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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Estou sempre a dizer que sexta-feira pede leveza no olhar e emoção no coração. Como tal, proponho encerrarmos esta semana, à semelhança da anterior, com um conteúdo relacionado com um dos meus temas favoritos, o amor. Como referi há dois posts atrás, sinto-o no ar e no que depender de mim vai ele continuar a estar por tempo indeterminado.
Ainda te lembras do Empodera-te!, o tal evento que organizei no início do ano, e que se revelou um sucesso retumbante? Claro que te lembras, ai de ti que apagues da memória esse marco indelével na vida desta tua solteira favorita e da de centena de mulheres e dezena de homens que atenderam ao meu apelo e deram o ar da sua graça no auditório do CCCV - Centro Cultural de Cabo Verde, no passado dia 6 de janeiro.
O impacto dessa iniciativa em prol do empoderamento feminino foi de tal ordem que em breve divulgarei uma segunda edição e um programa de rádio a ele associado. Voltando a esse momento, uma das palestras desse evento inserida no painel sobre o empoderamento emocional, debruçou-se sobre as linguagens do amor. Com uma emotiva intervenção, a educadora e agente de mudança Georgina Angélica explicou quais são e como podemos identificá-las, desafiando a assistência a identificar aquela(s) com a(s) qual(is) mais se identifica(m).
Resgatando esse momento, numa saudosa alusão àquela tarde mágica, venho agora partilhar contigo as linguagens através das quais expressamos a afeição por aqueles que moram no nosso coração, sendo que cada uma delas diz muito sobre a maneira como gostamos de ser tratados (e de tratar os outros).
De acordo com Gary Chapman, autor do best-seller The 5 Love Languages, publicado há mais de 30 anos, todos nós temos uma linguagem de amor primária e uma secundária. Como tal, é importante que as conheçamos bem, não só para estarmos familiarizados com as nossas necessidades, mas também para podermos responder adequadamente às necessidades daqueles que amamos.
São estas as cinco linguagens do amor, de acordo com o pastor e conselheiro matrimonial que utiliza o termo para explicar as diferentes formas de expressarmos e recebermos este sentimento tão complexo:
1. Presentes
Esta linguagem não envolve necessariamente oferecer ou receber presentes extravagantes. Podem ser cartas de amor, flores ou até mesmo chocolates; o importante é que são símbolos de amor para quem os dá ou para quem os recebe. As pessoas que precisam de presentes sentem-se validadas quando a cara-metade despende dinheiro e/ou tempo para escolher algo para elas.
2. Toque Físico
Ou seja, demonstrar amor através de abraços, carinhos, intimidade, etc. As pessoas que valorizam o toque físico sentem necessidade de demonstrações de afeto constantes para se sentirem amadas e mostrarem aos outros que os amam.
3. Palavras de afirmação
Esta linguagem envolve uma comunicação verbal afirmativa, positiva e que valoriza o outro. Ou seja, garantias que confirmam o amor interno de uma forma externa. As palavras positivas têm o poder de fazer com que as pessoas se sintam mais valorizadas, confiantes e amadas.
4. Atos de serviço
Ser atencioso com alguém é outra forma de se expressar amor. Quer se trate de fazer limpezas, cozinhar, dar boleia ou fazer um recado, através destes gestos, uma pessoa sente ou demonstra que gosta da outra.
5. Tempo de qualidade
Aqui, tudo se resume ao tempo dedicado à pessoa amada, com toda a atenção completamente virada para ela. Diz respeito a ouvir e compreender a cara-metade, sem deixar que distrações atrapalhem esse momento.
Com esta saio de cena com o sentimento de dever cumprido e desejosa de que saibas dar o devido valor a este post amigo. Beijo duplo 💋 e até para a semana!
Ora viva! 👋
Aqui pelos lados da Península Ibérica o calor e o seu provedor deram o ar da sua graça no fim de semana. Hoje, o cenário é bem diferente, contudo, o facto de estarmos em contagem decrescente para a saída de cena do inverno deixa-nos bem-dispostos, e deveras propensos a abrir o coração ao amor.
Ele já anda no ar desde fevereiro, o mês dos enamorados, e, ao que tudo indica, vai continuar assim. Pelos menos, no que depender de mim. Tudo isso para dizer que hoje vim desafiar-te a assumires o que de facto procuras num companheiro. A minha intenção é descobrir se sabes mesmo o que queres numa relação amorosa e se os parceiros que tens escolhido vão ao encontro dessa certeza. Baralhada? Continua a ler que já vais entender!
