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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

21
Set23

Como vai a tua autoestima?

por Sara Sarowsky

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Ora viva! 🖖

Enquanto aguardo pelas fotos oficiais da gala de Mérito Migrante para poder fazer aquela descrição detalhada daquela memorável tarde/noite do passado dia 15 de setembro, e vou dando seguimento a uma semana hiper exigente, consegui uma brecha na minha agenda para vir aqui desafiar-te a fazer um diagnóstico à tua autoestima. 

Que ela é essencial ao nosso bem-estar e à forma como interagimos com os outros estamos todos conscientes. O que talvez não seja tão óbvio para muitos é que existe uma série de características identificativas de quem a tem nos níveis desejáveis. Como em tudo na vida, convém que não peque por excesso, muito menos por escassez.

De acordo com o psicólogo André Carrillo, num artigo publicado no portal Psicologia Y Mente, são estes os oito traços de personalidade que pessoas com boa autoestima têm em comum:
1- São confiantes;
2- Eficiência é tudo para eles;
3- Gostam de socializar;
4- Reconhecem as suas qualidades e defeitos;
5- São líderes natos;
6- Envolvem-se ativamente nas atividades;
7- São independentes;
8- Costumam ser altruístas.

Como o tempo por estes dias anda fugidio e o estômago já está a dar horas, despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e sinceros votos de um dia fenomenal. Até para a semana!

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Ora viva! ✌️

Este nono mês do ano 2023 está a revelar-se repleto de emoções formidáveis, intensas e inesperadas, contudo, lamentavelmente, fugazes. Os acontecimentos têm chegado em catadupa, que pouco tempo sobra para os digerir, antes que novos se façam presentes.

A intensidade é de tal ordem, que mal consigo dar conta do recado. De acordo com as minhas besties, tenho que começar a triar, já que é facto assente que o multitasking nem sempre é garantia de bem-feitura. 

Só para teres uma ideia, dos cinco fins de semana deste setembro, não terei um único sábado livre para dedicar à minha pessoa, como tanto gosto tenho em. Habitualmente, o primeiro dia de descanso semanal serve para ir ao ginásio, fazer supermercado, almoçar fora (quando posso permitir-me a esse luxo) e conviver com a malta. Domingo não conta, uma vez que é dia de limpar a casa, lavar a roupa, preparar as refeições e organizar a semana vindoura.

Logo no seu primeiro sábado, fui fazer um serviço de catering ao jantar lá para os lados do Clube de Golf de Lisboa. Tenho até vergonha de lembrar quanto foi que recebi por sete horas de trabalho árduo. Além de produzir eventos, também sirvo em eventos, já que as contas não querem saber de prémios, distinções e afins; elas exigem ser pagas e a única forma que conheço de ganhar dinheiro é trabalhando, seja no que for, desde que dentro da legalidade e da moralidade, obviamente.

No seu segundo fim de semana, estive três dias no Festival de Bem-estar a dar duro para também faturar algum, sem falar da palestra em nome do empoderamento feminino que protagonizei no último dia. No terceiro, este que passou, estive, de manhã, na masterclass de Feng Shui, uma iniciativa do Empodera-te!, em parceria com a Academia da Fama, e à tarde, no tal lançamento de livro de que te dei conta no post anterior.

Neste que vem, de manhã, estarei envolvida noutra masterclass, desta vez, de marketing de conteúdo, em que serei uma das formadoras, e à tarde no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV) para o último dia do Encontro Plataforma Associação Cabo Verde e Diáspora, evento no qual serei uma das moderadores para os grupos de trabalho dedicados aos eventos. Assim, a esta atividade, que arranca na próxima quinta-feira e termina no sábado, dedicarei todo o dia de sexta-feira e a tarde/noite de sábado.

Antes disso, esta tarde, darei uma entrevista para a agência de notícias Inforpress, a propósito da distinção na Assembleia da República, e, mais logo, pelas 20 horas, participarei numa live no Instagram dedicada à temática da masterclass de sábado. Na quarta, à mesma hora, marcarei presença numa mesa redonda online sobre o empreendedorismo, categoria na qual acabo de ser distinguida com o Prémio de Mérito Migrante. Na quinta-feira, faço tenções de marcar presença num festival de lifestyle que vai acontecer em Oeiras.

Continuando a narrativa da minha maratona de acontecimentos, no último sábado deste mês, estarei envolvida - de corpo e alma - no lançamento do livro 'O poder da dificuldade', da autoria de Yulanda Fumane. Para além de assinar o prefácio e ser a mestre de cerimónias, sou uma das coorganizadoras da sessão que vai acontecer no CCCV (onde mais?), no dia 30 de setembro, entre as 15 e as 18 horas.

