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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ainda na senda do artigo de ontem, hoje partilho contigo algumas razões para se ser solteiro. Sei que não precisas delas, mas é sempre bom estarmos a par do que se passo no Single World, um universo só nosso, que muitos não aprovam, outros não descodificam, vários invejam e uns alguns simplesmente rejeitam.
Não estar emparelhado é uma condição cada vez mais comum e que, felizmente, já não assume aquela conotação pejorativa ou determinativa do nosso grau de atratividade e felicidade. Começa-se assim a perceber que há mais pessoas solteiras do que se pensa. Por exemplo, na Suécia, um dos países com maior índice de desenvolvimento humano e felicidade, quase 60% da população vive só. Dá que pensar, não dá?
A propósito disso, invoco a obra Going Solo, da autoria do sociólogo Eric Klinenberg, que, entre outras coisas, aponta nove boas razões para se ser ou continuar solteiro:
1. São geralmente mais sociais do que os casados.
2. São benéficos para a economia, já que tendem a sair mais à noite e a gastar mais dinheiro em bares e restaurantes.
3. A maior parte das pessoas gosta de estar junto de solteiros, já que são "mais interessantes e divertidos", nas palavras do autor.
4. São boas para o mercado imobiliário (só nos EUA representam 1 terço dos compradores).
5. Têm mais poder político porque são cada vez mais.
6. Têm mais parceiros sexuais.
7. Investem mais nas suas carreiras profissionais.
8. Têm mais tempo pessoal, já que o tempo que passamos sozinhos é muito importante para revigorar a mente.
9. Estão a mudar o mundo e a desformatar paradigmas antigos. Por exemplo, há 32 milhões de americanos solteiros, o que faz com que a base da sociedade se altere profundamente.
Depois desta, sou uma solteira ainda mais feliz.
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