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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

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Ora viva! 👋

O amor é um tema que nunca se esgota na sua significância. A procura por ele, tão pouco na sua relevância. Ou seja, é a busca pelo (verdadeiro) amor que nos impele a continuar a acreditar que a felicidade au pair é perfeitamente legítima e que encontrar a pessoa dos nossos sonhos é algo pelo qual vale a pena envidar todos os esforços. 

Nessa odisseia, deparamo-nos com assuntos, frases, gestos e atitudes perfeitamente capazes de condenar ao fracasso um romance ainda na fase do interesse. De modo a que não reste a menor dúvida de que pequenos detalhes fazem toda a diferença na procura do amor, este 17º programa da saga Ainda Solteiros debruça-se sobre uma série de gaffes que os homens cometem - ou podem vir a cometer - nos primeiros encontros amorosos, os quais minam - para não dizer aniquilam - as hipóteses de serem bem-sucedidos na arte da conquista. 

Apesar de apontadas ao sexo oposto, os testemunhos das 18 mulheres, entre os 25 e os 66 anos, que cito no episódio desta semana devem servir de aviso a todos, razão pela qual recomendo que lhe dediques a máxima atenção.

Escusado será dizer que o episódio Erros que os homens cometem nos primeiros encontros já está disponível nas plataformas do costume: Anchor (que agora passou a chamar-se Spotify para Podcasters), Apple Podcasts e Google Podcasts. Como sempre, convido-te a ouvir, partilhar, comentar, recomendar, refletir e adotar ou rejeitar aquilo que fizer sentido para ti.

Beijo beijo 💋 e até sexta-feira! 

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Foto de capa Podcast.png Ora viva! 👋

A uma semana do Dia dos Namorados, e da nossa Soirée dos Solteiros, regresso ao teu convívio para mais uma conversa amiga entre solteira de Lisboa e solteiros da lusofonia. No podcast desta semana abordo o primeiro encontro, um momento muito desejado por aqueles que se propõem a dar uma oportunidade a si e ao pretendente. Precisamente por ser tão desejado, é também um momento temido, capaz de gerar ansiedade, angústia e insegurança.

Porque o amor está no ar, e esta altura do ano é propensa a que ele aconteça, neste 12º episódio do Ainda Solteiros faço uma listagem das boas práticas para o primeiro encontro, abordando os erros a serem evitados, as questões a esclarecer,  o que não se deve de todo dizer, o número ideal de encontros e as melhores atividades.

Para os homens, sobre quem recai a fatia maior da responsabilidade quando se trata do first date, dedico uma atenção especial, com dicas para garantir que o encontro seja um sucesso e recomendações sobre gaffes a serem evitadas a todo o custo, sob pena de não mais voltarem a por os olhos em cima da crush.

O melhor mesmo é ouvires o episódio Boas práticas para o primeiro encontro, já disponível nas plataformas Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts. Mais uma vez, desafio-te a reagir, seja através de partilha, recomendação, comentário ou resposta ao inquérito.

Caso estejas a pensar aventurar-te num primeiro encontro, espero que este episódio te seja de grande utilidade. Boa sorte e que o amor 💘 esteja contigo!

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romance-4052807_1920.jpgOra viva! ✌️ 

Porque o amor pode acontecer a qualquer momento, mas sobretudo porque não desejo que passes por aquilo que eu contei na última live, trouxe-te uma lista com as questões-chaves que deves abordar num primeiro encontro, sob pena de acabares por ser tratada como uma mera "despeja-colhões", como foi o meu caso.

Estas perguntas, citadas pelo Psychology Today, foram elaboradas por Arthur Aron, psicólogo e investigador norte-americano, na intenção de ajudar as pessoas a conhecerem-se bem e rapidamente. Single mine, anota aí o que tens que perguntar (e responder) no teu próximo first date:

