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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

06
Mar23

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Ora viva! 👋

Porque só o amor importa, e convém que a semana arranque sob a mais auspiciosa de todas as energias, proponho hoje irmos à descoberta dos países mais românticos do mundo, aqueles que albergam os casais mais felizes.

Acredites ou não, há um estudo que se debruça sobre a localização geográfica dos emparelhados mais satisfeitos com a sua relação amorosa. Eu, como cusca de primeira que sou, estou sempre atenta a conteúdos do género, já que sei que são do teu agrado. É neste contexto que venho partilhar contigo os resultados de uma pesquisa que visou perceber onde estão no mundo os casais mais apaixonados.

Para descobrir como o amor é diferente de país para país, Piotr Sorokowski e a sua equipa da universidade polaca de Wrocław entrevistaram 9.474 adultos de 45 países, que estão atualmente em vários tipos de relacionamentos. Os dados apurados comprovam que aqueles que vivem em geografias mais multiculturais, com melhor qualidade de vida e maior igualdade de género, são mais românticos.

Segundo o investigador, citado pela New Scientist, o índice de desenvolvimento do país está intimamente ligado a "pontuações de amor" mais elevadas. Ou seja, quanto melhor forem as condições de vida, melhor será também o relacionamento com o parceiro(a).

É neste contexto que os entrevistados húngaros são os que apresentaram "pontuações de amor" mais elevadas, seguidos pela Malásia, Portugal, Estados Unidos e Itália. Em contrapartida, no fim da tabela, com as pontuações mais baixas encontramos a Áustria, Jordânia, Coreia do Sul, Uganda e Paquistão.

O estudo, publicado no mês do amor, permitiu ainda concluir que  os participantes de culturas mais abertas, que enfatizam o bem da comunidade, tendem também a ter "pontuações de amor" mais altas do que países mais "fechados". Sorokowski sustenta que pessoas de sociedades multiculturais tendem a ser mais altruístas em relação aos parceiros, o que pode levar a laços mais fortes.

Eis, pois, o top ten dos países mais românticos do mundo:
1. Hungria
2. Malásia
3. Portugal
4. Estados Unidos
5. Itália
6. Eslovénia
7. México
8. Índia
9. Austrália
10. Polónia

E dos menos românticos:
1.Paquistão
2. Uganda
3. Coreia do Sul
4. Jordânia
5. Áustria
6. Alemanha
7. Nigéria
8. Vietname
9. Turquia
10. China

Com esta constatação de que Portugal leva o bronze dos países onde existem mais casais felizes, renovo as minhas esperanças num desfecho risonho para as minhas aspirações românticas. Despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e a garantia de estar de volta amanhã com um novo episódio do podcast, dedicado ao jejum, prática que abracei há quase seis anos e que recomendo vivamente. Hasta!

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08
Jun22

As cinco linguagens do amor

por Sara Sarowsky

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Ora viva! ✌️

Buenas! Hoje quero falar contigo sobre as linguagens do amor. Sim, o amor fala e quem quer ser bem-sucedido na arte da conquista e da sedução deve dominar com desenvoltura o seu idioma, mais não seja para deixar bem claro como gosta de tratar os outros, e, sobretudo, de como gosta de ser tratado.

De acordo com Gary Chapman, autor do best-seller The 5 Love Languages, todos nós temos uma linguagem de amor primária e outra secundária. Como tal, é importante que as conheçamos bem, não só para estarmos familiarizados com as nossas necessidades, mas também para podermos responder adequadamente às necessidades daqueles que amamos.

Para este pastor e conselheiro são estas as cinco linguagens do amor:

1. Presentes
Podem ser cartas de amor, flores ou até mesmo chocolates. O importante é que tenha valor (que pode perfeitamente ser sentimental e não material), tanto para quem dá como para quem recebe. A constatação de que aqueles que amamos despenderam dinheiro e/ou tempo para escolher algo para nós faz com que nos sintamos valorizados, estimados, amados.

