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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

15000826_10211243499150326_4694552871248615973_o.jOra viva!

Quem melhor que nós para atestar as (reais) vantagens da solteirice? Pelos vistos, a ciência; já que tem vindo a dedicar uma maior e melhor atenção a este fenómeno social. Tanto assim é que investigações científicas comprovaram cinco vantagens inerentes ao celibato. Confirma aí:

1. Melhores relações extra-amorosas
Estudos comprovam que até os melhores enlaces têm o lado negativo de afastar as pessoas das outras relações sociais. Quem nunca protagonizou ou assistiu a um episódio da novela 'Já ninguém lhe põe a vista em cima desde que arranjou namorado/a' que fale agora ou cale-se para sempre. Ora aqui está a razão porque os solteiros têm melhor relacionamento com os familiares, amigos e até vizinhos.
 
2. Melhor forma física
Novamente, a ciência comprova o que se observa no dia a dia: os casados felizes têm maior probabilidade de ganhar peso nos primeiros quatro anos de união. E não é coincidência os singles terem maior probabilidade de se manterem em forma, já que estando no mercado há que cuidar da aparência, mais do que nunca.
 
3. Maior satisfação profissional
Ao solteiro é possível dedicar, sem problemas de consciência ou cobranças de ausência, todo o tempo que quiser à carreira. Uma investigação da Universidade de Washington sugere mesmo que os solteiros gostam mais do seu trabalho e dão-lhe mais valor.
 
4. Menos dívidas
Um estudo americano permitiu concluir que ter uma relação ou estar casado é, literalmente, mais caro do que ser solteiro. Os solteiros eram os que tinham menos dívidas e se os casados tivessem filhos, então, a situação piorava.
 
5. Melhor qualidade de sono
Sem companhia na cama, ou seja, sem roncos, movimentos alheios, falta de espaço, ficar destapado ou horários desencontrados, o sono dos solteiros tende a ser melhor. Um estudo de 2012 mostrou que mesmo 26% dos inquiridos casados dormiam melhor sozinhos.
 
Depois destas razões, e de todas as outras que temos vindo a mencionar ao longo deste blog, é caso para perguntar porque tantas almas continuam a sentir-se infelizes, miseráveis até, por não estarem emparelhados.

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16665877_765081000313584_6803625648663383665_o.jpgOra viva!

O Dia de S. Valentim tem muito que se lhe diga, dias antes, no próprio dia e nos dias posteriores. Nem imaginas a quantidade de artigos que foram publicados no day-after ao 14 de fevereiro. Vai-te preparando que nas próximas publicações vais levar com uma data delas, até porque ando constipadíssima, sem condições físicas e psicológicas para escrever crónicas originais.

Antes de adentrar pelo tema do post de hoje, gostaria de te perguntar o que foi feito de ti na terça-feira, dia do nosso rendez-vous. Não deste a cara no Evolution nem aqui no blog. É caso para perguntar por onde andaste o dia todo. Estarei perante emparelhado disfarçado de solteiro ou, por um acaso com sentido, conseguiste companhia nesse dia. Conta-me que quero saber porque me deixaste pendurada.

O título do artigo de hoje, O mundo nunca foi simpático para os solteiros, é uma produção do Publico, que não poderia ser mais revelador de uma realidade que tão bem conhecemos e pelo qual temos estado a batalhar arduamente para lhe dar uma nova roupagem, mais trendy e bem mais cool.

Precisamente porque (ainda) é estigmatizada a solteirice, é mais do que hora de nós (solteiros) fazermos por mudar essa realidade e afirmarmo-nos como uma classe consciente, bem resolvida e absolutamente convicta da sua escolha em permanecer desemparelhado.

Bem, deixa-me lá partilhar o dito artigo contigo, caso contrário o texto vai ficar muito extenso e aí já não terás paciência para ler tudo. Despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e muita fé de que ainda haveremos de vencer esta batalha social e amorosa.

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16
Nov16

Não gosto de...

por Sara Sarowsky

12705193_10208635324067579_8913128443409180189_n.jHá dias publiquei um post que começava assim: "Hoje estou em modo Happy". Lembras-te? Não sei se também te aconteceu o mesmo, mas um seguidor interpretou aquele happy como uma referência ao meu estado emocional e não aos meus gostos pessoais. Retomo o assunto, desta vez em modo oposto. Isto é, como já tinha partilhado contigo as coisas de que gostava (que me fazem happy), agora é a vez de dar-te a conhecer as de que eu não gosto (que me fazem unhappy).

