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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva! 👋
Hoje resgato da memória deste blog (mais) um artigo que atesta que, no que toca à solteirice, as mulheres são mais felizes do que os homens. Datada de 17.11.17, a publicação faz referências às conclusões de um estudo (recente, na altura) sobre relações amorosas, o qual deu que falar, não só por deitar por terra velhos dogmas, como por deixar os polícias do estado civil alheio cada vez mais espartilhados.
Escreveu o The Telegraph que uma pesquisa levada a cabo pela Mintel no Reino Unido apurou que 61% das mulheres solteiras está feliz com o seu estado civil, em comparação com 49% dos homens. Ao que se conseguiu apurar, as inquiridas sentem-se tão confortáveis com essa situação que ¾ não procurou ativamente, durante o último ano, um relacionamento, em comparação com 65% dos homens solteiros.
A esta altura da leitura já deves estar a pensar que as minas de sua majestade não querem saber de gajos. No way, my dear! Simplesmente sentem-se bem sozinhas. Analisando por faixa etária, entre os 45 e os 65 anos, 32% das discípulas de Vénus afirma estar bem sozinha, enquanto apenas 19% reconhece o mesmo.
Ilações dos autores desta pesquisa
Genericamente, quando solteiras, elas são mais felizes do que eles na mesma condição. Isto porque são mais abertas e melhores a socializar, envolvendo-se em mais atividades; são mais propensas a ter uma rede de amigos próximos a quem podem recorrer em caso de necessidade; realizam mais tarefas domésticas que o parceiro e gastam mais tempo e dinheiro para manter uma boa aparência quando estão numa relação.
Ilações da autora desta crónica
Ponto 1: Quanto mais maduras as mulheres, mais seguras e realizadas se sentem e menos suscetíveis tornam-se à opinião alheia. Por saberem exatamente o que querem e o que lhes faz feliz, não estão para aturar um macho qualquer da vida só porque sim.
Ponto 2: O estigma em relação às mulheres solteiras está (finalmente) a minguar. Já não são vistas como rejeitadas para passarem a ser percecionadas como pessoas independentes e satisfeitas consigo próprias, que não têm de ter uma relação se não o quiserem.
Ponto 3: Provavelmente, a maioria destas mulheres já foi esposa e mãe/avó, ou seja, já "cumpriram" o papel que delas se esperava. Sendo assim, já não sofrem tanta pressão e cobrança para arranjarem um companheiro.
Ponto 4: Muitos homens ainda cultivam aquela mentalidade jurássica de que espécies femininas acima de uma certa faixa etária são como artigos fora do prazo de validade, isto é, impróprias para consumo.
Ponto 5: O que realmente importa é estar feliz (com ou sem par). O resto é conversa para encher a chouriça.
Aquele abraço amigo e até sexta!
Ora viva!
Depois de uma semana intensa e de um dia absolutamente extenuante, eis-me aqui aninhada no sofá a desfrutar deste adorável clima de outono, que tardio não deixou os seus créditos por mãos alheias.
Como sexta-feira é para mim – acredito que para ti e o resto da classe assalariada também – o dia mais feliz da semana, pensei centrar a crónica de hoje na fórmula da felicidade, mais concretamente em novos componentes adicionados pela ciência.
Aquando do post Falemos então de felicidade, defendi que a minha fórmula resumia-se a esta simples equação: situação/opção+decisão=felicidade. Numa outra ocasião, assumi estar em crer que o dinheiro é o passaporte direto para a felicidade. Agora, um novo estudo vem acrescentar novos ingredientes à receita do aconchego supremo: o sexo e o sono.
Pesquisadores da Oxford Economics descobriram que estas duas coisas valem muito mais em termos de felicidade do que se possa imaginar, dando um contributo valioso para o bem-estar de uma pessoa.
Um índice desenvolvido por estes doutores apurou que quadruplicar o salário de alguém tem muito pouco impacto positivo na sua felicidade, enquanto que passar mais tempo no quarto (seja para dormir ou sexar) decididamente sim.
Os que dormiam dentro dos parâmetros recomendados (7/8 horas) manifestaram um índice de felicidade 15 pontos acima dos que tinham problemas com o sono. Já no que toca ao sexo, os não e/ou mal f*didos registaram um índice de felicidade sete pontos abaixo dos que se sentiam muito satisfeitos com a sua vida sexual.
Nem mesmo eu que gosto de contrargumentar tudo e mais alguma coisa, consigo rebater estes dados. Quando não consigo dormir como deve ser (fenómeno cada vez mais trivial, para agonia minha), não há felicidade que consiga adentrar pela minha vida. Quanto ao sexo, nem me vou dar ao trabalho de desenvolver, por saber-te a par da minha postura.