2. Toque Físico
Abraçar, beijar, acariciar, sexar é outra linguagem do amor. Para as pessoas que apreciam toques físicos constantes trata-se de demonstrações de afeto espontâneas e inequívocas, que as faz sentirem-se amadas, ao mesmo tempo que lhes permite expressarem o seu afeto.

3. Afirmação verbal
Esta linguagem envolve uma comunicação verbal afirmativa, positiva, apreciativa. As palavras positivas têm o poder de fazer com que as pessoas se sintam mais valorizadas, confiantes e amadas. Ou seja, elas tratam de confirmar o amor interno de uma forma externa.

4. Atos de serviço
Ser atencioso com alguém é outra forma de se expressar amor. Quer se trate de fazer as limpezas, cozinhar, dar boleia ou fazer um recado, através destes gestos, uma pessoa sente ou demonstra que gosta da outra, que gosta de cuidar dela, que gosta de agradá-la.

5. Tempo de qualidade
Nesta linguagem tudo se resume ao tempo dedicado à pessoa amada, com toda a atenção completamente virada para ela. Diz respeito a ouvir e compreender a cara-metade, sem deixar que distrações atrapalhem esse momento. Durante esse tempo só a pessoa que está ao lado importa.

Uma vez dado o recado, vou tratar da minha vidinha, que o tempo é pouco e os afazeres mais do que muitos. Como vem aí fim de semana prolongado (esta sexta-feira e a próxima segunda-feira são feriados em Lisboa), só voltarás a saber de mim daqui a uma semana. Eu também sou filha de Deus 😉 e quero aproveitar estes dias para descomprimir e festejar os santos populares sem maiores responsabilidades.

Beijo em ti! 💋

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hand-83079_1280.jpgOra viva! 👋

Muito tenho eu aqui falado sobre como encontrar o amor, contudo, nunca debruçei muito sobre a questão de conservá-lo. O casamento é território desconhecido para mim, sequer estive mancebada (termo religioso para definir aquela que mora junto sem estar unida pelos sagrados laços do matrimónio), pelo que só posso imaginar como seria viver uma relação tão definitiva, cujo compromisso é suposto ser eterno (pelo menos, em teoria).

Assim, proponho que hoje analisemos o que leva as mulheres a pedirem o divórcio, com base em dados citados pelo NextLove. Um inquérito levado a cabo por aquele site de encontros para pais divorciados e solteiros apurou que um terço das mulheres divorciadas refere como principal motivo para ter posto fim ao casamento ter objetivos de vida diferentes do então marido. Esta é, inclusive, a principal causa de divórcio apontada por 32% das suas 43 mil utilizadoras. Em segundo lugar, surge a infidelidade (apontada por 29,2%), seguida de discussões constantes (eleita por 10,9% das inquiridas) e da falta de intimidade.

Ter um parceiro com doenças mentais ou com má conduta (comportamento inaceitável ao nível emocional, financeiro ou físico), são respetivamente a quinta e sexta causa para o divórcio. O aborrecimento ou monotonia aparece em sétimo lugar e a violência física em oitavo. A lista fecha com os problemas domésticos e as dificuldades monetárias.

Dado que nunca estive desse lado, não estou habilitada a dar qualquer achega sobre o top ten dos motivos que levam as mulheres a querer por termo ao casamento. Só me resta torcer para que as descasadas que lerem este post queiram partilhar connosco a sua experiência, validando (ou não) os resultados deste estudo.

Despeço-me com o abraço amigo de sempre!

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10
Dez19

female-864400_1920.jpgViva! ✌️ 

Pergunto eu se, por acaso, saberás qual a tua personalidade sexual? Visando ajudar-te a encontrar a resposta a esta questão, a psicoterapeuta norte-americana Vanessa Marin definiu 11 tipos de personalidade sexual, baseados nos comportamentos que adotamos no contexto sexual. 

