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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Ano novo, vida nova, certo? Parece que para uma das ainda solteira o amor é uma prioridade em 2018. Daí que me tenha pedido que divulgasse este anúncio:
Mulher na casa dos 30, sem filhos, bem conservada, de boa aparência, espírito jovem e personalidade afável, culta, com formação superior, situação económica indefinida e cheia de amor para dar procura namorado para relação exclusiva, com possibilidade de compromisso.
Os candidatos deverão possuir situação amorosa definida (livre, leve e solto), disponibilidade total e imediata, caráter confiável, habilitações ao nível superior, conjuntura laboral ativa, condição financeira estável, cadastro criminal imaculado, além de aparência apelativa ao olhar.
Os interessados deverão manifestar interesse via este canal, num período de até 30 dias, a contar desta data, detalhando ocupação atual e expectativas amorosas. Deverão também anexar comprovativo de rendimento, extrato bancário dos últimos 6 meses, foto recente (de cara e corpo) e cópia de certificado de habilitações.
Mais se informa que dá-se preferência a quem tenha viatura própria (e dinheiro para combustível, claro está!), idade não superior a 40 anos e aparência cuidada.
Oferece-se amor, carinho, sexo do bom, além de respeito, amizade, solidariedade, lealdade e outras coisas a serem acertadas entre as partes.
Outras informações não detalhadas serão posteriormente abordadas durante o processo de seleção.
Nos últimos dias tenho refletido bastante sobre as relações, especialmente em como parece cada vez mais difícil mulheres inteligentes e bem resolvidas conseguirem estabelecer ou manter um relacionamento amoroso verdadeiro e saudável. Sim, porque relações há muitas, mas que valem, de facto, a pena não abundam por aí.
Falo por mim, óbvio, mas também pelas amigas que desabafam comigo e ainda pelas leitoras deste caderno que partilham suas estórias de vida. E a conclusão a que chego é que os portadores de um quociente de inteligência mais elevado revelam um maior ceticismo e desapego em relação ao amor. Não porque não lhe reconhecem a importância, mas, essencialmente, por estes três motivos: sabem exatamente o que querem e melhor ainda o que não querem; os seus padrões de exigência são elevados; são tão bem resolvidas que a independência, o amor-próprio, a realização pessoal e os projetos de vida acabam por falar mais alto que o compromisso emocional.
Com isso quero dizer que para estas pessoas o amor não é fácil de encontrar. Eis seis razões que justificam isso:
1. Não é uma prioridade
Na medida em que faz mais sentido a dedicação ao trabalho/ carreira, por exemplo, do que um companheiro.
2. Beleza oculta
As pessoas inteligentes, mais do que fisicamente atraentes, possuem uma beleza oculta, ou seja, um tipo de beleza interior que só uma pessoa especial consegue reconhecer e apreciar, sem sentir-se inseguro ou complexado.
3. A inteligência basta
A realização que sentem por serem inteligentes é suficiente para as suas vidas, fazendo assim com que um amor assuma um papel secundário. Não precisam de um relacionamento para se sentirem completos, mas se ele surgir, ele vem para acrescentar valor às suas vidas.
4. Objetividade
Têm a exata noção do que é certo e errado, pelo que muitas vezes fazem questão para o que outro saiba o que está errado na relação. Convenhamos, que nem toda a gente sabe lidar com essa objetividade.
5. Não são fáceis de entender
Por terem uma mente por vezes um pouco complicada, nem sempre conseguem fazer-se entender. Isso não quer dizer que não tentam, mas é difícil e cansativo estar o tempo todo a explicar o que lhes vai na cabeça e no coração.
6. Falta de sutileza
Dado que se focam nas coisas maiores, deixam passar as dicas sutis da outra pessoa acerca de coisas insignificantes. Não o fazem propositadamente, mas ainda assim pode magoar o parceiro.
O amor faz falta? Claro que sim! O amor dá outra cor à vida? Sem dúvida! O amor ilumina o sorriso, aquece a alma, acalma o coração, devolve a paz e ilumina a vida? Absolutamente! Seria mais feliz com ele? Com certeza! Posso viver sem ele? Estou aqui, não estou? Apesar de lhe reconhecer o seu valor, não é coisa sem a qual não possa viver ou ser feliz.
A semana começa com novidades. Atentendo ao parecer dos que seguem este blog, a partir de hoje, está instituída uma nova rubrica no Ainda Solteira: À conversa com... o(a) solteiro(a) da semana. Este será um espaço onde aqueles que assim o queiram podem dar-se a conhecer, revelando um pouco da sua experiência de single.
É minha intenção publicar uma entrevista por semana, alternando entre os géneros. Qualquer pessoa pode participar, bastando, para tal, enviar-me uma mensagem privada por aqui ou pela página do Facebook, para que eu possa elaborar o guião da entrevista e combinarmos os detalhes. Que te parece esta ideia, meu bem?
A minha primeira cobaia é EA (de quem, por motivos de confidencialidade, só revelo as iniciais do primeiro e último nome), um muy guapo universitário de 24 anos, que de imediato se disponibilizou para partilhar connosco a sua experiência de solteiro. Fica a conhecer um pouco mais sobre ele.
O que é para ti ser ou estar solteiro?
