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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva! ✌️
O fim de semana teve o sabor de tempos idos, onde a paródia - música, dança, convívio e palhaçada - governava com maioria absoluta. A sabura (diversão) arrancou ainda na quinta-feira, com um concerto de música brasileira no adro da igreja de Santos-o-Velho. No dia seguinte, foi a vez de assistir ao concerto dos 25 anos de carreira da minha conterrânea Lura, que soube levar o Coliseu dos Recreios ao delírio, numa performance digna de uma diva.
Após o espetáculo, já o dia tinha trocado e com o estômago a refilar, dei comigo a visitar - pela primeira vez - o icónico Galeto para um prego no pão tardio (ou devo dizer, matutino), tal como nos tempos da faculdade. Uma vez saciada a fome, ainda houve tempo e genica para uma ida até ao B.Leza para aquele pezinho de dança que tão bem faz à alma.
A noite de sexta-feira foi de tal ordem intensa, que não fui capaz de reunir energia suficiente para ir ao ginásio, o meu ritual sagrado de todo sábado. Por isso, acabei no sofá a treinar para a maratona de filmes, naquela que é uma das minhas modalidades favoritas quando se trata de lazer. O grand finale do fim de semana deu-se ontem com o espetáculo de outra conterrânea, a Nancy Vieira, criola de voz doce, sorriso franco e coração generoso, que encantou os presentes no Museu do Oriente com uma atuação fenomenal.
Circunstâncias à parte, socializar é deveras importante para o bem-estar psíquico e emocional do ser humano. Estar com amigos, rever conhecidos e/ou travar conhecimento com estranhos é uma ótima forma de sentirmos que fazemos parte de um todo, que pertencemos a algo. Nestas últimas semanas, tive mais vida social do que nos últimos anos e nem posso imputar a totalidade da culpa à pandemia, pois antes dela chegar já a minha vida social andava em coma induzido.
Neste mês do meu aniversário tem abundado motivos para celebrar. Posso dizer que se trata de um auspicioso indício do que será a entrada nos 4.4., o qual marcará o início de um novo ciclo na minha existência. Meu bem, espero que esta partilha te ajude a ver, com olhos de ver, que não precisamos de muito para ser feliz. Pré-disposição, boa vontade e companhia certa costumam ser quanto baste.
Despeço-me com o lembrete de que felicidade é um estado de espírito que devemos cultivar todo o santo dia, sob pena de não desfrutarmos do melhor da vida. Aquele abraço amigo e até quarta!
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