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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

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Ora viva! ✌️ 

Além de atrasada, hoje venho ao teu encontro a passo de caracol. Pudera, ainda estou a acusar a ressaca da jantarada de ontem com as meninas aqui de casa, a propósito da partida de uma delas para terras de Sua Majestade, em busca de melhores condições de vida e de trabalho.

O ter comido em demasia, aliado ao consumo do álcool, ainda que em modesta quantidade, e ao dormir tardio, justificam esse estado de letargia. Com base no cenário que acabei de descrever, convido-te para uma reflexão conjunta sobre noitadas na idade adulta. E quando digo idade adulta, retiro-me aos "entas", que hoje em dia até aos 35 anos é-se oficialmente jovem, como bem sabes.

Para alguém cujo ponto alto do dia era sair à noite, coisa que fiz durante mais de duas décadas, não me é nada fácil admitir que já não tenho pedalada para as noitadas, mesmo quando espaçadas no tempo. E pensar que quando me diziam que chegaria o dia em que iria preferir ficar em casa a abraçar a diversão noturna, eu refutava com uma veemência que chegava a roçar a violência...

Hoje, a meio da primeira casa dos "entas", sou obrigada a admitir que o preço a pagar por desbundar depois do sol posto começa a ser demasiado alto para mim. O pior nem é a noitada em si, mas sim o dia seguinte, em que a sonolência, a moleza, o cansaço e a falta de concentração assumem o comando da nossa disposição. A recuperação pós-paródia, com o avançar da idade adulta, vai atingindo valores exorbitantes.

O caso de ontem, um inocente jantar entre uma mão cheia de amigos, é apenas o culminar da maratona de noitadas que fiz nos últimos dias. Na passada quinta-feira foi o jantar de aniversário de uma das minhas besties. Apesar de ter sido um convívio caseiro, o facto é que só fui para a cama já passava das duas da manhã.

Como faço questão de dormir entre 8 a 9 horas, o meu horário habitual de ir dormir é por volta das 23 horas. Um atraso de 2-3 horas tem impacto direto no meu rendimento físico e mental. Como o meu trabalho é puramente intelectual, este cai a pique nas horas seguintes a uma noitada. E nem o dormir até mais tarde consegue debelar tal realidade, já que o meu sistema biológico está programado para acordar à mesma hora.

No sábado passado, uma ida ao teatro resultou numa chegada em casa já passava das cinco da manhã. Depois da peça, que acabou a horas perfeitamente decentes, fomos tomar um copo num bar de praia giríssimo, O Luar da Barra, cuja publicidade é mais do que merecida. O sítio, que transborda charme e encanto, sobretudo na parte indoor, um vagão de comboio reaproveitado na perfeição, inspirou-nos a contrair a febre de sábado à noite.

Estimulada pelo saboroso pica-pau, acompanhado de uma deliciosa sangria de espumante, a noite fluiu tão bem que decidimos prolongá-la, uma vez que ir domir soava a desperdício de feeling. Já que estávamos pela linha, tentamos a sorte primeiro no Jezebel.  Sem sucesso, já que a discoteca do Casino Estoril só labora segundo o horário de inverno.

Rumamos então a Cascais, em busca de um sítio para dar vazão à pica que se tinha adonado do nosso espírito. Acabamos no Taj Klub, nova publicidade gratuita, onde dancei como há muito não fazia. Por acreditar que, uma vez no mar, devemos nadar, ou ao menos boiar, quando caio na gandaia jamais permito que o cansaço ou o sono falem mais alto que a vontade de me divertir.

A noitada soube lindamente? Com certeza que sim! Tão bem soube que cheguei a casa para lá da hora expectada, estourada, porém, de alma lavada. Na minha terra é dito popular que "depois da diversão, a morte não é nada". Na idade adulta, depois da diversão, a morte deixa de ser nada para passar a ser penosa.

Só para teres uma ideia do que acabei de apregoar, mesmo tendo ido dormir às seis da manhã, às 10 já eu despertara. Com apenas quatro horas de sono, esta solteira aqui estava imprópria para consumo, ao ponto de ter que cancelar um compromisso que tinha agendado para o final do dia.

É, meu bem, desbundar na idade adulta né mole não, como dizem os brodas do hemisfério sul. 😉 Beijo 💋 em ti e até sexta, que já são quase 14h30 e eu ainda não pus nada no estômago nem fiz a higiene matinal.

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28
Mar17

Chill out after work. Why not?

por Sara Sarowsky

BEST STOP_FLYER_2017.jpgOra viva!

Se laboras aqui para os meus lados e queres dar uma relaxada depois do trabalho, se és apreciador de um chill out fora de horas, se apenas estás curioso quanto a este novo conceito de diversão pós-laboral ou se só porque fui eu que te disse, fica convite para a inauguração da discoteca Bar Best Stop, a acontecer esta quinta-feira, 30 de março, pelas 18 horas, em pleno coração de Lisboa (mesmo ao lado do Marquês de Pombal).

Para o teu nome constar da guest list, basta enviares um e-mail para: aldyramos@hotmail.com ou ligar para os números disponíveis no cartaz.

Vemo-nos por lá? Feliz dia!

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16683865_10212219287744431_1728000041229812376_n.jOra viva!

Ultrapassada a pendência burocrática que me consumiu toda a semana que passou, eis-me aqui para te desejar, se for o caso, uma ótima festa do Entrudo, umas espetaculares miniférias ou, simplesmente, uma boa semana. Infelizmente, neste dia não estão reunidas as condições desejáveis para escrever nada (particularmente) profundo ou tocante.

E não penses que é porque já não quero saber de ti ou do nosso momento diário. Só para teres uma ideia do meu atual estado de espírito, deixa-me fazer-te um ponto da situação: ontem à noite, a tentar reorganizar a disposição dos móveis do meu quarto, não sei como, levei com uma pesada estante em cima, acontecimento que só não teve consequências catastróficas porque o meu anjo da guarda estava de plantão.

Por causa da hora tardia a que fui para a cama (à uma da manhã ainda andava às voltas com móveis, pá, vassoura, esfregona e afins); do braço dorido (a parte do corpo que mais sofreu com o embate de primeiro grau com o referido objeto mobiliário); do frio (como não uso pijama, estou habituada a dormir com o ambiente do quarto a temperaturas tropicais, coisa que ontem não foi possível, dado que, com a mudança dos móveis do sítio, não batia a bota da ficha da tomada com a perdigota do fio do aquecedor); do ronco do vizinho de cima (o barulho do aquecedor também cumpre a missão de amortizar o som deste meu calvário de toda a noite, só que sem aquecedor...), a dona insónia andou a moer-me o juízo a noite toda. Resultado, nem duas horas de sono consegui.

Como se não bastasse, a rede da cá de casa (da Vodafone, só para ficares a saber que o serviço deles já viu melhores dias) está indo abaixo minuto sim, minuto não. Um autêntico teste de fogo ao meu sistema nervoso central. De qualquer maneira, daqui a pouco vou à fisioterapia e depois ao ginásio (à conta daquela burocracia toda de que te falei no post anterior, na semana passada não consegui lá por os pés). Resumindo e concluindo: o tempo, a inspiração e a concentração reservados à escrita já se esgotaram, antes mesmo de terem sido usados.

O que me anima é que logo mais vou pular o carnaval com uma amiga, numa festa lá para as bandas do Parque das Nações. Quem sabe, não estará aí o meu grand finale do dia. Até lá, só me resta pensar positivo e deixar-te com aquele abraço amigo de sempre.

Carnaval daí vamos vadiar, vamos vadiar para a polícia não pegar!

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