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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

coffee-1878750_960_720.jpgViva!

Sabias que, fisiologicamente, demora apenas um quinto de segundo até que sejam produzidos todos os químicos que nos fazem sentir apaixonados? É, meu bem, o Dom Cupido quando resolve atacar fá-lo sem dó nem piedade, não dando margens para nos esquivarmos, muito menos para nos escondermos atrás da razão.

Em relação ao amor à primeira vista – reconhecido pelos românticos, contestado pelos céticos e desdenhado pelos restantes – a ciência não tem dúvidas em validar a sua existência. Um estudo publicado no Personality and Social Psychology Bulletin, que garante que basta apenas uma hora com um estranho para nos apaixonarmos, é prova do que acabei de escrever. 

Este timing, aliado aos milissegundos que o nosso organismo leva a produzir a tal reação química caraterística dos apaixonados, faz com que, muitas vezes, nos apaixonemos por pessoas que não são bem aquilo que pensávamos. Afinal, como é que se chega a conhecer realmente alguém em questão de minutos (60 para ser mais específica)?

Ainda assim, vale sempre a pena apaixonar-se, garante a ciência. Epa, a coisa é de tal maneira boa que há estudos que comprovam que a combinação de vários químicos de felicidade no cérebro criam uma sensação de euforia comparável à do uso de cocaína.

Pensar que se pode desfrutar daquilo que a cocaína proporciona sem gastar um tostão... Melhor ainda, sem comprometer a saúde e o bem-estar por um instante sequer. As entidades que lidam com a problemática da dependência química devem pensar seriamente numa bordagem mais holística, introduzindo o romance na equação. Nunca se sabe…

Por hoje é tudo, que quero ver se ainda apanho senha para o serviço de atendimento personalizado do Cupido. Até mais!

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29
Jan19

fire-heart-961194_1920.jpg

Viva!

 

Esta madrugada, entre uma ida à casa de banho e outra – que esta minha bexiga está a anos-luz da minha idade biológica – tive uma pequena epifania sobre o amor, mais concretamente sobre a panóplia de emoções que nos assola o coração, o espírito e a alma quando atingidos pela fecha do cupido.

 

Antes de prosseguir, sinto-me na obrigação de deixar claro que não me refiro a essa versão descartável de amor que a sociedade moderna nos tem vindo a impingir sustentada naquela lógica de "à falta de um amor maior, contenta-te com um amor menor". Refiro-me sim àquele AMOR que vem dar (mais) sentido à nossa existência e nos torna na mais perfeita criação divina.

 

Se bem me lembro, quando um amor assim nos bate à porta somos acometidos por vários feelings, que passo a enumerar:

- Ao pé da pessoa amada, sentes (como nunca antes) que só agora a tua vida faz sentido

- Finalmente, percebes porque não deu certo com ninguém antes

- Aceitas que os teus fracassos amorosos anteriores só serviram para te conduzir até "o tal"

- Sentes-te capaz de desafiar e conquistar o mundo só com o poder do teu amor

- Podes ter tido o pior dia da tua vida, mas assim que chegas ao pé da pessoa amada tudo fica bem

- Sentes-te a mais sortuda e corajosa das criaturas, com a constante sensação de que nada nem ninguém neste mundo tem poder suficiente para te abalar

- O abraço da pessoa amada é remédio santo para todo o stress do teu dia a dia

- Sorrisos rasgados e contínuos e olhos cintilantes são uma constante na tua fisionomia

- Preocupas-te mais do que nunca com a tua aparência e fazes tudo para estar sempre bonita, cheirosa, depilada e tudo o mais que faz parte do cardápio de uma mulher vaidosa

- Queres desfrutar da companhia dessa pessoa o tempo todo, em detrimento dos demais

- Começas a falar, pensar e agir na primeira pessoa do plural

- Contas os segundos para estares com o alvo do teu afeto

- Sentes-te no auge da tua beleza, feminilidade, sensualidade e magnificência

- Mal te consegues lembrar daquelas feridas e cicatrizes amorosas que tanta dor e amargura te causaram no passado

- Transpiras felicidade por todos os poros e queres contaminar tudo e todos à tua volta

- O tempo passado com o teu amor parece nunca ser suficiente

 

É precisamente por já ter experienciado um amor assim que continuo solteira. Por esse amor estou disposta a esperar o tempo que for preciso e abrir mão do meu celibato. Se o universo me considerar digna de voltar a viver algo parecido, cá estarei para receber essa bênção de braços abertos e coração repleto de gratidão e humildade.

 

É melhor dar por concluída estar crónica que a continuar por este caminho ainda sou bem capaz de ficar deveras deprimida por estar ainda solteira.

 

One heart, one love, one hug!

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