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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

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Ora viva! 🖖

Bem sei que tinha prometido regressar no feriado. Também sei que à palavra dada não se falta. Ainda assim, não consegui. Estava tão cansada, que simplesmente decidi não ligar o computador e passar o dia no sofá a ver episódios atrás de episódios de Lei & Ordem - Unidade Especial.

Também sou filha de Deus e só eu sei o quanto precisava desse momento de dolce fare nienteComo penitência, eis-me a escrever-te num domingo, ainda que só vás ler este post na segunda-feira. Perante a perspetiva de (mais) uma semana intensa pela frente, não me resta outra opção que não seja adiantar trabalho, e se tiver que fazê-lo em dia sagrado, que seja.

Preâmbulo feito, estou aqui para te dizer que se já estava difícil encontrar o amor, a busca agora exige cada vez mais recursos financeiros. Além de um significativo aumento no valor das subscrições em quase todas as aplicações de encontro, o Tinder, provavelmente a mais popular de todas, acaba de lançar uma oferta destinada àqueles que querem a todo o custo - literalmente falando - encontrar a sua felicidade amorosa. De facto, só um querer muito grande para os fazer despender quase meia centena de euros por mês. 

A recém-lançada subscrição é para aqueles que não querem mesmo perder a oportunidade de conversar com outros utilizadores — mesmo que não tenham dado match. Ou seja, se antes só podíamos meter conversa com quem tivesse gostado de nós, o utilizador que tiver aderido a essa modalidade já pode contactar com o seu crush mesmo sem haver reciprocidade de interesse.

Lançado no passado dia 22 de setembro e disponível para menos de 1 por cento dos utilizadores, os "extremamente ativos", de acordo com a empresa, o plano Select custa cerca de 470 euros por mês. Para além de poderem enviar mensagens a pessoas com as quais não chegaram a fazer match, os que aderirem a este plano premium vão poder aceder ao modo de pesquisa VIP para que outros utilizadores possam ver o seu perfil após o swipe right (movimento que significa que está interessado na pessoa).

Os utilizadores elegíveis irão receber um convite do próprio Tinder para poderem aceder ao Select. Os perfis em causa têm de cumprir algumas exigências, como uma fotografia verificada, uma biografia, cinco interesses, pelo menos quatro fotografias no perfil e detalhes sobre o tipo de relação que procuram. 

É, meu bem, a procura por um amor que valha a pena está-se a tornar uma aventura cada vez cara para quem busca e lucrativa para quem facilita essa busca. Para quem tem muitos dígitos na conta, as possibilidades acabam de aumentar com este novo serviço pago do Tinder. Para aqueles cujo saldo bancário tem mais zeros à esquerda do que à direita, a esperança continua a residir na sorte, a quem cabe sempre a última palavra em matéria de amor.

Despeço com aquele abraço amigo de sempre!

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24
Mar23

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Ora viva! ✌️ 

Hoje o tempo está curto, a inspiração menor ainda, pelo que vim apenas dar um olá de alegria e dar-te conta de um facto curioso que me chegou à vista há umas semanas: um primeiro beijo de amor dado às três decadas e dois anos de vida. Inacreditável, nos dias que correm, não?

De acordo com uma publicação do Notícias ao Minuto, datado de 15 de fevereiro, uma mulher, residente em Nova Iorque, nos EUA, deu o primeiro beijo aos 32 anos. E mais, ela não sente qualquer vergonha por isso, tanto que foi a própria a partilhar a sua história nas redes sociais e, posteriormente, deu mais detalhes à comunicação social.

Ao The Mirror, Allora Campbell contou que teve mais de uma década sem ir a um encontro, depois de "perder a confiança no amor", por ter tido uma paixão não correspondida aos 20 anos. Por medo de sofrer mais um desgosto, a rapariga concentrou todas as suas atenções na carreira profissional e nas viagens. Ocasionalmente, ainda instalou aplicações de namoro, mas rapidamente abandonava as mesmas por receber mensagens "assustadoras".

Contudo, com o avançar da idade e por sentir que estava "a ficar para trás", decidiu que tinha de mudar e estabeleceu a si própria o objetivo de, até janeiro de 2023, arranjar um namorado. "Eu amo a minha vida, mas queria ter um namorado. Quero sentir-me, principalmente, confortável em ter encontros", revelou.

