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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! ✌️
Um dos motivos na base do inexpressivo sucesso do meu trabalho (como blogger, cronista, autora e ativista) nas redes sociais prende-se com a incipiente exposição da minha vida pessoal. Mesmo ciente de que o talento (já) não é suficiente para se angariar uma legião de fãs, continuo de todo reticente em explorar a minha intimidade em nome de "likes", não obstante partilhar grande parte dela nos meus escritos.
Uma hora ou outra, baixa em mim o espírito "Kardashian" e lá publico um ou outro conteúdo mais íntimo, apenas porque me deu na real gana e não porque conto aumentar o número de seguidores ou gerar burburinho. Faço questão de angariar admiradores pela excelência e coerência do que faço e não por outra coisa qualquer.
Atenção, não estou a criticar quem adota outra postura, apenas a deixar bem claro que a minha recusa em postar "caras, bocas e carnes" prende-se com o facto de não me identificar de todo com esse tipo de exposição, por mais que reconheça a sua eficácia na conquista de likes, logo na hipótese de se ganhar dinheiro com publicações pagas.
Ainda em relação à exposição da minha vida privada, mais fácil é eu partilhar o que de mau me acontece do que o contrário. As frustrações, amarguras e provações divido-as com quem estiver à mão, já que "tristeza dividida é meia tristeza". No que toca à felicidade, apesar de se apregoar que "alegria dividida é alegria a dobrar", a minha postura é precisamente inversa. Há muito que aprendi que estarmos bem incomoda muita gente, inclusive pessoas bem próximas de nós.
Há muito que a sabedoria popular alertou para não gritarmos a nossa felicidade, já que a inveja tem sono leve. É neste sentido que hoje quero partilhar contigo um texto datado de outubro de 2016, e cujo tema, volvidos mais de cinco anos da sua publicação no site Já Foste, continua surpreendentemente atual: a inveja que a nossa felicidade pode despoletar nos outros.
Visto que o referido site não permite o copy-paste dos seus conteúdos, este link dar te á acesso ao post Quanto menos pessoas souberem, mais feliz tu serás, da autoria de Marcel Camargo, através do qual fica claro que sermos discretos em relação à nossa felicidade é a postura mais adequada para preservarmos a nossa sanidade emocional e espiritual.
Meu bem, despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e um "até quarta"!
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