Este evento tem um significado muito especial para mim por vários motivos. Para começo de conversa, a Yulanda foi uma das palestrantes do Empodera-te! 2, tendo vindo propositadamente do Dubai para tal, sem levar um tostão. Em segundo lugar, porque tenho a oportunidade de assistir de perto à realização do sonho daquela que se tornou uma amiga. Por fim, porque a totalidade da receita da venda da obra será doada a instituições de solidariedade social dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOPs) que promovam o empoderamento feminino. Agora percebes o porquê de ter-me atirado de cabeça a esta iniciativa?

Em Cabo Verde, o meu amado país-natal, a nossa escolha recaiu sobre a Fundação Dretu, recém-criada pela primeira-dama Débora Katiza Carvalho, a quem tenho a honra de anunciar, em primeira mão, que será a madrinha do Empodera-te! 3, agendado para o último sábado de novembro, na cidade da Praia. Sobre isso darei mais detalhes oportunamente.

Ainda antes do final do mês, darei um saltinho até ao concelho de Amadora para uma palestra às jovens atletas de uma associação sobre a importância dos estudos como a (melhor) saída para uma vida a priori condenada ao estigma, à racialização, ao preconceito, à discriminação e, muitas vezes, à miséria e à violência. É uma das coisas que mais prazer me dá: ter a oportunidade de, através da minha estória de vida e do meu desempenho em prol do empoderamento feminino, inspirar, impactar, mas, acima de tudo, transmitir esperança e confiança.

Como pudeste ler com os teus próprios olhos, esta tua solteira favorita anda numa roda vida, a tentar fazer tudo ao mesmo tempo e em todo o lado. Bem poderia ter assinado o guião do filme Tudo em todo o lado ao mesmo tempo, vencedor de sete Óscars da Academia de Hollywood.

Por hoje é tudo, voltarei em breve para te por a par de tudo o que aconteceu na cerimónia da gala de mérito. Só não o fiz hoje porque estou a aguardar pelas fotos oficiais para poder ilustrar o texto. Até lá, deixo-te com aquele abraço amigo de sempre!

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Ora viva! ✌️ 

Tenho um convite especial para ti: juntares-te a mim no lançamento do terceiro volume da antologia Mulheres e Seus Destinos, com o qual colaboro deste o início. Sob a coordenação da cabo-verdiana Lena Marçal, será lançado este sábado, pelas 16 horas, no  Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, com entrada livre.

Relembro que foi através deste projeto que eu fiz a minha estreia na escrita literária e que agora já conto com quatro textos publicados. Três para esta colectânea e um para uma outra dedicada ao erotismo no feminino. Para o primeiro volume desta antologia contribuí com a prosa 'Quisera eu ser como tu, mulher', para o segundo com o conto erótico 'A cor do desejo' e para o terceiro com outra prosa, intitulada 'A (incrível) arte de ser MULHER'.

Esta iniciativa tem um propósito solidário, em que a totalidade das receitas da venda dos livros reverte na íntegra para instituições sociais que apoiam a causa feminina em Cabo Verde, o meu amado país-natal. Tudo a ver com este blog, motivo pelo qual gostaria que marcasses presença na sessão, cuja apresentação estará a cargo de Teresa Noronha e Carlos Santa Rita Vieira e terá um momento musical com os artistas Carla Correia, Heloisa Monteiro e Tonecas.

Sobre o projeto Mulheres e Seus Destinos

O III Volume da Antologia Mulheres e seus Destinos, sob a coordenação de Lena Marçal, continua o seu legado e mantém o desígnio de um projeto literário de cariz social, onde cada autora apresenta uma poesia, prosa ou ilustração sobre a temática da mulher.

Relembrando a sua trajetória, ressalta-se que o I Volume contou com a participação de 180 mulheres, de 15 nacionalidades, e o II com 240 mulheres, de 18 nacionalidades. À semelhança das edições precedentes, este terceiro volume assume as mesmas caraterísticas e prossegue na proposta de agregar mulheres de diferentes faixas etárias, diversos quadrantes sociais e, particularmente, escritoras e amantes da escrita livre.

Esta antologia, que explora a vivência do ser mulher, configura-se como uma oportunidade para as ainda desconhecidas no mundo literário trazerem à tona o seu talento e, juntamente com as já habilitadas autoras, contribuírem para a consciencialização e valorização de projetos de solidariedade e de responsabilidade e consciência social. Bem como proporcionar espaços de trocas e de reflexão.

As receitas arrecadadas com a venda dos livros revertem-se, na sua totalidade, para instituições de cariz social. Para este III Volume, a escolha recaiu sobre duas organizações não governamentais: a Associação para o Desenvolvimento de Chã das Furnas, no concelho da Ribeira Grande, ilha de Santo Antão (Cabo Verde), que trabalha no melhoramento da qualidade de vida dos residentes através da promoção do empoderamento de famílias, sobretudo mulheres, desenvolvendo ações de assistência social, cultural e defesa dos interesses dos mais necessitados; e a Fundação Sima Júlia, com sede em São Lourenço dos Órgãos, ilha de Santiago (Cabo Verde), que visa promover a qualidade de vida de pessoas com vulnerabilidade, mormente as da terceira idade, assim como dar cobertura às crianças portadoras de deficiência e em situação de risco.