Em modo unhappy, digo que:
"Não gosto de sapatos largos
Não gosto de mentira
Não gosto de andar depressa
Não gosto de filmes de guerra
Não gosto do Trump
Não gosto de discutir
Não gosto de injustiças
Não gosto de alho francês
Não gosto de doenças
Não gosto de stress
Não gosto de chegar atrasada
Não gosto de tatuagens grandes
Não gosto de pessoas más
Não gosto de cabelos brancos
Não gosto de palavrões
Não gosto de dentes encardidos
Não gosto de usar pratos/copos/talheres de plástico
Não gosto de natas
Não gosto de mau hálito
Não gosto de gente mal educada
Não gosto de gordura
Não gosto de gatos
Não gosto dos russos
Não gosto de dívidas
Não gosto de pessoas que falam demais
Não gosto de seitas
Não gosto de cebola
Não gosto do aroma Catinga Boss
Não gosto do Benfica
Não gosto de roupas largas
Não gosto de unhas postiças
Não gosto de gritar
Não gosto de sentar de costas para a entrada
Não gosto de malas Louis Vuitton e Michael Kors
Não gosto de centopeias
Não gosto de viajar no banco do meio
Não gosto que me tentem manipular
Não gosto de música alta
Não gosto de multidões
Não gosto de ser pobre
Não gosto de racismo/xenofobismo/radicalismo
Não gosto de pessoas tristes
Não gosto de comida nos dentes
Não gosto de dormir vestida
Não gosto de leite
Não gosto de azul escuro
Não gosto de álcool
Não gosto de sujidade
Não gosto de quem não gosta de mim."

Por ora é tudo, que já levo quase 20 horas sem dormir. Hoje é day off yehhhhhhhhh!

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07
Out16

10671331_10205875931407860_4188999034217350526_n.jPor estes dias a Rádio Renascença publicou um artigo sobre a fórmula da felicidade até aos 100 anos. Ao que parece, esta pode ser resumida a um conceito japonês: ikigai, "a felicidade de estar sempre ocupado", em tradução livre. As regras para se alcançar a felicidade eterna, num total de dez, foram extraídas da sabedoria dos anciãos de Ogimi, aldeia com maior índice de longevidade do mundo, situada no arquipélago de Okinawa, no Japão, e compiladas no livro Ikigai - Viva Bem Até aos Cem.

Apesar de eu não ser um dos autores da obra, sou eu que tenho o privilégio de revelar-te os segredos mais bem guardados para se ter uma vida longa, saudável e feliz. Faire attention s'il tu plaît.

1. Sempre ativo
"Quem abandona as coisas que ama e sabe fazer perde o sentido da vida", escrevem os autores. O fim da vida laboral 'oficial' não deve travar-nos de "fazer coisas que tenham valor", pelo que o segredo é manter-se sempre ativo e esquecer a palavra reforma.


2. Calma na vida
A pressa é "inversamente proporcional à qualidade de vida". "Quando deixamos para trás as urgências, o tempo e a vida ganham um novo significado". É como gosto de dizer: "Calma na vida, sossego no espírito e paz na alma".


3. Comer menos
"Para preservarmos a nossa saúde por mais tempo devemos comer um pouco menos do que a fome que temos, em vez de nos empanturrarmos". Lembro-me de uma idosa lá da minha terra que reconhecia que o seu truque para se manter magra era levantar-se da mesa com fome.


4. Bons amigos
São o "melhor remédio para esquecermos as preocupações", para contar e ouvir histórias que nos façam sorrir, para pedir conselhos, para nos divertirmos, para compartilhar e sonhar… Em suma, para viver". Amigos reais e verdadeiros valem ouro, não valem?


5. Em forma
O exercício físico "segrega as hormonas da felicidade". E o corpo precisa de "manutenção diária" para que dure muitos anos. É por isso que os sábios japoneses recomendam que se deva ficar em forma para o próximo aniversário.


6. Sorrir
"É bom aperceber-se das coisas que estão mal, mas não se esqueça do privilégio que é estar aqui e agora". Afinal, argumentam, o mundo está "cheio de possibilidades". Não poderia estar mais de acordo.


7. Contacto com a natureza
"Fomos feitos para nos fundirmos com a natureza", garantem os dois autores. Mesmo o mais empedernido dos citadinos, precisa de "voltar a ela regularmente" para recarregar as "baterias da alma".


8. Agradecer
"Dedique um momento do dia para agradecer e a sua felicidade aumentará". A quem? Aos antepassados, à natureza, aos companheiros, "a tudo o que ilumina o seu dia e fá-lo sentir-se feliz por estar vivo". Lembras-te de ter já escrito que quando agradecemos, mostramos ser dignos de receber mais e melhor?