1. Se pudesses convidar qualquer pessoa, no mundo, para jantar em tua casa, quem escolherias?
2. Gostavas de ser famoso? De que forma?
3. Costumas ensaiar o que vais dizer, antes de fazeres um telefonema? Porquê?
4. Como seria um dia perfeito para ti?
5. Quando foi a última vez que cantaste sozinho? E para outra pessoa?
6. Se pudesses viver até aos 90 anos e reter ou a mente ou o corpo de uma pessoa de 30 anos, durante os últimos 60 anos da tua vida, qual escolherias?
7. Tens alguma suspeita de como irás morrer?
8. Nomeia três aspetos que tu e eu parecemos ter em comum.
9. O que é que, na tua vida, te faz sentir mais grato?
10. Se pudesses mudar alguma coisa na forma como foste criado, o que seria?
11. Em quatro minutos, diz-me a tua história de vida, com o máximo de detalhes possível.
12. Se amanhã pudesses acordar e ter ganho uma qualidade ou capacidade, o que seria?
13. Se uma bola de cristal pudesse dizer-te a verdade sobre ti, a tua vida, o futuro ou qualquer outra coisa, o que gostarias de saber?
14. Existe algo que sonhas fazer há muito tempo? Por que não o fizeste (ainda)?
15. Qual é o teu maior sucesso na vida?
16. O que é que mais valorizas numa amizade?
17. Qual é a tua memória mais querida?
18. Qual é a tua pior memória?
19. Se descobrisses que ias morrer no espaço de um ano, mudarias alguma coisa na forma como vives agora? Porquê?
20. O que é que a amizade significa para ti?
21. Qual é o papel do amor e da afetividade na tua vida?
22. Partilha cinco características positivas que consideras que eu possuo.
23. Quão próxima e calorosa é a tua família? Consideras que a tua infância foi mais feliz do que a da maioria das outras pessoas?
24. Como é o relacionamento com a tua mãe?
25. Faz três declarações verdadeiras, como se estivesses a falar com outra pessoa sobre nós os dois. Por exemplo, "ambos sentimos que…"
26. Termina a seguinte frase: "Gostava de ter alguém com quem pudesse partilhar …"
27. Se nos tornássemos amigos próximos, o que é que eu deveria saber sobre ti?
28. Diz ao teu potencial parceiro aquilo que mais gostas nele. Deve ser algo que normalmente não dirias a alguém que acabaste de conhecer.
29. Partilha um momento embaraçoso da tua vida.
30. Quando foi a última vez que choraste à frente de outra pessoa? E sozinho?
31. Diz algo que gostas na outra pessoa.
32. Para ti, há algum assunto com o qual não devamos brincar/gozar? O quê?
33. Se morresses hoje, sem possibilidade de comunicar com outras pessoas, o que mais lamentarias não ter dito a alguém? Por que é que ainda não lhes disseste?
34. A tua casa incendeia-se. Depois de salvares os teus entes queridos e animais de estimação, ainda tens tempo para voltares e salvar um item qualquer. O que seria? Porquê?
35. De todas as pessoas da tua família, qual delas cuja morte seria mais marcante para ti? Porquê?
36. Partilha um problema pessoal e pede conselhos à outra pessoa sobre como podes lidar com isso. Pede-lhe que te diga como é que pareces estar a sentir em relação ao problema.

Confesso que achei a lista demasiado extensa e algumas perguntas um tanto ou quanto invasivas, mas se quem entende do assunto considera que estas são capazes de ajudar um casal a apaixonar-se, quem sou eu para contestar? Afinal, de acordo com este investigador na área da psicologia social, "o que queremos do amor é sermos conhecidos, sermos vistos, sermos compreendidos".

Por isso, antes do teu próximo primeiro encontro com um pretendente, consulta a lista, escolhe as questões com as quais te identificas, responde a ti mesma e prepara-te para as colocares ao outro. Boa sorte e que o amor esteja contigo!

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chair-4256570_1920.jpgViva!

As expectativas de um primeiro encontro raramente são encaradas de ânimo leve, sobretudo quando se quer muito arranjar alguém. Em termos emocionais, a sua antevisão acarreta um misto de ansiedade, entusiasmo e insegurança. Por assim ser, a margem de erro costuma ser bastante elevada, com consequências perfeitamente capazes de comprometer a continuidade de algo que muito se deseja.

Detalhes podem arruiná-lo, alguns tão pequenos que muita gente deles sequer se apercebe. Sabendo da importância de se causar uma boa impressão nesse momento, Eduardo Torgal, coaching do programa Casados à Primeira Vista, chama a atenção para dez erros que toda a pessoa que se aventura num primeiro encontro deve evitar, sob pena de continuar desemparelhada. São elas:

1. Falar do(s) ex
Conversas sobre relacionamentos passados não devem fazer parte da ementa de um primeiro encontro, o momento ideal para que duas pessoas tenham a oportunidade de se conhecerem, identificarem os pontos em comum, confirmarem se a atração é mutua e apreciarem a companhia um do outro. Não há espaço para uma terceira pessoa, menos ainda se essa pessoa ocupou um lugar especial na vida de quem estamos interessados.