De recordar que o I Volume teve como beneficiárias a Associação Cabo-verdiana de Luta contra a Violência Baseada no Gênero (ACLCVBG) e a Associação Cabo-verdiana de Luta contra o Cancro (ACLCC). Já o II Volume beneficiou o Centro de Acolhimento para Crianças com Vulnerabilidades Especiais (CACVE), na ilha de São Vicente (Cabo Verde).

O projeto preserva o seu carácter multilingue, incentivando escritos em crioulo, português, francês, espanhol e inglês, atendendo, assim, às solicitações das participantes no país e, sobretudo, na vasta e querida diáspora cabo-verdiana.

Este III Volume, contou com inovações: participação de homens, num total de 41, respondendo assim ao desejo e ao interesse dos mesmos em escrever sobre mulheres; e com 2 livros: 1 de prosas com 97 (87 mulheres e 12 homens), e outro de poesias e pinturas, com 153 trabalhos (124 mulheres e 29 homens), totalizando 250 trabalhos.

É propósito da coordenação continuar com a dinâmica imprimida pelos pontos focais nos municípios e nas comunidades emigradas, já que deram um toque especial durante a organização do último volume, contribuindo para uma maior promoção e divulgação do projeto, que se quer mais efetiva e eficaz e com alcance ainda maior.

Recorde-se que o lançamento do III Volume da antologia aconteceu no dia 08 de março de 2023, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, prestando assim uma homenagem a todas as mulheres do mundo inteiro.

Com esta saio de cena. deixando aquele abraço amigo de sempre!

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Ora viva! ✌️ 

É com o peito repleto de orgulho e gratidão, mas sobretudo de surpresa e humildade, que venho partilhar contigo esta boa nova: sou uma das premiadas da II Gala de Mérito Migrante, cuja cerimónia acontecerá esta sexta-feira, na Assembleia da República, em Lisboa.

Que fez ela de tão relevante para merecer tamanha honra, deves estar a perguntar. Criei o Empodera-te!, o qual está a afirmar-se como uma referência incontornável no empoderamento feminino na lusofonia. Por diversas ocasiões dei-te conta de acontecimentos promovidos e/ou relacionados com o meu movimento social, que, em apenas oito meses, conquistou tanto e bem mais tem ainda para conquistar.

Convém ressalvar que este prémio, fruto de uma organização da Associação Lusofonia Cultura e Cidadania, em parceria com a Assembleia da República portuguesa, cofinanciado pelo Alto Comissariado para as Migrações e apoiado por várias entidades, não é apenas uma conquista pessoal. É igualmente de todos aqueles que me ajudaram, que acreditaram em mim, que confiam no que estou fazendo e que me acompanham em todos os momentos, sobretudo nos mais desafiantes. Sim, porque não há sucesso sem dificuldade ou apoio.

Sobre a Gala de Mérito Migrante

A II Edição da Gala de Mérito Migrante vai decorrer no dia 15 de setembro, na Assembleia da República, e destina-se a reconhecer o mérito de pessoas e instituições que tiveram a capacidade de transformar um sonho em realidade, criando iniciativas, negócios ou liderando transformações significativas na mudança de mentalidades, ilustrando boas práticas, exemplos de inovação ou de capacidade de gestão e de promover casos de sucesso de migrantes, reconhecendo o contributo para a sociedade portuguesa.

Reconhecer o empenho e dedicação de pessoas, instituições, personalidades e cidadãos anónimos na promoção do bem-estar social e da cidadania ativa; identificar, divulgar e promover boas práticas das (e junto das) comunidades migrantes; sensibilizar a sociedade para a importância do contributo do migrante para o desempenho nacional e prevenir estigmas e preconceitos contribuindo para a dignificação do papel do migrante na sociedade são os objetivos fundamentais para a atribuição deste prémio.

Os premiados são homens e mulheres, rostos anónimos de diferentes origens, raças ou credos que fazem da ciência, da arte, da cultura, da cidadania, entre outros, a sua mais elevada manifestação de determinação e coragem no caminho natural da aventura do homem pela Terra, tendo como meta a evolução e o progresso para dar resposta às necessidades sociais, económicas e culturais a fim de contribuir, com o seu esforço diário, para o crescimento conjunto numa sociedade marcada pela diversidade e que se pretende de crescente tolerância e de afetos partilhados.

