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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Estou ciente de que o título deste post não cumpre à risca as regras do bom português, o qual determina que, quando falamos do outro, o nome próprio deve ser citado antes do pronome pessoal. Com o devido respeito pela língua portuguesa, entende esta pessoa que te escreve que, num discurso pessoal, o protagonismo da narrativa deve caber àquele que conta, ou seja, ao sujeito ativo, e não àquele sobre o qual se conta, ou seja, o sujeito passivo.
Enfim... só para deixar claro que a ordem dos sujeitos é propositada e não fruto de uma ignorância gramatical da minha parte. A meu ver, eu sou a pessoa mais importante da narrativa, logo, o título deve começar por "Eu". Egocentrismo ou, quem sabe, narcisismo? Nada disso! Apenas uma opção pessoal.
Sintetizar não é uma arte na qual sou exímia, pelo que dificilmente vou conseguir resumir a (bela) história de amor que estou a viver neste momento a uma única publicação. Com isso quero prevenir-te que, ao final deste texto, é bem capaz que continues mais curiosa do que antes. Como um pouco spoiler nunca fez mal a ninguém, pelo contrário, estou certa de que vais saber lidar com esse suspense de forma saudável.
Conheci pessoalmente o Ste - diminuitivo de Stephane e o modo carinhoso como o trato - no passado dia 6 de junho, numa data que não poderia ser mais auspiciosa (6.6). Faço questão de frisar este ponto como forma de deixar bem claro que quando os astros se alinham e o universo decide conspirar a nosso favor, tudo, mas absolutamente tudo, assume um significado mágico.
Escrevi "pessoalmente" porque já tínhamos trocado algumas mensagens dias antes através de uma app de encontros. É, meu bem, encontrei o amor através do Tinder, coisa que jamais imaginei possível. De todas as apps a que já recorri, e tu bem sabes que são muitas, esta era aquela na qual depositava menos fé, pelos motivos que já aqui partilhei inúmeras vezes.
Como é do conhecimento geral da blogosfera, motivos de sobra tinha eu para essa descrença. Afinal, em mais de uma década de uso (esporádico, é verdade), só "encontrei" gajos que, assumida ou veladamente, andavam apenas à procura do bem bom a curto termo.
Que fique claro que tinha conhecimento de várias histórias com finais felizes que tiveram origem naquela que é mais popular de todas as apps de encontro. Algumas até contadas na primeira pessoa. Por exemplo, uma das minhas besties tem uma colega de trabalho que casou e teve um filho com alguém que conheceu no Tinder.
O que nunca imaginei foi que fosse acontecer o mesmo comigo. Esta é a primeira surpresa boa da minha história com o Ste. E é por isso que faço questão de assumir o meu preconceito em relação à app, ao mesmo tempo que aproveito a oportunidade para enviar uma mensagem de alento às solteiras que por lá ainda deambulam em busca do seu match parfeito: a app funciona!
Não, não se trata de conteúdo pago - quem me dera! - nem de publicidade enganosa. Trata-se tão somente de uma história real que aconteceu a uma solteira de longa duração que há muito tinha perdido a esperança de encontrar alguém com quem pudesse viver algo bonito e verdadeiro. O que me faz acreditar que um dia destes também tu podes encontrar alguém especial através do Tinder, ou de outra app qualquer.
É certo que foi preciso (re)expatriar para encontrar um gajo decente, o que me faz pensar que o problema pode não ser a app, mas sim os homens registados na app... em Portugal 😅. Foi só acedê-la num outro país para ser bem-sucedida. Sobre como é que voltei aos braços do Tinder, depois de um longo período de ausência, contarei depois, que essa é outra história igualmente interessante de ser partilhada, já que renovou em mim a convicção de que não há coincidências e que nada acontece por acaso.
Por hoje é tudo, meu bem. Conto retomar o relato na próxima semana, diretamente de Ibiza (essa mesma 😉), onde vou estar numa escapadinha com o Ste, a primeira de nós dois, na verdade a primeira de toda a minha vida.
Até lá deixo-te com aquele abraço amigo de sempre!

Ora viva! 👋
Era minha intenção, conforme adiantado no post anterior, descortinar um pouco mais sobre o rumo que a minha vida tomou nos últimos 12 meses. No entanto, eis-me aqui a escrever sobre a liberdade. Porquê esse volte-face? Porque estou em crer que de pouco adianta falar de mudança sem antes (re)visitar este conceito-chave que me permitiu, aos 46 anos, recomeçar a vida num outro país, deixando para trás tudo o que era, tinha, conhecia e amava.
