Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Hoje é dia de festa para as crioulas da morabeza, já que é neste 27 de março que se comemora o Dia da Mulher Cabo-verdiana. Orgulhosa das minhas raízes, não posso deixar passar esta data em branco, até porque a mulher da minha terra merece toda a homenagem possível e intencionada.
Palavras ficam sempre aquém da eloquência da mulher cabo-verdiana. De uma beleza, intensidade, complexidade e autenticidade ímpares, ela representa tudo aquilo que me identifica, motiva, orgulha e faz querer ser mais e melhor. Tantas vezes a minha alma precisasse reencarnar num corpo feminino, tantas vezes ela escolheria o de uma mulher cabo-verdiana, tamanha a identificação com a sua essência.
Na sua mensagem, o ano passado, o chefe de Estado cabo-verdiano considerou que a "A mulher cabo-verdiana sempre foi um pilar da nossa sociedade na família e, cada vez mais, na vida socioeconómica e política do país. A sua presença é tão marcante que, por vezes, passam despercebidos os inúmeros problemas e desafios que ainda enfrenta para se afirmar em diversas áreas e para vencer as discriminações que subsistem com base no género." Segundo Jorge Carlos Fonseca, "... a mulher cabo-verdiana tem sabido sempre esculpir, na fina porcelana do nosso destino, um rosto da Nação", daí que deseja que "seja cada vez mais apreciada, valorizada e reconhecida..."
Às cabo-verdianas espalhadas por este mundo diaspórico presto esta singela homenagem, fazendo votos para que, a cada 27 de março, as vicissitudes das suas vidas se aliviem ao ponto de, num futuro próximo, deixarem de determinar o seu destino e moldar o seu querer.
Uma salva de palmas para a Mulher Cabo-verdiana!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.