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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
No embalo das duas últimas crónicas, que versaram essencialmente sobre o amor e suas complicações, nada mais pertinente que um olhar sobre o inimigo número um de qualquer relação amorosa e o maior pesadelo de quem ama: a traição.
Sobre isso, começo por dizer que ninguém está livre da traição e que quem nunca provou deste amargo sabor deve-se considerar a mais sortuda das criaturas. Traição é algo deveras penoso, difícil de superar, especialmente se gostamos mesmo do nosso parceiro ou nele confiamos plenamente. Podemos prevê-la, minimizá-la, fintá-la, ignorá-la e até perdoá-la, mas evitá-la é algo que dificilmente passa pela decisão de quem leva com os cornos (perdoa-me a expressão um tanto ou quanto ordinária).
Quem sabe por estar a par daqueles danos irreversíveis para o coração de que falei no post anterior, o Psychology Today encetou uma investigação no sentido de desvendar os tipos de pessoas com maior propensão para "dar uma facadinha na relação". Três perfis foram identificados:
1. Quem utiliza (ativamente) as redes sociais
Diariamente somos confrontados com evidências de que o social media tem vindo a assumir uma influência cada vez mais nociva nos relacionamentos amorosos. Acerca disto, a Cyberpsychology, Behavior and Social Networking apurou que a excessiva utilização das redes sociais é capaz de originar conflitos no relacionamento, que poderão repercurtir-se em traições e até mesmo divórcios. Que o digam os Second Loves, Tinders, Cupids e companhia ilimitada.
2. Quem já tenha traído
Pessoas que já traíram uma vez têm uma maior probabilidade de o vir a fazer novamente. Lembro-me perfeitamente do primeiro namorado que me fez vestir a carapuça de rena a dizer-me que para quem trai o que custa mesmo é a primeira vez. A partir daí é só deixar-se ir. É por isso que nem sequer cogito a hipótese de me envolver com alguém comprometido. Além de moralmente questionável, fico com uma clara noção do que posso esperar desse fulano.
3. Quem tenha poder
Aquela velha ideia de que o poder "dá a volta" às pessoas parece mesmo ser verdadeira. E esta máxima aplica-se a ambos os sexos, garantem vários estudos científicos. Tal deve-se ao facto do poder fazer com que os indivíduos tenham maior confiança em atrair novos parceiros e, assim, a tornarem-se mais prováveis traidores. Sem falar que muitos envolvem-se com pessoas poderosas à espera de levaram vantagem ou ficarem bem vistas aos olhos da sociedade.
Como disse há pouco, ninguém está livre de tal drama emocional. Ao menos com este artigo ficas a saber de antemão quais os tipos mais suscetíveis à prevaricação. Cuida desse coração e não permitas que ninguém to parta, pois ele foi feito para o amor e não para a dor.
Feliz sábado!
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