2. Fazer planos para um futuro a dois 
Não tem mal nenhum demonstrar que se está verdadeiramente a fim. Convém é que essa demonstração não exceda o limite do razoável. Mencionar um futuro a dois logo no primeiro encontro é meio caminho andado para um "ligo-te depois para combinarmos alguma coisa!". Todas nós sabemos o que isso quer dizer, não é mesmo?

3. Queixar-se da vida
Problemas todos temos, mas nem por isso devemos sair por aí a contá-los ao primeiro que disponibilizar um par de ouvidos. O first date serve para causar uma boa impressão no outro, para despertar nele a vontade de voltar a querer estar connosco. Quem quererá voltar a estar com uma pessoa que, logo na primeira vez que estiveram juntos, andou a queixar-se de tudo e mais alguma coisa?

4. Expectativas desencontradas
Um dos principais motivos para que não haja um segundo encontro deve-se à expectativa de relação, ou seja, àquilo que cada um quer e espera do outro. Daí que seja essencial esclarecer sobre o que se está à procura e o quanto se está disposto a investir. Pela minha experiência pessoal, quanto mais cedo se abordar esta questão, menos expectativas defraudadas haverá.

5. Dar demasiada atenção ao telemóvel
Nada mais frustrante do que estar a falar com alguém que não para de dar atenção ao telemóvel. Além de demonstrar desinteresse pela conversa, e pelo interlocutor, é de uma deselegância e desconsideração intoleráveis para com quem abriu mão do seu tempo para estar connosco.

6. Discutir
Exaltar-se quando é suposto mostrar-se cativante é outro dos erros fatais na primeira vez que se sai com alguém. Além de revelar um temperamento inflamável, deixa claro que não se tem um bom domínio das emoções. Quem se aventura num encontro a dois, fá-lo na expectativa de desfrutar de um bom momento, numa companhia agradável, pelo que uma discussão é a última coisa com que deseja levar.

7. Não ter opinião
Assim como entrar numa discussão não é uma boa estratégia de conquista, não expressar as nossas ideias ainda menos. Como referi antes, o primeiro encontro serve para que duas pessoas se conheçam e vejam quais os interesses em comum. Se uma das partes não partilha o que pensa acerca de determinado(s) assunto(s), como é que o outro vai ficar a conhecê-lo? No caso de não se querer expressar a opinião, o que é perfeitamente compreensível, duas sugestões: alimentar a conversa com perguntas ou mudar habilmente de assunto.

8. Não planear o encontro
O sucesso de uma saída a dois, seja ele primeiro ou não, passa, como em tudo na vida, por um bom planeamento. Só assim se consegue assegurar que os interesses convergem em direção a um programa que seja prazeroso para ambas as partes. Na hora de decidir sobre que programa fazer, é recomendável ter em consideração as conversas mantidas o e os gostos de cada um.

9. Escolher o local habitual
É de se evitar ao máximo marcar o encontro no mesmo sítio que se costuma frequentar com os amigos ou familiares. Esse deverá dar-se em território neutro, de modo a que ambos estejam em igualdade de circunstâncias. Se se marca um primeiro encontro no "sítio do costume", para além do risco de ser abordado por algum conhecido, dá-se ao outro motivo para pensar que não houve empenho na sua preparação. Sem falar que ele pode sentir-se intimidado com o à vontade caraterístico de quem está familiarizado com o ambiente.

10. Falar sobre o trabalho
É expectável, recomendável até, que se faça menção ao que cada um faz na vida. Agora falar exaustiva e detalhadamente sobre o assunto é que não. Além do too much information, existe o perigo de o outro pensar que não se tem mais tema de conversa ou que se é viciado em trabalho. O outro aceitou encontrar-se para conhecer a pessoa por quem está interessado, e não o trabalho que ela faz. Se for caso de abordar a questão, que seja de forma superficial e descontraída.