Apesar de ainda não estar a namorar, a nova-iorquina revelou que já teve quatro encontros com um pretendente e que o primeiro beijo entre eles foi "muito doce". Segundo ela, o homem com quem se tem encontrado sabe da sua inexperiência e esperou até que se sentisse à vontade para dar o passo de a beijar. "Não há cronómetro. A vida é uma maratona, não uma corrida. Não há nada de errado em começar um namoro ou uma relação numa idade mais avançada", assumiu Allora.

Meu bem, depois desta vou passar um bom tempo sem lamentar a minha falta de atividade amorosa. Só espero não ter que esperar 32 anos para voltar a sentir o doce sabor dos lábios de um homem. Isso nãooooo 😂.

Beijo 💋 em ti e até para a semana!

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17
Mar23

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Ora viva! 👋

Estou sempre a dizer que sexta-feira pede leveza no olhar e emoção no coração. Como tal, proponho encerrarmos esta semana, à semelhança da anterior, com um conteúdo relacionado com um dos meus temas favoritos, o amor. Como referi há dois posts atrás, sinto-o no ar e no que depender de mim vai ele continuar a estar por tempo indeterminado.

Ainda te lembras do Empodera-te!, o tal evento que organizei no início do ano, e que se revelou um sucesso retumbante? Claro que te lembras, ai de ti que apagues da memória esse marco indelével na vida desta tua solteira favorita e da de centena de mulheres e dezena de homens que atenderam ao meu apelo e deram o ar da sua graça no auditório do CCCV - Centro Cultural de Cabo Verde, no passado dia 6 de janeiro.

O impacto dessa iniciativa em prol do empoderamento feminino foi de tal ordem que em breve divulgarei uma segunda edição e um programa de rádio a ele associado. Voltando a esse momento, uma das palestras desse evento inserida no painel sobre o empoderamento emocional, debruçou-se sobre as linguagens do amor. Com uma emotiva intervenção, a educadora e agente de mudança Georgina Angélica explicou quais são e como podemos identificá-las, desafiando a assistência a identificar aquela(s) com a(s) qual(is) mais se identifica(m).

Resgatando esse momento, numa saudosa alusão àquela tarde mágica, venho agora partilhar contigo as linguagens através das quais expressamos a afeição por aqueles que moram no nosso coração, sendo que cada uma delas diz muito sobre a maneira como gostamos de ser tratados (e de tratar os outros).

De acordo com Gary Chapman, autor do best-seller The 5 Love Languages, publicado há mais de 30 anos, todos nós temos uma linguagem de amor primária e uma secundária. Como tal, é importante que as conheçamos bem, não só para estarmos familiarizados com as nossas necessidades, mas também para podermos responder adequadamente às necessidades daqueles que amamos. 

São estas as cinco linguagens do amor, de acordo com o pastor e conselheiro matrimonial que utiliza o termo para explicar as diferentes formas de expressarmos e recebermos este sentimento tão complexo:

1. Presentes
Esta linguagem não envolve necessariamente oferecer ou receber presentes extravagantes. Podem ser cartas de amor, flores ou até mesmo chocolates; o importante é que são símbolos de amor para quem os dá ou para quem os recebe. As pessoas que precisam de presentes sentem-se validadas quando a cara-metade despende dinheiro e/ou tempo para escolher algo para elas.

2. Toque Físico
Ou seja, demonstrar amor através de abraços, carinhos, intimidade, etc. As pessoas que valorizam o toque físico sentem necessidade de demonstrações de afeto constantes para se sentirem amadas e mostrarem aos outros que os amam.

3. Palavras de afirmação
Esta linguagem envolve uma comunicação verbal afirmativa, positiva e que valoriza o outro. Ou seja, garantias que confirmam o amor interno de uma forma externa. As palavras positivas têm o poder de fazer com que as pessoas se sintam mais valorizadas, confiantes e amadas.

4. Atos de serviço
Ser atencioso com alguém é outra forma de se expressar amor. Quer se trate de fazer limpezas, cozinhar, dar boleia ou fazer um recado, através destes gestos, uma pessoa sente ou demonstra que gosta da outra.

