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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva! ✌️
Hoje não estou para grandes conversas, já que tenho o coração apertado e a alma comprimida. O motivo já deves saber qual é: a invasão russa à Ucrânia. No dia de ontem, 24 de fevereiro do ano 2022, uma nova página negra - mais uma - se escreveu na história da humanidade. Escrita com o sangue de inocentes, os quais, infelizmente, pouca ou nenhuma culpa tiveram no desencadear dos acontecimentos.
Os ucranianos vão pagar, e caro, o preço da decisão de um déspota sedento de poder e necessidade de afirmação perante tudo e todos. Sou capaz de apostar que o dito cujo, aquele cujo nome não vou pronunciar por medo de retaliações (brincadeira), o mandante deste ataque bárbaro e arbitrário, tem pila pequena. Só pode! 😉
A verdadeira razão porque não pronuncio o nome "dele" é porque não sou de dar tempo de antena a quem não merece.
Voltando à vaca fria, melhor dizendo, à atualidade cruel, é sabido que nenhum conflito é bom, menos ainda quando pode ser evitado. Todos sabem como começa uma guerra, mas ninguém é capaz de prever em que termos terminará ela, muito menos quantas vidas serão cobardemente ceifadas pelo caminho. Acho que nem mesmo o criador, já que a sua criação é capaz de coisas que até ele duvida.
Anda a circular nas redes sociais uma frase de Erich Hartman que resume, e como, aquilo que vai na alma de todos aqueles que se sentem violentados, desrespeitados, afrontados mesmo, com esta situação: "A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si, por decisão de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam..."
Que os deuses protejam os invadidos, que lhes dê a força, a coragem e a esperança para conseguirem enfrentar com honra e dignidade mais este vil atentado às suas vidas, liberdades e direitos. Que os países aliados tenham tomates para castigar a Rússia e dar toda a assistência possível à Ucrânia. Que o resto do mundo se una numa censura ensurdecedora a esta guerra absurda. Que as nossas indignadas vozes se façam ouvir pelo planeta fora. Que em defesa da paz, consigamos fintar a indiferença e fazer a diferença.
Que a paz esteja com todos e a coragem com os ucranianos!
P.S. - A imagem que escolhi para ilustrar esta crónica é capaz de ferir suscetibilidades. Foi propositado, para causar impacto!
Soube, ontem à noite, através do facebook (de quem mais?) que na China 249 funcionários públicos foram (ou vão ser, não soube precisar a fonte, que por acaso é a minha prima, diretora de uma escola secundária, logo, fidedigna) punidos por "preguiça".
É, o país dos bilhões de habitantes, ou trilhões, caso não imperasse a lei de apenas um sun por casal, de preferência do sexo masculino - resolveu atentar-se aos ensinamentos da Bíblia (por ironia nem são católicos) e punir um dos sete pecados capitais. Ou devo dizer mortais, já que aniquila a produtividade e o rendimento laboral?
Dessa gostei, confesso!
Se a moda pega... por essas bandas vai ser preciso recrutar funcionários de todos os níveis. O que mais custa é saber que esta reciclagem laboral dificilmente conseguiria ser feita com base nos recursos humanos internos, já que o gosto pela lei do menor esforço - físico, mental e solidário - prática tão comum e institucionalmente generalizada na máquina do Estado, tantas e tantas vezes "concubinada", compromete as mais altas patentes, desde chefias de topo, aos intermédios - esses então, ui! é melhor nem alongar - aos operacionais, vulgo pau-mandados.
Bora procurar mão-de-obra despreguiçada além fronteiras, quiçá nas da Europa, que por estes dias estão a abarrotar de gente à procura de uma oportunidade?
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