No cumprimento do dever de informar, formar e desencardir mentes, eis-me aqui para dar a conhecer quais são eles e como podem ser identificados. Apesar de aplicável a ambos os sexos, optei pelo discurso no feminino para descrever o tipo de personalidade que cada uma de nós desempenha (ou pode vir a desempenhar) na intimidade sexual: 

Descompressora
A que vê o sexo como uma forma de descontração, um tubo de escape para momentos em que se sente tensa, estressada ou chateada.

Exploradora
A turista sexual: curiosa e ávida por aprender coisas novas. Gosta de ir além da sua zona de conforto e não leva o sexo demasiado a sério.

"Comerciante justo"
A que dá extrema importância à equação dar-receber, de modo que esta seja equilibrada. Gosta de saber que ambos estão atentos quanto às necessidades um do outro e dispostos a trabalhar em equipa. 

Dadora
A que dá mais do que recebe e está em sintonia com as experiências e necessidades do seu parceiro. Pessoa para quem é importante saber que consegue fazer o outro sentir-se bem.

Guardiã 
A que enfatiza a segurança mais do que tudo. Esta característica é típica de quem tenha sofrido algum tipo de trauma ou simplesmente precise do elo de confiança com o seu parceiro nos momentos de intimidade.

Apaixonada 
A que crê que a interação sexual deve trazer experiências intensas, quase animalescas, e que é preciso estar em sintonia total com a energia do seu parceiro.

Prazerosa 
A que encara o prazer físico como único objetivo, considerando o sexo um dos prazeres mais simples da vida. Gosta de contacto físico abundante, mas não sente necessidade da componente emocional para o fazer.

Prioritária
A que valoriza muito a vida sexual de ambos e está disposta a fazer sacrifícios para manter uma rotina, sem desculpas.

Romântica
A cujo sexo baseia-se numa conexão profunda entre os dois, sendo comum manter contacto visual com o parceiro ou dizer-lhe que o ama durante a relação sexual.

Espiritualista
A cujo sexo é mais do que aquilo que se passa no corpo, devendo ser uma experiência quase transcendente, uma comunhão de almas e não apenas de corpos.

Aventureira
A que encara o ato sexual como algo entusiasmante, quase interdito. Trata-se do tipo de pessoa que precisa do elemento tabu, quer isto signifique experimentar algo inusitado ou satisfazer um fetiche.

Salienta Marin, que é igulmente terapeuta sexual e autora, que, não obstante estas 11 personalidades sexuais, provavelmente, vamos relacionar-nos com mais de uma; daí que recomende que escolhamos um top 3 à nossa medida.

Caso estejas com a agenda sexual em dia, fica a dica para definires o teu top 3, pedir ao teu provedor de prazer para escolher o dele e comparem ambos, de modo a alinhar perspetivas e contribuir para o enriquecimento da vossa vida sexual. Pronta para o desafio?

Aquele abraço amigo!

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Viva!

Parece que é desta que vamos falar sobre o tal estudo que referi no último post, segundo o qual as mulheres mais inteligentes preferem parceiros intelectualmente menos abonados. Uma investigação, levada a cabo pela Universidade Yale, conseguiu apurar que, no que toca a levar a bom porto uma relação amorosa, as discípulas de Vénus com elevados níveis de educação académica acabam por optar por homens com menor grau de formação.

A explicação para esta teoria, chocante à primeira vista, é bem mais simples do que parece e não tem nada a ver com soberba ou elitismo. Tem antes a ver com a dificuldade que mulheres bem-sucedidas e bem resolvidas enfrentam para conseguirem arranjar um parceiro à altura do seu nível intelectual e profissional.

"Há menos homens instruídos no mundo do que mulheres", esclarece uma das investigadoras, citada pelo The Daily Telegraph. De facto, dados do Banco Mundial comprovam que em 70 países existem mais mulheres licenciadas do que homens, uma realidade que compromete o velho paradigma de é melhor emparelhar com alguém de nível igual ou superior.