Para nos ajudar na (inglória) missão de tentar entender as motivações humanas no que toca ao amor, chamo à conversa Dan Conroy-Beam, do departamento de psicologia e estudos cerebrais da Universidade da Califórnia (UC), académico que estuda a formação de relacionamentos e tem batalhado para entender se as pessoas realmente escolhem racionalmente os seus pares românticos.
Partindo dos dados de um questionário realizado no início dos anos 2000, a equipa daquela universidade norte-americana transformou algumas sessões de speed dating num campo de estudo, cujos voluntários da pesquisa respondiam, depois de uma série de encontros às cegas, o que procuravam num relacionamento amoroso. O foco dos investigadores era encontrar um padrão que explicasse o código do amor.
Contudo, uma evidência que faz jus ao bom e velho ditado de que "o amor é cego" veio à tona: as preferências dos participantes, na maioria dos casos, não era compatível com os parceiros escolhidos nos encontros. As informações recolhidas fizeram com que os pesquisadores reavaliassem as suas suposições sobre como nascem os relacionamentos amorosos. "Já ouvi pessoas dizerem: 'A atração é como um terremoto. Você simplesmente não pode prever quando isso vai acontecer com antecedência. É inerentemente imprevisível'", partilhou o professor e psicólogo num podcast sobre o assunto.
Na prática isso quer dizer que raramente existe match entre o que procuramos numa relação e a(s) pessoa(s) pela(s) qual(is) acabamos apaixonados. É, meu bem, enquanto os estudiosos não descobrem a fórmula do amor, nós os comuns dos mortais continuamos à mercê do Cupido. E tu já te apaixonaste por alguém que era o contrário de tudo o que procuravas numa relação?
Beijo 💋em ti e até amanhã, dia da estreia de um novo episódio do podcast Ainda Solteiros, dedicado ao erros que os homens cometem nos primeiros encontros. Hasta!
Ora viva! 👋
Começamos a semana com amor, que tal terminá-la com paixão, ou seja, com algo muy caliente, capaz de te libertar da rotina e dar uma incrementada na tua vida sexual (caso tenhas uma, obviamente!). É, meu bem, hoje vou apresentar-te uma dúzia de ideias para passares de sexo bom ou satisfatório para sexo espetacular, inesquecível mesmo. Prepara-te que vem aí conteúdo altamente erótico, capaz de ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis. Se calhar deveria acrescentar bolinha vermelha 🔴 a este post 😉.
"Dê um novo alento à sua relação, ao acabar com a ideia de que o sexo tem de ser sempre igual. Desprenda-se de preconceitos, tabus, receios ou vergonhas, porque a intimidade é para ser vivida de forma livre e criativa", aconselha Irina Marques, especialista em sexologia educacional e diretora da Flame Love Shop, uma marca portuguesa de artigos para a sexualidade.
"Ser diferente no sexo não significa que existe um problema, obviamente com exceção do que não é saudável ou implique algum tipo de transtorno. Se assente no diálogo, na confiança e no mútuo acordo, as práticas "kinky" (ou excêntricas) podem ser uma boa oportunidade para quem está à procura e quer explorar novos caminhos na sexualidade. Podem ser muito benéficas para o casal", acrescenta Irina Marques.
Como tal, propõe estas 12 ideias 'fora da caixa':
1. King Out
"Explore todas as possibilidades do sexo sem penetração, dando foco às suas zonas mais sensíveis e àquilo que o/a excita verdadeiramente. O King Out é uma prática que tem ainda os benefícios de melhorar a comunicação e permitir o orgasmo a quem não o consegue da forma convencional."
2. Dogging
"Exibicionismo, voyeurismo ou swing, no dogging há um pouco de cada. Esta prática de fazer sexo em público, com desconhecidos, enquanto outros observam, pode ser um novo desafio para os casais mais liberais, com relações consolidadas e cúmplices."
3. Kokigami
"Criatividade é o que se impõe nesta arte ou jogo sexual japonês, que consiste em embrulhar ou disfarçar o pénis com origami, para depois ser oferecido ao/a parceiro(a). É uma forma de surpreender o outro com uma prenda 'picante' e bem especial."