Mesmo que a esta altura da leitura a minha linha de pensamento possa não fazer muito sentido para ti, tens a minha palavra de que chegarás ao final desta crónica devidamente esclarecida e convencida de que não há nada mais precioso na vida do que a liberdade. Mais importante do que isso: a vida sem liberdade a pouco ou nada nos sabe.
Intenta, assim, esta minha mini dissertação - pessoal e descaradamente subjetiva - enaltecer e celebrar aquilo que a maior parte de nós toma como garantido, e que, precisamente por causa disso, não lhe dá o devido valor, nem reconhece o quão privilegiados são aqueles que dela podem usufruir a seu bel-prazer.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a liberdade pode ser definida como o "direito de um indivíduo proceder conforme lhe pareça (desde que isso não vá contra o direito de outrem e esteja dentro dos limites da lei, obviamente), ou a condição da pessoa que não tem constrangimentos ou submissões exteriores ou ainda o estado ou condição daquilo que não está preso, confinado ou com alguma restrição física ou material".
Questões linguísticas à parte, a meu ver, a verdadeira liberdade está na capacidade de escolher quem somos, o que queremos e como desejamos conduzir a nossa vida, com cada decisão a ser uma oportunidade para transformar a nossa história, mudar de rumo e assumir o comando do próprio destino.
Essencial à felicidade humana, e empoderamento pessoal, por tabela, é ela que nos permite sermos autênticos, mantermo-nos fiéis à nossa essência, tomar decisões conscientes e assumir o pleno controlo da nossa vida. Só quem é livre tem o poder de escolher os seus objetivos, valores e caminhos.
Ao contrário do que muitos pensam, o reverso da liberdade chama-se responsabilidade e não outra coisa qualquer. Tal facto faz com que tanta gente por aí não consiga ser efetivamente livre, precisamente por não estar disposto a assumir a responsabilidade pelas suas decisões e escolhas.
Não permitir que o medo ou as expectativas alheias limitem as nossas possibilidades é o primeiro passo em direção à liberdade efetiva. Tenho que (re)lembrar que nós somos os únicos detentores do poder de se reinventar, mudar, alcançar a felicidade, segundo as nossas próprias regras e desejos. Ser feliz do jeitinho que nos convém não é apenas um sonho, é um direito que merecemos exercer e ativar todos os dias.
Só assim teremos autonomia para explorar o nosso querer, superar limitações e enfrentar desafios com confiança, fortalecendo a autoestima e o sentimento de capacidade e resiliência. Além disso, a liberdade de fazer escolhas alinhadas com o nosso verdadeiro eu promove um sentido de realização e felicidade genuínas.
Ter liberdade significa poder escolher o próprio caminho, viver de acordo com os nossos valores, explorar as nossas paixões e assumir aquilo que temos de único. Não conheço outra fórmula para desfrutar de uma vida mais significativa, plena e alinhada com quem realmente somos.
A riqueza material, embora importante, é por si só oca, frágil, ilusória. Já a liberdade nos proporciona autonomia, controlo e satisfação interior. Ao sermos livres, podemos construir uma vida que realmente nos faz felizes, independentemente das posses ou condições externas.
A liberdade de ser, escolher e viver do jeito que faz o nosso coração vibrar, com entusiasmo e autenticidade, proporciona espaço para o crescimento, a felicidade e a realização pessoal, sendo fundamental para uma vida mais plena, feliz e empoderada.
Termino com o seguinte lembrete: tu és a protagonista da tua vida. A autora da tua própria história. A responsável - primeira e última – pela tua felicidade. Assumir o controlo, escolher ser feliz e enveredar por um caminho que faz o teu coração bater mais forte é o meu conselho para ativares essa coisa chamada liberdade.
Despeço-me com aquele abraço amigo tão nosso e um "até para a semana".

Ora viva! 🖖
A tua solteira favorita está de volta, cinco meses depois, e intermináveis acontecimentos pelo meio. Quanta saudade de estar aqui, quanta vontade de partilhar coisas, quanta necessidade de voltar a ser a voz amiga dos solteiros da lusofonia.
Escuso dizer que tenho muito para contar, o que prometo ir fazendo aos poucos. Por ora, neste primeiro dia de setembro, o mês da rentrée, ou seja, dos recomeços, trouxe a minha última crónica para o Balai Cabo Verde. Espero que gostes, comentes, partilhes e recomendes.