5. Tempo de qualidade
Aqui, tudo se resume ao tempo dedicado à pessoa amada, com toda a atenção completamente virada para ela. Diz respeito a ouvir e compreender a cara-metade, sem deixar que distrações atrapalhem esse momento.

Com esta saio de cena com o sentimento de dever cumprido e desejosa de que saibas dar o devido valor a este post amigo. Beijo duplo 💋 e até para a semana!

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13
Mar23

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Ora viva! 👋

Aqui pelos lados da Península Ibérica o calor e o  seu provedor deram o ar da sua graça no fim de semana. Hoje, o cenário é bem diferente, contudo, o facto de estarmos em contagem decrescente para a saída de cena do inverno deixa-nos bem-dispostos, e deveras propensos a abrir o coração ao amor.

Ele já anda no ar desde fevereiro, o mês dos enamorados, e, ao que tudo indica, vai continuar assim. Pelos menos, no que depender de mim. Tudo isso para dizer que hoje vim desafiar-te a assumires o que de facto procuras num companheiro. A minha intenção é descobrir se sabes mesmo o que queres numa relação amorosa e se os parceiros que tens escolhido vão ao encontro dessa certeza. Baralhada? Continua a ler que já vais entender!

Para nos ajudar na (inglória) missão  de tentar entender as motivações humanas no que toca ao amor, chamo à conversa Dan Conroy-Beam, do departamento de psicologia e estudos cerebrais da Universidade da Califórnia (UC), académico que estuda a formação de relacionamentos e tem batalhado para entender se as pessoas realmente escolhem racionalmente os seus pares românticos.

Partindo dos dados de um questionário realizado no início dos anos 2000, a equipa daquela universidade norte-americana transformou algumas sessões de speed dating num campo de estudo, cujos voluntários da pesquisa respondiam, depois de uma série de encontros às cegas, o que procuravam num relacionamento amoroso. O foco dos investigadores era encontrar um padrão que explicasse o código do amor.

Contudo, uma evidência que faz jus ao bom e velho ditado de que "o amor é cego" veio à tona: as preferências dos participantes, na maioria dos casos, não era compatível com os parceiros escolhidos nos encontros. As informações recolhidas fizeram com que os pesquisadores reavaliassem as suas suposições sobre como nascem os relacionamentos amorosos. "Já ouvi pessoas dizerem: 'A atração é como um terremoto. Você simplesmente não pode prever quando isso vai acontecer com antecedência. É inerentemente imprevisível'", partilhou o professor e psicólogo num podcast sobre o assunto.

Na prática isso quer dizer que raramente existe match entre o que procuramos numa relação e a(s) pessoa(s) pela(s) qual(is) acabamos apaixonados. É, meu bem, enquanto os estudiosos não descobrem a fórmula do amor, nós os comuns dos mortais continuamos à mercê do Cupido. E tu já te apaixonaste por alguém que era o contrário de tudo o que procuravas numa relação?

Beijo 💋em ti e até amanhã, dia da estreia de um novo episódio do podcast Ainda Solteiros, dedicado ao erros que os homens cometem nos primeiros encontros. Hasta!

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06
Mar23

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Ora viva! 👋

Porque só o amor importa, e convém que a semana arranque sob a mais auspiciosa de todas as energias, proponho hoje irmos à descoberta dos países mais românticos do mundo, aqueles que albergam os casais mais felizes.

Acredites ou não, há um estudo que se debruça sobre a localização geográfica dos emparelhados mais satisfeitos com a sua relação amorosa. Eu, como cusca de primeira que sou, estou sempre atenta a conteúdos do género, já que sei que são do teu agrado. É neste contexto que venho partilhar contigo os resultados de uma pesquisa que visou perceber onde estão no mundo os casais mais apaixonados.

Para descobrir como o amor é diferente de país para país, Piotr Sorokowski e a sua equipa da universidade polaca de Wrocław entrevistaram 9.474 adultos de 45 países, que estão atualmente em vários tipos de relacionamentos. Os dados apurados comprovam que aqueles que vivem em geografias mais multiculturais, com melhor qualidade de vida e maior igualdade de género, são mais românticos.

Segundo o investigador, citado pela New Scientist, o índice de desenvolvimento do país está intimamente ligado a "pontuações de amor" mais elevadas. Ou seja, quanto melhor forem as condições de vida, melhor será também o relacionamento com o parceiro(a).

