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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Neste que será o último conteúdo do ano, apresento-te a nova crónica para o portal de notícias do meu país-natal, Balai Cabo Verde, na qual faço uma reflexão sobre o poder da atenção, ao mesmo tempo que lanço o desafio para, ao invés de prendas materiais, oferecermos sentimentos.
Aposto que vais gostar, já que acredito que, tal como eu, a sensibilidade seja a tua melhor conselheira. Boa leitura, Festas Felizes e até para o ano.
A festa maior da civilização moderna está mesmo à porta e variados são os desejos que queremos ver a atravessarem essa porta: reencontros, prendas, tradições, refeições, reuniões, convívios, abraços, partilhas, férias, viagens... no fundo, momentos prazerosos, capazes de renovar em nós a crença de que o amor, a comunhão e a solidariedade são tudo quanto precisamos para sermos e fazermos os outros felizes. Inebriada pela magia da época, dedico esta crónica a todos aqueles que estão dispostos a abrir o coração ao espírito de Natal.
Superada uma pandemia repentina, agressiva, restritiva e condenatória para milhares de vidas, 2022 prometia ser mais condescendente que os seus antecessores. Infelizmente, vimos goradas as nossas expectativas. Um conflito armado - inesperado, desnecessário e arbitrário - trocou-nos as voltas e restituiu às nossas mentes e aos nossos corações sentimentos que julgávamos ultrapassados: medo, incerteza, insegurança, desesperança.
Meses turbulentos (re)vivemos nós ao longo deste ano, quando tudo o que desejávamos era reconquistar a vida de outrora. Este Natal, o primeiro dos últimos dois anos em que não nos é imposto qualquer tipo de restrições, acaba por ter um sabor agridoce. Se, por um lado, recuperamos a liberdade para fazermos o que nos apetecer, irmos aonde quisermos, estarmos com quem desejarmos, por outro, vimo-nos privados da nossa liberdade financeira.
Com a inflação a colecionar recordes e as famílias a perderem poder de compra, esta época festiva está longe de ser aquela com a qual andámos a sonhar desde 2019. Em tempos de vacas magras, raquíticas para muitos, que engordem a criatividade e a solidariedade. Na impossibilidade - ou dificuldade - de podermos desfrutar da abundância e da fartura na sua plenitude, ou seja, de oferecermos prendas dispendiosas, desfrutarmos de uma mesa abastada ou irmos para perto daqueles que estão longe, ofereçamos o mais valioso de todos os presentes, aquele que nada custará e que toda a diferença fará na vida de quem o receber: atenção.
Sabias que, segundo o estudo global da Gallup de 2022, uma em cada cinco pessoas sente que não tem com quem contar; que, de acordo com o The Prince's Trust, 35% dos jovens britânicos entre os 16 e os 25 anos se sentem mais sozinhos que nunca; que o Reino Unido, tal como o Japão, criou um Ministério da Solidão para dar uma resposta concertada ao problema; e que Portugal é o 6º país europeu onde a solidão mais tem aumentado?
O parágrafo anterior é um inequívoco indício de que as pessoas nunca precisaram tanto de atenção, e que dá-la ao outro é de uma generosidade e humanidade ímpar. Oferecer é um ato de amor e o Natal mais não é do que uma festa de amor, em que cada um dá o que tem, pode ou está disposto. "Quem dá o que tem a mais não é obrigado", diz o ditado. Digo eu que "Quem dá o melhor que tem, a mais é obrigado a receber".
Quando damos o melhor de nós, pomo-nos a jeito para receber o melhor dos outros; como tal, quando dás a tua atenção, estás o oferecer o melhor de ti e a despertar o melhor no outro. Numa sociedade em que mal conseguimos ter tempo para nós mesmos, arranjar tempo para dar atenção ao outro é algo incalculável, inestimável, inolvidável.
Que não restem dúvidas de que o que realmente importa, não apenas no Natal, mas na vida, é a atenção, a intenção, a afeição, a presença. Por disso estar absolutamente convicta, desafio-te a, neste Natal, oferecer atenção, a tua atenção. A, neste Natal, oferecer intenção, a tua intenção. A, neste Natal, oferecer afeição, a tua afeição. A, neste Natal, oferecer presença, a tua presença.
Neste Natal, oferece-te! Que o (verdadeiro) espírito de Natal se faça presente na tua vida e que tu te faças presente, não somente de corpo, mas sobretudo de coração, na vida daqueles que importam. Será com toda a certeza a prenda mais valiosa que podes oferecer. Feliz Natal!
