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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva! 👋
"Ano novo vida nova", escrevi eu nos primeiros posts do ano. "Ano novo, rotinas novas", escreveu a minha coach espiritual nas suas primeiras comunicações do ano. "Começa o ano valorizando-te e amando-te como mereces", escreveu Roxana Peña, autora de um artigo no site Nueva Mujer que insta as celibatárias a adotarem em 2022 alguns princípios básicos de autoestima e valorização pessoal.
"Estar solteira não é nada mau e não deves sentir-te triste nem complexada, pelo contrário, deves aproveitar este momento e valorizar o tempo só e aprender a amar-te", começa por sugerir a autora do texto. "Muitas vezes vemos a solteirice como algo negativo, que nos faz sentir pouco valorizadas e com a autoestima no chão", prossegue Roxana.
Não me é claro se também ela faz parte da turma desemparelhada, mas o facto é que parece saber do que fala, tanto que cita alguns propósitos que nós solteiras devemos colocar em prática para este novo ano, de modo a ajudar-nos a sentir mais estimadas, seguras e confiantes. São eles:
Foca-te no lado positivo da vida
Esta é tão batida que hesitei em citá-la, não vá eu estar a maçar-te com a mesma lenga lenga do costume. Contudo, aqui vai: quando começas a ver tudo com maior positivismo, tudo passará a correr melhor, o que por tabela fará com que recuperes a confiança e a segurança em ti mesma. E não te esqueças que as coisas más que nos acontecem cumprem um propósito e ensinam-nos sempre valiosas lições de vida.
Não te compares com outras mulheres
É um erro grasso comparares-te com outras mulheres, seja em termos de aparência, êxitos ou vida pessoal. Focar-te na tua vida e deixar de olhar para a dos outros é uma boa forma de te valorizares mais. Quando assim começares a agir, vais aperceber-te o quão fantástica e bem-sucedida és.
Não aceites qualquer um
Muitas são aquelas que aceitam qualquer pretendente, pelo simples facto de não quererem, saberem ou suportarem estar sozinhas. O desespero é uma via verde para os "atrasos de vida", que ao invés de resolverem um problema, acabam por multiplicá-lo. Uma boa forma de te valorizares mais é avaliar bem os candidatos e só avançar se realmente sentires que os queres na tua vida. Mereces um bom homem, por isso não te contentes com um homem qualquer.
Sai mais com os teus amigos
O estar ímpar faz com que por vezes nos retraiamos e evitemos sair com os amigos. Se é o teu caso, não faças isso, pois só vai fazer com que fiques com a autoestima em baixo. Não te afastes da tua malta, nem congeles a tua vida social pelo simples facto de não teres acompanhante. Os teus amigos, se forem verdadeiros, só querem ver-te bem e feliz, por isso tudo farão para animar-te. Neste 2022, aproxima-te mais e investe forte e feio na amizade.
Em jeito de conclusão, Roxana apela a que as solteiras deixem de focar-se no que não têm para passarem a focar-se no que têm, em tudo de bom que já conquistaram e no quão únicas e valiosas são. Single mine, esse deve ser o teu maior propósito nos próximos 12 meses, isso se almejas ser uma solteira poderosa e bem resolvida.
Dado que está o recado, despeço com aquele abraço amigo de sempre e um "bom fim de semana!"
Viva!
Para este 2020, que se augura estrondoso a todos os níveis, sequer dei-me ao trabalho de elaborar a tradicional lista de resoluções. Tão somente, registei os meus votos, assumidos às primeiras badaladas do ano, no momento em que punha em prática a tradição de comer uma dúzia de passas correspondendo cada uma delas a um desejo que gostaria de ver realizado nos próximos 12 meses.
Esses votos, os quais encaro como objetivos e não meros desejos, são para serem escrupulosamente cumpridos. Exceto um, relacionado com coração, mais concretamente com a minha paixão crónica aguda pelo tal rapaz lá do ginásio, de quem aqui tenho falado várias vezes.
Embalada pelo otimismo típico do primeiro dia do ano, autoinjetei-me de uma coragem algures perdida no decorrer da minha solteirice de longa duração, e enviei-lhe uma mensagem, nestes termos: "Olá. Que 2020 nos proporcione boas vibrações, novos ares e esperanças renovadas. Feliz Ano Novo!" Que ele leu a mensagem sei eu; que sequer dignou-se a responder (nem que fosse por uma questão de cortesia, para não falar de educação) ficas tu a saber agora. O mesmo já tinha acontecido há cerca de dois meses quando lhe felicitei por mais um ano de vida. Na altura, tal como agora, o dito cujo não reagiu, nem mesmo com um emoji.