É neste contexto que os entrevistados húngaros são os que apresentaram "pontuações de amor" mais elevadas, seguidos pela Malásia, Portugal, Estados Unidos e Itália. Em contrapartida, no fim da tabela, com as pontuações mais baixas encontramos a Áustria, Jordânia, Coreia do Sul, Uganda e Paquistão.

O estudo, publicado no mês do amor, permitiu ainda concluir que  os participantes de culturas mais abertas, que enfatizam o bem da comunidade, tendem também a ter "pontuações de amor" mais altas do que países mais "fechados". Sorokowski sustenta que pessoas de sociedades multiculturais tendem a ser mais altruístas em relação aos parceiros, o que pode levar a laços mais fortes.

Eis, pois, o top ten dos países mais românticos do mundo:
1. Hungria
2. Malásia
3. Portugal
4. Estados Unidos
5. Itália
6. Eslovénia
7. México
8. Índia
9. Austrália
10. Polónia

E dos menos românticos:
1.Paquistão
2. Uganda
3. Coreia do Sul
4. Jordânia
5. Áustria
6. Alemanha
7. Nigéria
8. Vietname
9. Turquia
10. China

Com esta constatação de que Portugal leva o bronze dos países onde existem mais casais felizes, renovo as minhas esperanças num desfecho risonho para as minhas aspirações românticas. Despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e a garantia de estar de volta amanhã com um novo episódio do podcast, dedicado ao jejum, prática que abracei há quase seis anos e que recomendo vivamente. Hasta!

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Ora viva! 👋

A propósito do 11º episódio do podcast Ainda Solteiros, exibido no passado dia 30 de janeiro e dedicado às aplicações de encontros, as reações foram de tal modo contundentes que comprometi-me a dar mais informações sobre o assunto. Como tal, hoje trago três dicas (fundamentadas e comprovadas) para qualquer solteira, ou solteiro, ter sucesso no engate online. Vai por mim, que elas vieram de fonte fidedigna.

Sabias que, a nível mundial, o número de utilizadores de aplicações de encontro ascende aos 300 milhões? Ah pois é, são muitas as criaturas que andam à procura do amor na rede. Eu sou uma delas, ainda que assumidamente desencantada e descrente de que seja através delas que vá encontrar "o tal". Sim, porque "alguém" encontra-se sempre, o problema é esse "alguém" estar sintonizado com aquilo que procuramos.

De acordo com Rachel A. Katz, num artigo para o Público, jornal para o qual cheguei a assinar uma crónica semanas antes do rebentar da pandemia, "as expectativas sociais da utilização de apps de encontros podem levar as pessoas a solicitar encontros de forma demasiado agressiva, ou tornar mais fácil fazer ghosting a alguém, precisamente quando essa pessoa estava a ficar entusiasmada com a ideia de um encontro."

De modo a minimizar os riscos de insucesso no engate online, a autora deixa alguns conselhos, que vão desde a criação da primeira mensagem perfeita até à conversa fora do virtual. Eis, pois, o trio de aspectos que deves considerar após o match com alguém:

1. Lê (realmente) o perfil da outra pessoa
Os utilizadores nem sempre leem o perfil inteiro da outra pessoa antes de "gostarem" delas, ou de as dispensarem. O que é uma pena, porque atribui-se demasiado significado às fotos de perfil e à forma como se apresentam. As pessoas querem que gostem delas por quem são, e expressam isso ao selecionarem fotos que mostram quais os seus passatempos, personalidades e valores.

Escreve uma mensagem de abertura tendo isto em mente. Não partilhes apenas detalhes sobre ti, ou um genérico "olá", nem inundes a outra pessoa com elogios. Faz uma ou duas questões para desencadear uma conversa mais longa. Menciona algo específico que a pessoa tenha escrito no seu perfil ou tenha feito numa foto. Por exemplo, se a pessoa tiver uma foto a fazer caminhadas, podes perguntar-lhe quais os seus trilhos preferidos, ou se tem outros passatempos.

Isto também é algo a pensar quando estás a criar o teu perfil. Acrescenta uma pergunta ou uma frase pensada que encoraje as pessoas a enviarem uma mensagem. Algo tão simples como "pergunta-me qual o meu fim de semana ideal" pode manter a bola a rolar.