Deste modo, a gala de reconhecimento de Mérito Migrante pretende distinguir e incentivar outros migrantes a conquistar o seu espaço no seu percurso de vida, tendo em conta a integração, a celebração da união dos povos e a defesa das liberdades e garantias fundamentais de todas as pessoas, na sociedade de colhimento.

Despeço-me com aquele abraço amigo e a certeza de que caminhamos juntos!!!!! 💪🏻💪🏻💪🏻

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Ora viva! 🖖

Se tens acompanhado as minhas publicações nas redes sociais, já deves saber que o fim de semana foi intenso até dizer chega. A todos os níveis. Além do cansaço extremo, pelas incontáveis horas passadas na bilheteira do Festival de Bem-estar, a ver e a ouvir de tudo, os últimos três dias foram de muita emoção.

Abro aqui um parêntesis para lembrar que lidar com o público é uma tarefa que implica um enorme desgaste emocional, muito mais do que físico. Sobretudo quanto parte dessa gente considera que merece aceder a um evento sem pagar ou pagar um preço irrisório, só porque sim, sem atentar-se aos custos que a a sua realização implica. Enfim... só um desabafo.

Voltando à narrativa, a também conhecida como Feira Alternativa correu lindamente, e melhor teria corrido não fosse a dona chuva resolver dar o ar da sua graça em dois dos seus três dias. Na sexta-feira à noite, o público até que resistiu, mas ontem à tarde... não houve determinação ou resiliência capazes de resistir à tromba de água que assolou Lisboa.

Eu sei que a chuva é uma bênção, sobretudo num país em que grande parte do território se encontra em seca severa ou extrema. Mas esta tinha que vir justamente no fim de semana em que decorria a nossa feira, que ainda por cima era ao ar livre? Boicote puro e duro do São Pedro.

Faço questão de referir esse ponto como forma de te fazer entender o significado da presença das pessoas na minha palestra, a qual encerrou o festival. Só mesmo o interesse pela causa e o apreço pela minha pessoa fez com que elas permanecessem até ao final, só para assistirem à minha intervenção. Em nome do empoderamento feminino, dei o meu melhor para lhes proporcionar um momento inspirador, revelador e impactante, no fundo, empoderador.

Reitero aqui a minha mais profunda gratidão e admiração às empoderadas que atenderam ao meu chamado e deram o ar da sua graça no Espaço Crescer. Um bem haja a cada uma que dançou, riu, chorou, emocionou, abraçou, partilhou, acreditou e sentiu a magia do Empodera-te! É isto que me move, é isto que faz com que tudo valha a pena.

Disse o grande Fernando Pessoa que "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Garanto-te que de pequena a minha alma nada tem e que a causa que abracei como propósito de vida vale verdadeiramente a pena. E sou feliz por constatar que cada vez mais mulheres acreditam em mim, no Empodera-te!, na causa, mas, acima de tudo, nelas próprias e no seu direito à capacitação, ao desenvolvimento pessoal, ao autoconhecimento, à igualdade, à liberdade, à sororidade, à equidade e à felicidade.

Cada uma delas são, sem sombra de dúvida, uma Superwoman, com tudo o que precisa para mudar o mundo. E juntas vamos promover uma sociedade mais justa e igualitária. Termino com estas palavras que ontem proferi no final da palestra:
Em nome do empoderamento feminino
Juntemos as mãos
Unamos os corações
Alinhemos os chacras
Iluminemos a alma
Celebremos as conquistas
Despertemos as consciências
Aceitemos as fragilidades
Assumamos o poder pessoal
Lutemos pela igualdade
Ergamos a cabeça e digamos sim, mil vezes sim
A mim, a ti, a ela e a todas as outras deste planeta

Um abraço amigo e até breve!

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Ora viva! 🖖

Como este fim de semana vou estar inteiramente dedicada ao Festival de Bem-estar, como já dei conhecimento através das redes sociais, aproveito este momento de pausa numa semana muito corrida para trazer-te mais uma crónica amiga, ainda que não seja inédita.

Ainda que um bocado desfasada no tempo, já que o assunto sobre o qual esta se debruça acabou há exatamente um mês, este meu texto foi publicado no portal de notícias Balai Cabo Verde no passado dia 1 de agosto, precisamente no dia em que arrancou a Jornada Mundial da Juventude a quem dediquei uma reflexão, sob o olhar do lisboeta. Espero que gostes!

Lisboa é palco do sagrado encontro entre o pontífice e a juventude

Lisboa, a cidade das sete colinas, acolhe, de hoje e até domingo, um evento inédito, inesquecível, quiçá irrepetível: a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). É com devoção, entusiasmo e orgulho que o faz, afinal trata-se do sagrado encontro da juventude católica com o seu líder máximo.