Agora a pergunta para um milhão de euros: se bom sexo despoleta bom sono e se bom sono fomenta bom sexo, qual o elemento mais importante desta relação? O sono ou o sexo? Se descobrires a resposta, por favor, partilha-a comigo. Enquanto isso, fica com aquele abraço amigo e votos de um super fim de semana.
Ora viva!
Sem qualquer pudor, assumo que gosto de dinheiro . E digo mais, sou dos que acreditam piamente que ele traz felicidade, e não é pouca. É por isso que toda vez que ouço alguém arrotar aquela tontice de que "Dinheiro não compra felicidade", até me dá uma coisinha má.
Nessas ocasiões, sou acometida de uma gana animalesca de saltar para o pescoço da pobre criatura (literalmente falando). O que me vale é que o meu stock de bom senso é de nível AAA, à altura das mais exigentes agências de rating. Assim, lá acabo por recuperar o autocontrolo e atirar um sarcástico: "Essa pessoa não sabe aonde ir às compras".
No final, relevo esse tipo de comentário, mais não seja porque nunca ouvi tretas dessas sair da boca de quem possui uma situação financeira desafogada. Pelo contrário, quem as profere é precisamente aquele que passa a vida a contar tostões. Nada mais natural que façam questão de cultivar essa visão, sob pena de terem que admitir que existe um mundo encantado que jamais poderão comprar, precisamente porque não têm dinheiro para tal.
Talvez porque noutra encarnação tenha conhecido uma vida de luxo e fartura e essa memória permaneça viva no meu espírito (pelo menos foi o que revelou uma regressão a vidas passadas que fiz há uns tempos), acredito que seria descaradamente feliz se tivesse o suficiente para aceder àquilo que quero e que tanta falta me faz: viagens, hoteís de luxo, bons restaurantes, spas, uma casa confortável, ajudar os meus e os que (mais) precisam, e sobretudo, nunca mais ter que perder noites e noites de sono por não saber como pagar as contas.
Mais do que coisas, na minha maneira de encarar e desfrutar a vida, o dinheiro me permitiria o acesso a experiências, algo que me é verdadeiramente precioso. Afinal, da vida só levamos o que vivemos, certo? É precisamente neste ponto que foca a crónica de hoje: será que existe algo capaz de proporcionar mais felicidade que o dinheiro? Vai um palpite?
O tempo, meu bem, sim essa coisa que, nos dias de hoje, parece nunca ser suficiente, logo um bem preciosíssimo. Sobre isso, um estudo citado pela BBC atesta que, precisamente por este motivo, o tempo é hoje percecionado como sinónimo de felicidade.
Essa investigação, que incluiu mais de seis mil pessoas dos Estados Unidos, Canadá, Dinamarca e Holanda, chegou à conclusão que ter tempo para aquilo que valorizamos deixa-nos mais felizes, mesmo quando se tem que pagar por ele. Isto porque os participantes do estudo não hesitaram em pagar 40 dólares para se conseguirem livrar de certas tarefas e, com isso, ganhar mais tempo. Inclusive, todos eles se mostraram mais felizes do que se tivessem gasto a mesma quantia em bens materiais.
Mas afinal como é que se paga para ter tempo, deves estar a matutar. De uma forma tão simples como, por exemplo, contratar serviços de limpeza, comprar comida fora, não ter que pilotar o fogão ou pagar a alguém para fazer o supermercado. O que, ao meu ver, traduz-se nas tais experiências de que falei mais acima.
Hás de concordar que livrar-se de tarefas que não dão prazer, ou que roubam tempo àquilo que realmente importa, é uma experiência ímpar. Agora pergunto-te: qual é a coisa qual é ela que permite atingir esse estado de graça? O dinheiro, ora pois! De que outra forma seria possível o acesso àquelas experiências há pouco citadas?
Agora a pergunta para um milhão: será esta minha teoria uma mera manifestação de absoluto materialismo ou a constatação da mais pura realidade? Goste-se ou não da ideia: o dinheiro traz/compra – o verbo a conjugar deixo ao teu critério – felicidade. Ponto final!
Já saíram as previsões energéticas para este mês. Relembro que estas são fruto do valioso contributo da minha guru do bem, Isabel Soares dos Santos, que, mensalmente, tem partilhado connosco um pouco da sua sabedoria.
"Durante este mês é bastante provável que um sentimento de dever cumprido se faça sentir, dando azo a quererem recostar e descansar.