2. Sê clara nas tuas intenções
Deixa claro o que pretendes com a interação, quer seja conhecer pessoas novas, uma aventura de uma noite ou uma relação séria. Isto pode poupar tempo e levar a uma experiência melhor. Ninguém quer desperdiçar energia a comunicar com alguém que não quer a mesma coisa.

Se queres ter um encontro, podes sugerir algo como: "Gostava de sair e mostrar-te porque considero a comida italiana a melhor do mundo." Se apenas te interessa uma noite, clarifica que estás à procura de algo casual, mas não fales muito rápido ou agressivamente de sexo — os outros acham isso desmotivador. Ao invés, diz que a outra pessoa te chamou a atenção e que gostavas de perceber se há química numa noite juntos.

Respeita as intenções das outras pessoas e os diferentes níveis de conforto no que toca a correr riscos — emocionalmente e fisicamente. Podes começar por partilhar o que é importante para ti a nível de segurança. Isto pode ser relacionado com a saúde (como os testes de covid-19 ou as vacinas contra a varíola-dos-macacos) ou relacionado com a segurança, como encontros em locais públicos. Não tem de acontecer na primeira mensagem, mas vale a pena discutir estas questões antes de um encontro presencial e normalmente é mais fácil falar sobre isso online.

3. Não leves as coisas a peito
É difícil não levar as coisas a peito. A rejeição, mesmo online, pode ser dolorosa. Pode ser ghosting — quando alguém simplesmente deixa de dar sinal de vida — ou simplesmente quando não obténs uma resposta depois da primeira mensagem. Podes pensar: "Demos match, o que significa que a outra pessoa gosta de mim! Por isso, porque haveria de me ignorar?" Infelizmente, isto acontece com frequência nas apps de encontros. Quer seja por seletividade, não ler os perfis atentamente ou simplesmente ignorar a caixa de mensagens, um match nem sempre leva a uma conversa.

É, meu bem, a odisseia em busca do amor é para os destemidos, persistentes, resilientes e crentes de que a procura vale sempre a pena. Espero que estas sugestões te sejam de grande utilidade na aventura amorosa online. Que o amor chegue logo e que venha a tempo de nos fazer (mais) felizes. Beijo 💋 em ti e até para a semana!

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17
Fev23

Só o amor importa

por Sara Sarowsky

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Ora viva! 👋

A semana do amor, a de São Valentim, já está praticamente no fim. Contudo, ainda nos sobram motivos mais do que suficientes para prolongarmos o seu espírito, já que a sua estada no ar depende tão somente da nossa vontade em invocá-lo.

Como só o amor importa, a ti dedico este posta minha mais recente crónica para o portal Balai Cabo Verde, publicada esta terça-feira, 14 de fevereiro, na expectativa de que te deixes inspirar pela sua magia. 

Só o amor importa

Na semana mais amorosa do ano, convido-te a embarcar comigo numa crónica dedicada ao amor, naquela que será uma viagem com destino à felicidade, com escala no coração e desembarque no terminal 14, do aeroporto São Valentim, em Fevereiro.

Tanto se diz, escreve, disserta, especula e fantasia sobre o mais sublime dos sentimentos, aquele em nome do qual nascemos e pelo qual passamos o resto da vida a batalhar. Ainda assim, dificilmente saberemos tudo sobre ele, isto porque a sua intangibilidade o torna um tópico infinito na sua própria essência. Amar e ser amado é o propósito maior da existência humana, a razão pela qual nos é concedida a vida e pela qual devemos ser eternamente gratos.

Amar é, portanto, inerente à nossa própria condição, algo tão natural como qualquer outra necessidade fisiológica primária. No seu âmago, conceber a vida é o mais puro ato de amor, em que os laços que unem o criador e a criatura são indissociáveis, insolúveis, insubstituíveis. Basta presenciarmos um parto para termos a confirmação que precisamos para estar em paz com esta realidade.

