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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! ✌️
Nesta sexta-feira, a última do mês de setembro, resolvi tirar o dia para ir à praia, naquela que será a primeira do ano em águas lusas. Enquanto aguardo que o sol dê o ar da sua graça (e vai dar), eis-me aqui para um olá de alegria e aquele bate-papo gostoso, como dizem os nossos manos do outro lado do Atlântico.
Dado que a cabeça só quer saber de sol, areia e água salgada, ou seja, do tal dolce fare niente que tão bem faz à alma, proponho para hoje um tema light, mas nem por isso irelevante: a autocrítica exacerbada. Quanto a ti não sei, mas eu sempre fui uma espécie de carrasca da minha própria pessoa, exigindo em demasia e autocriticando sem dó nem piedade.
Agora, às quatro décadas de vida, é-me evidente que é o pior que posso fazer, já que com essa atitude boicoto o meu bem-estar emocional/psíquico e autoinflinjo um sofrimento desnecessário. Se também tu tens tendência para tal comportamento, este artigo vai ajudar-te a ter uma noção mais concreta do quão prejudicial podes estar a ser para ti mesma.
Num artigo para o site Psychology Today, a psicóloga Alice Boyes dá nota de alguns sinais de que precisamos reforçar a nossa dose de autocompaixão. Anota aí meu bem:
- Martirizas-te por causa de erros que têm consequências mínimas;
- Continuas a criticar-te, mesmo depois de teres corrigido o erro;
- O self-care cai constantemente na tua lista de coisas a fazer, dando lugar a outras prioridades;
- Quando alguém te trata mal, encontras uma forma de interpretar as coisas como se a culpa fosse tua;
- Sentes que és um fracasso, apesar de teres praticamente todos os campos da tua vida em ordem;
- És compreensiva com os erros de todos, menos com os teus.
Penso que mais esclarecedor não poderia ter sido esta crónica, daí que te deixe a interiorizar sobre o que acabaste de ler, enquanto eu vou aí dar um toque ao São Pedro, a ver se ele se despacha, que o dia já leva mais de dez horas em cima e sol que é bom nada. Bom fim de semana e até segunda!
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