Para que não restem dúvidas: os ex ficam no passado, não precisamos começar já a escolher os nomes dos filhos, muito menos por o outro a chorar com os nossos problemas ou entediado com assuntos do trabalho. No amor, como em tudo na vida, as coisas são mais simples do que imaginamos. Precisamos é estar mais atentos ao outro e menos focados em nós.

Single mine, espero que estas dicas te sejam verdadeiramente úteis e eficazes num próximo encontro, que desejemos que esteja para breve.

Aquele abraço amigo de bom fim de semana!

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zp_3.jpgViva!

Que achas de hoje falarmos do primeiro encontro, mais especificamente das gaffes que (consciente ou inconscientemente) alguns homens acabam cometendo? Por mais ansiado que ela seja, a eminência da primeira saída com o objeto do nosso interesse é algo que a muito poucos deixa de abalar. Afinal, a par da vontade de agradar, paira no ar toda a espécie de expectativas: levar  a conversação a bom porto, decidir que informações pessoais revelar, acertar nas perguntas, gerir aquele nervoso miudinho que nos acomete sempre que nos sentimos avaliados, e por aí fora.

A pensar nisso, a crónica de hoje é inspirada num artigo da MAAG, que por estes dias foi assuntar junto de várias mulheres quais os temas e atitudes proibidos aos homens no (temido) first date. A conversa com as 18 ladies que aceitaram o desafio, com idades compreendidas entre os 25  e os 66 anos, deu nisto:

1. "Perturba-me a falta de etiqueta à mesa, como lamber a faca. E também não gosto quando não sabem falar, como dizer 'Fui ca (em vez de com) minha mãe à praia'." Luísa, 28 anos

2. "Que não se ria das minhas piadas." Marta, 30 anos

3. "Descuido nos sapatos." Glória, 66 anos

4. "Detesto que se gabem muito, que tenham uma aparência descuidada, que façam muitas perguntas e muitas críticas." Andreia, 38 anos

5. "Pagas tu ou pago eu?" Irina, 29 anos

6. "Falar sobre ex-relacionamentos." Joana, 28 anos

7. "Ter uma atitude altiva para se mostrar uma pessoa confiante, como contar histórias onde foi o maior ou tratar mal o empregado." Ana Luísa, 27 anos

8. "Enganar-se no meu nome." Carmen, 25 anos

9. "Chegar atrasado e tratar-me por boneca ou princesa." Inês, 30 anos

10. "Não tolero erros de português. E se ele der erros na SMS onde estamos a combinar tudo para o encontro, nem apareço!" Rita, 34 anos

11. "Estar constantemente a mexer no telemóvel como quem está a controlar mais alguma coisa… ou mais alguém!" Mia, 36 anos

12. "Falar na mãe." Teresa, 41 anos

13. "Olhar para outras mulheres." Ana, 27 anos

14. "Quando não me perguntam nada sobre mim e não têm assunto." Bárbara, 31 anos

15. "Vais mesmo comer isso tudo?" Patrícia, 30 anos

16. "Odeio homens egocêntricos e não tenho paciência quando se começam a exibir." Magda, 41 anos

17. "Se só falar dele, está cortado da lista." Sandra, 30 anos

18. "Não me beijar." Joana, 25 anos

Se dúvidas houvesse de que pequenos detalhes fazem toda a diferença no primeiro programa a dois, estes testemunhos acabaram de as dissipar. A verdade é que há temas, frases, ações e gestos que são capazes de mutilar um relacionamento ainda no útero da conquista.

Apesar de apontadas ao género masculino, estas podem perfeitamente aplicar-se ao género oposto, razão pela qual todo o cuidado deva ser pouco. Meu bem, se por acaso tens algum encontro na calha, atenta-te a esta crónica, não vás fazer má figura e deitar por terra a oportunidade de te emparelhares.

E com esta retiro-me para os braços do Twoo a ver se consigo fisgar algum incauto ávido por um primeiro encontro.

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17
Dez15

Medo de conhecer uma mulher

por Sara Sarowsky

 

 

Hoje trago este tocante vídeo, intitulado "I'M A CREEP...", que retrata bem o medo que assombra alguns homens quando confrontados com a oportunidade de tomar a iniciativa para abordarem a  mulher que lhes interessa. O trabalho, da autoria de Sasha Daygame, é digno de ser visto e partilhado por todos nós.

 

Dá uma espreitadela que vais gostar, garanto-te (nem que seja da banda sonora)!

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