
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Hoje é sexta-feira 13, data pouco auspiciosa para muitos, sobretudo os mais supersticiosos. Como faço questão de fazer parte da minoria otimista, nada tenho contra o malfadado dia, pelo contrário. Coisas boas costumam acontecer-me às sextas-feiras 13 e hoje é um bom exemplo disso.
Logo pela manhã fui agraciada com uma excelente notícia: testei negativo para a Covid. Há um surto no meu trabalho, e apesar de só lá ter estado uma única vez em cinco semanas, recomendaram-me que efetuasse o teste, até por uma questão de prevenção. Foi o meu primeiro susto em relação ao novo coronavírus, quanto bastou para que redobre as medidas de proteção, não vá a sorte decidir jogar à roleta russa comigo numa próxima vez.
Outro acontecimento bom deste dia será a apresentação do livro Mulheres e Seus Destinos. Assim, logo mais, estarei no Centro Cultural de Cabo Verde para apresentar aquela que é uma antologia que reúne mais de 180 contributos de autoras (conhecidas e anónimas) à volta da temática mulher. A obra, uma iniciativa de Lena Marçal e Yara Santos e lançada em novembro do ano passado na Cidade da Praia, comporta uma vertente solidária, com a totalidade das receitas arrecadas com a sua venda a reverterem a favor de associações cabo-verdianas de apoio às mulheres vítimas de violência e de cancro.
Agora é a vez da capital portuguesa acolher a sua apresentação, cuja sessão será transmitida em direto, a partir das 18 horas locais (17 em Cabo Verde), nesta página do Facebook. É para mim uma grande honra estar associada a este projeto, honra essa que faço questão de partilhar contigo que tem acompanhado a minha caminhada ao longo dos últimos cinco anos. Conto com a tua presença, lembra-te que é por uma boa causa.
Estarei de volta para a semana, até lá deixo-te com aquele abraço amigo!
Viva!
Em contagem decrescente para o meu aniversário, estou vivendo a melhor semana da minha vida desde há muitos anos. Vejamos, na segunda, foi o lançamento do livro Mulheres e seus Destinos, em que participei com a prosa Quisera eu ser como tu, mulher, a qual partilharei mais à frente. Na terça, saiu a entrevista a uma das mais bem-sucedidas páginas de Facebook do meu país-natal, a do Turismo Sustentável em Cabo Verde.
A repercussão tem sido tão boa que até recebi um convite para um Podcast (o meu primeiro, yeah!). Na quarta, recebi o tão desejado sim de um colega jornalista, a quem tenho vindo a cortejar no sentido de aceitar co-assinar as publicações do AS, dando-lhe assim aquela perspetiva masculina que tanta falta tem acusado.
Afinal, não posso descurar o facto de quase metade dos meus leitores e seguidores serem homens, daí que seja premente que um autor masculino possa falar sobre eles e por eles. Hoje, quinta, saiu a entrevista ao Sapos do Ano, de que te darei conhecimento num próximo post.
Mal posso esperar para saber o que a vida me reservará para sexta. Para sábado – o meu dia de anos e último dia de votações para melhor blog do ano – já sei que me estão reservadas fortes emoções. Despeço-me com prosaria e morabeza (palavra crioula que significa amorabilidade).
Quisera eu ser como tu, mulher
Quisera eu fazer de ti a minha melhor amiga
Quisera eu estar por perto toda vez que precisares
Quisera eu impedir que te partam o coração
Quisera eu ensinar-te a recomeçar de novo
Quisera eu abraçar-te sempre que precisares
Quisera eu proteger-te de pessoas abusivas e de relações tóxicas
Quisera eu gostar de ti como gosto de mim mesma
Quisera eu fazer da tua mágoa o meu manto de afetos
Quisera eu espelhar em ti a minha melhor versão
Quisera eu ser capaz de manter a violência longe de ti
Quisera eu erguer-te uma muralha contra os inimigos
Quisera eu aconselhar-te com sabedoria
Quisera eu amparar-te toda a vez que te faltarem forças
Quisera eu partilhar contigo os teus maiores sonhos
Quisera eu saber-te amada, realizada e protegida
Quisera eu caminhar ao teu lado por toda a vida
Quisera eu ser como tu
Quiseras tu ser como eu
Quisera eu ser mulher
Viva!
É com imenso orgulho que te apresento o meu primeiro projeto literário, Mulheres e seus Destinos. Organizada por duas conterrâneas de fibra, Yara dos Santos e Lena Marçal, esta antologia é fruto do "djunta mo" (expressão que na minha língua materna significa "juntar mãos") de várias mulheres, cabo-verdianas, que fizeram questão de dar o seu contributo à luta contra dois grandes flagelos da atualidade: a violência e o cancro.
O meu contributo – simbólico do ponto de vista bibliográfico mas de uma enorme carga sentimental para mim, enquanto mulher, cabo-verdiana e autora – resume-se a uma prosa intitulada Quisera eu ser como tu mulher. Para já mais não digo, sob pena de comprometer o impacto do lançamento, agendado para o próximo dia 25 de novembro, no Palácio da Presidência da República, na cidade da Praia.
Bem que tentei marcar presença no evento, em que aproveitaria a estada na terra que me viu nascer e crescer para promover o Ainda Solteira, mas compromissos profissionais e pessoais inviabilizaram de todo a minha intenção. Com muita pena minha, resta-me o consolo de torcer para que este seja um sucesso e que as receitas da venda dos livros, cujos direitos de autor revertem na íntegra a favor de duas associações cabo-verdianas, uma de luta contra a violência baseada no género e outra de luta contra o cancro, fiquem além das expectativas mais otimistas.
Por cá, continuarei a aperfeiçoar a minha veia literária, através deste blog, sem esquecer a votação aos Sapos do Ano, cuja campanha eleitoral descurei nos últimos dias, a pretexto de uma carga adicional de trabalho.
Despeço-me com um novo apelo ao voto no AS para melhor blog da categoria Diário Íntimo e Sexo, coisa que poderás fazer aqui e agora. Esta imagem vai ajudar a não te atrapalhares na escolha do teu blog favorito para melhor do ano.
Aquele abraço amigo de sempre e até breve!
Este sábado o tempo não convida muito a por o nariz porta fora, mas nem por isso o dia deixa de ser de celebração, já que é o primeiro de apenas dois, em que (oficialmente) está-se de folga das obrigações profissionais. Pelo menos para a grande maioria dos assalariados.
Nesta ótica, pensei em partilhar contigo coisas simples, porém imprescendíveis, para um serão caseiro 5*, em companhia própria ou em companhia alheia, tanto faz, que o importante mesmo é curtir e relaxar: sofá/manta; música; filmes/séries; pipocas/snacks; chá; vinho; pizza; sushi; dates sites; livro; internet; banho de imersão; velas/incensos; comida caseira; chocolates; beijos/amassos (caso consiga companhia); blog; siesta; cooking; olhar para as paredes; sonhar acordada; meditar; praticar a respiração, etc.
Como podes já não tens desculpas para não fazer deste sábado um dia verdadeiramente relaxante e feliz. Bom fim-de-semana meu bem!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.