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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Dado que estes dias a terminologia "xit" anda nas bocas do mundo - é brexit para aqui, mexit pra acolá, nexit pelo meio - e como gosto de estar a par do que acontece no mundo (convém!), o artigo de hoje é precisamente sobre "xit". Se bem que noutros moldes.
Refiro-me a "datexit", uma expressão recém-saída da minha prodigiosa imaginação para designar o cartão vermelho que se dá a uma pessoa depois de um encontro (dating), pelo simples facto desta ter demorado a dar feedback. Confusa? Não fiques, que já explico.
Há dias, saí com um pretendente (que conheci numa dessas aplicações da rede sobre o qual volta e meia escrevo sobre). A meu ver, a coisa até correu bem, mas o fulano só deu feedback seis dias depois. Seis dias!
Há muito que estabeleci um deadline a esse respeito: 48 horas é o tempo máximo que dou a um fulano que me pede o número de telefone, ou com quem tive um encontro, para reagir. Ultrapassado esse tempo, simplesmente não quero mais saber da pessoa.
É a isso que apelidei de "datexit". E dado que "xit" pede referendo, este artigo mais não é do que uma consulta popular, neste caso, "blogar". Trocando por miúdos, gostava da tua opinião sobre o assunto: tens um timing para esse tipo de cena? Se sim, qual? Quanto tempo achas que deve demorar a reagir alguém que se mostra interessado em nós?
O meu intuito, ao fazer-te esta consulta, é de saber se sou demasiado radical ao conceder (apenas) dois dias aos candidatos a alguma coisa para formalizar o seu interesse na minha pessoa. Ajuda-me, please! Quem sabe ainda não vou a tempo de resgatar o gajo a quem acabo de sentenciar com um silencioso "datexit".
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