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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

19
Fev16

É bom ter 30 anos

por Sara Sarowsky

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Aposto que muitos de nós gostaríamos de ainda andar na casa dos 20. Outros mal conseguem conter a expetativa e curiosidade para chegar ao 40, década em que se atinge 'o auge' (na teoria, porque na prática só quem lá está ou esteve é que sabe). A verdade é que vários estudos afirmam que os 35 anos são "a melhor idade" e que o ser humano só começa a ser verdadeiramente feliz aos 33. Será?

Não obstante todas as idades estarem vulneráveis a crises e dramas, o facto é que mais vale atentarmo-nos no lado B da coisa do que estar a lamentar-se. A pensar nisso, o Huffington Post listou algumas boas que se alcançam aos 30 anos:

1. Atinge-se o 'pico' sexual 
Segundo um estudo divulgado por este órgão de comunicação, nós as fêmeas sociais atingimos o auge sexual na década dos 30 e no início dos 40. Pelos vistos, fazemos mais sexo e temos mais fantasias sexuais. Para além disso, muitas mulheres afirmam que se sentem mais sensuais e melhor com o seu próprio corpo aos 30.

2. Aproveita-se mais o sucesso laboral
Aos 20 acaba-se o curso, procura-se trabalho e salta-se de empresa em empresa à procura de estabilidade. Aos 30 aproveita-se aquilo que se alcançou e vive-se mais intensamente os momentos bons profissionais, explica uma investigação divulgada na Payscale.com.

3. A personalidade já não muda
Passamos vários anos a perceber-nos e a 'moldar-nos' de acordo com aquilo que vemos e acreditamos. De acordo com o psicólogo de Harvard William James é aos 30 anos que a pessoa 'assenta' e mostra aquilo que realmente é. Claro que a personalidade está ligada a questões genéticas, mas existem fatores culturais e sociais que a influenciam, levando a que a formação da mesma seja um processo longo, acabando por estabilizar aos 30, explica o mesmo psicólogo.

4. Começa a surgir a verdadeira felicidade
Tal como anteriormente exposto, é aos 30 anos que as pessoas se começam a sentir realmente felizes. Um estudo feito em 2012 mostra que 70% do povo britânico com mais de 40 anos diz que a idade em que foi mais feliz foi aos 33. De acordo com a psicóloga Donna Dawson, esta idade pode estar relacionada com a felicidade devido à proximidade dos anos em que se fez mais loucuras e não se tinha noção dos limites e à estabilidade encontrada a partir dos 30. "Já passámos a idade da inocência, mas ainda mantemos uma certa esperança em relação ao que aí vem", explica.


Confesso que não tenho essa perceção, já que (ainda) não consegui alcançar nem 1/4 da felicidade que vivi nos anos 20, incensuravelmente os meus golden years. Ah! Como fui feliz há dez anos atrás. Agora estou prestes a terminar os 30 com a sensação de que este decênio passou-me completamente ao lado. Não consegui realizar-me decentemente, quer em termos académicos, profissionais, amorosos e sociais - e nem concretizar nenhum dos meus sonhos e projetos. Lamentos à parte, estes anos têm sido muito duros e ingratos para com a minha pessoa. Vou mas é esperar pelos 40 para (voltar) a ser escandalosamente feliz. On va voir!

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21
Nov15

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Ainda na réplica do post anterior, alusivo ao Dia Nacional do Pijama, o de hoje aprofunda ainda mais a questão do dormir sem roupa, prática da qual assumo ser adepta incondicional. Para mim, sempre foi mais do que óbvio as vantagens inerentes a este hábito, mas agora é um jornal norte-americano, minimamente digno de confiança, que vem "certificar" este facto.

 

De acordo com o Huffington Post, dormir (completamente) nu traz pelos menos quatro benefícios a curto/médio prazo. Vejamos:

- Dormimos melhor: o corpo costuma baixar a sua temperatura durante o período em que descansamos. Os pijamas (principalmente os mais fofinhos) mantêm o corpo demasiado quente, impedindo o organismo de atingir a temperatura ideal. Este desequilíbrio faz com que tenhamos um sono mais leve e um menor período de descanso absoluto durante a noite.

- 'Pele com pele' ajuda a relaxar: "o contato pele com pele reduz a pressão arterial, diminui os níveis de stress e deixa-nos mais felizes", escreve o órgão no seu site.