A capital portuguesa torna-se assim um ponto de convergência para a fé, a celebração e a diversidade. Semanas há que os seus residentes e visitantes começaram a sentir uma energia singular, especial, mágica. Obras um pouco por toda a parte, ruas ornamentadas com bandeiras dos países representados, murais coloridos, novos painéis de sinalização, mensagens de boas-vindas nos transportes públicos e cartazes afixados em pontos estratégicos eram indícios claros de que se preparava para receber o maior evento da sua história.

As emoções estão à flor da pele, os sentimentos ao rubro, os corações em êxtase. A presença de milhares e milhares de jovens, vindos de praticamente todos os cantos do mundo e unidos numa atmosfera de fé, esperança e comunhão, visando unir suas crenças, valores, sonhos, expectativas e aspirações para o futuro, a ninguém deixa indiferente, a qualquer um comove.

Durante os próximos (seis) dias, os jovens hão de espalhar-se pelas ruas da urbe que viu nascer Luís de Camões, Fernando Pessoa e Amália Rodrigues, participando em iniciativas como missas, orações, workshops, concertos e atividades comunitárias. Nesta primeira semana do mês de agosto do ano de 2023, a pluralidade de origens, idiomas e culturas entrelaça-se com a hospitalidade de quem recebe, numa linguagem universal de amor, fraternidade e solidariedade.

Nas suas artérias é perceptível a disposição vibrante da mocidade misturada com a devoção espiritual, criando uma sinergia única, solene, divina. Os sorrisos radiantes e os cânticos de louvor estão em todo o lado, num inequívoco testemunho da força e da fé que os une. A eminência da presença de Sua Santidade o Papa Francisco, bem como a expectativa de ouvir as suas inspiradoras palavras, faz ecoar nos corações um frenesim de entusiasmo, uma sensação de júbilo, uma aura de esperança, uma lufada de divindade.

A cidade da luz boa é hoje um verdadeiro símbolo da fé cristã, da partilha de experiências e da construção de laços de amizade que transcendem fronteiras, imune às diferenças étnicas, políticas, culturais e linguísticas. As suas calçadas ganharam uma vida muito mais rica e interessante do que aquela que os 4,5 milhões de turistas que anualmente recebe é capaz de proporcionar.

Paira no ar uma aura de união, comunhão, emoção e devoção. Para quem vive no coração da metrópole, a pouco mais de um quilómetro de dois dos principais palcos das atividades, o Parque Eduardo VII e o Terreiro do Paço, como é o meu caso, a vivência desta realidade chamada JMJ assume diferentes contornos, acrescenta novas perspectivas, provoca outras experiências, desperta inéditas emoções. Nestes dias memoráveis, Lisboa afigura-se como um farol de fé, onde os jovens católicos contatam com o seu pastor, estreitando os laços que os unem e fortalecendo a fé que os move.

A importância do evento é pujante, o ir e vir dos peregrinos constante, o aumento da circulação de pessoas flagrante e a troca de histórias e calor humano contagiante. Ouve-se falar praticamente todas as línguas, com predominância – pelas razões óbvias – do inglês, do espanhol e do francês. Entre quem está e quem chega compartilham-se vivências, dificuldades e alegrias, revelando a heterogeneidade e a unidade do catolicismo ao redor do planeta. O gosto em receber, acolher, ajudar, amparar, orientar, desfrutar é algo que se guardará na memória e no coração para todo o sempre.

É legítimo esperar que a JMJ 2023 impacte profundamente todos que dela fizeram parte, sejam residentes ou visitantes, reforçando a crença na força da juventude, no poder da união e no respeito à diferença. Faço votos para que este encontro histórico sirva como uma luz para iluminar o caminho dos mais novos, guiando-os na busca pelo bem comum e na construção de um mundo mais justo e fraterno.

Mas afinal, o que é a JMJ?

É um encontro dos jovens de todo o mundo com o Papa. Foi instituído em 1985 pelo papa João Paulo II. De acordo com a sua organização, é também “uma peregrinação, uma festa da juventude, uma expressão da Igreja universal e um momento forte de evangelização do mundo juvenil”.

Os números da JMJ Lisboa 2023:
– Entre 1 e 1,5 milhões de pessoas;
– Um custo à volta dos 160 milhões de euros;
– Dois concelhos envolvidos e 100 hectares de terreno ocupado;
– Cerca de 16 mil efetivos alocados à segurança;
– Cinco línguas oficiais;
– Um milhão de hóstias e duas toneladas de trigo para o seu fabrico;
– 128 horas de visita do Papa a Lisboa;
– Presença do Papa em 19 cerimónias;
– Mais de 313 mil peregrinos inscritos;
– 151 países representados;
– Cerca de 33 mil voluntários inscritos;
– 737 bispos inscritos;
– 29 cardeais inscritos;
– 350 milhões de euros de retorno financeiro para Portugal.