Numa onda de "à falta de tu, vai tu mêmo", quando chega a hora de descer do salto agulha e adotar as mom jeans, estas mulheres acabam abrindo mão da hipergamia – desejo de casar com homens de um nível socioeconómico mais elevado e grau de formação equivalente, na tentativa de garantir um futuro melhor para si e para seus filhos.

Acredito que, finalmente, descobri o motivo pelo qual sou Ainda Solteira. A fiar no acima exposto, é óbvio que tenho perdido o meu tempo à caça deles inteligentes quando deveria estar à procura deles burros; perdão menos abonados intelectualmente, que não quero ferir suscetibilidades.

Por hoje é tudo, pelo que deixo-te com aquele abraço amigo e desejos de bom fim de semana. Até mais!

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Viva!

Muy grata pelo esplêndido fim de semana com que Dom Pedro nos agraciou, de tez bronzeada e alma revigorada retomo o contacto contigo. Não penses que venho de mãos a abanar, é que não mesmo. Comigo trago uma crónica sobre a validação – mais uma – da solteirice por parte da ciência. Como se preciso fosse…

Já algumas vezes aqui abordei as vantagens em ser solteira (se não o fizesse, este blog nem sentido faria, certo?). Umas vezes fundamentei com base na minha própria experiência, outras no senso comum e, na sua grande maioria, em estudos empíricos. Desta vez, volto a recorrer à ciência, mais concretamente ao académico Paul Dolan, para quem o casamento só é (comprovadamente) benéfico para os homens. Já no nosso caso, a coisa não é bem assim; pelo contrário.

Um estudo apresentado há um par de dias no festival Hay, e que faz parte do livro Happy Ever After, citado pelo The Guardian, garante que as mulheres da minha laia (leia-se solteiras e sem descendentes) são o subgrupo mais feliz da população. Como se isso não bastasse, o estudo refere ainda que é mais provável que nós vivamos mais do que aquelas que casam e procriam.


Estas alegações do docente de ciência comportamental na London School of Economics baseiam-se na convicção de que os marcadores tradicionais para medir o sucesso não estão relacionados com a felicidade – particularmente o casamento e os filhos. "As pessoas casadas são mais felizes do que outros subgrupos da população, mas apenas quando os seus parceiros se encontram na mesma sala. Quando lhes é pedido para saírem, dizem que se sentem miseráveis", afirma Dolan. Ups!

Se dúvidas houvessem sobre a quantidade de emparelhadas infelizes que nos andam a impingir uma falsa imagem da felicidade conjugal, o britânico detonou-as numa única frase. Continuando... Sem meias-palavras, Dolan é perentório quando diz o seguinte: "Se és homem, provavelmente deves casar-te. Se és mulher, não te preocupes com isso".

A razão porque beneficiam eles mais com o matrimónio prende-se com o facto do sexo masculino ficar mais calmo quando se retira do mercado amoroso. "Eles têm menos riscos, ganham mais dinheiro no trabalho e vivem mais. Elas, por outro lado, morrem mais cedo do que aquelas que nunca chegam a casar".


Não obstante essas benesses imputadas ao celibato, o académico às ordens de sua majestade não é alheio ao persistente estigma de que as mulheres apenas são felizes casadas e com filhos. "Vemos uma mulher de 40 anos que nunca teve filhos. 'Meu Deus, é uma vergonha, não é? Talvez um dia venha a conhecer o homem certo e talvez o estado dela mude'. Não. Talvez um dia ela encontre o homem errado. Talvez ela encontre um homem que a torne menos feliz e morra mais cedo", conclui Dolan.

É por estas (e por outras) que estou solteira. Afinal, quem sou eu para contrariar a própria ciência, que garante que mulheres solteiras e sem filhos vivem mais e melhor? Ser solteira torna-se assim uma questão de vida ou morte. Eh eh eh.

Um bom resto de dia para ti, que eu vou é celebrar a minha solteirice com um cocktail bem colorido, que a ocasião assim o exige. Até à próxima!