Com a chegada do verão, vai apetecer aproveitar mais o bom tempo, ficar na esplanada, aproveitar a vida de forma relaxada. Devem aproveitar para descansar ao máximo, mas quando o descanso começa a tornar-se em preguiça, isso será um sinal de alerta.
Em junho, muitos sentirão que já se esforçaram tanto nos últimos meses e que é chegado o tempo de aproveitarem a vida como desejam. E está tudo bem, mas devem ter em atenção que ficarem demasiado tempo "encostados à bananeira" não vos irá levar muito longe. Por isso, aproveitem este mês para descansar mas continuem ativos, não deixem que esse descanso se torne em preguiça.
Recuperem energia para iniciarem em breve o segundo semestre do ano que será desafiante, mas com muitas conquistas para quem se esforçou o suficiente para tal.
Desejos de um junho muito feliz!"
Abraço de Luz,
Isabel
Ora viva!
Ora viva!
Depois de um fim de semana absolutamente escaldante (literal e figurativamente falando), a semana aqui no Ainda Solteira arranca com uma crónica sobre o fascínio humano pelo perigo, mais concretamente pelo que se sabe que faz mal.
Inspirada pelo artigo Porque É que Gostamos Tanto do Que Nos Faz Tão Mal?, sob a chancela da Elle, começo por reconhecer que já não me revejo nesses comportamentos autodestrutivos, se assim o posso chamar. É à maturidade, à experiência de vida e, sobretudo, à memória que devo essa sensatez para manter longe tudo que não me seja benéfico.
Não penses que já não cometi "pecados", mesmo sabendo que ia pagar caro por eles. Oh se já, em relação a relacionamentos então…. Só que cheguei a um ponto existencial em que faço questão de aprender com os erros, ou seja, fico-me pela primeira vez; às vezes até arrisco uma segunda, só para reforçar a primeira conclusão.
De acordo com a citada revista, não é de hoje que os estudiosos tentam perceber a razão que nos leva a desejar – algo ou alguém – mesmo sabendo, a priori, que as consequências dessa escolha poderão não ser positivas. Ao que tudo indica é na necessidade de obtenção de um prazer que vale pelo momento único em que é sentido, independentemente do que pode vir a acontecer, que pode residir a resposta a esta questão. Há um dito popular na minha terra que resume perfeitamente isso: "Depois da diversão, a morte não é nada".
Não conseguir resistir a alimentos que engordam ou mutilam a saúde; envolver-se com pessoas com o mesmo padrão de comportamento e que, invariavelmente, resultam em deceções ou incorrer ou reincidir em hábitos que podem colocar a integridade física em risco são apenas alguns exemplos capazes de ilustrar o acima exposto.
Quanto a possíveis explicações, as primeiras teorias culparam a dopamina, a fonte de prazer responsável por nos levar a gestos imponderados. Contudo, estudos posteriores concluíram que as sensações agradáveis não dependem diretamente desta hormona, uma vez que essa substância é igualmente libertada em momentos de medo e stress.
Ou seja, por si só, a dopamina não produz bem-estar nem conduz diretamente à busca descontrolada do prazer. O que ela provoca, isso sim, é a vontade de ter prazer, pelo que foca a nossa atenção na obtenção real desse prazer. Porém, não cabe a ela a responsabilidade por atos de insensatez, já que, quando o seu alerta é ativado, os mecanismos de aprendizagem e memória ficam mais apurados. É o sistema de defesa a entrar em ação.
Como uma droga, a dopamina desperta-nos, intensifica as vivências, estimula os sentidos. Mas, quando as coisas correm mal, ela também está presente e "grita" para não repetirmos a experiência. A ser assim, voltamos à questão inicial: o que nos leva a gostar tanto do que nos faz mal? De acordo a Elle, esta deve-se à submissão do nosso lado racional aos nossos instintos. Uma vez à mercê dos nossos desejos, é nessas alturas que cometemos os mais graves erros.
Em situações extremas, a procura obstinada do prazer pode conduzir-nos ao vício, seja ele em substâncias, pessoas ou situações. E aqui a situação já é grave ao ponto de só restar uma solução: pedir ajuda, antes que seja tarde.
Ora viva!
O homem (o ser) é uma criatura de hábitos, disso estou certa. Do que não estou assim tão certa é do quanto estes beneficiam ou condicionam a nossa vida. A propósito disso, garante o site Mind Body Green que algumas dessas práticas rotineiras devem ser abandonadas já, porquanto podem estar a contribuir para a nossa má saúde.
