
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Como não sou grande apreciadora de álcool e passei a consoada em casa, na companhia da minha colega, a minha narrativa sobre este Natal tem tanto de interessante como de emocionante. Já que não tenho nenhum episódio caricato ou vergonhoso para partilhar contigo, estou a contar que estejas disposta a contar-me algum episódio teu digno de registo. E não adianta torcer e nariz nem olhar para o lado, pois sei que, natal que é natal tem sempre alguma estória que nos causa embaraço ou desconforto.
Estou aqui a pensar naquela vez que apanhaste uma granda bebedeira, ou naquela em que acabaste descalça, com as meias rotas e a roncar debaixo do lava-loiça. Ou daquela tia velha que tasca nos mais incautos melados e enjoativos beijos na boca, como referiu no outro dia o Pedro. Ou daquele tio sem modos que arrota à mesa e distribui comentários racistas e xenófobos para quem quiser ouvir. Ou daquele primo que, às páginas tantas, apalpa tudo quanto se mexe. Ou de inconfidências provocadas pelo efeito do álcool, segredos que se revelam, disputas que se assumem, sentimentos recalcados. Enfim...
Quero saber que episódio, quanto mais caricato melhor, tens para me contar sobre o teu Natal, da safra 2016 ou de outra qualquer. O que eu quero mesmo é coscuvilhar a vida alheia e abstrair-me do marrasmo em que se encontra a minha vida social por estes dias.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.