4. BDSM, Shibari ou Kinbaku
"Descubra os prazeres de encarnar os papéis de dominador ou de dominado, através das práticas de bondage e disciplina, dominação e submissão, sadomasoquismo (BDSM). Descubra ainda o Shibari, a arte japonesa de amarrar alguém com cordas, e do Kinbaku, em que essa arte é associada a uma vertente mais emocional."
5. Encenações, objetos e disfarces
"Torne reais as fantasias do casal, ao entrar na pele de personagens e encenar diferentes histórias. Não se restrinja na criatividade, procure tudo o que possa tornar a experiência o mais real possível, entre objetos relacionados com o argumento e os disfarces que os aproximem dos personagens."
6. Estimulação com texturas
"Use e abuse de materiais com diferentes texturas, que possam trazer novas sensações. Penas, peles, seda e outros tecidos, algo mais macio ou áspero, húmido ou seco, vale tudo para obter mais prazer. E, se acrescentar uma venda, aumenta a sensação."
7. Filmes caseiros
"Se está preparado(a) para ser protagonista, talvez seja a altura de pensar em produzir o(s) seu(s) próprio(s) filme(s) caseiro(s). Viva toda a emoção de criar o argumento, os personagens e a ação, de preparar e filmar cada ângulo, e, depois, de assistir à história em tela grande."
8. Menu erótico e sexual
"Crie a sua própria ementa erótica e sexual, e ofereça ao/a seu/sua parceiro(a) a oportunidade de experimentar novas "iguarias". Tal como um menu de restaurante, dê nome às opções e descreva, de forma criativa, o que as compõem. Depois, é só saber o que o outro vai querer como 'prato do dia'."
9. Strap-on
"Este brinquedo, que consiste num género de cinto com um dildo ou vibrador acoplado, destina-se à penetração e pode ser utilizado por ambos os sexos. Se o seu companheiro está renitente sobre esta prática, é importante dialogar e ir devagar."
10. Swing, trios, grupos e bonecos
"Trazer novos elementos para a intimidade pode ajudar a sair da rotina e garantir mais emoção. Se estiverem preparados, podem descobrir a troca de casais e o sexo a três ou em grupo. Para quem não quer ir tão longe, os bonecos sexuais trazem novas possibilidades."
11. Jogos de comida
"A comida está ao lado dos prazeres carnais, por isso não descure também esta opção para apimentar a relação. Leve para a intimidade as sensações frias, quentes ou à temperatura ambiente de gelados, chocolate, natas, mel, ostras ou frutos."
12. Brinquedos, máquinas e aparelhos
"As máquinas e a tecnologia ajudam-nos em muitas dimensões da nossa vida e trazem novos horizontes à intimidade. Experimente o poder dos brinquedos eróticos, das máquinas sexuais e de outros aparelhos que possam amplificar o prazer."
Ui ui, depois desta, retiro-me de cena em brasa e pesarosa de não ter com quem por em práticas estas ideias. Pode ser que tu consigas; se assim for, goza por mim, tá? Beijo duplo 💋 e até para a semana!
Ora viva! 👋
Porque só o amor importa, e convém que a semana arranque sob a mais auspiciosa de todas as energias, proponho hoje irmos à descoberta dos países mais românticos do mundo, aqueles que albergam os casais mais felizes.
Acredites ou não, há um estudo que se debruça sobre a localização geográfica dos emparelhados mais satisfeitos com a sua relação amorosa. Eu, como cusca de primeira que sou, estou sempre atenta a conteúdos do género, já que sei que são do teu agrado. É neste contexto que venho partilhar contigo os resultados de uma pesquisa que visou perceber onde estão no mundo os casais mais apaixonados.
Para descobrir como o amor é diferente de país para país, Piotr Sorokowski e a sua equipa da universidade polaca de Wrocław entrevistaram 9.474 adultos de 45 países, que estão atualmente em vários tipos de relacionamentos. Os dados apurados comprovam que aqueles que vivem em geografias mais multiculturais, com melhor qualidade de vida e maior igualdade de género, são mais românticos.
Segundo o investigador, citado pela New Scientist, o índice de desenvolvimento do país está intimamente ligado a "pontuações de amor" mais elevadas. Ou seja, quanto melhor forem as condições de vida, melhor será também o relacionamento com o parceiro(a).