Se não assumo nada de sério com ninguém, isto é, uma relação romântica exclusiva com uma pessoa, com o intuito de construir um futuro a dois, considero-me solteiro.
Como encaras a tua solteirice do ponto de vista social?
De uma forma muito tranquila. Acho que ser solteiro é algo muito normal, muito natural, e nunca me impediu de fazer nada ou de ir a certos eventos.
E acho que, hoje em dia, é muito comum ser-se solteiro. As pessoas já não têm aquela ideia de que aos 22 anos já se tem de estar casado, aos 30 com filhos, etc.
A tua vida social costuma registar constrangimentos por causa do teu celibato?
Não, é tudo muito normal. O facto de a maioria dos meus amigos também serem celibatários faz com que não me sinta excluído do grupo, nem que se torne estranho eu ser um.
Mesmo em outros eventos, nunca senti qualquer constrangimento. As pessoas tratam-me de forma normal, nunca fazendo aquelas perguntas: "Porque é que ainda não tens namorada? Já estás na idade…", nem nada disso. Sou tratado banalmente, por assim dizer.
Hás de concordar que ser comprometido (também) é bom. Mesmo assim, (ainda) solteiro. Porquê?
A principal razão foi ainda não ter encontrado uma mulher que me faça assentar, assumir uma relação com ela.
O facto de também não ter muito tempo, devido a estar a acabar os estudos, e de ter certos objetivos que são mais fáceis de realizar estando solteiro, também influenciam o estar solteiro.
Qual o papel do amor – o sublime sentimento de afeto – no teu estado civil?
Bem, se estou solteiro, foi porque ainda não encontrei o amor. Essa é a razão principal para estar solteiro. Quero, quando estiver com alguém, que seja mesmo amor, quase daqueles que se vê nos filmes, que dure para o resto das nossas vidas.
Tens alguma filosofia de vida relacionada com a solteirice que queiras partilhar connosco?
A minha filosofia é apenas de ser feliz solteiro, pois só assim poderei ser feliz quando estiver comprometido, e aproveitar ao máximo a vida de descomprometido.
Há sempre alguém com uma teoria sobre o facto de uma mulher estar solteira durante muito tempo. Se essa fêmea for minimamente gira, inteligente, divertida e sexy, então… ui! Fazem disso uma autêntica tragédia grega. A pensar naquelas que, como eu, levam com isto o tempo todo, a Cosmo fez-nos o favor de preparar algumas respostas…
Nos últimos dias tenho refletido bastante sobre as relações, especialmente em como parece cada vez mais difícil as mulheres inteligentes e bem resolvidas conseguirem estabelecer ou manter um relacionamento amoroso verdadeiro e saudável. Sim, porque relações há muitas, mas que valem, de facto, a pena não abundam por aí.
Falo por mim, óbvio, mas também pelas amigas que desabafam comigo e ainda pelas leitoras deste caderno que partilham suas estórias de vida comigo. E a conclusão a que chego é que pessoas inteligentes revelam um maior ceticismo e desapego em relação ao amor. Não porque não lhe reconhecem a importância, mas, essencialmente, por estes três motivos: sabem exatamente o que querem e melhor ainda o que não querem; os seus padrões de exigência são elevados; são tão bem resolvidas que a independência, o amor-próprio, a realização pessoal e os projetos de vida acabam por falar mais alto que o compromisso emocional.
Com isso quero dizer que para estas pessoas o amor não é fácil de encontrar. Eis seis razões que justificam isso:
1. Não é uma prioridade
Na medida em que faz mais sentido a dedicação ao trabalho/carreira, por exemplo, do que um companheiro.
2. Beleza oculta
As pessoas inteligentes, mais do que fisicamente atraentes, possuem uma beleza oculta, ou seja, um tipo de beleza interior que só uma pessoa especial consegue reconhecer e apreciar, sem sentir-se inseguro ou complexado.
3. A inteligência basta
A realização que sentem por serem inteligentes é suficiente para as suas vidas, fazendo assim com que um amor assuma um papel secundário. Não precisam de um relacionamento para se sentirem completos, mas se ele surgir, ele vem para acrescentar valor às suas vidas.
4. Objetividade
Têm a exata noção do que é certo e errado, pelo que muitas vezes fazem questão para o que outro saiba o que está errado na relação. Convenhamos, que nem toda a gente sabe lidar com essa objetividade.
5. Não são fáceis de entender
Por terem uma mente por vezes um pouco complicada, nem sempre conseguem fazer-se entender. Isso não quer dizer que não tentam, mas é difícil e cansativo estar o tempo todo a explicar o que lhes vai na cabeça e no coração.
6. Falta de sutileza
Dado que se focam nas coisas maiores, deixam passar as dicas sutis da outra pessoa acerca de coisas insignificantes. Não o fazem propositadamente, mas ainda assim pode magoar o parceiro.
O amor faz falta? Claro que sim! O amor dá outra cor à vida? Sem dúvida! O amor ilumina o sorriso, aquece a alma, acalma o coração, devolve a paz e ilumina a vida? Absolutamente! Seria mais feliz com ele? Com certeza! Posso viver sem ele? Estou aqui, não estou? Apesar de lhe reconhecer o seu valor, não é coisa sem a qual não possa viver ou ser feliz.
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