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15
Mai19

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Viva!

Com o falecimento repentino do meu pai, a viagem de última hora a Cabo Verde, as cerimónias fúnebres, o reencontro com os meus em circunstâncias tão dolorosas, o stress para conseguir retornar ao território português (à custa de uma autorização de residência caducada há quatro meses), o trabalho acumulado pela ausência inesperada, as duas idas ao SEF a fim de legalizar a minha permanência no país, sem mencionar a indescritível tristeza por me saber órfã de progenitor, a minha vida no último mês tem sido um pesadelo, para não dizer um inferno.

Por não escrever há tanto tempo (por mais que quisesse, como poderia?), receio ter perdido o jeito para a coisa. Como tal, eis-me aqui praticamente a obrigar a minha pessoa a digitar caracteres, na firme esperança de que o gosto pela escrita ressurja da inércia, tal como a fénix das cinzas. A ver vamos o que daqui sairá. Para não estar mais com delongas, que o meu estado psicoemocional já conheceu dias melhores, escolhi para tema desta crónica a solteirice, na perspetiva de antes solteira do que mal emparelhada.

Sabes aquele velho ditado que diz que mais vale só do que mal acompanhado? Como se não bastasse a sabedoria popular, evidências científicas vêm agora sustentar esta crença. Uma pesquisa conduzida por investigadores da Universidade de Buffalo, citada pela psiquiatra e sexóloga Kate Pickles, sugere que é muito mais benéfico para a saúde ficar solteira do que insistir em permanecer num relacionamento amoroso mau.

Apuradas as respostas de um inquérito aplicado a jovens casais residentes em regiões rurais do estado de Iowa, constatou-se que quanto mais tempo estes permaneciam em relacionamentos positivos, melhor era o seu estado de saúde. Na mesma linha de pensamento, foram identificados flagrantes efeitos negativos sobre a saúde daquelas que mantinham relacionamentos de má qualidade — demonstrando que, pelo menos no que diz respeito ao bem-estar geral, é muito melhor estar só do que mal acompanhado.

Por hoje é tudo, que esta minha inspiração já conheceu dias melhores. Aquele abraço amigo e até breve!

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Viva!

Agora que o Dia dos Namorados "defuntou" – e assim vai permanecer nos próximos 350 dias – não vejo razão para não partilhar contigo os resultados do estudo 'European Consumer Payment Report 2018', que revela que 37% dos portugueses mantém-se emparelhado pelo simples facto de não ter dinheiro para se fazer à estrada sozinho.

O ficar 'preso' a uma relação que já não é desejada é uma constatação que não me surpreende de todo, até porque quando andava na vida do engate online tive conhecimento de inúmeros casos de homens comprometidos que procuravam afeto como se solteiros fossem mas que continuavam a manter vida de casado por não terem bolso com a profundidade necessária para arcarem com os custos de se sustentarem sozinhos e ainda sustentarem as ex's com rebentos.


Reconheçamos ou não, a verdade é que os problemas financeiros influenciam sobremaneira o prazo de validade de muitas relações, demasiadas até. Isto porque "grande parte dos casais tem créditos bancários que não conseguem liquidar e em caso de separação, cada um continua a ser responsável pelas dívidas existentes. Assumir a responsabilidade pelas finanças pessoais, juntamente com a plena noção das consequências de uma dívida, são questões que têm um peso muito grande no momento da separação", esclarece Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Justitia.

Outro dado curioso deste estudo é que a mesma percentagem de inquiridos assumiu que a sua situação financeira tem sido um fator crucial para o fracasso dos relacionamentos. Dito de outra forma: são duplamente infelizes; primeiro porque não têm dinheiro para deixar quem já não lhes faz feliz; segundo porque não têm dinheiro para ir atrás de quem lhes possa fazer feliz. Moral da estória: a felicidade conjugal só está ao alcance das contas bancárias mais robustas!