- Ficamos mais apaixonados: um inquérito feito a 1000 casais britânicos revelou que aqueles que dormiam nus eram os que estavam mais contentes com as suas relações amorosas. Apenas 15% daqueles que dormem de pijama disseram estar satisfeitos com o seu parceiro.

- Um ambiente mais 'limpo': dormir com cuecas, bóxer, calças ou calções ajuda a criar um ambiente quente e húmido, ideal para o desenvolvimento de batérias, explica a mesma fonte.

 

A esses benefícios acrescento outros tantos, comprovados por experiência própria:

- Ganhamos pontos perante o sexo oposto: macho que é macho fica em brasas quando toma conhecimento de que uma mulher tem por hábito durmir nua (falo com total conhecimento de causa), já que associam essa ousadia a outros campos (se é que me estás a entender).

- Poupamos dinheiro: ao cortar nas despesas com a roupa de dormir, ficamos com mais verbas para gastar noutros itens, como lingerie, malas, sapatos, assessórios e por aí adiante (opções é o que não hão de faltar com certeza).

- Marcamos posição perante as outras mulheres: quando assumimos para as nossas amigas, colegas ou conhecidas que preferimos dormir sem roupa, das três uma: ou ficam mordidas de inveja, ou denotam admiração pela audácia ou demonstram curiosidade. O facto é que ninguém fica indiferente.

- Mais liberdade de movimento: o contato direto da pele com o lençol (de preferência de cetim ou 100% algodão), aliado ao facto de não termos nada a prender-nos os movimentos, faz com que desfrutemos de uma sensação única de liberdade durante o sono. Podemos dar as voltas que quisermos na cama, que não haverá nada a condicionar-nos.

 

Se como eu és avessa a dormir vestida, então não preciso dizer-te que esta prática goza de boa saúde e recomenda-se. Se (ainda) não aderiste, é mais do que hora de saires da tua zona de conforto e experimentar. Afinal, que terás a perder? De que nos vale o estatuto de solteira se não for para ousarmos e nos distanciarmos da classe acasalada?

 

Mas uma coisa te digo: se nascemos nus é porque podemos perfeitamente viver (nesse caso dormir), au naturel, como dizem os franciús. E com esta retiro-me de cena com a sensação do dever cumprido e a esperança de que tenha conseguido angariar um novo membro para o nosso clube dos 'sem pijama'.

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15
Out15

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Boa notícia logo pela manhã: afinal alguém tratou de dar um nome àquele tipo de gajo que está desesperado por trocar calores e ansioso pelo "O" (de orgasmo) com que me deparo praticamente todos dias no Second Love, no Felizes.pt (sim, também por lá ando, afinal "enquanto há vida, há esperança"), no Skype e na vida real. Nessa então... é o que mais há.

 

Segundo Michelle Martin, bloger do Huffington Post e criadora do conceito, estes tipos nada mais são do que "Cinderfellas", isto é "homens que se sentem desesperados por uma relação emocional e física íntima. Querem paixão! Querem fogo-de-artifício! Querem sentir-se vivos! Querem ser retirados de uma vida solitária". "E querem isto tudo logo no segundo ou no terceiro encontro", considera Martin. De acordo com esta, o Cinderfella é atraente, romântico e carinhoso, mas é também carente e obsessivo. Não gosta de conflitos, mas adora situações dramáticas. A autora diz mesmo que, na maioria dos casos, são homens que se divorciaram recentemente.

 

Por experiência própria, e acredito que a maior parte das fêmeas que preencham os requisitos mínimos de beleza e sex apeal também, subscrevo totalmente esta teoria da Martin. O que não me falta é estórias de gajos que querem passar, em modo via verde (ou seja, sem pagar portagem nem fila de espera), do "olá como te chamas" para o finalmente.

 

Afinal, no auto (sim, auto!) da sua deficiência emocional, a corte é pura perda de tempo, portanto bora lá dar o corpo ao manifesto, sem muita fita, paleio, expetativas ou promessas de sentimentos mais profundos que a tesão. O que importa aqui é despejar os colhões, de preferência a custo zero: zero sentimento, zero despesa, zero compromisso, zero fidelidade, zero relação, zero apego.

 

O que lhes salva a vida, o ego e os colhões, é que para cada Cinderfella há sempre uma fulana qualquer disposta a aderir às suas causas. Generosas elas, liberais, desapegadas e muito (mal) resolvidas. Tudo que esta pré-quarentona aqui não é. Nem pretende ser.

 

Felizes daqueles que não complicam e se contentam com aquilo que lhes aparece à frente. Quando pouco se espera da vida, pouco dela se recebe!

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