Sem margem para uma interpretação dúbia, um dos meus votos para este novo ano - ter uma chance com o dito fulano - sofreu uma baixa logo no dia 1. Sem argumentos capazes de debelar a indiferença, o desprezo e o descaso da dita criatura para com a minha pessoa, não me ocorreu outra solução que não fosse cortar todo e qualquer meio de contacto, ainda que virtual. Trocando por miúdos, deixei de o seguir nas redes sociais e eliminei todas as suas imagens dos meus ficheiros.
À espera de um milagre tenho estado eu nestes últimos cinco anos da minha vida, hoje reconheço. Romantica e ingenuamente esperei este tempo todo que, como se de um passe de mágica se tratasse, ele (finalmente) reparasse em mim e me considerasse digna do seu interesse. Qual quê? Já lá vão mais de 1 800 dias e dele obtive rigorosamente nada.
Recusando comprometer a minha felicidade por mais um minuto sequer, decidi que é, pois, mais do que hora de seguir em frente e dar por arquivado este dossier da minha vida amorosa. É hora de esvaziar o coração desse sentimento não correspondido e dar oportunidade a novas emoções por outras pessoas, quiçá mais merecedoras do meu afeto. Afinal, para que o novo possa entrar é imperativo que o velho lhe ceda o lugar. Assim acontece com os calendários, os relacionamentos, os sentimentos, os projetos, as ideias e as performances.
Confesso que em mais de duas décadas de vida amorosa, jamais me deparei com um par de calças tão inalcançável, tão inabalável, tão imprescritível, tão inexpugnável. Estou em crer que ser me ia bem mais fácil aceder ao Fort Knox do que a esse fulano.
É num misto de frustração e resignação que aqui abro o coração: cansei de esperar, cansei de suspirar, cansei de sonhar acordada, cansei de delirar, cansei de autoalimentar a esperança, cansei de hipotecar a felicidade em nome de um amor inequivocamente não correspondido. Cansei de amar pelos dois, é isso!
Nestes 364 dias que ainda tenho pela frente faço tenções de seguir em frente de peito aberto, coração livre e cabeça erguida. Faço tenções de me permitir dar uma nova oportunidade ao amor, sem estar constantemente a pensar que isso me afastaria (ainda mais) daquele a quem, sem ter a mínima ideia de como, entreguei o coração numa gélida noite de janeiro de 2015.
Através daquele abraço amigo tão nosso, faço-te chegar os meus mais sinceros votos de um 2020 transbordante de afeto, saúde, alegria, sucesso e felicidade. Estamos juntos e misturados!
Viva!
Começo por pedir desculpa pela ausência (anormalmente) injustificada. Têm sido dias turbulentos, pautados por dramas domésticos psicodélicos, os quais pretendo dar-te conhecimento oportunamente. Para já, digo que estou em Paris com a parte da minha família a que me foi possível juntar este ano.
Justificado que está o meu paradeiro, vamos ao propósito deste post: desejar-te um feliz Ano Novo. Não é por acaso que escolhi esta imagem (um registo da época em que eu conjugava reveillon com discoteca) para ilustrar este post. Com ela quero assumir que estou a dar as costas a 2018, não por estar zangada ou ressentida, mas apenas porque é a melhor forma de receber 2019 de braços abertos, cabeça erguida, coração repleto de esperança e espírito vibrante de boas energias.
Obrigada por fazeres parte do meu 2018. Conto contigo em 2019?
Boas Entradas e até breve!
Viva!
Single mine, desejo de todo o coração que a tua entrada em 2018 tenha sido, no mínimo, apoteótica. Não posso dizer que a minha passagem de ano tenha tido um grande glamour; ao menos foi no aconchego do lar, rodeada de familares de sangue e de coração. Justamente o que precisava para enfrentar o que aí vem.
Ano novo traz 365 novas oportunidades para tudo e mais alguma coisa. No ano passado, por esta altura, 'croniquei' sobre as resoluções de ano novo. Hoje, falarei da receita de Ano Feliz, uma excelente iguaria para iniciar o ano em grande:
Pega 12 meses inteiros.
Limpa-os bem, tirando toda a amargura, ódio e inveja.
Deixa-os tão limpos quanto possível.
Depois, corta cada mês em 28, 30 ou 31 partes diferentes, mas não todas de uma vez só.
Prepara-as pouco a pouco, atenta aos ingredientes.
Mistura bem, em cada dia, uma porção de fé, uma de paciência, uma de coragem e uma de trabalho.
Adiciona uma parte de esperança, lealdade, generosidade, meditação e boa vontade.
Tempera tudo com pitadas de espiritualidade, diversão, um pouco de brincadeiras e um copo cheio de bom humor.
Despeja tudo isso numa tigela de amor.
Cozinha bem, com muita alegria e enfeita com um sorriso.
Depois serve tranquila, desapegada e carinhosamente.
Assim estarás destinada a ter um
FELIZ ANO NOVO!
Volto mais tarde com as previsões energéticas da conselheira espiritual do Ainda Solteira para este novo ano. Até lá, cuida bem de ti.
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