A felicidade não tem regras
O anúncio de uma conhecida marca de gelados em Portugal, cujo jingle tem tomando de assalto os meus ouvidos ao longo deste verão, inspirou-me a escrever esta crónica, dedicada a um dos meus temas favoritos, aquele sobre o qual jamais me canso de escrever. Consegues adivinhar a que me refiro? Dou-te uma dica: é o mesmo com que me estreei aqui no Balai Cabo Verde, já lá vão dois anos e cinco meses.
Na vida, há poucas certezas. Uma delas é que a felicidade não se encontra num manual de regras, muito menos se sujeita aos caprichos alheios. Ela é uma jornada única e pessoal, uma aventura que nos leva por caminhos inexplorados e desafios imprevistos. É como o vento que toca suavemente a nossa pele, impossível de segurar, mas maravilhoso de se sentir.
Ser feliz não se enquadra em fórmulas mágicas ou padrões pré-definidos. É mais do que apenas um sorriso no rosto; é uma atitude que cultivamos no íntimo, na essência, ao longo da existência. A felicidade reside nas pequenas coisas, nos ínfimos gestos e momentos da vida. Ela está nos raios de sol que atravessam as cortinas pela manhã, no riso inocente de uma criança, no cheiro da terra molhada depois da chuva, no canto de um pássaro, num abraço sincero, num beijo apaixonado, numa presença amiga.
A busca pela felicidade assemelha-se a uma odisseia no espaço, a uma aventura no deserto, a uma expedição à selva, a uma escalada ao Evereste. É notar a alegria nas entrelinhas da vida, mesmo nas situações mais desafiadoras. É encontrar beleza na imperfeição e lições nos obstáculos. A felicidade está entrelaçada com a nossa perspectiva e disposição para abraçar o desconhecido, para aceitar o imprevisto e para gerir o incontrolável.
Ela é um estado de espírito e um estado de espírito feliz transcende as circunstâncias externas. Podemos encontrá-la tanto sob o sol escaldante como sob a chuva fria, tanto nas lágrimas de tristeza como nos sorrisos de alegria. Trata-se de uma escolha diária: ver o lado luminoso da vida, mesmo quando as sombras nos rodeiam. Trata-se de uma vontade imensa, intensa, inabalável, de estar bem e de estar bem com tudo o que nos rodeia.
Praticar a felicidade é uma arte que requer dedicação, disciplina, treinamento e experiência. Assim como qualquer habilidade, exige esforço e persistência. É um ato de autocompaixão e autoaceitação, de aprender a valorizar a jornada tanto quanto o destino. Praticar a felicidade é cultivar relacionamentos saudáveis, perseguir sonhos, abraçar o presente e nutrir a mente e o corpo com boas energias.
Sempre que liberta das amarras das regras convencionais, ela flui como um rio sereno, manifestando-se quando nos permitimos ser autênticos, quando abraçamos nossas peculiaridades e quando escolhemos a gratidão em vez da reclamação. Não é uma meta distante, antes uma experiência que vivemos a cada momento, transformando as nossas vivências numa tapeçaria rica de emoções e recordações.
A felicidade aguarda por aqueles que ousam aceitar a vida de braços abertos e olhos transbordantes de curiosidade e esperança. Então, nessa busca por ela, lembra-te que não há um manual a seguir. Que o caminho é teu, as escolhas são tuas e a jornada igualmente tua. Que possas praticar a arte de ser feliz, encontrando alegria não apenas nos destinos grandiosos, mas acima de tudo nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e momentos que compõem o puzzle da nossa existência.
Aquele abraço amigo de sempre e até breve!

Ora viva! 👋
Celebra-se hoje o Dia Internacional da Felicidade. Ciente deves estar de que é também neste dia que o hemisfério norte dá as boas-vindas à estação da Primavera, aquela pela qual tanto ansiamos, após meses e meses de frio e chuva.
Por tudo o que ambas representam para o planeta e para o ser humano, tanto uma como outra merecem ser homenageadas, mais não seja porque é através delas que renovamos as nossas esperanças e expectativas numa existência mais plena. Como tal, cumpre este post o propósito de prestar o merecido tributo à primavera, ao mesmo tempo que visa enaltecer a felicidade, a meta primeira e última de qualquer mortal.
Em relação ao primeiro tópico, tenho a dizer que a estação que sucede o inverno e antecede o verão chama-se equinócio da primavera e decorre de 20 de março a 20 de junho, altura em que entrará em cena a estação mais caliente de todas e a preferida da maioria das pessoas.