9. Viver o momento
"Tudo o que temos é o dia de hoje", lembram os autores. Por isso, "pare de se lamentar pelo passado e de temer o futuro", o que conta é o aqui e agora.


10. Seguir o ikigai
"Dentro de si há uma paixão, um talento único que dá sentido aos seus dias e incentiva-o a dar o melhor de si mesmo até ao fim". Se ainda não o encontrou, "a sua próxima missão será encontrá-lo". Por onde andará o meu?


Meu bem, espero de todo o coração que estas máximas te tenham tocado tanto como a mim e te façam repensar algumas prioridades na tua vida. Aquele beijinho amigo e votos de um fim de semana tudo de bom.

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12640373_10208635324187582_3069049775916713289_o.jLembras-te do artigo Não é por isto que estás solteira!, aquele que versa sobre algumas respostas preparadas pela Cosmo para quando nos perguntarem porque (ainda) estamos "desocupadas"? Sim? Nesse caso passa para o próximo parágrafo. Caso contrário, convém leres o artigo antes de prosseguires com a leitura.

Agora é a minha vez de te preparar uma resposta à altura desta inglória, castradora e sempre inoportuna questão. Da próxima vez que alguém te perguntar porque estás sozinha/solteira, olha bem fundo nos olhos dessa criatura que se deve achar uma espécie de inspetor do amor e, da forma mais descontraída e brincalhona que conseguires, sai-te com esta: "Estou sozinha/solteira porque não estou com ninguém. Dah!"

Tão simples quanto isso! Além de deixares a pessoa desarmada, para não dizer aparvalhada, com a obviosidade lógica da tua resposta, demonstras ainda que te sentes à vontade com o teu estatuto amoroso ao ponto de brincares com a situação. E se fores pestinha como eu, podes ainda rematar o assunto com mais esta: "No dia que me perguntares porque não estou com ninguém, aí sim, eu explico-te!"

Touché!

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13
Set16

12705193_10208635324067579_8913128443409180189_n.jUm brilhante texto da Nat Medeiros, publicado domingo no Já Foste, a propósito de se estar solteira. Como indentifico-me totalmente com ele, sem falar que tem tudo a ver com o alinhamento deste caderno digital, é com todo o gosto que o partilho contigo.

Eu sei que isto pode parecer um tanto contraditório. Mas calma e senta-te que eu explico. Também quero deixar claro que não estou a querer dizer que quem está a namorar não acredite no amor. Só estou a dizer que eu estou solteira porque acredito no amor.

Estar solteiro nem sempre é uma escolha. Eu mesma já estive solteira mesmo querendo o contrário. Mas a vida é isso mesmo… Querer e nem sempre ter. Só que hoje, após tantas situações, eu escolhi não estar num relacionamento apenas por estar; e escolhi isso com toda a minha alma e coração.

Quando a pessoa não me tratou com respeito, eu escolhi ficar solteira porque eu acreditava no amor e eu sabia que amor não era aquilo. Quando o outro me proibiu de viver, eu escolhi estar solteira porque eu acreditava no amor e o amor não era aquilo. Quando o outro falou demais de si e não quis ouvir-me, ou quando ele falou de menos e omitiu que tinha uma namorada… Em inúmeros casos, eu escolhi estar solteira porque eu acreditei que o amor estava longe de ser aquilo.

Acontece que muitas pessoas se acostumam com migalhas, com relacionamentos abusivos, com traições e descaso e acham que sacrifício é amor. Aceitam qualquer coisa que lhes ofereçam e esquecem do próprio valor.

Não acho que dominemos os nossos sentimentos, mas nós temos que aprender a levantar-nos da mesa quando o amor não está mais a ser servido. Nós temos toda e total capacidade de fugir das armadilhas disfarçadas de 'Amor'. Na verdade, nós temos mais que a capacidade de fazê-lo. Nós temos é a OBRIGAÇÃO. Somos responsáveis pelas nossas escolhas e decisões…

Há algum tempo, apaixonei-me. Apaixonei-me de tal modo que comecei a sonhar acordada e escrever poesias. Paixão é tórrida, uma coisa meio urgente, algo que não sabe esperar. Paixão é igual a uma criança: quer porque quer, deita no chão e esperneia.

Eu não tinha olhos para mais ninguém, essa era a verdade. E eu não tinha como mudar esse sentimento. Fugir do que eu estava a sentir era como fugir de mim mesma. Só que há algo muito bom na paixão: ela por si só é fugaz. O véu da ilusão sempre cai. Paixão é um fogo que não se sustenta sozinho. Ou se transforma em amor ou acaba. Transforma-se em amor quando há reciprocidade, quando há conquista contínua, respeito e admiração por quem está ao nosso lado. Mas se o respeito acaba, se a vontade de conquistar termina, se os argumentos se tornam fracos… até o desejo diminui. A paixão é frágil porque não é construída em cima de alicerces sólidos e sim em cima de desejo, atração, situação… E tudo isso pode acabar bem rápido.