Ora viva! ✌️
Eis-nos chegados à semana do Natal, a penúltima de 2021, um ano igualmente desafiante e frustrante. Não obstante todas as turbulências que se lhe conhecem, há que reconhecer que foi um ano bom, com a esperança no regresso à antiga "normalidade" a pairar no ar ao longo dos últimos meses. Infelizmente, ainda não é desta que conseguimos fintar o vírus SARS-CoV-2 e retomar a vida sem medos ou sobressaltos.
Cenário pandémico à parte, Natal é sinónimo de alegria, partilha, comunhão, mesa farta, convívios, abraços, reencontros, prendas e, sobretudo, família. Que nos próximos dias saibamos dar valor ao que temos, desfrutemos dos nossos entes queridos e agradeçamos a benção de ter vida e saúde.
À semelhança dos anos anteriores, vou tirar uns dias de férias, não só para desfrutar comme il faut do espírito de Natal, mas sobretudo para fazer um balanço e alinhavar novos projetos para o ano que vem. Como vou passar as festas em Lisboa, tenciono explorar a cidade menina e moça com olhos de turista e aproveitar ao máximo a liberdade que ainda temos para levar a nossa vida sem maiores restrições.
Que a magia do Natal 🎄 esteja contigo e que tenhas uma excelente Noite Feliz junto dos teus. Aquele abraço amigo e até janeiro!
Ora viva ✌️!
O tempo é de estranheza, incerteza, tristeza. Este ano apanhou-nos desprevenidos, despreparados para lidar com uma pandemia jamais vivenciada por qualquer um de nós. Vidas perderam-se, a saúde ficou comprometida, o medo assolou-nos, as nossas liberdades e garantias foram limitadas. Um ano difícil para todos.
Ainda assim, 2020 trouxe ao de cima muita coisa boa: os laços afetivos estreitaram-se, os vizinhos aproximaram-se, os desconhecidos solidarizam-se e as nações uniram-se. A voz do coração voltou a fazer-se ouvir, em detrimento da voz da razão. Descobrimos que afinal nos importamos uns com os outros, que os idosos têm o seu valor e que sem saúde pouco somos.
Por tudo isso, desejo que neste Natal saibamos celebrar, mais do que o nascimento de Cristo, os alicerces fundamentais da felicidade humana: a vida, a saúde, a paz, a esperança e a gratidão. Boas Festas! 🎄🎁💫🍾
Viva!
Dedico-te este postal como prova de apreço e gratidão pela tua companhia neste que foi um ano desafiante, mas bastante generoso. Dado que a visibilidade do seu conteúdo peca pela nitidez, replico aqui os meus votos:
Que possamos resgatar da nossa essência os fundamentos mais básicos do Natal: irmandade, generosidade, afetividade, solidariedade e comunhão.
Que o Ano Novo renove em nós a esperança de um futuro pleno de bonança, abundância, prosperidade e realização.
Que o espírito natalício derrame sobre os nossos corações a sua bênção divina.
Que sejamos gratos por termo-nos uns aos outros.
Que para o ano tenhamos a oportunidade de continua a fazer parte da vida uns dos outros.
O AS e eu vamos tirar uns dias de férias, mas prometemos regressar no início de 2020 com bateria carregada, ânimo renovado e uma mão cheia de novidades, cada uma melhor que a outra. Só para levantar um pouco o véu, digo que o AS vai ganhar um padrasto, ou seja, um autor masculino que saberá falar (melhor do que eu) a linguagem da audiência masculina. Está igualmente prevista uma excursão ao mundo dos podcasts. E mais não direi, que o segredo é a alma do negócio.
Juntos e misturados, cá nos encontraremos novamente no início de janeiro, para mais e melhor solteirice. Até lá, deixo-te com aquele abraço amigo de sempre!
Viva!
Desejo-te um Natal abençoado, ao lado daqueles que tiverem esse previlégio. Não te esqueças que mais importante do que receber é dar: afeto, atenção, paciência, sorriso, solidariedade, amizade e por aí fora.
Vou tirar uns dias para dar atenção aos meus manos que vieram de França passar as festas. Se conseguir, virei desejar-te as Boas Entradas. Se não, só para o ano nos veremos novamente.
Até lá Festas Felizes!
Ora viva!
Que esta quadra festiva seja muito mais que confraternizações e trocas de prendas. Que seja harmonia, alegria, partilha, solidariedade, amizade, comunhão e amor ao próximo. Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.
Aquele abraço amigo de sempre.
Que o teu Natal seja doce, feliz e abençoado e que a paz, a harmonia e o afeto façam parte da Noite da Consoada.
BOAS FESTAS!!!!
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