A partir de agora, teremos dias mais ensolarados e secos, além de que a temperatura será bem mais agradável. A característica mais marcante desta altura do ano é mesmo o colorido trazido pelas flores, motivo pelo qual é apelidada de estação das flores. Em relação à primavera, tenho ainda a dizer que é no seu primeiro domingo que se regista a mudança de hora, de modo a entrarmos no horário de verão. Como tal, no último domingo de março, dia 26, à 1 hora da madrugada, o relógio adianta uma hora.
Quanto ao segundo tópico, tenho a dizer que o Dia Internacional da Felicidade é uma efeméride instituída pelas Nações Unidas em 2013, completa este ano uma década. Não é por acaso que as duas datas coincidem no calendário. É facto comprovado que a primavera está intimamente ligada à felicidade, na medida em que promove o aumento e/ou melhoria de eventos capazes de nos deixar mais bem-dispostos, ou seja, de contribuir ativamente para a nossa felicidade.
Existe, igualmente, uma relação direta entre a estação que hoje se inicia e a autoestima humana; quiçá porque, libertos do vestuário pesado, passamos a dedicar mais atenção àquilo que nos reflete o espelho. Não é por acaso que seja nesta altura do ano que se fazem mais planos de emagrecimento, que as inscrições no ginásios disparam, que se começam a planear as férias e que se passa mais tempo fora de casa. Sem falar nas primeiras excursões à praia, no arranque da época bronzeal, nos fins de tarde nas esplanadas e nos cocktails nos rooftops.
Com mais horas de sol, muitos se despedem dos estados de espírito mais vulneráveis. É na primavera que o índice de depressão costuma atingir os mínimos. Se a tudo isso acrescentarmos os dias ensolarados, as tardes amenas, as árvores em flor, as relvas esverdeadas, os campos floridos, os pássaros tagarelas e as roupas coloridas, é caso para se dizer: "Primavera e felicidade, declaro-vos luz e vida até que o calendário vos separe!"
Meu bem, que esta primavera seja repleta de felicidade é o que te desejo de todo o coração! Beijo 💋 em ti e até amanhã, altura em que trarei um novo episódio do podcast, dedicado à segunda parte daquela lista de coisas nas quais a solteira deve investir, em abono da sua autoestima, vaidade e dignidade feminina.
Hasta!

Ora viva! 👋
Esta semana alberga os últimos dias de fevereiro, ao mesmo tempo que acolhe os primeiros de março, o mês em que o hemisfério norte dá as boas-vindas à primavera. Quer isso dizer que iniciámos a contagem decrescente - e impaciente - para o renascimento da natureza, e com ela, o renovar das nossas esperanças em dias mais longos, iluminados e calorosos.
Acredito que já tenhas ouvido dizer que a qualidade da nossa vida determina a qualidade das nossas relações. É verdade que assim é, e isso inclui a relação que temos connosco. Aprender a cair de amores por nós mesmos é essencial à nossa felicidade, ao sucesso nos nossos relacionamentos e à forma como interagimos com o mundo. A justificação desta máxima reside na lei da atração, a qual determina que recebemos dez vez mais aquilo que damos. Abro aqui um parêntesis para te dizer que é bom que tenhas consciência daquilo que tens estado a plantar, já que será aquilo que colherás, mais cedo ou mais tarde.
Quando nos apaixonamos por nós mesmos espalhamos naturalmente esse amor pelo mundo, melhorando a qualidade da nossa vida e da vida daqueles com os quais convivemos. Ao darmos amor a nós mesmos, acabamos por atrair outras pessoas com o mesmo entusiasmo pela vida. Isso melhora a qualidade dos laços que estabelecemos com os outros, o que acaba por melhorar a nossa vida. O ciclo é claro – e tudo começa quando nos apaixonamos pela nossa própria pessoa.
Mas de onde vem o amor próprio, como posso construí-lo, quais as melhores maneiras de amar a mim mesma, deves estar a perguntar-te a esta altura da leitura. De acordo com Tony Robbins, um dos maiores mentores da atualidade, a resposta reside num conjunto de 15 comportamentos. Dada a extensão do texto, hoje vou elencar os cinco primeiros, que são estes:
1. Sê gentil contigo
Parece simples, mas pode ser um dos atos de amor próprio mais difíceis de dominar. Crescemos numa sociedade que está sempre a dizer-nos como olhar, como viver e até como sentir. O primeiro passo para te apaixonares por ti é permitires-te ser humana. Não precisas ser uma supermãe, uma modelo fitness ou uma bilionária para seres digna de amor.