É neste contexto que os entrevistados húngaros são os que apresentaram "pontuações de amor" mais elevadas, seguidos pela Malásia, Portugal, Estados Unidos e Itália. Em contrapartida, no fim da tabela, com as pontuações mais baixas encontramos a Áustria, Jordânia, Coreia do Sul, Uganda e Paquistão.
O estudo, publicado no mês do amor, permitiu ainda concluir que os participantes de culturas mais abertas, que enfatizam o bem da comunidade, tendem também a ter "pontuações de amor" mais altas do que países mais "fechados". Sorokowski sustenta que pessoas de sociedades multiculturais tendem a ser mais altruístas em relação aos parceiros, o que pode levar a laços mais fortes.
Eis, pois, o top ten dos países mais românticos do mundo:
1. Hungria
2. Malásia
3. Portugal
4. Estados Unidos
5. Itália
6. Eslovénia
7. México
8. Índia
9. Austrália
10. Polónia
E dos menos românticos:
1.Paquistão
2. Uganda
3. Coreia do Sul
4. Jordânia
5. Áustria
6. Alemanha
7. Nigéria
8. Vietname
9. Turquia
10. China
Com esta constatação de que Portugal leva o bronze dos países onde existem mais casais felizes, renovo as minhas esperanças num desfecho risonho para as minhas aspirações românticas. Despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e a garantia de estar de volta amanhã com um novo episódio do podcast, dedicado ao jejum, prática que abracei há quase seis anos e que recomendo vivamente. Hasta!
Ora viva! 👋
Cheguei, e comigo trouxe um novo episódio do Ainda Solteiros, acabadinho de estrear nas plataformas do costume. Disponível há pouco mais de uma hora no Spotify, na Apple e na Google, intitulei este 15º progama de Toda a verdade sobre a regra dos 90 dias.
Ah pois é, conforme adiantado no post anterior, chegou a vez de eu falar-te de uma das mais contundentes e controversas regras de relacionamento, da qual sou defensora convicta, ainda que esteja consciente de que, nos dias que correm, são autênticos unicórnios os homens que aceitam esperar meses e meses para reclamar o seu bilhete premiado, se é que me entendes...
Como tal, na conversa amiga desta semana faço um apanhado dos motivos pelos quais se recomenda a abstinência sexual nos primeiros três meses da relação. Ao longo de 28 minutos fiz uma viagem que começou nos ensinamentos do Steve Harvey, autor do best-seller 'Comporte-se como uma senhora, pense como um homem', escalou nos argumentos da autora da página 'Artes Família' para, por fim, aterrar nas considerações de Myisha Battle, coach que vem esclarecer a diferença entre os conceitos "fazer amor" e "fazer sexo". Pelo meio, parei aqui e acolá nas minhas próprias experiências pessoais, já que sou absolutamente apologista da ideia de que dar o corpo ao manifesto logo nos primórdios do relacionamento não é uma boa táctica para quem almeja algo mais do que sexo casual.
Convido-te a ouvir, partilhar, recomendar, comentar e assimilar o conteúdo da última aventura de um podcast chamado Ainda Solteiros. Beijo beijo 💋e até sexta-feira, altura em que trarei outra mão cheia de passos para te apaixonares por ti!
Ora viva! ✌️
Voltei, e comigo trouxe um novo episódio do podcast, inteiramente dedicado ao assunto mais quente deste blog, aquele que há mais de quatros anos mantém-se no pódio dos mais lidos. És capaz de adivinhar a que me refiro? Não? Dou-te uma pista: é doce como o açúcar.
Acredito que já devas ter ouvido falar de sugar daddies e sugar babies. E de sugar mommies? Tens curiosidade em saber mais sobre o assunto? No programa de hoje irás entender tudo sobre o tema best reader do Ainda Solteira, aquele que conta com mais visitas, mais vizualizações, mais leituras, mais comentários e mais reações, desde a sua publicação, em 22 de janeiro de 2018, e que fala precisamente sobre as mulheres que pagam por amor e sexo.
Ao longo de 29 minutos, vais entender porque cada vez mais homens jovens e atraentes procuram relacionar-se com essas mulheres mais experientes e cheias de poder, dispostas a patrocinar um parceiro mais novo em troca de companhia sexual, sentimental, social e lúdica.