A primeira delas é o mau stress, aquele que nos deixa com os nervos em frangalhos, incapazes de ter uma respiração consciente ou de manter a concentração. Esse tipo de tensão é incapacitante, já que faz com que o cortisol, uma hormona nada amiga do nosso bem-estar físico, emocional e psíquico, se adone do nosso organismo.
A fome emocional é outro hábito a ser banido da nossa vida, o mais rápido possível, não só porque pesa na balança como também na carteira. Comer à toa, ainda que muitas vezes de forma inconsistente, é uma prática associada ao stress. Se bem que ingerir porcarias seja uma rotina comum a tantos mortais.
Outro mau hábito a perder tem a ver com dormir pouco, menos do que o recomendado, uma tendência cada vez mais gritante, já que as tentações para se permanecer acordado são mais que muitas e chegam de toda a parte. A boa qualidade do sono é fundamental para a saúde e para o bem-estar em geral.
O desleixo para com a higiene oral após as refeições não é só um mau hábito higiénico, como pode ser dos que mais contribui para a má saúde.
Outro mau hábito a ser eliminado do nosso dia a dia, talvez o mais difícil de todos, é o sedentarismo, muito por culpa da dinâmica profissional que nos leva a passar horas e horas sentados.
Meu bem, como bem sabes, todos nós temos um ou outro hábito que repetimos diariamente e que já fazem parte da nossa forma de estar na vida. Se os teus pequenos momentos rotineiros (beber água após acordar ou dedicar os últimos momentos do banho à água fria, por exemplo) contribuem para o teu bem-estar, maravilha. Caso contrário, preciso dizer-te o que fazer? Penso que não, já que ninguém melhor do que tu para saber o que te faz bem (ou não).
Ora viva!
A vida é uma grande bênção! Esta é para mim a mais absoluta das verdades. E diz isso uma criatura que nunca conheceu vida fácil, pelo contrário, aquela para quem a vida sempre foi mais madrasta do que mãe. Mesmo nos momentos mais críticos, em que, no auge do desespero e da desesperança, desejei abrir mão da própria existência, nunca deixei de acreditar nisso.
Vocação para suicídio não tenho, disso estou certa. Se tivesse, não estaria cá. Por diversas vezes cogitei a hipótese de por termo à vida, assumo. Contudo, despendia tanto tempo a analisar detalhadamente os prós e contras de cada uma das alternativas, que no fim chegava à conclusão que não havia uma única que não fosse excessivamente dolorosa, dramática ou de difícil execução.
Com isso, quero dizer que abrir voluntariamente mão da vida é uma empreitada que assumo ser incapaz de levar a cabo, por vários motivos: desistir é coisa de cobarde (algo que não sou de todo); a logística é demasiado complexa; desencadeia sofrimento alheio; o pós-morte é uma incógnita que pode-se revelar pior do que a realidade.
Milha a milha, légua a légua, braçada a braçada, fôlego a fôlego, vou dobrando o cabo das tormentas rumo ao cabo da boa esperança, tal qual Bartolomeu Dias. E apesar de os dramas-meus-de-todos-os-dias não me darem tréguas; tenho canalizado as minhas melhores energias no sentido de mudar (definitivamente) o chip, focando-me o mais possível no lado B (leia-se Bom) da vida, em vez do M (leia-se mau), como tenho feito a maior parte da minha existência.
A minha filosofia hoje em dia consiste neste raciocínio: "posso fazer algo para mudar determinada situação?". Se sim, mãos à obra; se não, então não quero saber. Aceito o que não depende de mim e sigo adiante. Parafraseando a letra de uma canção de que gosto bastante, "ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe, só levo a certeza de que muito pouco ou nada sei".
Com muita pena minha, constato que tantas pessoas teimam em encarar a vida, não como uma benção, mas sim como uma maldição, um sacrifício, uma penitência. A vida é, na verdade, uma grande aprendizagem, a qual só depende de nós torná-la extraordinária. Cumpri-la mais não é do compreender a marcha e seguir em frente, um dia de cada vez e dando sempre o melhor de nós.
De acordo com a filosofia do desenvolvimento pessoal, algo no qual tenho estado a investir, somos nós que transformamos a nossa vida num calvário, isso por não sabermos aceitar a aprendizagem e por continuarmos agarrados ao ego: "porquê eu?" ou "porque é que tenho que passar por isto?"