2. Muda a tua conversa interna
"As crenças têm o poder de criar e o poder de destruir", assegura Tony. A maneira como falas contigo mesma afeta o teu humor e o teu comportamento – e os pensamentos negativos internos se tornam uma profecia autorrealizável. Presta atenção quando caíres numa conversa interna negativa e faz um esforço consciente para transformares as tuas palavras em algo positivo.
3. Ajusta o teu estado físico
O teu estado físico – postura, respiração e movimento – é a chave para o teu estado emocional. Se te falta confiança, ajusta o teu corpo: endireita a coluna, alonga os ombros para trás, levanta bem a cabeça, sorri e faz uma pose de poder (como ficar de pé com a cabeça levantada e os braços em forma de "V" ou cruzados atrás da cabeça). Essas ações enviam sinais ao teu cérebro de que és uma pessoa orgulhosa e confiante. E quando te sentes assim, é fácil te apaixonares por ti mesma.
4. Medita
A meditação é uma maneira de mudar a tua respiração, mas também de mudar toda a tua mentalidade. A frase "Eu sou digna de amor" dita com um sorriso e uma postura confiante pode ajudar muito a manifestar o amor na tua vida. Visualizar os teus objetivos é outra forma de meditação que pode reprogramar o teu cérebro para um estado de amor próprio.
5. Cerca-te de pessoas que te apoiam
É verdade que o teu relacionamento mais importante é contigo mesma, mas isso não quer dizer que deves permitir que a negatividade entre na tua vida. Cerca-te de pessoas que se preocupam contigo e pensam o melhor de ti. Usa as regras fundamentais do amor para criares relacionamentos saudáveis que tragam positividade à tua vida e deixa de lado quaisquer relacionamentos que não sejam de apoio e carinho. Não só vais-te apaixonar por ti, como vais descobrir que toda a tua vida melhora.
Por hoje é tudo no que ao apaixonar-se por nós mesmos diz respeito. De volta estarei amanhã com um novo episódio do podcast Ainda Solteiros, dedicado à regra dos 90 dias nas relações amorosas. Curiosa? É bom que estejas! Beijo em ti 💋 e um ótimo início de semana.

Ora viva! 👋
No início desta semana, no post Afinal, aonde está o segredo da felicidade?, partilhei contigo as conclusões de um estudo levado a cabo pela reputada universidade de Harvard, o qual garante que ela não está no dinheiro, muito menos no status social. Nessa mesma publicação, desafiei-te a descobrir aonde reside a tua felicidade. Lembras-te?
No post de hoje, porque faço questão de encerrarmos a semana tal como começamos, sob a mais auspiciosa das energias, vou contar outro segredo: como ativar a felicidade em apenas 10 minutos. Sim sim, leste bem.
Admito que a felicidade não se encontra à venda, ainda que seja da opinião de que possa ser comprada. Contudo, o facto de não estar à venda não implica que não esteja disponível para consumo. O que estou a tentar dizer é que a felicidade está ao alcance de qualquer mortal que a queira, e por ela faça, obviamente.
Está cientificamente comprovado que os relacionamentos - mais concretamente, a qualidade dos laços emocionais que estabelecemos com os outros - determinam, e de que maneira, a nossa perceção da felicidade.
De acordo com os especialistas na matéria, há que investir nessa área da vida, e nem será preciso despender muito tempo para tal. Dez minutos por dia serão suficientes para sermos mais felizes e, provavelmente, fazermos os outros felizes.
Anota aí o que podes fazer para ser mais feliz, num curto espaço de tempo:
Liga a um amigo e fala com ele durante oito minutos
"Ouvir a voz de alguém é uma maneira mais poderosa de se conectar do que enviar mensagens de texto ou conversar nas redes sociais", revela Bob Waldinger, o psiquiatra que lidera atualmente o estudo que referi há pouco.
Mete conversa com um estranho
Outra dica do académico é falar com um desconhecido. "Somos seres sociais e todos nós prosperamos com este tipo de conexões."
Conhece alguém no trabalho
Escolhe alguém que gostavas de conhecer melhor, um desconhecido que queiras transformar em amigo, por exemplo. "Se não funcionar com uma, tente com outra pessoa."