Quem foi mesmo que inventou aquela frase de que o dinheiro não traz felicidade? Aposto que não deveria ser nenhum dos entrevistados deste estudo, pobres almas condenadas a estarem acorrentadas a quem que já não amam, mas de quem não podem separar.

Bom fim de semana!

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new-single-woman.jpgViva!

Há dias uma seguidora interpelou-me sobre qual a melhor estratégia a adotar por quem está solteira e disponível para uma nova relação. Sem pestanejar, respondi-lhe: "estar recetiva!"

De tão óbvia, esta resposta até parece infantil. Mas a verdade é que dar uma de Bela Adormecida à espera do Príncipe Encantado não é uma estratégia sustentável. Primeiro, porque o príncipe encantado é cada vez mais uma espécie em vias de extinção. Segundo, porque a mulher moderna não está para depositar a sua felicidade nas mãos de um estranho (por mais azul que seja o seu sangue); até porque ela tem plena consciência de que não existe nenhuma garantia de que ele, após o beijo, não vá se transformar num sapo qualquer da vida.

Que o digam as mulheres vítimas de todo o tipo de violência por parte daqueles a quem confiaram o coração. Se contentar-se com o primeiro pretendente a despertar-nos do "sono amoroso" não é lá muito boa ideia, ser demasiado exigente no processo de escolha menos ainda, já que pode estar a impedir-nos de viver boas experiências. A solução passa, portanto, por não definir requisitos de forma rígida.

De forma consciente (ou não) todas nós procuramos a perfeição; mas quantos mais critérios estabelecemos menos compatibilidade vamos encontrar. Falo em meu nome pessoal e no de todas as demais desemparelhadas do meu círculo de amizades (reais e virtuais). 

Depois de uma certa idade (geralmente, depois dos 30), das duas uma: ou os padrões de exigência de uma mulher aumentam mais e mais ou diminuem mais e mais. Aumentam porque ela vai ganhando consciência do seu valor, ao ponto de não se contentar com alguém que não considere estar à sua altura. Mais do que saber o que quer de um homem e de uma relação, ela sabe, com uma exatidão alarmante, o que não quer para a sua vida. Por observação direta das outras ao seu redor, ela vai tomando consciência de que a presença de um homem na sua vida, na sua cama, na sua família e no seu círculo social só se justifica se este acrescentar valor. Se assim não for, ela prefere estar sozinha, pois sabe que consegue ser feliz solteira, mesmo que não plenamente. 

Do lado oposto, está a mulher que, em desespero de causa, aceita abrir mão de uma boa parte dos seus padrões de exigência só para não "ficar para tia", como se diz na gíria popular. Ou porque o relógio biológico não para de piscar, ou porque as amigas/colegas desemparelhadas vão minguando a olhos vistos, ou porque a pressão da família e da sociedade assumem proporções dantescas ou simplesmente porque não sabe nem tem interesse em estar só. Para esse tipo de mulher, qualquer um destes motivos é razão mais do que válida para abraçar uma relação, mesmo que, no fundo do seu coração, ela se sinta tão ou mais solitária do que aquela que descrevi no parágrafo anterior. 

Portanto, à querida seguidora ND, deixo este conselho: "Interage com eles de forma tranquila, sem pensar de antemão no que pode ou não desencadear, aproveita cada momento e cada pessoa que cruza o teu caminho. Limita as tuas expectativas e retira a pressão de ter que ter alguém só porque sim. Sê o tipo de pessoa que gostavas de ter ao teu lado. Vais ver que mais cedo ou mais tarde o amor que tanto desejas e mereces chegará. E se não chegar tens-te a ti, o teu primeiro, grande e verdadeiro amor."

Capice? Estamos juntas!

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Viva!

Um artigo publicado hoje no Notícias ao Minuto debruça-se sobre nove questões – apontadas por advogados de divórcio – que quem procura um relacionamento sério deve fazer logo no primeiro encontro, como forma de evitar, com a devida antecedência, um desgosto amoroso.