Nos próximos três dias, se puderes dá um salto até ao Parque de Jogos do Inatel, em Alvalade, de preferência no domingo, que é o dia em que vou dar uma palestra "em nome do empoderamento feminino". Vou lá estar o tempo todo e seria um prazer ver-te por lá.

Aquele abraço amigo e até breve!

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Ora viva! 🖖

Para esta primeira segunda-feira de setembro, em que grande parte dos mortais regressa à rotina, proponho dar-te conta da crónica de junho para o Balai Cabo Verde, dedicada a outro dos meus temas favoritos, aquele que me levou a criar o movimento social Empodera-te!, através do qual intento dar um ativo e efetivo contributo para a causa feminina.

Antes disso, deixa-me dizer-te que, tendo em conta as responsabilidades acrescidas que agora tenho em mãos, dificilmente conseguirei cumprir a pauta de três publicações semanais, como foi hábito desde a criação deste blog. Ainda não me decidi se as minhas visitas aqui serão semanais ou bissemanais, o que estou em condições de garantir é que não voltarei a estar ausente por tanto tempo. Tens a minha palavra!

Retomando ao assunto que me trouxe aqui, eis a minha homenagem às mulheres inspiradoras com quem tenho o privilégio de cruzar e conviver nesta minha caminhada. Boa leitura.

Mulheres que impactam são mulheres que importam

No passado dia 20 de junho, tive o privilégio de estar presente na primeira edição da Forbes Women’s Summit, decorrida em Lisboa e focada no "poder do agora". O evento era de requinte, o programa - que juntou líderes inovadoras e visionárias - de excelência e o painel de oradoras de luxo. Tudo foi concebido e concretizado ao pormenor, de modo a que cada um de nós se sentisse bem-acolhido, especial, na verdade. O feminino esteve presente em cada detalhe, cada pitch, cada conversa, cada momento. Do início ao fim, marcado pela entrega de um prémio de mérito à Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud.

Enaltecer a mulher e a sua performance é uma atitude que jamais se esgota na sua significância, na sua relevância, na sua pertinência, na sua magnificência. Prova disso é o movimento social em prol do empoderamento feminino por mim criado em janeiro deste ano e que têm estado a inspirar, impactar e transformar tanta gente em Portugal, em Cabo Verde e até no Brasil.

Por considerar que iniciativas que engrandecem e enobrecem o feminino, causa pela qual sou admiradora confessa e na qual tenho intensificado a minha atuação nos últimos meses, são de se louvar e aplaudir, visa esta crónica partilhar com quem não teve a sorte de estar presente nessa atividade da Forbes Portugal as suas declarações mais impactantes.

A atleta olímpica Patrícia Mamona, a primeira convidada a dar a cara, e voz, deixou claro que "Somos invencíveis se acreditarmos que somos invencíveis" e que a "persistência leva à excelência". Nini Andrade Silva, uma das mais prestigiadas designers de interiores do mundo, que se assume como uma simples garota do Calhau, local onde nasceu, foi das que mais inspirou as dezenas e dezenas de pessoas presentes no Palacete Tivoli. Da boca dela bebi cada palavra, cada afirmação, cada recado, cada recomendação, que passo a citar: "O planeta não precisa de nós, nós é que precisamos do planeta", "Projetei-me no futuro e comecei a andar para lá", "Quem tem mais possibilidade, mais visibilidade, tem a obrigação de ajudar", "Somos todos especiais", "Há que ter respeito pelos outros, respeito por nós próprios, e isso faz de nós pessoas importantes" e "Autenticidade, naturalidade, trabalho bem feito e certeza do que estamos a fazer é o que nos conduzirá ao sucesso".

Da body shaper expert Izabel de Paula, a mais emotiva e emocionada de todas as intervenções, retive que "Ser honesto, humilde e saber fazer as perguntas certas leva-nos aonde quisermos" e que "Nós nascemos para fazer, para ajudar alguém, e essa coisa de ajudar alguém vai ser algo que vai fazer-nos prosperar na vida. Então, cria algo para alguém, para ajudar alguém, que ficarás rico". Por ter-me identificado tanto com o posicionamento dela, convidei-a para testemunhar na terceira edição do Empodera-te!, prevista para janeiro de 2024, na cidade da luz boa. O convite foi aceite de bom grado, já que para esta self-made woman brasileira apoiar é algo que faz parte da sua essência.

Da Rita Piçarra, diretora financeira da Microsoft Portugal, que decidiu reformar-se aos 44 anos de idade, por ter atingido o patamar de estabilidade financeira pela qual trabalhou durante mais de 20 anos, ouvimos que "temos o poder de fazer da nossa vida aquilo que bem entendermos". Das restantes intervenientes, demasiadas para serem citadas uma a uma, destaco as seguintes declarações: "O óbvio para nós pode ser o milagre para alguém", "Dar felicidade aos outros é uma alegria", "É possível sermos a probabilidade de um em um milhão", "Desde que se tenha ambição, pode-se chegar ao topo", "Influenciar é ser autêntico e um influencer tem a responsabilidade para com aqueles que o seguem, mas principalmente, e acima de tudo, para consigo próprio", "Uma das grandes responsabilidades da liderança é falar a verdade" e "O caminho natural do sucesso é mentorar".