Agradece a alguém
Pode ser uma carta, um bilhete ou uma mensagem que envies a alguém da família ou até a uma pessoa com quem não falas há algum tempo.
O objetivo deste desafio, lançado por Waldinger, em colaboração com o jornal The New York Times, com o propósito de mostrar que tipo de ação cria efeitos imediatos na felicidade, é para ser feito ao longo da semana, de modo a obter-se resultados concretos.
Meu bem, em nome da tua felicidade, aceita o desafio e faz-te à vida. Espero que concretizes pelo menos um destes desafios de 10, ou menos, minutos ao longo da próxima semana, a mais amorosa de todas.
Despeço-me com um xi-coração 💘 e desejos de um fim de semana maravilhoso. Que o amor e a felicidade estejam contigo!

Ora viva! 👋
De modo a começarmos a semana sob a mais auspiciosa das energias, proponho para hoje um dos meus temas favoritos. Como tal, intenta esta crónica abordar a felicidade, mais concretamente, descobrir aonde reside o segredo daquele que é o sentimento mais cobiçado pelo ser humano.
Sabemos bem que a felicidade é um conceito difícil de definir, praticamente impossível na realidade; isto porque a sua definição (e perceção) é intrínseca a cada ser humano. O que um indivíduo imagina como uma vida feliz pode ser o total oposto do que o seu amigo deseja.
Justamente por isso, há muito que os cientistas tentam desvendar o seu segredo, e parece que um estudo norte-americano chegou a umas conclusões bem interessantes. De acordo com uma publicação da revista Máxima, datada de 31 de janeiro deste ano, dados provenientes de um estudo iniciado em 1938 sugerem que fatores como o QI ou a classe económica dos participantes não são o mais importante no que toca a vidas longas e felizes.
Investigadores do Harvard Study of Adult Development seguiram as vidas de 724 participantes de várias classes económicas e sociais a viver nos Estados Unidos desde 1938. Ao longo dos anos, estudaram a sua saúde mental e física e analisaram a sua trajetória profissional e pessoal. Eventualmente, as mulheres dos voluntários foram adicionadas ao estudo, bem como os seus descendentes - atualmente são 1300 participantes.
Segundo os dados apurados, existem duas causas primárias que determinam a felicidade. "A descoberta surpreendente é que as nossas relações - e quão felizes estamos nas nossas relações - têm uma influência poderosa na nossa saúde", afirmou Robert Waldinger, coordenador atual do estudo, num artigo da revista científica The Harvard Gazette.
Ao que tudo indica, esses laços são melhores indicadores de vidas longas e felizes do que a classe social da pessoa, o seu QI ou mesmo a herança genética. "A ligação pessoal cria estímulos mentais e emocionais, que são automáticos estimuladores do humor, enquanto o isolamento [social] é um destruidor do humor", comentou o académico ao Harvard Health Blog.
A pesquisa apurou ainda que a satisfação conjugal tem um efeito positivo na saúde mental das pessoas e que quem tinha casamentos infelizes sentia mais dores emocionais e físicas. Aqueles que não fumavam, não bebiam e tinham um forte apoio social também viviam mais tempo e sofriam menos deterioração da função mental. "As boas relações não protegem apenas o nosso corpo; protegem o nosso cérebro", disse Waldinger numa TED Talk que deu em 2015.
Dita a minha experiência pessoal que as conclusões deste estudo estão perfeitamente alinhadas com a realidade dos factos. Vê só o meu caso: mesmo tendo pão pouco em termos materiais, considero-me uma criatura feliz e realizada e tenho perfeita noção de que o grande responsável por isso são os laços afetivos que tenho com aqueles que me importam e com a comunidade na qual estou inserida.
Tenho tudo o que quero? Não! Mas quero tudo o que tenho, disso podes estar certa. É aqui que está o segredo da minha felicidade. E tu, que tens a dizer sobre esta questão? Aonde está o segredo da tua felicidade?
Por hoje é tudo. Conto estar de volta amanhã com mais um episódio do podcast, dedicado ao primeiro encontro, mais concretamente com uma listagem de boas práticas de comportamento para a primeira vez que se vai sair com alguém.
Despeço-me com aquele abraço amigo e desejos de uma semana maravilhosa, repleta de felicidade!

Ora viva! 👋
Hoje não há tempo para parir nenhuma crónica original, mas isso não quer dizer que vais ficar de olhos a revirar. Nada disso! Comigo trouxe o editorial de fevereiro da revista Saber Viver, da qual gosto muito, assinado pela diretora Tânia Alexandra e dedicado ao tema mais pertinente neste mês: amor.
