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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! ✌️
Empenhada na "campanha eleitoral" com vista ao terceiro mandato como o melhor de Portugal na categoria Sexo e Diário Íntimo, proponho para hoje mais uma abordagem sobre o tema central deste blog: a solteirice, com especial ênfase no facto de uma pessoa solteira não ser (necessariamente) uma pessoa infeliz.
A crença de que o solteiro, sobretudo se for do sexo feminino, é uma criatura amargurada e/ou ressentida, no fundo infeliz, é tão antiquada quanto desadequada. Existem, e não são poucas, pessoas desemparelhadas que estão perfeitamente à vontade com a sua condição amorosa. Assim como existem emparelhados felizes, existem solteiros felizes. Pelos caracteres deste blog, tenho um orgulho imenso em contribuir para desequilibrar essa balança em favor da felicidade a solo.
Ser solteira é uma condição que, na maioria dos casos, sequer depende inteiramente do nosso querer. Agora ser solteira infeliz só depende da vocação/opção de cada uma. No meu caso, assumo que é uma situação que é-me deveras confortável, não só por gostar de ser dona e senhora do meu destino, mas também por ter a plena consciência de que só é possível ser feliz a dois se souber ser feliz a um. Toda e qualquer fórmula, e forma, de felicidade começa e acaba num único ingrediente: amor próprio. Sem isso, não tem como ser feliz na companhia de outro alguém, menos ainda fazer esse outro alguém feliz.
É certo que uma atuação au pair tem as suas vantagens (oh se tem!). Contudo, a atuação a solo também tem, com o diferencial de o palco ser todo nosso, sem necessidade de termos que dividir o protagonismo. Single mine, se estás solteira (por opção própria ou alheia, isso é lá contigo), lembra-te destas minhas palavras e, ao invés de lamentares a falta de um par, celebra a tua abundância de liberdade: liberdade para ser feliz, liberdade para ser gostosa, liberdade para ser poderosa.
Aquele abraço amigo de sempre e não te esqueças de votar para os Blogzillas do Ano!
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