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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Passei só para atualizar o meu estado: Ausente: à conta de procedimentos burocráticos. Entre a junta de freguesia, a repartição das finanças, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a conservatória (tudo isso numa única jornada), residência que é bom nada. Ou seja, continuo em situação ilegal.
Por não ter emprego nem beneficiar de nenhum subsídio público, não fui tive como comprovar os meios de subsistência. Infelizmente, subsídio parental não é argumento válido para o pessoal da referida entidade, que, na minha modesta opinião, deveriam dedicar todo este zelo àqueles que de facto podem representar um perigo para a segurança interna, ao invés desta solteira órfã de (praticamente) tudo.
Enquanto se espera por um milagre, deixo-te com a prosa com que um admirador tentou animar o meu espírito. Só é pena que o dito não tenha tido o bom senso de dar um título ao poema.
Dispa-se de roupas e preconceitos
que a vida depressa passa.
Esqueça todos os defeitos
que por ela trespassa.
Diga amar quem ama
disso não sinta medo,
pois de que serve amar
se se amar em segredo.
Das palavras não tema,
não recalque sentimentos,
dê largas á imaginação,
viva todos os momentos,
pois um dia a vida se vai
e para todos você cai
num mero esquecimento!
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