Espero que o texto abaixo te inspire tanto quanto a mim e que faças bom uso das ilações a ele subjacentes.
Fundamental é mesmo o amor...
Crescemos a suspirar com histórias de amor perfeitas – que estão sempre no nosso imaginário, independentemente da idade – e a desejar ter uma relação onde tudo acontece como nos filmes, com a tal banda sonora que até parece ter sido escrita a pensar em nós.
Acredito em histórias de amor e em finais felizes, mas não tanto em relações perfeitas.
No início, os apaixonados exacerbam o que adoram e o que lhes atrai no outro e ignoram ou recusam ver o que não gostam. Os ‘defeitos’ ou as diferenças acentuam-se com a continuidade da relação, com a partilha da vida 24 horas por dia, todos os dias.
"Quem consegue controlar o quanto ama? Se conseguimos controlar, não é amor. Não sei que nome tem, mas não é amor – Julian Barnes"
A convivência é um desafio permanente que põe à prova o mais nobre dos sentimentos, o amor, e, por isso, este mês decidimos reunir bons conselhos e estratégias para que se inspire, cuide de si e da sua relação.
Falámos com diversos psicólogos e sexólogos para tentar compreender as diferentes fases do amor, o poder da química e da paixão, a importância da comunicação e da cumplicidade sem que isso anule a individualidade, o bem-estar sexual e os desafios permanentes que se colocam às relações duradouras.
Numa edição que enaltece o amor como fonte de inspiração nas artes, no cinema, nas canções, nos universos da beleza e da moda, deixamos-lhe também algumas reflexões: O que tem feito por amor e o que (não) seria capaz de fazer? E se o amor está presente de diversas formas, será que precisa de fazer mais pela sua relação amorosa, família, amigos ou pelo amor a si própria (afinal, somos a nossa relação mais duradoura!)?
Todos precisamos de amor. Nas mais diversas formas em que ele se manifesta. E se é muito fácil esquecermo- nos disto e cedermos ao ritmo alucinante do dia a dia, há que parar o "filme" mais vezes e pensar se o estamos a "representar" como devemos e merecemos.
É, por isso, urgente educar para os afetos, é urgente cuidar das relações, dar e receber. Trabalhar a capacidade de amar, conquistar, dar tempo, não desistir dos outros e, sobretudo, não desistir de si! Encontre espaço e tempo para amar.
"É impossível ser feliz sozinho", já dizia Tom Jobim…
Beijo💋 bom e ótimo fim de semana!

Ora viva! ✌️
Como há muito que não trago um texto de autor, e tendo em conta que é sexta-feira, ou seja, a inspiração e a criatividade estão nos níveis mais baixos da semana e a nova crónica para o Balai CV não se escreve sozinha, convém lembrar a mim mesma, eis-me aqui para te apresentar Emma John, uma mulher de 40 anos que não quer ter filhos nem marido e que, por isso, assume ter "menos rugas e mais dinheiro".
Eis o artigo do Seu Amigo Guru sobre esta solteira convicta, que, tal como eu, abraçou a causa de desencardir mentes e desmistificar crenças em relação à solteirice no feminino.
O papel das mulheres na sociedade nunca foi simples. Muitas coisas mudaram, mas ainda é uma dura realidade que as mulheres sejam constantemente julgadas ao tomar decisões profundamente pessoais. Se não casarem antes de certa idade, se não tiverem filhos, se não iniciarem uma determinada carreira profissional; muitas mulheres acabam tendo que enfrentar um escrutínio desconfortável de todo o mundo.
Emma John é uma escritora que sabe muito bem o que é isso . Durante os anos de faculdade, ela pensou que conheceria quem se tornaria seu marido, mas não o fez. Ela teve vários relacionamentos, mas todos duraram apenas alguns meses. "Quando fiz 26 anos, conheci Matt, um homem bom e decente por quem eu deveria ter me apaixonado completamente. Mas eu não quis", Emma lembrou.
Suas amigas estavam celebrando seus casamentos e quando ela se tornou a única que não era casada, sua família começou a pressioná-la cada vez mais. "Minha mãe estava tão preocupada com minha suposta solidão que uma vez me deu uma assinatura de um aplicativo de namoro. Alguns teriam ficado ofendidos com algo assim, mas eu vi o lado bom e agradeci a ela”, disse Emma.
