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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


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Longe de mim querer ferir suscetibilidades, até porque a beleza é algo muito subjetivo, mas o facto é que pessoas pouco apelativas ao olhar (vulgo, feias) são constantemente alvo de discriminação. Até na hora de coisar. Sim, já sabemos que as mais atraentes têm a priori maiores possibilidades de serem bem sucedidas na arte da conquista. O assunto aqui é outro e passo a explicar.

Um estudo das Universidades de Bristol e Southampton, publicado no British Medical Journal, assegura que a vontade de um homem usar preservativo numa relação sexual casual varia consoante a beleza física da parceira. Ou seja, se a gaja for bonita (boa como o milho também serve) ele não faz muita questão de se proteger, já que parte do princípio que ela será saudável. Agora, se a coitada teve o azar de não ter nascido bela ou rica (digo isso porque hoje em dia, desde que se tenha capital, pode-se perfeitamente comprar a beleza, e à la carte, convém salientar), aí sim, ele faz questão de evitar o contacto pele-pele.

Contraproducente, não? Talvez! O facto é que os dados estão aí para quem quiser tirar as suas ilações: 51 homens heterossexuais entre os 19 e os 61 anos foram convidados a avaliar fotos de 20 mulheres diferentes e a dizer com as quais concordariam ter sexo sem proteção. As conclusões não deixam margens para dúvidas: para eles, quanto mais atraente fosse a mulher, menores seriam as hipóteses de terem uma doença sexualmente transmissível e portanto maior a probabilidade de se deitarem com as mesmas sem proteção.

Estes dados só vêm reforçar aquela (velha e insensata) ideia que, regra geral, temos tendência a associar a boa aparência à saúde ou à ausência de algo com que nos devamos acautelar. O que muitas vezes se esquece, como se constatou neste caso, é que as doenças – sobretudo as sexualmente transmissíveis  – não olham a raça, credo, religião, filiação política, genética ou um físico atraente. Elas são democráticas, afetando feios, bonitos, pobres e ricos, brancos, negros, hétero, homo, bi ou trans.

O meu conselho aos meus seguidores masculinos? Na hora H usem primeiro a cabeça de cima e só depois a de baixo, de preferência devidamente equipada com capacete de latex.

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2 comentários

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De Sara Sarowsky a 01.07.2016 às 14:01

"Cabecinha" pensadora a tua!

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