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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Quando perdemos alguém que amamos, sobretudo quando alheio à nossa vontade, sofremos muito (nessa matéria sou pós-doutorada, e com distinção, acreditem!). No entanto, é possível encurtar o tempo que se demora a recuperar de um desgosto amoroso. Para tal a revista Super Interessante aponta três dicas baseadas em estudos:
1. Tratar como se fosse uma droga
Helen Fisher, professora de antropologia e pesquisadora do comportamento humano na Universidade Rutgers, nos EUA, chegou à conslusão que o amor desperta as mesmas zonas no cérebro que a cocaína ou o tabaco, logo pode viciar tanto como qualquer droga. Sendo assim deve ser tratado como tal. Livrar-se de tudo o que faça lembrar o(a) ex é imperativo.
2. Acabar com a obsessão
Por sua vez, o psicólogo Robert Stemberg, da Universidade de Oklahoma, defende quatro formas rápidas de se evitar recaídas: focar-se nos defeitos; ter sempre em mente que "quando um não quer, dois não fica junto"; continuar a acreditar no amor e conhecer outras pessoas; e manter-se ocupado.
3. Deixar o tempo passar
Fisher percebeu que quem tinha terminado um relacionamento apresentava uma atividade menor na região associada à sensação de apego, por isso sugere um truque para sentirmo-nos melhor: abraços de familiares ou amigos, uma vez que ajudam a confortar o espírito e a acalmar a alma.
Não é preciso ser-se uma especialista em ciências da mente para reconhecer a validade e fiabilidade destas indicações. No meu caso particular, a terceira é a única que tem realmente funcionado. Quase cinco anos já lá vão e ainda continuo em rehab. Um dia de cada vez, que o caminho é para a sempre!
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