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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Hoje não há tempo para parir nenhuma crónica original, mas isso não quer dizer que vais ficar de olhos a revirar. Nada disso! Comigo trouxe o editorial de fevereiro da revista Saber Viver, da qual gosto muito, assinado pela diretora Tânia Alexandra e dedicado ao tema mais pertinente neste mês: amor.
Espero que o texto abaixo te inspire tanto quanto a mim e que faças bom uso das ilações a ele subjacentes.
Fundamental é mesmo o amor...
Crescemos a suspirar com histórias de amor perfeitas – que estão sempre no nosso imaginário, independentemente da idade – e a desejar ter uma relação onde tudo acontece como nos filmes, com a tal banda sonora que até parece ter sido escrita a pensar em nós.
Acredito em histórias de amor e em finais felizes, mas não tanto em relações perfeitas.
No início, os apaixonados exacerbam o que adoram e o que lhes atrai no outro e ignoram ou recusam ver o que não gostam. Os ‘defeitos’ ou as diferenças acentuam-se com a continuidade da relação, com a partilha da vida 24 horas por dia, todos os dias.
"Quem consegue controlar o quanto ama? Se conseguimos controlar, não é amor. Não sei que nome tem, mas não é amor – Julian Barnes"
A convivência é um desafio permanente que põe à prova o mais nobre dos sentimentos, o amor, e, por isso, este mês decidimos reunir bons conselhos e estratégias para que se inspire, cuide de si e da sua relação.
Falámos com diversos psicólogos e sexólogos para tentar compreender as diferentes fases do amor, o poder da química e da paixão, a importância da comunicação e da cumplicidade sem que isso anule a individualidade, o bem-estar sexual e os desafios permanentes que se colocam às relações duradouras.
Numa edição que enaltece o amor como fonte de inspiração nas artes, no cinema, nas canções, nos universos da beleza e da moda, deixamos-lhe também algumas reflexões: O que tem feito por amor e o que (não) seria capaz de fazer? E se o amor está presente de diversas formas, será que precisa de fazer mais pela sua relação amorosa, família, amigos ou pelo amor a si própria (afinal, somos a nossa relação mais duradoura!)?
Todos precisamos de amor. Nas mais diversas formas em que ele se manifesta. E se é muito fácil esquecermo- nos disto e cedermos ao ritmo alucinante do dia a dia, há que parar o "filme" mais vezes e pensar se o estamos a "representar" como devemos e merecemos.
É, por isso, urgente educar para os afetos, é urgente cuidar das relações, dar e receber. Trabalhar a capacidade de amar, conquistar, dar tempo, não desistir dos outros e, sobretudo, não desistir de si! Encontre espaço e tempo para amar.
"É impossível ser feliz sozinho", já dizia Tom Jobim…
Beijo💋 bom e ótimo fim de semana!
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