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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Hoje proponho deixarmos de lado o universo alfa, e tudo o que isso implica, e dedicarmos um olhar clínico a um dos maiores dramas femininos de sempre: a flacidez da pele. Embora nunca tenha batido de frente com essa questão (alguma vantagem havemos nós humanóides de pele escura tirar da nossa condição genética), o facto é que a idade é implacável para com o corpo humano, e especialmente perverso para com o feminino.
Poucas são aquelas que adentram pelos "enta" de ânimo leve. No meu caso, não protagonizei nenhum momento digno do Tarantino; pelo contrário, reuni os amigos mais chegados e celebrei da melhor forma que pude. No entanto, quiçá por estar a perder a batalha contra o sedentarismo, noto uma flacidez alarmante a querer instalar-se em sítios onde não estou – nem quero estar – preparada para ver ou sentir.
Crente de que esta realidade não me é de todo exclusiva, lembrei-me de aqui abordar algumas informações úteis acerca deste assunto. Para tal, faço referência a um artigo da Saber Viver, que por sua vez cita a body shaper expert Izabel de Paula, que explica nestes termos a flacidez: "a pele descai e adquire um aspeto envelhecido porque as fibras de colagénio que sustentam os tecidos do nosso organismo enfraquecem".
Feliz ou infelizmente, a idade não é o único carrasco da flacidez. O sedentarismo (que faz com os músculos adormecem e hibernam), as dietas ditas "ioiô" (que potenciam oscilações bruscas de peso), o álcool e o tabaco (que provocam alterações nos fibroblastos e na circulação sanguínea) e a menopausa (pautada por uma acentuada diminuição do colagénio e da elastina da pele, reduzindo-lhe drasticamente a hidratação) são outros antogonistas de peso nesta estória.
Por mais que nos desgoste, e desgaste, a perda da firmeza da derme é um processo natural e inevitável, se bem que atenuável. Eis alguns (bons) hábitos para evitar este autêntico flagelo que assola a autoestima de qualquer mulher vaidosa:
- Manter um equilíbrio hormonal com uma alimentação equilibrada de proteínas (carne, ovos, peixe), hidratos de carbono complexos (aveia, quinoa, batata-doce, feijão) e gordura saudável (azeite, abacate, salmão).
- Consumir alimentos ricos em colagénio (gelatina, carnes, ovos, citrinos, frutos vermelhos, tomate, beterraba, nozes, amêndoas, vegetais cor de laranja).
- Consumir alimentos que promovem a circulação sanguínea (alho, cebola, ananás).
- Ingerir vegetais verdes (alface, agrião, aipo, brócolos, endívias, espinafres, pepino).
- Apostar no consumo de frutos secos (sem sal), bem como de frutas secas, uma vez que contêm óleos essenciais.
- Optar por carne de aves e ovos, porque contêm proteína e vitamina B, além de colagénio.
- Não esquecer dos legumes, porque contêm ácido fólico, ferro, fibras e outros minerais.
- Comer citrinos, por serem ricos em vitamina C e em proteínas de colagénio.
- Manter um peso estável e constante (é fundamental).
- Evitar o excesso de sol.
- Reduzir a ansiedade ao máximo.
- Praticar pilates ou ioga.
- Usar cremes específicos.
- Evitar a depilação com cera quente.
- Não cruzar as pernas (para não comprimir a circulação).
- Não usar roupas muito apertadas nem saltos altos durante muito tempo.
- Fazer massagens regularmente.
Concluo esta crónica com aquela máxima que costumo aplicar à questão da idade, a qual já aqui partilhei: não a posso impedir, é certo, mas que não pense que lhe vou facilitar a vida. É que não mesmo!
Aquele abraço amigo de até breve!
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