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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Cheguei, e comigo trouxe um novo episódio do Ainda Solteiros, acabadinho de estrear nas plataformas do costume. Disponível há pouco mais de uma hora no Spotify, na Apple e na Google, intitulei este 15º progama de Toda a verdade sobre a regra dos 90 dias.
Ah pois é, conforme adiantado no post anterior, chegou a vez de eu falar-te de uma das mais contundentes e controversas regras de relacionamento, da qual sou defensora convicta, ainda que esteja consciente de que, nos dias que correm, são autênticos unicórnios os homens que aceitam esperar meses e meses para reclamar o seu bilhete premiado, se é que me entendes...
Como tal, na conversa amiga desta semana faço um apanhado dos motivos pelos quais se recomenda a abstinência sexual nos primeiros três meses da relação. Ao longo de 28 minutos fiz uma viagem que começou nos ensinamentos do Steve Harvey, autor do best-seller 'Comporte-se como uma senhora, pense como um homem', escalou nos argumentos da autora da página 'Artes Família' para, por fim, aterrar nas considerações de Myisha Battle, coach que vem esclarecer a diferença entre os conceitos "fazer amor" e "fazer sexo". Pelo meio, parei aqui e acolá nas minhas próprias experiências pessoais, já que sou absolutamente apologista da ideia de que dar o corpo ao manifesto logo nos primórdios do relacionamento não é uma boa táctica para quem almeja algo mais do que sexo casual.
Convido-te a ouvir, partilhar, recomendar, comentar e assimilar o conteúdo da última aventura de um podcast chamado Ainda Solteiros. Beijo beijo 💋e até sexta-feira, altura em que trarei outra mão cheia de passos para te apaixonares por ti!
Viva!
Um artigo da Máxima, datado de outubro do ano passado, desafiou-me a refletir sobre quanto tempo sem sexo pode ser considerado demasiado. Dada a sua a pertinência, proponho para hoje uma análise objetiva e despudorada do assunto. Alinhas?
A minha solteirice de longa duração, aliada ao facto de ser francamente avessa ao sexo casual (ainda no outro dia alinhei numa traquinice que só serviu para provar que não é prática com a qual me identifique, mas sobre isso falarei noutra oportunidade), remeteu-me a um "confinamento" sexual cuja duração extravasa o estado de calamidade. ☺️
Períodos de abstinência sexual são tão necessários quanto o jejum, mas quando prolongados em demasia, especialmente por razões alheias à vontade, poderão ter consequências físicas e psicológicas bastante percetíveis. Sobre esta questão, a sexóloga e terapeuta familiar Marta Crawford garante que "individualmente as pessoas são capazes de aguentar mais tempo sem uma relação sexual", daí que recorrer à masturbação seja uma forma de se satisfazerem. "Uma pessoa que se masturba consegue aguentar bastante tempo sem uma relação a dois. Quem não o faz também resiste mais tempo, já que por alguma razão não tem motivação sexual", assegura.
"Quando não existe tanta prática, de alguma forma o organismo regula-se a essa falta e vai sendo cada vez mais capaz de regular a sua vontade sexual ao longo do tempo", explica a terapeuta sexual. Em contrapartida, existem pessoas com grande necessidade de satisfação sexual, e de proximidade e intimidade também. Para essas a sexualidade é muito importante, determinante até para o seu equilíbrio e bem-estar, e por é essa razão que precisam de ser sexualmente ativas. "Uma pessoa que tem uma atividade sexual semanal ou diária, obviamente quando deixa de ter lida mal com isso, porque a sua vontade é mais frequente e a abstinência mais difícil de gerir", explica a sexóloga.
Em suma, perante a abstinência sexual, podem ser identificados três tipos de perfis:
1. Pessoas a quem o facto de não terem sexo não lhes cria qualquer tipo de conflito e estão perfeitamente bem nesta circunstância.
2. Pessoas que ficam nervosas, com uma grande ansiedade, insatisfação e um sentimento de solidão.
3. Pessoas que sentem na pele a falta de sexo, ao ponto de terem ter insónias, perturbações e mau-humor.
Reza a experiência desta especialista em sexo, que ter uma vida sexual constantemente ativa é um privilégio ao alcance de poucos. O resto dos mortais oscila entre períodos de sexo frequente e épocas de jejum, independentemente de terem ou não um parceiro.
Moral desta crónica: pode-se perfeitamente viver sem sexo, mas não é a mesma coisa. Daí que nunca será possível definir um número certo sobre quanto tempo é muito tempo sem sexo. No meu caso, sei que é muito tempo, muito mesmo! 😉
Aquele abraço amigo de até breve!
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