O episódio 10 da saga Ainda Solteiros já está disponível, como de costume, no Spotify, na Apple Podcasts e no Google Podcasts. Corre para ouvir, que eu caprichei na abordagem à questão das cotas jovens que bancam garotões, como se diz no Brasil, em troca de prazer.
Agora falando diretamente para os inúmeros boys que, em reação ao citado post, enviaram mensagens a oferecerem os seus préstimos, é bom que retenham isto: se queres ser um sugar baby, é bom que estejas preparado para estar à altura das sugar mommies, pois elas não brincam em serviço, costumam ser ainda mais taxativas e exigentes do que os sugar daddies.
Traduzindo, não te vais safar apenas com uma carinha laroca e um corpinho tonificado; tens que ter tutano, ou seja, possuir formação e informação. Atenção que não estou a dizer que é mandatório que possuas estudos superiores ou que saibas falar mandarim. Nada disso! Tens é que saber entrar, estar, sair, expressar, conversar, fazer boa figura, no fundo. Ouve este episódio para entenderes a mensagem que te quero passar.
Agora que o recado está dado vou à minha vidinha, que hoje é dia de ir ao ginásio 😩. Após mais de sete meses de baldação, estes primeiros dias têm-me custado horrores. Sinto dor em sítios que nem sabia ser possível sentir dor. Reza por mim, estás bem? 😉
Beijo beijo 💋 e até sexta!
Ora viva! ✌️
Como há muito que não trago um texto de autor, e tendo em conta que é sexta-feira, ou seja, a inspiração e a criatividade estão nos níveis mais baixos da semana e a nova crónica para o Balai CV não se escreve sozinha, convém lembrar a mim mesma, eis-me aqui para te apresentar Emma John, uma mulher de 40 anos que não quer ter filhos nem marido e que, por isso, assume ter "menos rugas e mais dinheiro".
Eis o artigo do Seu Amigo Guru sobre esta solteira convicta, que, tal como eu, abraçou a causa de desencardir mentes e desmistificar crenças em relação à solteirice no feminino.
O papel das mulheres na sociedade nunca foi simples. Muitas coisas mudaram, mas ainda é uma dura realidade que as mulheres sejam constantemente julgadas ao tomar decisões profundamente pessoais. Se não casarem antes de certa idade, se não tiverem filhos, se não iniciarem uma determinada carreira profissional; muitas mulheres acabam tendo que enfrentar um escrutínio desconfortável de todo o mundo.
Emma John é uma escritora que sabe muito bem o que é isso . Durante os anos de faculdade, ela pensou que conheceria quem se tornaria seu marido, mas não o fez. Ela teve vários relacionamentos, mas todos duraram apenas alguns meses. "Quando fiz 26 anos, conheci Matt, um homem bom e decente por quem eu deveria ter me apaixonado completamente. Mas eu não quis", Emma lembrou.
Suas amigas estavam celebrando seus casamentos e quando ela se tornou a única que não era casada, sua família começou a pressioná-la cada vez mais. "Minha mãe estava tão preocupada com minha suposta solidão que uma vez me deu uma assinatura de um aplicativo de namoro. Alguns teriam ficado ofendidos com algo assim, mas eu vi o lado bom e agradeci a ela”, disse Emma.
Emma garantiu ao site Viralistas que sua solteirice é seletiva e com o tempo ela aprendeu que não precisa de um marido para se sentir completa ou realizada. Apesar de tudo, muitos falam sobre seu "relógio biológico" e avisam que o tempo de ser mãe está se esgotando. Finalmente, Emma decidiu transformar todos aqueles comentários negativos em um livro.
Lá ela fala sobre como está orgulhosa de seu estilo de vida e os benefícios de ter 40 anos e ser solteira sem filhos. "Você vai envelhecer melhor. Você não terá tantas rugas. Pense em todas as horas de sono. Não haverá noites em que seu parceiro ou filho te acordará", recomendou Emma. Não demorou muito para que as suas palavras causassem uma grande comoção.
Muitas mulheres comentaram que se sentiam muito identificadas com ela, mas as críticas não tardaram a chegar. Em todo caso, devemos lembrar como é maravilhoso que cada pessoa tenha a liberdade de escolher seu caminho . O mais importante é que todos se sintam bem com a vida, sem pensar no que vão dizer. Todas as mulheres merecem viver a vida com que sonham sem se sentirem julgadas.
