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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Para hoje, trouxe-te um conto da minha autoria. Espero que gostes.
Era uma vez um pinto que andava com uma pita, mas que na verdade cobiçava uma puta.
A pita pensava que tinha encontrado no pinto o seu príncipe encantado, só que o pinto procurava ardentemente uma aventura com uma puta.
A pita olhava para o pinto, que por sua vez olhava para todas... à procura de uma puta.
A pita queria o pinto, mas o pinto queria a puta.
A pita fazia planos de futuro com o pinto, mas o pinto suspirava pelo dia em que cairia nos braços de uma puta.
A pita sentia que o pinto era único, mas o pinto achava que a pita era só mais uma.
A pita sonhava acordada com o pinto e o pinto tinha insónias por causa da puta.
Um dia a pita, cansada de não ver retribuído o seu afeto, desistiu do pinto, que não se importou porque assim teria mais disponibilidade para ir à caça da puta dos seus sonhos.
De tanto procurar, o pinto finalmente encontrou uma puta, aquela que achava que ia realizar todas as suas fantasias e satisfazer todos os seus desejos.
O que o pinto não sabia era que para a puta ele era apenas mais um pinto.
Quando descobriu que era só mais um na vida da puta, o pinto finalmente se apercebeu que a pita era única.
Mas aí já era tarde, pois a pita já não queria mais saber do pinto, que por sua vez não podia ouvir falar na puta.
Moral da estória: às vezes temos tudo o que precisamos para ser feliz, mas andamos demasiado focados naquilo que poderíamos ter que acabamos por perder o que nos fazia feliz!
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