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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ainda na réplica do post anterior, alusivo ao Dia Nacional do Pijama, o de hoje aprofunda ainda mais a questão do dormir sem roupa, prática da qual assumo ser adepta incondicional. Para mim, sempre foi mais do que óbvio as vantagens inerentes a este hábito, mas agora é um jornal norte-americano, minimamente digno de confiança, que vem "certificar" este facto.
De acordo com o Huffington Post, dormir (completamente) nu traz pelos menos quatro benefícios a curto/médio prazo. Vejamos:
- Dormimos melhor: o corpo costuma baixar a sua temperatura durante o período em que descansamos. Os pijamas (principalmente os mais fofinhos) mantêm o corpo demasiado quente, impedindo o organismo de atingir a temperatura ideal. Este desequilíbrio faz com que tenhamos um sono mais leve e um menor período de descanso absoluto durante a noite.
- 'Pele com pele' ajuda a relaxar: "o contato pele com pele reduz a pressão arterial, diminui os níveis de stress e deixa-nos mais felizes", escreve o órgão no seu site.
- Ficamos mais apaixonados: um inquérito feito a 1000 casais britânicos revelou que aqueles que dormiam nus eram os que estavam mais contentes com as suas relações amorosas. Apenas 15% daqueles que dormem de pijama disseram estar satisfeitos com o seu parceiro.
- Um ambiente mais 'limpo': dormir com cuecas, bóxer, calças ou calções ajuda a criar um ambiente quente e húmido, ideal para o desenvolvimento de batérias, explica a mesma fonte.
A esses benefícios acrescento outros tantos, comprovados por experiência própria:
- Ganhamos pontos perante o sexo oposto: macho que é macho fica em brasas quando toma conhecimento de que uma mulher tem por hábito durmir nua (falo com total conhecimento de causa), já que associam essa ousadia a outros campos (se é que me estás a entender).
- Poupamos dinheiro: ao cortar nas despesas com a roupa de dormir, ficamos com mais verbas para gastar noutros itens, como lingerie, malas, sapatos, assessórios e por aí adiante (opções é o que não hão de faltar com certeza).
- Marcamos posição perante as outras mulheres: quando assumimos para as nossas amigas, colegas ou conhecidas que preferimos dormir sem roupa, das três uma: ou ficam mordidas de inveja, ou denotam admiração pela audácia ou demonstram curiosidade. O facto é que ninguém fica indiferente.
- Mais liberdade de movimento: o contato direto da pele com o lençol (de preferência de cetim ou 100% algodão), aliado ao facto de não termos nada a prender-nos os movimentos, faz com que desfrutemos de uma sensação única de liberdade durante o sono. Podemos dar as voltas que quisermos na cama, que não haverá nada a condicionar-nos.
Se como eu és avessa a dormir vestida, então não preciso dizer-te que esta prática goza de boa saúde e recomenda-se. Se (ainda) não aderiste, é mais do que hora de saires da tua zona de conforto e experimentar. Afinal, que terás a perder? De que nos vale o estatuto de solteira se não for para ousarmos e nos distanciarmos da classe acasalada?
Mas uma coisa te digo: se nascemos nus é porque podemos perfeitamente viver (nesse caso dormir), au naturel, como dizem os franciús. E com esta retiro-me de cena com a sensação do dever cumprido e a esperança de que tenha conseguido angariar um novo membro para o nosso clube dos 'sem pijama'.
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