Então, gostaste deste post? Se sim, deixa um comentário ou partilha a tua experiência de solteirice. De volta estarei para a semana, até lá deixo-te com aquele abraço amigo de sempre!
Ora viva! ✌️
Da monogamia e da poligamia aposto que já ouviste falar. E da sologamia, acaso farás tu alguma ideia do que se trata? Sabias ao menos que esse conceito existe e que há quem não se fique pela teoria? E se eu te desse uma pista... alguém que tenha contraído matrimónio consigo mesmo? A sologamia é precisamente isso e neste post vou contar tudo o que descobri sobre esta forma de elevar a solteirice a um outro patamar.
Acredites ou não, há cada vez mais solteiros a dizerem "sim" a si mesmos. Quer isto dizer que, ao invés de se casarem com o 'amor da sua vida', optam por casar consigo mesmos. Desilusões amorosas ou, até mesmo, a descrença no matrimónio, justificam a decisão de aderir a uma prática que está a ganhar cada vez mais adeptos, sobretudo em geografias como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá, o Brasil e a Nova Zelândia.
Tal como o nome indica, a sologamia acontece quando um indivíduo decide casar a solo, quer seja por nunca ter chegado a encontrar a cara metade, quer seja porque prefere respeitar o ditado de que "mais vale só do que mal acompanhado". Embora inusitada, esta prática mereceu destaque em Jam, Glee ou O sexo e a cidade, séries que contribuíram ativamente para a sua proliferação e globalização.
Vista como uma solução para quem está farto de ouvir a pergunta "mas porque é que ainda estás solteiro/a?", a sologamia mais não é do que o autocasamento, uma prática não reconhecida legalmente em nenhum lugar do mundo, mas em franco crescimento, ao ponto de já existirem negócios inteiramente dedicados a ajudar os noivos a planearem as suas próprias cerimónias, sendo a maioria dos clientes mulheres "urbanas, bem-sucedidas e educadas".
Num momento em que o número de pessoas não casadas atingiu recordes em vários dos países mais desenvolvidos do mundo, mais do que apenas casar consigo próprio, quem escolhe o autocasamento está fazendo uma afirmação poderosa. Os seus praticantes apregoam que se trata de uma questão de amor próprio e aceitação individuais, uma espécie de reconhecimento como sendo merecedor de amor.
Como deves imaginar, a sologamia não reune consenso, sendo muitas as vozes que se insurgem contra, considerando-a uma manifestação de puro narcisismo ou de "adesão sem sentido a uma instituição patriarcal". O facto é que "as mulheres crescem com histórias de casamentos de contos de fada e a cultura da princesa ainda não está desaparecendo em nenhum lugar. Mas as cerimónias de autocasamento permitem-nos reescrever essa narrativa - não precisamos de um noivo", assume Alexandra Gill, cofundadora da consultoria Marry Yourself Vancouver.
Por mais que a mim faça sentido a promessa de "estar comigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-me, respeitando-me e sendo-me fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe", o autocasamento é too much para esta solteira aqui. Por mais bem-resolvida que ela esteja em relação ao seu amor próprio e à sua situação amorosa. E tenho dito!
Estarei de volta amanhã com um novo episódio do podcast Ainda Solteiros, no qual estive à conversa com uma miúda gira, que falou da solteirice sem papas na língua e com uma assertividade digna de registo. Até lá, beijo 💋 em ti!
Ora viva! ✌️
Ainda na ressaca da minha estreia na versão 4.5, eis-me aqui para entregar-te uma carta do Pedro Chagas Freitas dirigida ao homem que não te merece. Eu sei que prometi que hoje contaria tudo sobre a minha festa de anos, mas como não me deste os parabéns, não ganhaste o direito a saber tudo o que se passou ao longo do dia 30 de novembro. 😉
Como tal, vais ter que te contentar com este maravilhoso texto de um dos autores mais badalados do momento em Portugal, de quem absorvo todas as publicações. Além de giro que se farta, e alto também, o homem é um mestre na arte de encantar através da palavra. Confere por ti mesma o que quero dizer. ☺️
Ora viva! ✌️
Estarei de volta amanhã com mais um episódio do podcast Ainda Solteiros, dedicado à amizade colorida. Até lá, fica o abraço amigo de sempre e desejos de uma ótima semana!
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