Ora, se o amor é vida e a vida é amor, porque não amamos mais, porque não damos mais amor, porque não recebemos mais amor, porque não fazemos mais pelo amor, porque não vivemos mais em amor? Se o amor é assim tão natural, porque renegamos essa natureza, relegando-o a um plano menor da existência? Porque demonstramos cada vez mais dificuldade - resistência mesmo - em amar, em reconhecer que é a única forma de estar que dá sentido à vida? Porque não assumimos de uma vez por todas que só o amor importa?

No outro dia, a propósito do conflito armado que há quase um ano assola o leste europeu, Pedro Chagas Freitas, um autor que adoro, escreveu o seguinte: "Só faz guerra quem não sabe fazer amor!" De facto, onde ausenta o amor, impera a maldade, o ódio, o rancor, a intriga, a discórdia, a violência, a dor e a bestialidade, no fundo, a inumanidade.

Admita-se ou não, e acredita que há muita gente que faz questão de se opor a tal constatação, todos precisamos de amor. Todos precisamos sentir que somos merecedores de afeto, admiração, cuidado e respeito. Que necessitamos que nos queiram e desejem bem, que nos deem atenção, que cuidem de nós, que se importem connosco, ou seja, que nos amem.

O amor é mágico. Só ele, e tão somente ele, é capaz de curar, perdoar, proteger, incentivar, superar, acrescentar, enaltecer, extasiar, abençoar, dignificar. Por isso, não há que temê-lo, desmerecê-lo, renegá-lo ou dar-lhe as costas. Há que senti-lo, aceita-lo, aproxima-lo, abraça-lo, vivencia-lo, partilha-lo.

Desejo de todo o coração que te inspires na energia do São Valentim e te deixes contagiar pela magia do amor. Que te disponibilizes para amar. Que descubras forma de seres e dares amor. Que encontres coragem para abrires o coração ao amor. Que arranjes meio de trazeres (mais) amor para a tua vida. Acredita em mim, se o fizeres, o final feliz que tanto tens procurado chegará bem mais depressa do que imaginas.

Que o amor esteja contigo e que tu estejas com o amor. Feliz Dia dos Namorados!

Bem sei que o Dia dos Namorados 💌 já lá vai, mas vamos sempre a tempo de enviar energia positiva para aqueles que estimamos, como é o caso. Bom fim de semana e até para a semana!

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Ora viva! 👋

Finalmente chegou o 14 de fevereiro, o Dia dos Namorados para o mundo, o dia da Soirée dos Solteiros para mim e para os meus convidados. Por falar deste meu evento dedicado aos corações desocupados residentes ou circulantes na área da Grande Lisboa, nem fazes ideia das surpresas maravilhosas que preparei para esta noite. Só ficará a saber quais são elas quem estiver esta noite no By Milocas do CCCV - Centro Cultural de Cabo Verde, onde vai ter à sua espera comida maravilhosa, música boa, ambiente aconchegante e gente disposta a divertir, conviver e conhecer pessoas novas.

Quanto ao motivo que me trouxe aqui hoje, para além de desejar-te um feliz Dia de São Valentim, escuso dizer que é o podcast Ainda Solteiros. O tema deste 13º episódio, cuja emissão calha, nem de propósito, neste dia tão especial, só pode ser o amor. Bem sabes que aqui para os lados do hemisfério norte, há dias que ele anda no ar, e essa aura amorosa conhece esta terça-feira o seu ponto alto, com a chegada do padroeiro dos enamorados.

O programa de hoje começa com uma dedicatória aos corações apaixonados 👩🏻‍❤️‍👨🏻, intentando render-lhes homenagem e desejar-lhes o melhor para este dia. Como convém não esquecer aquelas que, como eu, estão de coração disponível, apresento boas sugestões para se mimarem e celebrarem o amor com pompa e circunstância, mesmo não tendo um par romântico.

O episódio Que o amor esteja contigo já está disponível no Spotify, na Apple Poscasts e no Google Podcasts. É só clicar num destes três links e deixar-se contagiar pela energia de São Valentim. Já agora, partilha-o com aqueles que queres ver feliz.

Independentemente da tua condição amorosa, espero que tenhas um feliz Dia dos Namorados e que o amor esteja contigo. Hoje, amanhã e sempre! 💘💘💘

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Foto de capa Podcast.png Ora viva! 👋

A uma semana do Dia dos Namorados, e da nossa Soirée dos Solteiros, regresso ao teu convívio para mais uma conversa amiga entre solteira de Lisboa e solteiros da lusofonia. No podcast desta semana abordo o primeiro encontro, um momento muito desejado por aqueles que se propõem a dar uma oportunidade a si e ao pretendente. Precisamente por ser tão desejado, é também um momento temido, capaz de gerar ansiedade, angústia e insegurança.