O meu coração foi desapaixonando dessa tal pessoa. Nada mais naquela "relação" me fazia suspirar. O prato que antes me atraía já não me era mais servido. E eu resolvi afastar-me daquilo porque eu acreditava no amor e eu sabia que aquilo que eu estava a viver e a sentir estava longe de ser amor. Era dor, carência e apego. E então eu optei mais uma vez por ficar solteira. Fácil não foi, mas foi o que me permitiu cair fora de algo ilusório.

Por ser uma romântica e acreditar no amor, eu tenho me tornado mais exigente. Amor não sobrevive e nunca sobreviveu com falta de consideração, falta de interesse real na vida do outro e muito menos com falta de respeito.

Amor não nasce de conversa fiada nem de ausências seguidas de aparecimentos repentinos. O amor está naquilo que é constante. Para haver amor é preciso sintonia também. Sintonia das ideias. É preciso admirar quem está ao nosso lado. É preciso ser amigo, parceiro, companheiro. Não que eu exija um tipo específico de pessoa para amar.

Muito pelo contrário, eu quero mais é que a vida me surpreenda. Mas eu exijo que para estar ao meu lado, o outro esteja não só disposto a receber mas a oferecer também.

Então, quando alguma tia, algum colega ou quem quer que seja me diz: "Então, tu és tão interessante, inteligente, simpática, bonita… Porque estás solteira?". Eu apenas respondo: "Eu estou solteira porque eu acredito no amor".

E assim permanecerei até que um dia apareça aquele alguém que faça o meu coração acelerar, e as pupilas dilatarem e que, sobretudo, decida ficar. Até que apareça aquele alguém com quem eu vou ter tanta sintonia e conversa que o relógio perderá a sua utilidade quando estivermos juntos. Até que apareça aquele alguém que esteja disposto a respeitar e a aceitar os meus defeitos, medos, qualidades e a minha essência. Corpo com Corpo. Mente com Mente. Alma com Alma. Coração com Coração.

Mas enquanto ele não vem, eu sigo solteira. E eu sigo solteira porque eu acredito no amor.

Está tudo dito!

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08
Mar16

Hoje o dia é nosso

por Sara Sarowsky

12705193_10208635324067579_8913128443409180189_n.j
Hoje, mais do que nunca, o dia é nosso. Sim, nosso e de mais ninguém. Se bem que por sermos o que somos, o Dia da Mulher devereria ser todos os dias, aliás ne, deveria ser preciso um dia específico para que se nos preste homenagem.

Esta efeméride teve como ponto de partida o dia 8 de março de 1857, dia em que 130 operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque morreram carbonizadas, na sequência de uma greve geral, na qual reivindicavam melhores condições de trabalho.

Porém, somente em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher em homenagem às mulheres que morreram carbonizadas na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Daí em diante muito foi conquistado, mas ainda há muito para ser modificado na história da humanidade de modo a dar-se mais valor, destaque, empoderamento, respeito, proteção e consideração à mais bela e perfeita criatura de Deus.

Negras, caucasianas ou mongoloides; altas, medianas ou mignons; loiras, morenas ou ruivas; magras, com curvas ou cheinhas; bonitas, gostosas ou atraentes; ricas ou pobres; solteiras, casadas ou amantes; mães ou simplesmente tias/madrinhas; felizes ou deprimidas; guerreiras ou vítimas; dominadoras ou submissas; passivas ou ativas; trabalhadoras ou inativas; sobreviventes ou resistentes; chatas ou fascinantes; realizadas ou paranoicas; sedutoras e atrevidas; ciumentas ou possessivas; choronas e infantis; frágil e caprichosa; mimada ou sábia; enfim… seja lá qual o papel que assumamos ou qual a pele que vistamos, a essência será a mesma.

Em jeito de homenagem deixo-te com estes versos de autor desconhecido:
Nada mais contraditório que ser mulher...
Aquela que pensa com o coração,
age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia
e transmite cada uma delas num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arranjando
desculpas para os erros daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas,
dá a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar,
mas não quer ver partir os pássaros,
mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito,
ainda que seu amor nem se aperceba mais desses detalhes.
Que como uma feiticeira transforma
em luz e sorriso as dores que sente na alma,
só para ninguém notar.
E ainda tem que ser forte,
para dar os ombros para
quem neles precise chorar.
Feliz daquele que por um dia
souber entender a alma da Mulher.

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