Não existe uma fórmula mágica para a felicidade, até porque cada indivíduo é um ser único, complexo e portador do livre arbítrio. A meu ver, aceitar que existe uma ordem superior regida por uma lógica perfeita (ainda que a maior parte das vezes não a compreendamos); que há coisas que, pura e simplesmente, não dependem de nós (como o comportamento alheio, por exemplo); que a vida é uma dádiva a qual devemos honrar; que a existência só faz sentido se for para estar em harmonia com o que nos rodeia; que, independentemente da raça, religião, crença ou filosofia de vida, todos nós merecemos ser felizes, já é meio caminho andado.
Despeço-me com este conselho amigo: aceita a benção da vida e faz de ti uma pessoa mais feliz e realizada. Desejo-te um fim de semana tão radiante como o sol que se faz lá fora.
Ora viva!
Já saíram as previsões energéticas para este mês, um precioso contributo da minha guru do bem e conselheira espiritual deste blog, Isabel Soares dos Santos, que generosamente acedeu a que partilhasse com os ainda solteiros os seus conhecimentos. Que abril seja para ti generoso e inspirador, é o que te desejo.
"Durante todo o mês de abril, a palavra de ordem será COMPROMISSO. Compromisso connosco próprios, com a nossa verdade, com os nossos objectivos de vida, mas acima de tudo, compromisso com a nossa essência.
Cada vez mais vivemos na energia da Luz Divina, do Amor Incondicional e da Verdade. Por isso, continuares a viver na mentira só te vai fazer infeliz, frustrado e doente. A maioria das pessoas ainda vive na mentira e a única razão disso acontecer é o MEDO. Medo de não ser suficientemente bom, medo de perder um emprego, medo de terminar uma relação, medo da solidão, medo, medo e mais medo... Pois é, a boa notícia é que o medo faz parte da energia da noite, cada vez mais existem pessoas despertas que arriscam, que põem o medo de lado, que vão à luta e que se tornam enormes nas suas vidas.
A energia do mês de abril vem lembrar-te de que tens muito valor, de que não te deves esconder atrás do medo e deves, de uma vez por todas, assumir a tua Essência e vivê-la na prática. De nada vale saberes qual a tua Essência e o que vieste cá fazer nesta vida, se não a pões em prática...
Deixa o medo de lado e arrisca mais. Se tens receio de arriscar arranja alguém que puxe por ti, que te ajude a trazer à luz do dia a tua melhor versão.
Todas as pessoas deviam ter um COACH, nem que fosse apenas numa determinada fase da vida! Arranja um COACH e vais ver a tua vida a mudar consideravelmente!
Desejos de um abril muito feliz!
Abraço de Luz,
Isabel 💗"
Ora viva!
Hoje só há tempo para te dedicar esta inspiradora melodia da Elida Almeida, uma das vozes revelação da terra da morabeza – a minha – e que tem granjeado admirações um pouco por todo o mundo.
Não só pela bela voz da intérprete, mas essencialmente pela narrativa de uma vida difícil, esta melodia tem sido, nos últimos tempos, o meu mantra, já que, não obstante todos os "altos e baixos, cheia de pontos e fracassos, cheia de perdas e vitórias", ela sabe que vai conseguir.
Em tradução livre, o conteúdo dá qualquer coisa como isso:
Esta é a minha vida
Esta é a minha estória
Este é o meu mundo
Que eu posso escrever
Num pedaço de papel
E que posso abreviar em menos de um minuto
É assim que é a minha vida
É assim a minha estória
Cheia de altos e baixos
Cheia de pontos e fracassos
Cheia de perdas e vitórias
Mesmo assim não me desespero
Não não não
Não não não
Porque sei que vou superar
No que eu quero, eu insisto
Em quem eu quero, eu persisto
Eu não desisto, porque sei que vou conseguir
Eu sei que vou conseguir
Eu sei que vou conseguir
Eu sei que vou conseguir
Esta é a minha vida
Esta é a minha estória
Pequenina, que cabe num pedaço de papel
Por vezes doce, por vezes amarga
Por vezes bem, por vezes mal
É assim a minha vida
Por vezes preto, por vezes branco
Por vezes a rir, por vezes a chorar
É assim a minha estória
Mas, mundo, eu já cá estou
Tenho que me desenrascar
Até lá chegar
Mas, mundo, eu já cá estou
Tenho que me desenrascar
Até lá chegar
Porque sei que vou conseguir
Sei que vou conseguir
Sei que vou conseguir
Sei que vou conseguir.
E conseguiu, pois é atualmente considerada uma das melhores vozes de Cabo Verde, inclusive nomeada para os RFi Awards. Deixa-te embalar pelos doces acordes desta música e acredita que também vais conseguir. Sei que sim!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.