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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! ✌️
Nas minhas andanças pelos bastidores deste blog, deparei-me com um artigo do Psychology Today, datado de março de 2015, que dá conta de sete caraterísticas comuns às pessoas genuínas. Reconhecendo-me como uma delas, e na esperança de que tu também sejas, ou possas vir a ser, eis-me aqui a partilhá-las contigo.
Ser aquilo que somos - mais do que isso, assumir que somos o que somos - é façanha para uma minoria, a qual faz questão de manter-se fiel à sua essência, não obstante o preço, por vezes elevado, a pagar. Por experiência própria, sei quanta força interior requer sermos autênticos, no meio de tantos lobos em pele de cordeiro, que ao menor descuido vão-nos à jugular.
Nos tempos que correm - com a falsidade, a hipocrisia, o falso moralismo, o ódio gratuito, a inveja, a maldade, a falta de compaixão o descaso para com o sofrimento alheio a fazerem um barulho ensurdecedor - ser genuíno é um privilégio, luxo mesmo. Há quem o seja desde a mais tenra idade (como é o meu caso) e quem opte por sê-lo ao longo da vida, na busca por uma existência mais verdadeira e alinhada com as melhores práticas sociais e humanas.
Para esses, recomenda o psicólogo Guy Winch, num artigo para o referido site, "muitas jornadas de autoaperfeiçoamento e autodescoberta”. "O que posso então fazer para ser mais fiel a mim mesma", deves estar a perguntar-te neste preciso instante. Recomenda o Dr. Winch que, para além de adotares alguns dos hábitos abaixo enumerados, mantenhas presente que o equilíbrio é importante, já que “exagerar pode fazer mais mal do que bem”.
São esses os sete hábitos das pessoas genuínas:
1. Dizem o que pensam;
2. Respondem a expectativas internas, e não apenas às externas;
3. Trilham o próprio caminho;
4. Encaram os fracassos como parte integrante da vida;
5. Conseguem admitir as próprias falhas;
6. Não julgam os outros;
7. Têm uma sólida autoestima.
Com exceção do penúltimo ponto (o qual venho aperfeiçoando), posso dizer que sou de uma genuinidade exemplar, o que me dá legitimidade para dizer isto: a autenticidade só é cativante se brotar da tua essência. Forçá-la - pior, fingi-la - não costuma trazer bons resultado, daí que o especialista da mente recomende que, na sua implementação, devas definir metas moderadas, e não extremas.
Que a autenticidade esteja contigo e que o fim de semana seja genuinamente agradável. Aquele abraço amigo de sempre!
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