1. Qual foi a última vez que falaste com os teus parentes?
É uma forma de saber quão próximo à família é o teu pretendente. "Muitos divórcios são causados por pessoas que são demasiado próximas à família, não criando barreiras entre esta e o seu casamento", refere um dos advogados. Por outro lado, más relações familiares podem sugerir incapacidade de manter uma relação sustentável.

2. Acreditas no 'felizes para sempre'?
Esta pergunta é um pau de dois bicos, se é que me entendes. Se a resposta for 'não', podemos considerá-lo pouco elegível para um compromisso. Por outro lado, se a resposta for 'sim', provavelmente também não poderá ser considerado um bom candidato. Isto porque uma relação demanda compromisso e esforço e alguém que acredita que a felicidade simplesmente acontece, pode ser visto como demasiado ingénuo para ser levado a sério.

3. És casado?
Outra pergunta que urge ser feita, já que, segundo os advogados, "estou a divorciar-me" não é o mesmo que "estou solteiro". Meu bem, faz-te o favor de reter esta parte, que o que mais abunda por aí são caramelos que gostam de sair-se com esta conversa da treta a ver se conseguem chegar ao "finalmente" sem grande esforço.

4. O que mais gostas no teu trabalho?
É importante que o teu futuro companheiro goste do seu trabalho e não o veja apenas como uma obrigação. Mas alguém que vive só para o trabalho e que no futuro não se permita a momentos de ócio e lazer, como viagens, família ou saídas, com toda a certeza não deve ser o teu sonho de consumo.

5. Onde foste nas tuas últimas férias?
Esta é uma pergunta fachada por detrás da qual se esconde a verdadeira questão: quanto gastou nas suas últimas férias? Poupar e investir no seu tempo de lazer é algo positivo. Problemas de dinheiro são causa bastante comum para desentendimentos entre casais. Se o teu crush é responsável e sabe gerir o dinheiro, então este é um bónus a seu favor.

6. Qual a tua idade?
Não lhe perguntes na cara dura, mas arranja forma de lhe arrancares essa informação. Este é outro aspeto que os advogados de divórcios referem com frequência e sobre a qual muitos mentem no início das conversações. Na hora do compromisso, nunca é agradável saber que a tua love story começou com uma mentira sobre um dado tão importante como a idade.

7. Consideras-te um bom comunicador?
A comunicação deve ser o pilar de qualquer relação, seja ela amorosa, profissional, familiar ou social. Daí que a sua falta seja frequentemente associada a ruturas, já que afasta o casal ao ponto de não mais se conseguir resgatar a relação.

8. Como terminou a tua última relação?
Se a resposta se basear nos erros e defeitos da outra pessoa, revela falta de humildade, honestidade, maturidade e prudência. É importante assumirmos os nossos erros e responsabilidades e nenhuma separação é culpa de apenas uma das partes.

9. Se pudesses voltar atrás, o que mudarias na tua vida?
É um tema de conversa que pode ajudar a quebrar o gelo do primeiro encontro. Respostas como "viveria num país bem longe dos meus pais" não é lá muito auspiciosa, pelas razões referidas no ponto 1. "Teria investido na minha educação e ido estudar noutra cidade que me desse mais oportunidades", por exemplo, é um bom começo.


Escuso dizer que cada uma sabe o que é melhor para si, bem como quais as questões que lhe são realmente caras. Contudo, há coisas que, de tão óbvias, não devem ser subvalorizadas, mesmo num first date, como por exemplo o facto de ser comprometido, chorar miséria ou mostrar-se forreta.

Foi precisamente a pensar nisso que fiz questão de partilhar contigo este assunto, já que, após uma certa idade, mais vale pecar por excesso de zelo de que por défice de cuidado. Afinal, já não temos tempo, nem paciência e muito menos disponibilidade emocional para erros de casting. Capice?

Ótimo fim de semana, single mine!

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