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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Aposto que muitos de nós gostaríamos de ainda andar na casa dos 20. Outros mal conseguem conter a expetativa e curiosidade para chegar ao 40, década em que se atinge 'o auge' (na teoria, porque na prática só quem lá está ou esteve é que sabe). A verdade é que vários estudos afirmam que os 35 anos são "a melhor idade" e que o ser humano só começa a ser verdadeiramente feliz aos 33. Será?
Não obstante todas as idades estarem vulneráveis a crises e dramas, o facto é que mais vale atentarmo-nos no lado B da coisa do que estar a lamentar-se. A pensar nisso, o Huffington Post listou algumas boas que se alcançam aos 30 anos:
1. Atinge-se o 'pico' sexual
Segundo um estudo divulgado por este órgão de comunicação, nós as fêmeas sociais atingimos o auge sexual na década dos 30 e no início dos 40. Pelos vistos, fazemos mais sexo e temos mais fantasias sexuais. Para além disso, muitas mulheres afirmam que se sentem mais sensuais e melhor com o seu próprio corpo aos 30.
2. Aproveita-se mais o sucesso laboral
Aos 20 acaba-se o curso, procura-se trabalho e salta-se de empresa em empresa à procura de estabilidade. Aos 30 aproveita-se aquilo que se alcançou e vive-se mais intensamente os momentos bons profissionais, explica uma investigação divulgada na Payscale.com.
3. A personalidade já não muda
Passamos vários anos a perceber-nos e a 'moldar-nos' de acordo com aquilo que vemos e acreditamos. De acordo com o psicólogo de Harvard William James é aos 30 anos que a pessoa 'assenta' e mostra aquilo que realmente é. Claro que a personalidade está ligada a questões genéticas, mas existem fatores culturais e sociais que a influenciam, levando a que a formação da mesma seja um processo longo, acabando por estabilizar aos 30, explica o mesmo psicólogo.
4. Começa a surgir a verdadeira felicidade
Tal como anteriormente exposto, é aos 30 anos que as pessoas se começam a sentir realmente felizes. Um estudo feito em 2012 mostra que 70% do povo britânico com mais de 40 anos diz que a idade em que foi mais feliz foi aos 33. De acordo com a psicóloga Donna Dawson, esta idade pode estar relacionada com a felicidade devido à proximidade dos anos em que se fez mais loucuras e não se tinha noção dos limites e à estabilidade encontrada a partir dos 30. "Já passámos a idade da inocência, mas ainda mantemos uma certa esperança em relação ao que aí vem", explica.
Confesso que não tenho essa perceção, já que (ainda) não consegui alcançar nem 1/4 da felicidade que vivi nos anos 20, incensuravelmente os meus golden years. Ah! Como fui feliz há dez anos atrás. Agora estou prestes a terminar os 30 com a sensação de que este decênio passou-me completamente ao lado. Não consegui realizar-me decentemente, quer em termos académicos, profissionais, amorosos e sociais - e nem concretizar nenhum dos meus sonhos e projetos. Lamentos à parte, estes anos têm sido muito duros e ingratos para com a minha pessoa. Vou mas é esperar pelos 40 para (voltar) a ser escandalosamente feliz. On va voir!
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