orgânicos. Só que é do conhecimento geral da população saudável que alimentar-se bem ainda pesa bastante na carteira, daí que outra alternativa recomendada pelos nutricionistas seja trocar estes vegetais altamente contaminados por outros com menos agrotóxicos, como abacate, milho doce, ananás, erviha, cebola, papaia, beringela, espargo, kiwi, couve-coração, couve-flor, meloa, bróculos, cogumelos e melão.
A saúde e o bem-estar são algos que prezo muito, mas que custa caro lá isso custa. Custa na conta do supermercado, custa nas horas passadas no ginásio, custa resistir às tentações gastronómicas. O que vale é que a compensação é visível e tangível.
Até à próxima!
Viva!
Despertando a libido literária deste blog – por algum motivo está indicado para Sapos do Ano na categoria Sexualidade – esta crónica assenta sobre um estudo recente do Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS) que recomenda aos homens ejaculações mais frequentes, como forma de redução do risco do cancro da próstata.
De acordo com aquela entidade, a probabilidade de aparecimento da doença é menor nos machos que ejaculam pelo menos 21 vezes por mês (o que dá uma média de 0,7 ejaculações por dia), quer seja através de sexo ou de masturbação. Curto e grosso, se bem que há quem prefira comprido e fino ou, melhor ainda, comprido e grosso? Quanto mais vezes "despejarem os colh*es" menos riscos correm eles de vir a contrair o cancro da próstata.
A investigação, publicada no European Urology e baseada na comparação entre homens que ejaculavam 21 vezes mensalmente e homens que ejaculavam entre quatro a sete vezes a cada quatro semanas, permitiu concluir que aqueles que derramavam mais vezes o seu néctar genético estavam menos propensos à doença. A explicação parece residir na possibilidade da ejaculação contribuir para a expulsão de elementos cancerígenos e de infeções da glande. Dado que a inflamação do organismo é uma conhecida causa de aparecimento de doenças de foro oncológico, a ejaculação poderá assim ajudar a atenuar o fenómeno.
O que faz todo o sentido, diga-se de passagem. Longe de mim querer desmerecer as prodigiosas mentes que se dedicam à matéria, mas a verdade é que não é preciso ser-se cientista para chegar à seguinte conclusão: se quando nós transpiramos expulsamos as substâncias nocivas ao normal funcionamento do organismo (vulgo, toxinas), nada mais expectável que a mesma lógica se aplique quando eles expelem sémen.
Solteiro meu que estás a ler isto, pelo bem da tua próstata (em particular) e da tua saúde (em geral), trata de dar largas à tua líbido. A solo, au pair ou à trois, o importante é ejacular. Solteira minha que também estás a ler isto, da parte que te couber trata de garantir que assim seja. Fui clara?
Conto voltar ao teu convívio no sábado. Até lá muitas e boas (que qualidade também conta) ejaculações!
Viva!
Esta altura do ano – ainda para mais com esta vaga de frio que se faz sentir por estes dias – é sobejamente conhecida por ser uma autêntica incubadora de doenças, sobretudo as de natureza gripal. Talvez por ter nascido em território africano, talvez por ter tido a sorte de ter um sistema imunitário cinco estrelas, talvez por causa do meu estilo de vida e dieta alimentar ou talvez pela conjugação de todos estes fatores, é com todo o orgulho que me gabo de raramente (para não dizer nunca) adoecer.
Sequer consigo lembrar-me da última vez que tive uma mera constipação. Claro que ser fã incondicional do banho frio, de andar descalça pela casa, de dormir sem roupa e de molhar o cabelo todos os dias contribui em muito para toda esta insensibilidade a oscilações de temperaturas. Se a isso acrescentar o facto de, há mais de um ano, ter vindo a usar e abusar da massagem termoperatêutica baseada em calor infravermelho não há como não ter uma saúde à prova de tudo.
Porque a saúde é o nosso bem mais precioso e porque desejo que todos à minha volta sejam o mais saudável possível, partilho contigo uma lista com dez alimentos que faço questão de incluir na minha dieta alimentar, não só porque quero continuar a vestir o tamanho 34, mas sobretudo porque estou ciente dos seus inúmeros benefícios para o meu bem-estar físico. Ei-los:
1. Abacate
É certo que possui um alto teor de gordura, só que das saudáveis, daquelas com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, capazes de aumentar o colesterol bom e combater o mau. Este fruto apresenta ainda um alto teor proteico, vitamínico e triptofano, um aminoácido que trabalha na síntese da serotonina, a hormona do bem-estar. Além disso, é uma preciosa ajuda na hidratação da pele e dos cabelos e na melhoria da circulação sanguínea.
2. Aveia
Menina dos olhos dos nutricionistas, a aveia é um cereal muito completo, composto por cálcio, ferro, hidratos de carbono complexos, proteína, vitaminas, minerais e fibras solúveis, que promovem o bom funcionamento intestinal assim como a manutenção de níveis adequados de colesterol. Embora muito utilizada por aqueles que querem emagrecer ou cultivar um regime alimentar saudável, o seu consumo deve depender da quantidade que se consome e do balanço energético no final do dia.
3. Coco
Presença cada vez mais habitual na alimentação e na cosmética, este alimento pode ser consumido à vontade do freguês: como fruta, em água, em óleo, em manteiga, em iogurte, em farinha e até em açúcar. Apesar de igualmente calórica, o seu consumo é compensado pela enorme quantidade de minerais, vitaminas e propriedades antioxidantes. Só para teres uma ideia, a água de coco é extremamente diurética, contendo níveis elevados de potássio, zinco e manganésio.