Porque o amor está no ar, e esta altura do ano é propensa a que ele aconteça, neste 12º episódio do Ainda Solteiros faço uma listagem das boas práticas para o primeiro encontro, abordando os erros a serem evitados, as questões a esclarecer,  o que não se deve de todo dizer, o número ideal de encontros e as melhores atividades.

Para os homens, sobre quem recai a fatia maior da responsabilidade quando se trata do first date, dedico uma atenção especial, com dicas para garantir que o encontro seja um sucesso e recomendações sobre gaffes a serem evitadas a todo o custo, sob pena de não mais voltarem a por os olhos em cima da crush.

O melhor mesmo é ouvires o episódio Boas práticas para o primeiro encontro, já disponível nas plataformas Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts. Mais uma vez, desafio-te a reagir, seja através de partilha, recomendação, comentário ou resposta ao inquérito.

Caso estejas a pensar aventurar-te num primeiro encontro, espero que este episódio te seja de grande utilidade. Boa sorte e que o amor 💘 esteja contigo!

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03
Fev23

Fundamental é mesmo o amor...

por Sara Sarowsky

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Ora viva! 👋

Hoje não há tempo para parir nenhuma crónica original, mas isso não quer dizer que vais ficar de olhos a revirar. Nada disso! Comigo trouxe o editorial de fevereiro da revista Saber Viver, da qual gosto muito, assinado pela diretora Tânia Alexandra e dedicado ao tema mais pertinente neste mês: amor.

Espero que o texto abaixo te inspire tanto quanto a mim e que faças bom uso das ilações a ele subjacentes.

Fundamental é mesmo o amor...

Crescemos a suspirar com histórias de amor perfeitas – que estão sempre no nosso imaginário, independentemente da idade – e a desejar ter uma relação onde tudo acontece como nos filmes, com a tal banda sonora que até parece ter sido escrita a pensar em nós.

Acredito em histórias de amor e em finais felizes, mas não tanto em relações perfeitas.

No início, os apaixonados exacerbam o que adoram e o que lhes atrai no outro e ignoram ou recusam ver o que não gostam. Os ‘defeitos’ ou as diferenças acentuam-se com a continuidade da relação, com a partilha da vida 24 horas por dia, todos os dias.

"Quem consegue controlar o quanto ama? Se conseguimos controlar, não é amor. Não sei que nome tem, mas não é amor – Julian Barnes"

A convivência é um desafio permanente que põe à prova o mais nobre dos sentimentos, o amor, e, por isso, este mês decidimos reunir bons conselhos e estratégias para que se inspire, cuide de si e da sua relação.

Falámos com diversos psicólogos e sexólogos para tentar compreender as diferentes fases do amor, o poder da química e da paixão, a importância da comunicação e da cumplicidade sem que isso anule a individualidade, o bem-estar sexual e os desafios permanentes que se colocam às relações duradouras.

Numa edição que enaltece o amor como fonte de inspiração nas artes, no cinema, nas canções, nos universos da beleza e da moda, deixamos-lhe também algumas reflexões: O que tem feito por amor e o que (não) seria capaz de fazer? E se o amor está presente de diversas formas, será que precisa de fazer mais pela sua relação amorosa, família, amigos ou pelo amor a si própria (afinal, somos a nossa relação mais duradoura!)?

Todos precisamos de amor. Nas mais diversas formas em que ele se manifesta. E se é muito fácil esquecermo- nos disto e cedermos ao ritmo alucinante do dia a dia, há que parar o "filme" mais vezes e pensar se o estamos a "representar" como devemos e merecemos.

É, por isso, urgente educar para os afetos, é urgente cuidar das relações, dar e receber. Trabalhar a capacidade de amar, conquistar, dar tempo, não desistir dos outros e, sobretudo, não desistir de si! Encontre espaço e tempo para amar.

"É impossível ser feliz sozinho", já dizia Tom Jobim…

Beijo💋 bom e ótimo fim de semana!

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