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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Hoje, mais do que nunca, faço votos para que a liberdade, que tão caro custou a tantos, seja motivo de celebração, orgulho e reflexão, sobretudo junto daqueles que nunca conheceram outra realidade que não o pleno exercício dos seus direitos.
Só quem vivenciou a ditadura, a censura e a autonomia espartilhada é capaz de reconhecer o verdadeiro espírito que hoje se festeja. Mais de quatro décadas se passaram desde a Revolução dos Cravos. O saldo, francamente positivo, não há como negar. Contudo, muito há ainda a melhorar e bem mais a dignificar.
Vinte de cinco de abril, é a data em que a liberdade – um dos mais fundamentais e inalienáveis direitos humanos – é celebrada aqui e ali, em Portugal e na diáspora. Feriado nacional, este é um dia por demais precioso para ser encarado como um mero day off, uma pausa na vida ativa.
Deve sim ser encarado como o dia em que a realidade mudou; o dia em que se escreveu um novo capítulo na história de um país; o dia em que se começou a trilhar os caminhos da democracia; o dia em que uma nação assumiu o comando do seu próprio destino; o dia em que a vontade do povo se fez ouvir nas ruas; o dia em que se gritou, sem olhar por cima do ombro, LIBERDADE.
Por tudo isso, hoje é dia de cada um de nós levantar os braços e gritar com orgulho e convicção: "Viva a liberdade!"
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