4. Curcuma
Esta prima afastada do gengibre, também conhecida como açafrão-da-índia, possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antivirais, antibacterianas, antifúngicas e anticancerígenas, o que faz dela uma poderosa aliada na prevenção e no tratamento das doenças inflamatórias crónicas. Além disso, reduz as células de gordura acumuladas, inibe a absorção de colesterol mau, ajuda a equilibrar os níveis de açúcar, minimiza os efeitos dos excessos dos hidratos de carbono e mantém a saciedade.
5. Gengibre
Originário do Oriente, trata-se de um alimento termogénico, que por acelerar o metabolismo faz com que este gaste mais energia, promovendo assim a perda de peso. Esta raiz de toque picante é rica em propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e manganésio. Posso atestar que não há estado gripal que resista a chá de limão, com gengibre e mel. É a minha mistela diária logo pela manhã.
6. Microalgas
Excelentes fonte de ferro, zinco e selénio, assim como aminoácidos e proteínas, as microalgas são o hit do momento no que toca a suplementos alimentares. A spirulina, a par da chlorella, é a mais cobiçada de todas. Isto porque fornece uma dose generosa de vitaminas (A, E, K e complexo B), ferro e clorofila. Para além disso tem propriedades anti-inflamatórias e estimuladoras do sistema imunitário.
7. Queijo Quark
Cada vez mais popular pelas terras europeias, este alimento é produzido a partir do leite de vaca assumindo uma consistência bastante cremosa e de sabor ácido, fazendo lembrar o iogurte. Entre os seus principais benefícios destacam-se a riqueza em cálcio (que favorece a boa saúde óssea), o baixo teor de gordura (há versões 0%), em contraste com o elevado teor proteico. Tudo isso faz com que seja muito apreciado pelos desportistas, em especial aqueles que querem aumentar a massa muscular.
8. Quinoa
Base da alimentação andina há mais de sete mil anos e muito apreciada pelos vegetarianos e intolerantes ao glúten, a quinoa vai conquistando o seu lugar na gastronomia europeia, muito em parte devido ao seu enorme valor nutricional, já que possui 14% de proteínas, é rica em aminoácidos essenciais (os que só se costumam encontrar na carne, no peixe, nos ovos, no leite ou na soja), em vitaminas (A, B6, B1, E e C), minerais (cálcio, fósforo, cobre, magnésio, cloro e zinco) e ácidos gordos.
9. Sementes
Por serem muito gordurosas, devido à sua abundância em ómega 3, vitamina E, magnésio, fósforo, potássio, cálcio e ferro, devem ser consumidas com peso e medida (até duas colheres de sopa por dia). Ricas em fibras, gorduras saudáveis e cálcio, o seu maior benefício talvez seja o bom funcionamento dos intestinos. O ideal é misturar diferentes tipos (por exemplo, abóbora, sésamo, chia, girassol e linhaça) com iogurte, saladas, refogados, arroz e até sopa.
10. Trigo sarraceno
Esta semente, que é na verdade um fruto, é biológico por natureza, já que cresce sozinho (sem precisar de pesticidas), ao mesmo tempo que enriquece os solos. De fácil preparo e bastante versátil, serve na perfeição como substituto do arroz ou outro cereal e até ser usado no lugar da farinha. Uma chávena dele fornece 34% da DDR de magnésio (mineral essencial para a saúde muscular), ao mesmo tempo que ajuda a prevenir o aparecimento de doenças cardiovasculares e diabetes, devido à sua ação nos níveis de açúcar no sangue.
Como pudeste constatar, meu bem, manter as doenças longe da nossa vida é algo que está ao alcance da nossa vontade e da nossa carteira. Só depende de ti fazer por isso.
Ora viva!
Já que estamos numa onda de felicidade (e não esqueçamos que hoje é sexta-feira), que te parece (re)estabelecermos uma correlação entre esse estado de espírito e a saúde? Sim? Então, bora lá!
É do conhecimento geral da Via Láctea (e da comunidade científica) que felicidade traz mesmo saúde. Pessoas mais felizes são menos propensas a desenvolver doenças, sobretudo as de foro crónico e psíquico.
Acredito que cada qual tenha o seu próprio segredo da felicidade, mas existem uns quantos que podem ser prescritos a qualquer mortal, independemente da sua idade, sexo, raça, cor da pele, classe social, orientação sexual, eduação, escolaridade e tudo o mais que te lembrares de agregar a esta lista.
Um estudo da Weill Cornell Medicine constatou que existem uma série de emoções positivas (16 no total), que, em conjunto, podem contribuir para que tenhamos ainda mais saúde. São elas: entusiasmo, interesse, determinação, euforia, diversão, inspiração, alerta, atividade, força, orgulho, atenção, felicidade, relaxamento, alegria, à vontade e calma.
E já que estamos a falar do que nos faz bem, convém dar uma espreitadela ao outro lado da questão, ou seja, outras tantas emoções que não contribuem em nada para a felicidade humana, logo para a saúde, por tabela: estar assustado, ter medo, estar chateado, angústia, tensão, nervosismo, vergonha, culpa, irritação, hostilidade, cansaço, lentidão, sonolência, tristeza, humor em baixo e sonolência.
Agora pergunto-te como é que se fintam todas estas emoçõs negativas, que – queiramos ou não – fazem questão de invadir a nossa vida, boicotando assim a nossa felicidade? Essa resposta o estudo não chegou a partilhar com a comunidade laica, mas cá para mim ela só pode estar no reforço da dose das positivas.
Bom fim de semana, meu bem, e capricha aí nas emoções positivas que as negativas ainda te podem custar o bem mais precioso que tens – depois da vida, claro! –, a saúde.
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