Depois de tudo o que acabaste de ler, pergunto: para quando o teu agir? Para quando o teu compromisso contigo e com os outros? Para quando o efetivar da tua pegada neste mundo? Para quando o teu poder do agora?

Aquele abraço amigo e até à próxima!

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Set23

A felicidade não tem regras

por Sara Sarowsky

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Ora viva! 🖖

A tua solteira favorita está de volta, cinco meses depois, e intermináveis acontecimentos pelo meio. Quanta saudade de estar aqui, quanta vontade de partilhar coisas, quanta necessidade de voltar a ser a voz amiga dos solteiros da lusofonia.

Escuso dizer que tenho muito para contar, o que prometo ir fazendo aos poucos. Por ora, neste primeiro dia de setembro, o mês da rentrée, ou seja, dos recomeços, trouxe a minha última crónica para o Balai Cabo Verde. Espero que gostes, comentes, partilhes e recomendes.

A felicidade não tem regras

O anúncio de uma conhecida marca de gelados em Portugal, cujo jingle tem tomando de assalto os meus ouvidos ao longo deste verão, inspirou-me a escrever esta crónica, dedicada a um dos meus temas favoritos, aquele sobre o qual jamais me canso de escrever. Consegues adivinhar a que me refiro? Dou-te uma dica: é o mesmo com que me estreei aqui no Balai Cabo Verde, já lá vão dois anos e cinco meses.

Na vida, há poucas certezas. Uma delas é que a felicidade não se encontra num manual de regras, muito menos se sujeita aos caprichos alheios. Ela é uma jornada única e pessoal, uma aventura que nos leva por caminhos inexplorados e desafios imprevistos. É como o vento que toca suavemente a nossa pele, impossível de segurar, mas maravilhoso de se sentir.

Ser feliz não se enquadra em fórmulas mágicas ou padrões pré-definidos. É mais do que apenas um sorriso no rosto; é uma atitude que cultivamos no íntimo, na essência, ao longo da existência. A felicidade reside nas pequenas coisas, nos ínfimos gestos e momentos da vida. Ela está nos raios de sol que atravessam as cortinas pela manhã, no riso inocente de uma criança, no cheiro da terra molhada depois da chuva, no canto de um pássaro, num abraço sincero, num beijo apaixonado, numa presença amiga.

A busca pela felicidade assemelha-se a uma odisseia no espaço, a uma aventura no deserto, a uma expedição à selva, a uma escalada ao Evereste. É notar a alegria nas entrelinhas da vida, mesmo nas situações mais desafiadoras. É encontrar beleza na imperfeição e lições nos obstáculos. A felicidade está entrelaçada com a nossa perspectiva e disposição para abraçar o desconhecido, para aceitar o imprevisto e para gerir o incontrolável.

Ela é um estado de espírito e um estado de espírito feliz transcende as circunstâncias externas. Podemos encontrá-la tanto sob o sol escaldante como sob a chuva fria, tanto nas lágrimas de tristeza como nos sorrisos de alegria. Trata-se de uma escolha diária: ver o lado luminoso da vida, mesmo quando as sombras nos rodeiam. Trata-se de uma vontade imensa, intensa, inabalável, de estar bem e de estar bem com tudo o que nos rodeia.

Praticar a felicidade é uma arte que requer dedicação, disciplina, treinamento e experiência. Assim como qualquer habilidade, exige esforço e persistência. É um ato de autocompaixão e autoaceitação, de aprender a valorizar a jornada tanto quanto o destino. Praticar a felicidade é cultivar relacionamentos saudáveis, perseguir sonhos, abraçar o presente e nutrir a mente e o corpo com boas energias.

Sempre que liberta das amarras das regras convencionais, ela flui como um rio sereno, manifestando-se quando nos permitimos ser autênticos, quando abraçamos nossas peculiaridades e quando escolhemos a gratidão em vez da reclamação. Não é uma meta distante, antes uma experiência que vivemos a cada momento, transformando as nossas vivências numa tapeçaria rica de emoções e recordações.

A felicidade aguarda por aqueles que ousam aceitar a vida de braços abertos e olhos transbordantes de curiosidade e esperança. Então, nessa busca por ela, lembra-te que não há um manual a seguir. Que o caminho é teu, as escolhas são tuas e a jornada igualmente tua. Que possas praticar a arte de ser feliz, encontrando alegria não apenas nos destinos grandiosos, mas acima de tudo nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e momentos que compõem o puzzle da nossa existência.