Emma garantiu ao site Viralistas que sua solteirice é seletiva e com o tempo ela aprendeu que não precisa de um marido para se sentir completa ou realizada. Apesar de tudo, muitos falam sobre seu "relógio biológico" e avisam que o tempo de ser mãe está se esgotando. Finalmente, Emma decidiu transformar todos aqueles comentários negativos em um livro.
Lá ela fala sobre como está orgulhosa de seu estilo de vida e os benefícios de ter 40 anos e ser solteira sem filhos. "Você vai envelhecer melhor. Você não terá tantas rugas. Pense em todas as horas de sono. Não haverá noites em que seu parceiro ou filho te acordará", recomendou Emma. Não demorou muito para que as suas palavras causassem uma grande comoção.
Muitas mulheres comentaram que se sentiam muito identificadas com ela, mas as críticas não tardaram a chegar. Em todo caso, devemos lembrar como é maravilhoso que cada pessoa tenha a liberdade de escolher seu caminho . O mais importante é que todos se sintam bem com a vida, sem pensar no que vão dizer. Todas as mulheres merecem viver a vida com que sonham sem se sentirem julgadas.
Então, gostaste deste post? Se sim, deixa um comentário ou partilha a tua experiência de solteirice. De volta estarei para a semana, até lá deixo-te com aquele abraço amigo de sempre!

Ora viva! ✌️
Da monogamia e da poligamia aposto que já ouviste falar. E da sologamia, acaso farás tu alguma ideia do que se trata? Sabias ao menos que esse conceito existe e que há quem não se fique pela teoria? E se eu te desse uma pista... alguém que tenha contraído matrimónio consigo mesmo? A sologamia é precisamente isso e neste post vou contar tudo o que descobri sobre esta forma de elevar a solteirice a um outro patamar.
Acredites ou não, há cada vez mais solteiros a dizerem "sim" a si mesmos. Quer isto dizer que, ao invés de se casarem com o 'amor da sua vida', optam por casar consigo mesmos. Desilusões amorosas ou, até mesmo, a descrença no matrimónio, justificam a decisão de aderir a uma prática que está a ganhar cada vez mais adeptos, sobretudo em geografias como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá, o Brasil e a Nova Zelândia.
Tal como o nome indica, a sologamia acontece quando um indivíduo decide casar a solo, quer seja por nunca ter chegado a encontrar a cara metade, quer seja porque prefere respeitar o ditado de que "mais vale só do que mal acompanhado". Embora inusitada, esta prática mereceu destaque em Jam, Glee ou O sexo e a cidade, séries que contribuíram ativamente para a sua proliferação e globalização.
Vista como uma solução para quem está farto de ouvir a pergunta "mas porque é que ainda estás solteiro/a?", a sologamia mais não é do que o autocasamento, uma prática não reconhecida legalmente em nenhum lugar do mundo, mas em franco crescimento, ao ponto de já existirem negócios inteiramente dedicados a ajudar os noivos a planearem as suas próprias cerimónias, sendo a maioria dos clientes mulheres "urbanas, bem-sucedidas e educadas".
Num momento em que o número de pessoas não casadas atingiu recordes em vários dos países mais desenvolvidos do mundo, mais do que apenas casar consigo próprio, quem escolhe o autocasamento está fazendo uma afirmação poderosa. Os seus praticantes apregoam que se trata de uma questão de amor próprio e aceitação individuais, uma espécie de reconhecimento como sendo merecedor de amor.
Como deves imaginar, a sologamia não reune consenso, sendo muitas as vozes que se insurgem contra, considerando-a uma manifestação de puro narcisismo ou de "adesão sem sentido a uma instituição patriarcal". O facto é que "as mulheres crescem com histórias de casamentos de contos de fada e a cultura da princesa ainda não está desaparecendo em nenhum lugar. Mas as cerimónias de autocasamento permitem-nos reescrever essa narrativa - não precisamos de um noivo", assume Alexandra Gill, cofundadora da consultoria Marry Yourself Vancouver.
Por mais que a mim faça sentido a promessa de "estar comigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-me, respeitando-me e sendo-me fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe", o autocasamento é too much para esta solteira aqui. Por mais bem-resolvida que ela esteja em relação ao seu amor próprio e à sua situação amorosa. E tenho dito!
Estarei de volta amanhã com um novo episódio do podcast Ainda Solteiros, no qual estive à conversa com uma miúda gira, que falou da solteirice sem papas na língua e com uma assertividade digna de registo. Até lá, beijo 💋 em ti!
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