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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Porque nunca é demais vestir a camisola desta causa; porque a violência é um atentado ao mais básico direito humano; porque a tolerância da sociedade para com tal prática deve ser zero; porque as vítimas não devem ficar caladas; porque os agressores não podem ficar impunes; porque quem cala torna-se conivente; porque mulher merece ser tratada com afeto e respeito; porque este é o tipo de coisa que me revolta; porque antes solteira do que numa relação abusiva; partilho contigo uma publicação da atriz Camila Pitanga sobre os vários tipos de agressão (física, psicológica, moral, sexual, etc.) a que pode estar sujeita uma mulher.
Toda e qualquer violência física e psicológica contra a mulher deve, sim, ser repudiada. Quando se fala em agressão, não devemos pensar apenas em socos, tapas e chutes. A agressão também se faz com palavras, atitudes e manipulações que ferem a nossa dignidade. Estar presa em um relacionamento abusivo é também não ter real dimensão da gravidade da situação. É preciso que fique claro aqui que as atitudes de Marcos Harter são de truculência e violência, principalmente psicológica, contra Emilly Araújo. Sempre é importante destacar: a lei Maria da Penha enquadra a tortura psicológica como violência doméstica.
Para além dessa nossa fala, o protagonismo do público em denunciar e amplificar o caso é comovente. Que nossa voz ecoe e ajude a não deixar uma de nós só. Porque se mexeu com uma, mexeu com todas, SIM.
Acredito que este tomar de posição, não só dela, mas de muitas outras figuras públicas e anónimas, seja uma reação ao caso de assédio sexual que envolveu, há coisa de dias, um conhecido galã das telenovelas brasileiras.
Junta-te a nós neste retumbante não à violência contra a mulher partilhando este artigo. Juntas somos mais fortes.
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