Aquele abraço amigo de sempre e até breve!

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Empodera-te! 2 - Post divulgação.png
Ora viva! 🖖

Interrompo este longo interregno, ainda que perfeitamente justificável, para dar-te conta de que já se encontram abertas as inscrições para a segunda edição daquele evento em prol do empoderamento feminino do qual dei-te conhecimento em várias publicações, tanto aqui como nas redes sociais. 

Desta vez, acontecerá no dia 27 de maio (sábado), entre as 10 e as 19 horas, no CCB - Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com o apoio institucional da Câmara Municipal de Lisboa, do Dino D’Santiago (padrinho) e da embaixatriz de Cabo Verde em Portugal (madrinha).

Será um evento de dia inteiro, com pausa para almoço, repleto de palestras motivacionais, testemunhos, partilhas, música, dança, networking e feira de negócios. O programa promete momentos inesquecíveis, que só quem esteve no primeiro evento saberá confirmar.

Num total de 6 painéis, 12 palestras, 4 momentos musicais, 3 testemunhos e muitas surpresas, estão confirmadas as presenças de:
Lura (cantora cabo-verdiana)
- Manuela Brito (embaixatriz cabo-verdiana)
Carla Nunes Semedo (vereadora da Câmara Municipal de Cascais)
- Abdul Seco (vereador da Câmara Municipal da Amadora)
Carla Visi (cantora brasileira)
Ellah Barbosa (cantora cabo-verdiana)
Núria Barros (cantora de ópera lírica)
Natália Corte (empreendedora de origem cabo-verdiana)
Maria João Liso (personal trainer portuguesa)
José Acácio (personal trainer brasileiro)
Valquiria Porto da Rosa (co-fundadora brasileira da escola Manamiga)
Evódia Graça - mentora de líderes cabo-verdiana 
Ana Gomes - hipnoterapeuta clínica portuguesa 
Liliana Brazuna - terapeuta de casal portuguesa 
Georgina Angélica - formadora e consultora luso-cabo-verdiana 
Kwenda Lima - artista e fundador da Art Kaizen
Flávia Bravo - empreendedora e mentora de negócios brasileira 
Sara Coimbra - empresária e empreendedora luso-cabo-verdiana 

Por confirmar estão as presenças de Carlos Moedas (presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Filipa Roseta (vereadora da Câmara Municipal de Lisboa) e de Lin Man (vereadora da Câmara Municipal da Amadora).

O evento contará ainda com a atuação das Batucadeiras Ramedi di Terra, que farão a abertura do evento, juntamente com a Lura, e uma homenagem ao Dia de África, celebrado a 25 de maio.

A inscrição custa 25 euros e pode ser feita através deste link.

Garante já a tua vaga e vem (re)viver a magia do Empodera-te!, movimento social que visa inspirar, impactar e transformar em nome do empoderamento feminino.
 
Empodera-te! connosco 💪🏻
 
Aquele abraço amigo e até um dia destes!

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Foto de capa Podcast.png Ora viva! 🖖

Antes tarde do que nunca, diz a sabedoria popular. Absolutamente de acordo, digo eu. Ainda que com um dia de atraso, eis o novo episódio da saga Ainda Solteiros, o qual assinala o final da primeira temporada do podcast.

Neste 20º episódio, que deveria ter ido para o ar ontem, faço um apanhado daquilo que foi uma aventura que começou há cinco meses e que tanta aprendizagem, partilha, prazer e orgulho me proporcionou. O saldo é absolutamente positivo, apesar de não ter conseguido atingir todos os objetivos a que me propus.

Como tal, a pausa que vou agora fazer, vai-me permitir, não só dedicar com mais afinco à segunda edição do Empodera-te!, movimento de empoderamento feminino por mim criado, mas também recarregar baterias, alinhar expectativas, traçar outras estratégias, definir novas metas e procurar boas parcerias, com sorte, obter patrocínios que me permitam regressar à gravação em estúdio, podendo assim voltar a receber convidados. No fundo, este período de pausa visa igualmente renovar as esperanças e revalidar o propósito de levar uma voz amiga aos solteiros da lusofonia.

Escuso dizer que o episódio Chega ao fim a primeira temporada já está disponível nas plataformas do costume: Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts. Clica em qualquer um destes três links e estarás com a Sara Sarowsky.

Nesta hora di bai (como se diz na minha língua materna), quero expressar o meu profundo agradecimento pela tua audiência, pela tua reação, pela tua interação, mas sobretudo, pela confiança depositada nesta tua solteira favorita.

Não se trata de um adeus, mas antes de um até já. Vou sentir saudades e estou em crer que tu também, afinal foram meses e meses de companhia semanal, recheada de partilhas íntimas, sempre na primeira pessoa.

Beijo 💋 em ti e até breve!

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