
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Absolutamente chocada com os atentados de ontem em Paris, a cidade de todos os encantos, a cidade que acolheu os meus, a cidade que tanto amo. Penso que nunca comentei que toda a minha família (pai, mãe, todos os irmãos e sobrinhos) vivem ali, daí eu ter uma relação muito especial com aquela cidade e tudo que seja ou cheire a gaulês.
Como ontem fiquei sem televisão (esta é uma outra história que contarei noutra ocasião), só há pouco, quando esta senhorita se dignou levantar-se da cama, é que tomei conhecimento do horror porque passou (e ainda passa) a capital francesa. Apesar de até agora só ter tido notícias da mana do meio, acredito que os restantes membros da minha tribo tenham passado incólumes aos incidentes. Afinal as notícias más chegam logo.
Ainda assim não posso deixar de manifestar o meu mais profundo repúdio por este ato infame e anti-humano. Mais um! Não me entra na cabeça o motivo que leva seres humanos a fazerem coisas assim. A inflingirem morte, dor, terror, pânico e sofrimento a outros seres em tudo iguais a si. E que não me venham com o orgumento das ideologias religiosas e convicções políticas porque essas coisas jamais poderão justificar nenhum atentado.
Por hoje é tudo, pelo que só me resta despedir-me com o coração enlutado e a alma encolhida, numa mais do que justificada solidariedade para com as vítimas, os parisienses, os franceses e o resto do mundo que condena estes massacres.
Liberté, égalité et fraternité. Sempre e para sempre!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.